segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Gabriel Jesus tenso, irritadiço. Ansioso, não consegue jogar bem. Sua promessa, de fazer o Palmeiras campeão brasileiro, antes de ir para o Manchester City, sabota seu futebol...

Gabriel Jesus tenso, irritadiço. Ansioso, não consegue jogar bem. Sua promessa, de fazer o Palmeiras campeão brasileiro, antes de ir para o Manchester City, sabota seu futebol...




Quando Gabriel Jesus voltou da Olimpíada do Rio com a medalha de ouro, ele fez questão de abraçar Cuca. E garantiu ao técnico. "Vou embora, mas saio daqui com o Palmeiras campeão do Brasil." O atacante de 19 anos se sentia grato demais. O clube aceitou vendê-lo para o clube que ele desejava, o Manchester City, de Pep Guardiola. Gabriel foi seduzido pelas promessas do treinador que de que, nas suas mãos, será um dos melhores jogadores de mundo. Manchester United, Barcelona, Real Madrid e Inter de Milão foram desprezados. Mesmo com o United oferecendo mais do que os R$ 102 milhões do City. Paulo Nobre sabia que enfrentaria um problema imenso se não fizesse a vontade do jogador. Primeiro pela conversa com Guardiola. Depois pelo fato de a mãe do atleta, Vera Lúcia Diniz de Jesus, já ter aceito adiantamento do Manchester City. Como reconhecimento, o garoto exigiu do clube inglês que ficasse até o final do Brasileiro. Ele queria fazer o Palmeiras campeão depois de 22 anos. Gabriel Jesus voltou obcecado pelo título. Em cada treino, deixava claro que não fugiria das dividas. Não se esconderia de todo o segundo turno, como temiam alguns. Só que o efeito colateral foi inesperado. O garoto perdeu a concentração. Se mostra afobado, irritadiço nas partidas. Está claro que seu futebol caiu por tanta ansiedade. Nos últimos dez jogos do Brasileiro, marcou apenas uma vez. Há sete partidas visita as redes. E recebeu dez amarelos.

Nem parece o atacante titular da Seleção de Tite. Onde está muito mais focado, preciso, equilibrado. O reflexo foi imediato no Palmeiras. O time tem se ressentido do seu bom futebol. Cuca vai procurar nesta semana acalmá-lo. Fazer com que esqueça essa ansiedade. Tentará convencê-lo que os cinco pontos de diferença do Palmeiras para o Flamengo são suficientes para garantir o título. Só que o treinador fará mais do que isso. Ele já percebeu que Gabriel Jesus carece de um bom trabalho ofensivo do seu meio de campo. Contra o Santos, no esquema covarde que montou, o atacante vivia de chutões dos zagueiros e volantes. A carência palmeirense de bons meias está sempre presente. Ao contrário do que acontece com a Seleção Brasileira, o Palmeiras de Cuca troca o cérebro pela correria. E aí fica muito mais fácil para os adversários anularem seu principal jogador. Mesmo com dificuldade para jogar, Gabriel Jesus tem mantido um comportamento exemplar. Nada de reclamação com os companheiros ou com o treinador. Ele está tão obcecado que não pensa no que está acontecendo. Apenas deseja ganhar logo o título brasileiro. Jogadores mais experientes como Rafael Marques, Arouca e Edu Dracena têm conversado para que Gabriel Jesus esqueça os árbitros. Ele segue reclamando demais dos juízes. Situação que facilita os cartões amarelos. Não está fácil. O atacante de 19 anos está muito tenso. O pior é que os adversários já perceberam. E não deixam por menos. Ele é provocado em toda a partida. E tem sofrido criminoso rodízio de faltas. Fossem mais competentes, os árbitros brasileiros perceberiam e tomariam providências, como prevê a lei. Infelizmente, não são. O caminho do Palmeiras até a final do Brasileiro: Internacional em casa; Atlético Mineiro, fora; Botafogo, em casa; Chapecoense, em casa; e Vitória, fora. Serão os últimos cinco jogos de Gabriel Jesus pelo clube. Contra o Santos ele atingiu 19 clássicos paulistas sem conseguir marcar um gol sequer. Uma prova clara do que sua afobação pode fazer com seu futebol diferenciado. Cuca sabe. Para o Palmeiras ser campeão, precisa resolver o problema. Seu time é dependente de Gabriel Jesus. Mas o jogador talentoso, decisivo, talentoso, centrado. Não o garoto de 19 anos afobado, tenso, irritadiço. Potencial ele já provou que tem de sobra. Pena que o futebol brasileiro despreze os psicólogos. O caso é clássico. Pura ansiedade. Para Gabriel Jesus perder o título seria desonroso. Quebraria sua palavra. Porém quanto mais ele quer resolver o jogo sozinho, pior joga...



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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Cinco jogos!

Cinco jogos!



Olá galera. Hoje à noite, América-MG e São Paulo vão se enfrentar no Estádio Independência, fechando a trigésima terceira rodada. Faltando cinco jogos para cada um dos quatro concorrentes ao título, o Palmeiras tem boa vantagem. Mas um vacilo pode mudar a cara da reta final, do Brasileirão. Em um campeonato tão equilibrado, ter uma vantagem de cinco pontos para o segundo colocado, faltando apenas cinco rodadas, não é nada mal. Mesmo assim, os jogadores do Verdão sabem que não podem facilitar. Um tropeço pode ser o suficiente pra tirar a tranquilidade atual. Na próxima rodada, em tese, o Palmeiras tem o jogo menos complicado. O Internacional faz uma campanha bastante irregular e vem de um empate com o Santa Cruz, praticamente rebaixado, em casa. Enquanto isso, os rivais não deverão ter vida fácil. O Atlético-MG vai encarar o Coritiba, no Paraná. O Santos irá até Campinas enfrentar a Ponte Preta. Entre os quatro ponteiros, o Flamengo é quem deverá ter a maior dificuldade de ganhar os três pontos. Fará clássico contra o embalado Botafogo, que não perde há seis partidas. Futebol é cheio de surpresas. É um dos esportes onde o improvável mais costuma acontecer. Mas tão perto do fim de um jejum de mais de vinte anos, é bem difícil imaginar que o Palmeiras, que faz campanha bastante regular, deixe escapar a taça de campeão. beijim Mylena &nbsp &nbsp

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Para escapar das críticas pelo empate com a Chapecoense, Oswaldo de Oliveira entrega a cabeça do garoto Pedro Henrique. Jogadores perceberam a atitude do técnico. Oswaldo já começou a perder o grupo. E entrar na alça de mira da diretoria...

Para escapar das críticas pelo empate com a Chapecoense, Oswaldo de Oliveira entrega a cabeça do garoto Pedro Henrique. Jogadores perceberam a atitude do técnico. Oswaldo já começou a perder o grupo. E entrar na alça de mira da diretoria...




Gabriel Jesus tinha uma certeza em 2015. Oswaldo de Oliveira não gostava de apostar em jovens. O garoto já fazia treinos excelentes. Impressionava os companheiros mais velhos. Foi assim durante toda a sua passagem na categoria de base do Palmeiras e na Seleção Brasileira. Só que Oswaldo de Oliveira tinha um grande problema. Ele havia implorado para Paulo Nobre contratar Rafael Marques. O treinador tem no meia atacante seu jogador de confiança. Se conheceram no Japão. O treinador o recomendou ao Botafogo. Depois de uma complicada passagem na China, Rafael Marques voltou ao Brasil pelas mãos de Oswaldo, que o trouxe ao Palmeiras. Mas nada aconteceu como os dois previram. Surgiu Gabriel Jesus. Houve pressão da imprensa, da torcida, da diretoria para escalar a grande revelação. Oswaldo resistiu o quanto pôde. Em uma entrevista, o treinador foi direto. "Gabriel é um jogador normal, regular, gente." Era sua desculpar para não escalá-lo. O atacante entrou em março e logo fez enorme sucesso. Um dos motivos que levaram à demissão de Oswaldo foi sua resistência em colocar o jogador e insistir com Rafael Marques. Bastaram 16 meses depois que atuou pela primeira vez no profissional e o "jogador normal, regular" foi vendido para o Manchester City. Por R$ 102 milhões. Quanto mais velho está, mais demissões acumuladas e mais insegurança em relação aos jovens. O que é péssimo para o Corinthians. O clube vive uma profunda crise financeira. E o presidente Roberto de Andrade está implorando ao treinador para que aposte nas jovens revelações. Oswaldo não quer. Ele não consegue ficar mais de um ano no cargo desde sua passagem pelo Botafogo, quando saiu em 2013. Estava desanimado no Sport, acreditando que suas chances nos grandes clubes haviam acabado. Eis que surgiu o inesperado convite para trabalhar no Corinthians. Ele virou as costas ao time pernambucano, o deixou à beira da zona do rebaixamento. Assumiu o Corinthians. E já foi eliminado da Copa do Brasil, goleado pelo Cruzeiro. E acaba de sair da enorme zona de classificação para a Libertadores da América, com seis vagas. No lamentável empate contra a Chapecoense, no Itaquerão, o time foi muito vaiado. E Oswaldo xingado de todos os palavrões conhecidos. O 1 a 1 de ontem fez o clube cair para a sétima colocação. Os conselheiros ficaram irritadíssimos com o desperdício de uma vitória mais do que contabilizada. Foi quando Oswaldo tomou uma atitude digna de treinador que pretende sobreviver no cargo. E sair do foco das críticas. Ele anunciou publicamente que vai tirar do time Pedro Henrique. O jovem zagueiro de 21 anos, que cometeu pênalti desnecessário em Lucas Gomes.

Oswaldo de Oliveira dá a desculpa que pretende blindar o garoto. Mas na verdade, entregou sua cabeça na bandeja. A dupla de zagueiros que enfrentará o São Paulo, sábado, às 18h30, será Vilson e Balbuena. Dois jogadores experientes. A história de blindar Pedro Henrique não convenceu nem o jovem zagueiro e muito menos o grupo. Os atletas perceberam que Oswaldo de Oliveira quer salvar é o seu emprego. E não pensou duas vezes em apontar o responsável pelo decepcionante resultado ontem. Essa postura é idêntica a que envenenou Marcelo Oliveira no Palmeiras. Quando ele sacou do time Leandro Almeida após falha no empate contra o São Bento, no Campeonato Paulista, em fevereiro. Os jogadores ficaram revoltados. E o ambiente do treinador ficou péssimo. Um mês depois, foi demitido do Palestra Itália. Pedro Henrique é um atleta muito querido no Parque São Jorge. Pelos companheiros e pela diretoria. Ninguém comprou essa tese de "blindagem" ao garoto. Na linguagem do futebol, ele foi "queimado" pelo técnico. A situação de Oswaldo de Oliveira não é sólida. Roberto de Andrade costuma não cumprir promessas. Bastam as coisas começarem a não dar certo. Cristóvão Borges e Fabio Carille são testemunhas.

O Corinthians precisa estar na Libertadores de 2017. Já caiu na Copa do Brasil. E agora titubeia no Brasileiro. Mesmo com seis vagas. O elenco detestou a postura de Oswaldo em relação a Pedro Henrique. O treinador já perdeu a confiança de vários atletas. Seu ambiente está minado em tempo recorde. As cinco partidas que restam no Brasileiro serão fundamentais. Se vier a classificação para a Libertadores, ótimo. Se o clube não conseguir a vaga, ele pode ter problemas graves. A rejeição ao seu trabalho segue cada vez maior. Não adiantou dar colocar a cabeça de Pedro Henrique na guilhotina. Não desviou suficientemente o foco. Só uma pessoa confia cegamente em Oswaldo de Oliveira. Ela se chama Roberto de Andrade. Até rompeu com o seu mentor Andrés Sanchez pelo técnico. Andrés o considera ultrapassado. Cristóvão e Fábio Carille já tiveram a confiança de Roberto. De nada ela adiantou. Deixaram o comando do time.

Oswaldo de Oliveira já está na alça de mira.

Tanto dos dirigentes como dos jogadores.

O que fez com Pedro Henrique não tem cabimento...




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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

domingo, 30 de outubro de 2016

Santos deixou o Brasileiro vivo. Bateu o acovardado líder Palmeiras na Vila Belmiro. Copete fez o gol. Equipe de Dorival já é terceiro na classificação. Justa vitória do time que quis vencer o clássico...

Santos deixou o Brasileiro vivo. Bateu o acovardado líder Palmeiras na Vila Belmiro. Copete fez o gol. Equipe de Dorival já é terceiro na classificação. Justa vitória do time que quis vencer o clássico...




O Santos deixou o Brasileiro vivo. Venceu o líder Palmeiras na Vila Belmiro. A equipe de Cuca fez uma péssima, acovardada partida. Perdeu invencibilidade de 15 jogos no Campeonato Nacional. O colombiano Copete fez o gol decisivo, aos 22 minutos do segundo tempo. A vitória fez o Santos ultrapassar o Atlético Mineiro e já é o terceiro colocado no Brasileiro. O efeito colateral é ter diminuído a distância entre Flamengo e Palmeiras. Agora são cinco pontos faltando cinco rodadas para o Brasileiro acabar. Vitória do time que entrou para vencer. Castigo para o líder sem ambição. Se o Palmeiras vencesse abriria oito pontos sobre o Flamengo... "Eu trabalho com esse resultado de maneira natural. Time jogou com determinação. Agora é administrar a derrota que faz parte do contexto. É hora de ter cabeça fria", pedia o responsável pela derrota, Cuca. Desde os primeiros minutos ficou claro que Cuca fez seu time entrar para tentar empatar o jogo. O Palmeiras foi uma decepção. Talvez animado com o empate entre Flamengo e Atlético Mineiro, o treinador sabia que, a igualdade seria importante. Um ponto a mais daria ainda mais tranquilidade na liderança do Brasileiro. O pobre plano tático era amarrar o adversário. Cuca travou o time escalou Fabiano na lateral e deslocou Jean para atuar como volante, com Tchê Tchê e Moisés. Allione e Gabriel Jesus tinham primeiro de fechar os lados do campo, marcar para depois pensar em atacar. Dudu estava mais isolado que Roberto de Andrade na presidência do Corinthians. Fabiano e Zé Roberto deveriam se comportar como laterais dos anos 60, proibidos de atacar. O medo já começava no gol. Com a estreia de Vinícius Silvestre como goleiro do Palmeiras. Aos 22 anos, ele tinha de substituir Jaílson, suspenso. Cuca não quis pensar em Vagner, que falhou nos jogos que atuou. Foi coragem do treinador fazer tal escolha. Como um time pequeno, o time formava duas linhas. Quatro zagueiros e cinco jogados na intermediária. E contragolpes com poucos jogadores, dois, no maximo três. Falta de ambição irritante. Cuca entrou para empatar. Sonhava com um 0 a 0. Tudo muito pobre para o líder do Brasileiro. Dorival tinha a obrigação de tentar a vitória. Com o empate entre Flamengo e Atlético Mineiro, o treinador sabia que os três pontos faria sua equipe a terceira do Brasileiro. Mais do que sonhar com o título, que ele acredita ser quase impossível, ele quer a realidade. Se classificar direto para a fase de grupos da Libertadores. E só os três primeiros terão esse privilégio. Daí ele montar seu time no ataque. Mesmo sem o promissor Vitor Bueno, artilheiro do clube no Brasileiro, com dez gols, Dorival tinha de apostar no seu limitado elenco. Colocou Jean Mota tentando encostar em Renato Oliveira e Copete. Lucas Lima, no entanto, era quem tinha como missão a coordenação do time. Victor Ferraz e Zeca tinham a liberdade para jogarem como pontas e não como laterais. O onipresente Renato fez excelente partida, cobrindo os dois.

O Santos tinha muita vontade, coragem, foco para ganhar o clássico. Mas teve grande auxílio da covardia tática de Cuca. Ele queria os contragolpes, mas todo o Palmeiras estava marcando muito atrás. Faltou coragem para adiantar sua marcação. Complicar a saída de bola santista. Principalmente Lucas Lima teve muita liberdade. Erro primário. Ou seja, o Palmeiras passou a maior parte do jogo atrás, marcando. Foi constrangedor ver Gabriel Jesus marcando como um volante. Atuou atrás demais. Ele é o mais talentoso do elenco de Cuca. A sorte é que o Santos tem muito pouco recurso no seu elenco. A falta de dinheiro evitou reposição básica para a saída, por exemplo, de Gabriel Barbosa. O time queria vencer, mas pecava por capacidade. Não mostrava futebol capaz de animar seus torcedores. Muita troca de bola e falta de objetividade. Como os santistas sabiam que o Palmeiras tinha um jovem goleiro, resolveram chutar de qualquer distância. Mas Vinícius Silvestre não comprometeu. Fez boa partida. Não tremeu. O clássico foi tenso, muitas divididas ríspidas. Mas não teve muita emoção. Os goleiros pouco trabalharam. Mas o domínio do jogo foi santista. Tanto que ninguém estranhou quando, aos 22 minutos do segundo tempo, Lucas Lima desceu livre pela esquerda e cruzou. Ricardo Oliveira tapou a visão de Vinícius Silvestre. O goleiro cortou o cruzamento, mas não deu sorte. A bola bateu em Vítor Hugo e sobrou livre para Copete marcar. 1 a 0, Santos. Só perdendo o jogo, Cuca esboçou colocar seu time no ataque. Adiantou a marcação e colocou em campo Cleiton Xavier e Rafael Marques. Tirou os pouco inspirados Dudu e Alione. Mas a troca não deu resultado. O Palmeiras não conseguiu fazer nada de prático no ataque. Gabriel Jesus não tinha ninguém para fazer uma tabela, receber lançamento. Atuou irritado o tempo todo. Desconcentrado, nada produziu. O Palmeiras não teve força ofensiva. O Santos não teve trabalho para segurar a vitória. O Palmeiras ainda tem uma excelente vantagem. Cinco pontos são importantes, não definitivos. Mas o Brasileiro está vivo. Graças mais à covardia tática de Cuca. E não pela ousadia de Dorival Júnior. A disputa pelo Campeonato Nacional ainda está aberta. Com seu líder jogando cada vez pior...



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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sábado, 29 de outubro de 2016

Empate espetacular no Mineirão. Guerrero e Lucas Pratto foram decisivos. Atlético Mineiro e Flamengo ficaram no 2 a 2. Ótimo resultado para o líder Palmeiras...

Empate espetacular no Mineirão. Guerrero e Lucas Pratto foram decisivos. Atlético Mineiro e Flamengo ficaram no 2 a 2. Ótimo resultado para o líder Palmeiras...




Jogo espetacular no Mineirão. Com atuações decisivas de Guerrero e Lucas Pratto. Flamengo e Atlético Mineiro deram tudo. Estratégia, alma, técnica, coração. Fizeram uma partida inesquecível. Aos 42 minutos do segundo tempo, Pratto conseguia a virada para os mineiros. Mas aos 45 minutos, Guerrero conseguiu marcar e empatar a incrível partida. No final, o empate em 2 a 2 que, teoricamente, foi ótimo para o líder Palmeiras. Os cariocas ficaram a cinco pontos dos paulistas. E os mineiros, a sete... A torcida, com razão, aplaudiu de pé ao incrível jogo. "O gol de empate do Flamengo foi uma falta de atenção no momento de euforia. Erramos lá atrás e levamos um gol que deixa o gosto de derrota no final", desabafava, irritado, Luan. "Sabíamos da dificuldade, controlamos bem, tivemos a chance de matar, ganhar o jogo. Em um lance duvidoso de pênalti, sofremos o empate. Mas vamos lutar até o fim", dizia, frustrado, Réver. O confronto era fundamental para o destino de Flamengo e Atlético Mineiro. Os dois clubes precisavam desesperadamente dos três pontos. Só assim se aproximariam do Palmeiras. Zé Ricardo e Marcelo Oliveira fizeram um duelo mais do que interessante. O treinador do time carioca surpreendeu no primeiro tempo. Montou uma marcação alta, compacta, vibrante. E que travou o Atlético Mineiro. O time da casa não esperava tanta ousadia do adversário. E teve sérios problemas. Otero e Cazares, que deveriam articular as jogadas para Fred e Robinho caíram na armadilha. Estavam afogados, muito bem marcados nas intermediárias. Sem eles, Zé Ricardo tirou o oxigênio mineiro. O Atlético Mineiro acabou travado, tenso, nervoso. A equipe entrou em campo para sufocar e aos poucos foi sufocada. A marcação dava espaço demais para Diego. O talentoso meia cansou de explorar os espaços deixados nas laterais. E servir Gabriel e, principalmente, Fernandinho. Além disso, Guerrero, com personalidade, estava ganhando todas as bolas da lenta zaga atleticana. O peruano se impunha no alto como também nas bolas enfiadas, rasteiras. O Flamengo estava muito mais perigoso. Victor teve de fazer duas defesas excepcionais. Até que foi feita justiça. Aos 32 minutos, Guerrero ajeitou de cabeça para Diego bater forte. A bola ainda desviou em Gabriel e enganou de vez o goleiro atleticano. 1 a 0, Flamengo.

O gol mexeu com a confiança, com a autoestima dos donos da casa. Victor teve de trabalhar muito para evitar que os cariocas marcassem outros gols. O Flamengo jogava como se estivesse no Maracanã. Robinho e Fred, tensos porque a bola não chegava, recuaram para a intermediária, o que só facilitava o trabalho da defesa rubro negra. No intervalo, Marcelo Oliveira tratou mexer no time. Tirou o improdutivo Cazares. Colocou em campo o versátil Luan. E tratou de adiantar a sua marcação na saída de bola carioca. Era como se o Atlético se lembrasse que atuava em casa. A apaixonada torcida foi junto. E o que se viu foi uma reviravolta incrível. Os mineiros passaram a dominar a partida, imprensar o Flamengo na defesa. Zé Ricardo sabia que seria essa a postura atleticana. Só que não teve como suportar o pressing mineiro. Seus jogadores não mais tocavam a bola, passaram a esquecer o ataque. E na defesa, apelavam para chutões e cera. A pressão era enorme, Muralha já havia feito duas ótimas defesas, quando o Flamengo, em raro contragolpe, quase fez 2 a 0. Diego invadiu pela direita e cruzou, para a bola não chegar em Guerrero, Erazo desviu a bola que foi beijar a trave esquerda de Victor, aos 15 minutos.

Três minutos mais tarde, Marcelo Oliveira recebeu o coro de "burro, burro, burro" pela troca que fez. Colocou Lucas Pratto, responsável pela vitória do time contra o Internacional, e tirou Leandro Donizete, seu jogador mais intenso e com maior poder de marcação. Torcedores e imprensa começaram a criticar. Sabiam que o treinador havia deixado o time muito aberto. Só que Lucas Pratto incendiou de vez os atleticanos. Os flamenguistas sentiam que tinham dois artilheiros importantes dentro de sua área. O argentino e Fred. Fora Robinho que passava a jogar bem, se movimentando pelas duas laterais. O Flamengo se encolhia, lutava para tentar manter a vitória. Sonhava com um contragolpe certeiro. Só que Réver colocou tudo a perder. Em um lance infantil, ele agarrou Fred. Bobagem que virou pênalti, aos 35 minutos do segundo tempo. Robinho cobrou com tranquilidade 1 a 1. O gol ensandeceu de vez a torcida e o time mineiro. A pressão se tornou insuportável. Até que Robinho serviu Lucas Pratto, com o sangue frio dos artilheiros, encarou Muralha e rolou a bola para o fundo do gol. 2 a 1, Atlético Mineiro. Eram 42 minutos. O Mineirão acreditava que a partida estava resolvida. Bobagem. O Flamengo ainda teve força para buscar a igualdade. Diego outra vez participou. O meia brigou e de dentro da área, bateu. A bola desviou na zaga e procurou Guerrero. O peruano chutou forte. A bola bateu na trave e entrou. 2 a 2. O segundo e terceiro colocados deram a alma. Mas conseguiram apenas um ponto. No frenético jogo do Mineirão, ótimo para o Palmeiras. O time de Cuca sabia. Mesmo se perdesse a vantagem para o Flamengo seria excelente. Nada menos do que cinco pontos faltando cinco partidas. Para o Atlético Mineiro, sete pontos. Os paulistas foram quem mais comemoraram esse empate...


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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Uso do vídeo no futebol. O que deveria ser bênção pode ser caótico para o Brasil. Fifa exige que uso comece só em agosto de 2017. Adota o calendário europeu. E pode provocar enxurrada de processos no Brasileiro do ano que vem...

Uso do vídeo no futebol. O que deveria ser bênção pode ser caótico para o Brasil. Fifa exige que uso comece só em agosto de 2017. Adota o calendário europeu. E pode provocar enxurrada de processos no Brasileiro do ano que vem...




"Agosto de 2017. Estamos há um ano trabalhando nesse projeto e agora mais forte, porque conseguimos separar os temas que estávamos lidando. Estamos na fase de orçamento, já testamos duas vezes, em parceria com a Federação Carioca, nas finais do campeonato, e já participamos de dois workshops (Holanda e Nova York) e vamos para o terceiro agora em Zurique. "São quatro situações que a Fifa tem nos colocado: lance de área que o árbitro marca fora ou dentro, bola que bate na trave e no chão, se entrou ou não, gol de impedimento originado de fora de jogo, bola na mão que o árbitro interpretou como pênalti e não é, ou uma expulsão indevida. Então, todas essas situações, desde que claras, o árbitro de vídeo poderá passar a informação ao central e esse irá decidir." Sérgio Corrêa, perdeu o comando da arbitragem da CBF, mas virou o coordenador do projeto que o futebol deste país tanto precisa: o árbitro de vídeo. Ele confirmou para o Sportv que tudo estará pronto. Em agosto de 2017. Mais exatamente, no segundo turno do Brasileiro. O meu ex-colega do JT, Marcel Rizzo, confirma que haverá um adendo no regulamento do próximo campeonato nacional. Nele estará citado que o uso de vídeo acontecerá apenas no segundo turno. A esperança do departamento jurídico da CBF é que nenhum clube prejudicado no primeiro turno entre na justiça.

Vã esperança. Um advogado veterano, frequentador, e vencedor no STJD, me alerta em off. "Não adianta a CBF sonhar. Serão dois regulamentos distintos na mesma competição. Só não entrará na justiça quem for tolo. Não há o menor cabimento. Ou o Brasileiro de 2017 começa usando o vídeo ou se espera por 2018. Começar no meio é pura precipitação. Querer arrumar ainda mais confusão." A situação que deveria ser um alívio pode se transformar em um caos jurídico. Na verdade, o blog conseguiu o verdadeiro motivo que impede que o sistema de vídeo comece no dia 7 de maio, na primeira rodada do Brasileiro. E só se inicie em agosto. O problema está no fato de o Brasil não ser o único país que servirá de cobaia. A Alemanha, a Holanda, Portugal e a Austrália adotarão o método. E todos começarão seus torneios nacionais no segundo semestre. A Fifa exige que os cinco países comecem ao mesmo tempo. O Brasil inicia o Brasileiro em maio. Vai pagar na carne, como faz nas transações nas janelas do meio do ano, por não ter o seu calendário adequado ao europeu. Ou seja, a CBF tenta disfarçar, mas ficou entre a cruz e a espada. Se quisesse adotar o recurso do vídeo, só em agosto, como os outros quatro países. Marco Polo Del Nero aceitou. Mas o veterano advogado, conhecedor da intimidade dos bastidores do STJD tem toda a certeza. "O próximo Brasileiro não acabará bem. Virá uma chuva de recursos. Dos clubes que caírem, daqueles que brigarão pelo título e os que vão disputar vaga na Libertadores de 2018. Pode escrever." Del Nero sabe disso. E tentará um pacto entre os presidentes dos 20 clubes que participarão do Brasileiro em 2017. Sonha que todos se comprometam a não entrar na justiça pelo uso do vídeo começar só em agosto. "Os presidentes podem até concordar. Mas os conselheiros, os sócios, suas próprias diretorias não vão aceitar cruzar os braços. A Constituição prevê que os prejudicados possam procurar a justiça", detalha o advogado. Não haveria problema algum em usar o recurso do vídeo em maio. As imagens usadas serão as geradas pela dona do Brasileiro, a tevê Globo. E ela terá suas câmeras espalhadas pelos dez estádios onde acontecerão cada rodada do próximo Brasileiro. A dificuldade da CBF é não ter o calendário europeu. Ou seja, o que deveria ser bênção, pode ser caótico. Mas só no Brasil...



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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Homenagem do Esporte Fantástico ao Capita.

Homenagem do Esporte Fantástico ao Capita.



A imagem de Carlos Alberto Torres, o Capita, levantando a Taça Jules Rimet, no Tricampeonato Mundial, em 1970, é uma das mais emblemáticas da história do esporte. O futebol brasileiro nunca foi tão rico e festejado no mundo todo. Foi a única Copa que o melhor lateral direito de todos os tempos, participou.
Escolhido pelos colegas pra representar o time como capitão, querido e amado pela família e fãs, vai deixar muitas saudades. Quando o conheci fiquei impressionada com tanta gentileza e simpatia. No fim do nosso papo esportivo eu, claro, pedi uma foto. Ele disse ok, mas pediu que também enviasse pra ele. Bem, não havia a facilidade de hoje de se enviar imediatamente. Anos se passaram. Não enviei. Sempre que o via na televisão pensava, "preciso encontrar a foto com o Capita." Quando o reencontrei pessoalmente, anos depois, a primeira coisa que ele disse foi, "ei garota, cadê minha foto?" Assim era o Capita. Gentil e carinhoso com todos. Fui prestar minha homenagem a um dos maiores jogadores da história, e claro, o Esporte Fantástico também fará uma merecida reverência no programa de amanhã. Não percam. O Esporte Fantástico começa às 10:15h, horário de Brasília. &nbsp &nbsp

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Luís Fabiano redescobre o prazer de jogar. Artilheiro da Segunda Divisão Chinesa. Tem inúmeras propostas. Estados Unidos, México e até clubes brasileiros se animam com o artilheiro. Ele está livre...

Luís Fabiano redescobre o prazer de jogar. Artilheiro da Segunda Divisão Chinesa. Tem inúmeras propostas. Estados Unidos, México e até clubes brasileiros se animam com o artilheiro. Ele está livre...




Luís Fabiano já avisou que não ficará no Tianjin Quanjian. Ele foi o maior acerto de Vanderlei Luxemburgo. Sem o demitido técnico, o atacante de 36 anos conseguiu jogar tranquilamente. Fez 23 gols em 29 jogos. Foi o artilheiro da Segunda Divisão chinesa. A equipe conseguiu o acesso. Se classificou pela primeira vez na história para a Primeira Divisão. O salário do ex-atacante do São Paulo era fabuloso. R$ 1,4 milhão mensais. O acordo era uma temporada. E, se tudo desse certo, haveria renovação por mais dois anos. Só que Luís Fabiano não quis. Ele tem várias propostas. De times chineses mais fortes. De equipes mexicanas. E do Orlando City. Kaká quer levá-lo de qualquer maneira para a equipe norte-americana. Outra vez, o Orlando não conseguiu chegar nem para o play-off do torneio norte-americano. Kaká já havia convidado o amigo a atuar no Estados Unidos. Mas a proposta chinesa foi muito maior. Agora, o Orlando está disposto a pagar mais do que o atacante recebia.

Além dessas possibilidades, clubes brasileiros se surpreenderam com o bom rendimento do jogador. O São Paulo abriu as portas para que se ele quiser treinar. Empresários ligados ao Vasco, Atlético Paranaense, Bahia ficaram atiçados. Além de dirigentes da Ponte Preta, onde ele jurou que encerrará sua carreira. Mas Luís Fabiano está longe de querer parar. Aos 36 anos, ele redescobriu a alegria de jogar no lugar mais improvável. Na Segunda Divisão Chinesa...


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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Vai ter 3º jogo

Vai ter 3º jogo



Olá galera. Flamengo e Vasco, dois grandes rivais no futebol, estão se enfrentando na final do Carioca de basquete. O Rubro-Negro venceu o primeiro duelo e ficaria com a taça, caso vencesse ontem. Mas o Cruz-Maltino conseguiu superar o atual campeão da NBB, e levou a decisão para o terceiro jogo. Infelizmente, as partidas não estão tendo a presença da torcida. Se Marcelinho foi o destaque do Fla no primeiro confronto, Helio desequilibrou para os vascaínos no encontro de ontem à noite. Foram trinta e seis pontos marcados, com cinco cestas de três. O início foi de amplo domínio do Flamengo, que chegou a abrir dez a zero no placar. Ainda no primeiro quarto o Vasco reagiu, saindo em desvantagem de 26 a 17. Mas a equipe da Gávea continuou na frente, até os rivais virarem em 40 a 38. O equilíbrio tomou conta e ninguém conseguia abrir grande vantagem. No final o time de São Januário, que jogava em casa, teve mais fôlego e fechou em 104 a 98. O duelo decisivo ainda não tem data marcada. Seria ótimo que tivesse torcida, pois dentro de quadra os jogadores estão dando um verdadeiro espetáculo. beijim Mylena &nbsp &nbsp

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Rompimento entre Neto e Andrés Sanches movimenta a política corintiana. Antecipa a briga eleitoral pela presidência em 2021. Com os dois ex-grandes amigos se enfrentando nas urnas...

Rompimento entre Neto e Andrés Sanches movimenta a política corintiana. Antecipa a briga eleitoral pela presidência em 2021. Com os dois ex-grandes amigos se enfrentando nas urnas...




"Caro Espanhol, lembra? "Era assim que a turma do Corinthians te chamava quando você chegou lá na década de 90. Era um ilustre desconhecido quando eu fiz questão de te apresentar para as pessoas do clube. Andava comigo dentro do ônibus dos jogadores. Naquela oportunidade você era um rapaz humilde e sincero. Qualidades raras de se encontrar nas pessoas que vivem no meio do futebol. "Ficamos amigos, nossas famílias ficaram amigas e com o tempo você investiu em uma carreira política dentro do Corinthians. Articulou corretamente. Eu fui um grande apoiador da sua campanha, diga-se de passagem! Até porque àquela altura, em meados dos anos 2000, já via em você um dirigente corajoso e cheio de boas intenções. "Com o tempo apareciam muito mais os acertos que os erros. Comecei a enxergar na sua figura um dos maiores presidentes da história do futebol brasileiro. Exaltei sua imagem como poucos. Afinal como não valorizar o dirigente que proporcionou à Fiel a realização do sonho de ter o tão sonhado estádio? "Mas o tempo tratou de mudar as coisas. Não consigo mais reconhecer em você o Espanhol de 90. Vejo um homem vaidoso, prepotente e arrogante. Uma figura pública que maltrata a mídia em geral. Que se defende atacando. Que está sempre certo e nunca admite ser contrariado. "Hoje você, Andrés, não é mais meu amigo. Abriu mão da amizade para se unir com gente controversa. Não à toa responde a um montão de acusações de corrupção. "Mas posso falar a verdade? Eu não quero acreditar nisso. Prefiro pensar que você ainda é o Espanhol. E o Espanhol que conheci, com todos aqueles ideais, jamais faria algo que prejudicasse o Sport Club Corinthians Paulista. "Como andou falando por aí, você me ajudou sim. Eu também te ajudei. Só que a diferença entre nós é que eu optei por seguir o caminho do bem. Me juntar a quem me faz bem e me traz paz de espírito. Que me leve pra frente. Já você infelizmente não pode dizer o mesmo. E o tempo dirá quem tem razão nessa história. Boa sorte!" Foi nesta carta aberta a Andrés Sanchez, publicada ontem no seu blog, que Neto quis acabar publicamente com a amizade com Andrés Sanchez, o homem que domina o Corinthians desde 2007. O rompimento veio logo depois que foi tornada pública a sua intenção de se candidatar à presidência do clube, em 2021. Ele pode por ter dois mandatos como conselheiro. Aliás, ele foi eleito conselheiro em fevereiro de 2012 graças ao apoio de Andrés Sanchez, na chapa do ex-presidente, que também ganhou o cargo de Sanchez.

"A minha decepção com o Andrés é tão grande porque eu fui tão amigo do Andrés, fui tão solidário a ele... E ele me decepcionou. Primeiro: todas as pessoas que o ajudaram, ele excluiu. Todos os amigos que eram amigos dele "de fé", ele excluiu. "Todas as pessoas que poderiam fazer parte de um time forte para a "Renovação e Transparência" (grupo político que nasceu em 2007, quando Alberto Dualib foi afastado do Corinthians), ele excluiu. "Esse Andrés não é o Andrés que eu conhecia. "Esse não é o Andrés que eu amei. "Esse não é o Andrés que eu amava. "Ele ficou tão intragável nas suas entrevistas. No seu comportamento como dirigente. De superioridade em relação aos outros seres humanos. A minha decepção virou grande pena dele.

"Tenho contrato com a rede Bandeirantes até agosto 2018. Gostaria de renovar até 2020, se possível. E eu sou candidato à presidência do Corinthians em 2021. Eu quero descanso de ser comentarista, apresentador. Vou me preparar para ser presidente." O rompimento com Andrés e o lançamento da candidatura aconteceu na gravação do programa "Bola da Vez" da ESPN/Brasil. Andrés Sanchez respondeu em seguida, em nota de sua assessoria de imprensa. "Lamento que o Neto pense assim. Eu também poderia dizer que ele mudou muito. Mas prefiro não falar de minhas decepções com ele. Dizer não para as pessoas e colocar limites no que elas querem, faz perder amigos, mas assim consigo manter minha consciência tranquila. Quando os amigos dele sumiram, no momento mais complicado da vida dele, ele sabe bem o que fiz por ele. Éramos mais que amigos, mas como ele mesmo disse não somos mais, vamos em frente." O rompimento público é uma vitória para Roberto de Andrade, também rompido com Andrés. Ela surgiu no dia que o atual presidente corintiano passou por enorme vexame. Ele chegou a anunciar Fernando Alba como diretor adjunto de futebol do clube, cargo vago há 14 dias. Iria trabalhar com Flávio Adauto, jornalista, que aceitou o cargo de diretor de futebol. Adauto foi ex-diretor de comunicação de Alberto Dualib.

Horas depois de o nome de Alba, ex-diretor de esportes aquáticos, na gestão de Mario Gobbi, chegar aos veículos de comunicação, ele voltou atrás. Foi pressionado pelo grupo comandando por Andrés Sanchez. A determinação é isolar Roberto de Andrade. Alba deverá ter um cargo importante na eleição na chapa comandada por Sanchez e que deve ter como candidato a presidente, em 2018, Paulo Garcia, novo aliado de Andrés. Roberto de Andrade e Andres romperam porque o atual presidente não quis mais influência do seu mentor. Neto não se conformou em ver Sanchez aliado a Garcia, inimigo político de anos. O ex-jogador e o ex-presidente foram realmente muito amigos. E se ajudaram. O apresentador da TV Bandeirantes colocou sua popularidade a favor do dirigente. E Andrés o apoiou em várias situações pessoais e, principalmente, quando quis se tornar influente na política corintiana. Roberto de Andrade quer se aproximar de Neto. Torná-lo um aliado para que o dirigente possa chegar tranquilo ao final do seu mandato em 2018. O que parece não ser fácil. A guerra política é imensa. Mal Flávio Adauto avisou que assumiria o cargo, conselheiros receberam cópia de trocas de mensagens no whatsapp. Nelas, Adauto critica a atual diretoria. Isolado, Andrade vai fazer de conta que não sabe. Para não ter de desistir da nomeação e passar por outro vexame. Roberto Andrade deve usar a estratégia que consagrou Dualib na presidência. Em qualquer dificuldade, ele contratava. Depois de acertar a volta do problemático Jô, a busca agora é pelo meia Wagner, ex-Cruzeiro, que também está para ser dispensado do futebol chinês, como Jô. Diego Souza não se interessou em jogar no Parque São Jorge em 2017. Andrés sabia que Neto acalentava o desejo de ser presidente do Corinthians. E, no auge da amizade, se mostrava propenso em apoiá-lo. Mas depois do afastamento e do rompimento público, ontem, o meia poderá ter um candidato inesperado e muito forte em 2021. O próprio Andrés. Se a eleição fosse hoje, o deputado do PT ganharia fácil. Ele domina o Corinthians. Enquanto politicamente o clube ferve, o time passará 2016 em branco. Sem um título sequer. E com as dívidas com o Itaquerão travando a vida do clube...



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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Leco usa Rogério Ceni e Ricardo Gomes. Não passam de meros peões no xadrez na eleição de abril. Quem trouxer mais votos dos conselheiros será o treinador em 2017. Falta de rumo constrangedor...

Leco usa Rogério Ceni e Ricardo Gomes. Não passam de meros peões no xadrez na eleição de abril. Quem trouxer mais votos dos conselheiros será o treinador em 2017. Falta de rumo constrangedor...




Rogério Ceni e Ricardo Gomes. Dois personagens importantes, com história no futebol. De um lado o maior ídolo do São Paulo e, ansioso por estar há um ano longe do futebol. Está ávido para começar a trabalhar como técnico no Morumbi em janeiro de 2017. Do outro, um ex-excelente jogador de futebol. Com dez anos de Seleção Brasileira. Reverenciado no Fluminense, Benfica e Paris Saint-Germain. Treinador esforçado, trabalhador, competente. Amor pelo futebol que o transforma em caso raro no mundo. Depois de dos AVCs enfrentou médicos e família e segue trabalhando como técnico. Leco completa hoje um ano como presidente do São Paulo. E o que o dirigente está fazendo com os dois é lamentável. Deixa claro que não passam de meros peões no xadrez no jogo da reeleição. Ele estimula os dois. Insinua que ambos podem comandar, organizar, montar o time de 2017. O que mostra o quanto ele é indeciso, não tem qualquer convicção. Porque cada um deles representa uma filosofia completamente inversa. Ricardo Gomes tem exatos 20 anos de carreira. Seus times são compactos, optam pelos contragolpes em velocidade, pelos lados do campo. São intensos quando atuam em casa, com marcação alta. Mostram certo problema de recomposição. E nas bolas aéreas. Ele é um líder discreto, que costuma respeitar muito os jogadores. Por isso são raríssimos os problemas no ambiente dos grupos que forma. Rogério Ceni como técnico é uma verdadeira incógnita. Ele sempre teve uma visão tática quando foi jogador. Apesar de goleiro, muitas vezes, atuava como líbero. Nas entrevistas detalhava com perfeição a dinâmica do São Paulo e do adversário. Apontava erros e acertos que escapavam dos críticos, dos jornalistas. Alguém especial, com muito embasamento. Nos 1.238 jogos e 132 gols que marcou pelo São Paulo, Ceni teve íntima relação com os mais variados treinadores. Desde vitoriosos como Telê Santana, Muricy Ramalho, Parreira, Carpegiani, Levir Culpi, Cuca, Juan Carlos Osório. Até outros nem tanto, como Leão, Adilson Baptista, Ney Franco, Doriva. Teve um painel espetacular. Além disso, foi fazer curso na Inglaterra. E está estagiando com Jorge Sampaoli no Sevilla. Mas não tem prática alguma. Tanto Ricardo Gomes como Rogério Ceni não param de dar recado pela imprensa. Querem estar no comando do São Paulo em 2017. Mas Leco, inseguro como sempre, está enrolando os dois. Sondando conselheiro por conselheiro. Quer saber qual dos dois traria mais apoio, mais votos na eleição de abril.

Faltam apenas seis jogos para a temporada acabar para o São Paulo. O time não ganhou nenhum título em 2016. Não estará na Libertadores de 2017. Em termos práticos, o ano foi um fracasso dentro do gramado para Leco. Desde que assumiu, o time perdeu por 6 a 1 para o Corinthians. Chegou à semifinal da Libertadores. Perdeu Edgardo Bauza porque o presidente não acreditou que ele iria ser chamado para a Argentina. Gastou cerca de R$ 30 milhões com Maicon, um jogador de 28 anos, sem poder de revenda nem pela metade para a Europa. E foi sob a direção de Leco que o CCT da Barra Funda foi invadido. Jogadores tomaram tapas e chutes de vândalos das organizadas. E nada de prático aconteceu com os invasores. Para não perder força política manteve na sua diretoria, Ataíde Gil Guerreiro, homem que foi expulso do Conselho Deliberativo do clube por suas negociações com o também expulso, o ex-presidente Carlos Miguel Aidar. Viu seu vice, Roberto Natel, abandonar a diretoria. Luiz Cunha, diretor de futebol, abandonou o cargo depois de três meses. Gustavo Vieira deixou de ser protegido por Leco foi demitido por cair em desgraça com os conselheiros. O presidente se viu obrigado a convidar seu inimigo político Marco Aurélio Cunha, também pensando mais em eleição do que no time. A prometida reformulação no elenco também tem depende do que os conselheiros querem. Não há postura definida de Leco sobre nada. Se contrata um novo goleiro, se segue apostando em Denis. O que fazer com Wesley. Carlinhos e Michel Bastos vão sair porque querem. Não há uma definição sobre a filosofia do time de 2017. Contratação de grandes jogadores ou investimento maciço na base? Cada dia, Leco fala uma coisa.

Só tem certeza que venderá Rodrigo Caio. E que investirá esse dinheiro na busca de jogadores. Leco segue cruel, perdido em relação ao técnico. Embora tenha se animado com Ricardo Gomes, porque o time acabou o namoro com a zona do rebaixamento, ele teve uma longa conversa em agosto com Rogério Ceni. Ouviu a pretensão do ídolo em ser o técnico do São Paulo. E já em 2017. Aos 43 anos, Ceni é muito vivido e inteligente. Sabe que é um enorme trunfo político na eleição de abril. Sabe que se Leco o anuncia como treinador, virará escudo do dirigente. Só que, inseguro como sempre, o presidente tem medo dos primeiros meses, do Campeonato Paulista. Ele não sabe se o início de carreira do ex-goleiro será fulminante como ele precisa. Porque se Ceni fracassar, além de decepcionar aos conselheiros e torcedores, o afundará junto. Sabe que será acusado de apostar em um novato. Leco adoraria que Rogério assumisse os juniores. Mas o ídolo não quer. O que torna tudo difícil. O próprio interessado deixa escapar como é prisioneiro do seu ego. "Eu tenho vontade de ser técnico, mas um medo desgraçado, porque vão me chamar de burro. Você já parte como burro, os outros adjetivos você ganha no caminho. Quando você escala um time, você já é burro. Você deixou de fora alguém que uma pessoa gostaria que estivesse em campo", disse à ESPN/Brasil. O presidente também tem medo da personalidade do ex-goleiro. Mas sabe quantos votos ele poderia trazer. Por afinidade, Leco estaria mais disposto a manter Ricardo Gomes. Só que uma análise fria da campanha do técnico mostra o quanto ela foi fraca.

A verdade é que o presidente do São Paulo está jogando politicamente com Rogério Ceni e Ricardo Gomes. O treinador dependerá de quem puder trazer mais votos no pleito de abril. Simples e cruel assim. Se o atual treinador ganhar os seis últimos jogos, com ênfase ao clássico contra o Corinthians, no Morumbi, poderá ficar. Se perder, o time for humilhado, a aposta será em Ceni. Ambos estão sendo usados, sem piedade. Poucas vezes na história, o São Paulo foi tão amador. Com um presidente/candidato completamente perdido. Inseguro e pensando mais no seu futuro do que no clube. Situação constrangedora. Mais até do que a comissão na venda de Jorginho Paulista...



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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Grêmio de Renato Gaúcho faz o que quer com o Cruzeiro de Mano Menezes. No Mineirão, 2 a 0. E Lucas Pratto garante o Atlético Mineiro no Beira-Rio. 2 a 1. Festa dos visitantes na Copa do Brasil...

Grêmio de Renato Gaúcho faz o que quer com o Cruzeiro de Mano Menezes. No Mineirão, 2 a 0. E Lucas Pratto garante o Atlético Mineiro no Beira-Rio. 2 a 1. Festa dos visitantes na Copa do Brasil...




Partida perfeita do Grêmio. Renato Gaúcho deu uma lição tática em Mano Menezes. Em pleno Mineirão lotado, os gaúchos ganharam, sem muito trabalho, o Cruzeiro por 2 a 0. E estão próximos demais da final da Copa do Brasil. Podem perder até por diferença de um gol em Porto Alegre. Já Lucas Pratto foi o principal responsável pela vitória do Atlético Mineiro no Beira-Rio. O argentino foi fundamental, dando passe para um gol e marcando o outro, aos 44 minutos do segundo tempo, 2 a 1 para o time de Marcelo Oliveira contra o de Celso Roth. Os visitantes fizeram a festa na semifinal da Copa do Brasil... Em Minas Gerais, a anunciada blitz cruzeirense só deu certo fora do campo. O Mineirão estava lotado, 53 mil pessoas acreditavam que veriam uma vitória fácil, na largada da Libertadores. Mano Menezes se mostrava confiante. E avisava que colocaria seu time no ataque. Foi o que fez apenas nos primeiros minutos de jogo. O Grêmio conseguiu suportar sem muitos problemas. E acabou encontrando uma melhor disposição tática. A recomposição nas intermediárias travou todo ímpeto mineiro. Wallace, Maicon e Ramiro tiveram excelente desempenho. Marcaram firme. E ainda foram responsáveis para segurar o ritmo de jogo. Nada da correria proposta por Mano Menezes. O Grêmio foi treinado para isso. O time sabia o que fazia. Mérito para Renato Gaúcho. Com seu time marcando forte e tocando a bola com lentidão, os cruzeirenses ficaram afobados. Partiram para o ataque deixando muitos espaços no sua intermediária. O Grêmio trocou nada menos do que 22 passes até o último. Um toque genial do ótimo Luan, ue encobriu o desesperado Rafael. Golaço, aos 19 minutos. Foi a senha para dar ainda mais confiança aos gremistas. Marcelo Oliveira teve um papel fundamental. Anulou Rafael Sóbis. O atacante mais vertical do Cruzeiro nada conseguiu diante do volante que atua pelo lado esquerdo. Arrascaeta ficou encurralado por Wallace, Maicon e depois, o promissor Jailson. Robinho vivia a eterna dúvida que o fez sair do Palmeiras, volante que não marca ou meia que não cria? Lucas e Edmar estavam muito bem vigiados. O Grêmio anulou o Cruzeiro. O que era ruim, se tornou muito pior no segundo tempo. Mano Menezes foi posar de estrategista, coisa que nunca foi. Tirou seu lateral direito Lucas e colocou o atacante Alysson. E tratou montar sua defesa com três zagueiros. Foi excelente para o Grêmio, que retornou com uma marcação mais forte. Continuava inexpugnável e ainda tinha muito campo para contragolpear. Não demorou. E aos 16 minutos, Ramiro deu excelente passe para Douglas. Pegou a defesa gaúcha aberta. O meia dominou a bola e, de direita, tirou a bola do alcance de Rafael. 2 a 0 Grêmio. Os cruzeirenses saíram de vez para o ataque, buscando ao menos descontar. Mas não conseguiram passar pelas linhas compactas gaúchas. A vitória foi fundamental para o time de Renato Gaúcho. Está com enorme vantagem para chegar à final da Copa do Brasil. Com todo o mérito...



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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Apesar de milionário, Gabigol está deprimido. Mero reserva na Inter de Milão e esquecido por Tite na Seleção Brasileira. A ida do jogador de R$ 91 milhões para a Itália tem sido frustrante...

Apesar de milionário, Gabigol está deprimido. Mero reserva na Inter de Milão e esquecido por Tite na Seleção Brasileira. A ida do jogador de R$ 91 milhões para a Itália tem sido frustrante...




Interurbanos têm chegado à Vila Belmiro. O DDD já denuncia 003902. E quando os jogadores atendem, do outro lado da linha está Gabriel Barbosa. O tom de voz do atacante que saiu empolgadíssimo para a Itália, mudou. Não há mais entusiasmo nas sua palavras. Muito pelo contrário. O campeão olímpico tem amargado a reserva. Só conseguiu jogar 16 minutos, contra o Bologna, desde que chegou à Inter de Milão. A fama que o precedia foi uma enorme armadilha. A exagerada imprensa italiana o comparava com Ronaldo Fenômeno. Na apresentação do ex-santista, comprado por R$ 91 milhões, os torcedores mostraram que haviam se iludido. E gritavam "Fenômeno, Fenômeno, Fenômeno" para Gabriel. Por coincidência, o verdadeiro Ronaldo completava 40 anos no mesmo dia 22 de setembro. Ele até que tentou fugir da comparação absurda. Mas era tarde. A expectativa criada em relação ao seu futebol era desproporcional ao seu talento. Ele é um bom jogador, mas está longe de Ronaldo. O treinador holandês Frank de Boer não pediu sua contratação. Apenas aceitou o jogador contratado pelo presidente Erick Thohir. O dirigente se mostrava ensandecido por haver vencido a concorrência com a Juventus, que também desejava o brasileiro. De Boer, no entanto, não escondeu que a maneira com que Gabriel se movimenta em campo, canhoto, pela direita, não o satisfaz. Gabriel assinou contrato de cinco anos com a Inter. Seu empresário, Wagner Ribeiro, conseguiu salário de R$ 1,3 milhão ao atacante. Ele recebia R$ 150 mil no Santos. Sua família, dona de 40% dos seus direitos ficou com R$ 39,9 milhões. A imprensa italiana já questiona De Boer. E o atacante. Há o questionamento se ele valia tanto quanto a Inter de Milão pagou. O brasileiro que se mostrava tão animado, sorridente, tem se mostrado irritado, tenso. Foge das entrevistas. Não tem mais o carinho dos torcedores. Tudo desabou rápido demais.

A campanha do time no Italiano é uma decepção. De nove jogos, só venceu três, dois empates e quatro derrotas. Está na 14ª colocação. Na Liga Europa, a situação ultrapassa a vergonha. O time é o último colocado no grupo K. A liderança é do israelita Hapoel Be"er Sheva, com sete pontos, seguido pelo Southampton e pelo Sparta Praga, empatados com quatro. A Inter tem apenas três. Jogadores santistas têm procurado animar Gabigol. Mas não têm conseguido. O jogador está frustado. Não só pela Inter de Milão. Mas também por ser esquecido por Tite na Seleção principal. Convocações amenizariam o clima ruim, pesado, que vive. Há comentários que o Leicester, time pequeno, atual campeão inglês, o quer por empréstimo. A princípio, Gabriel não quer ir. Foi aconselhado pelos jogadores e por Wagner Ribeiro a ter paciência. A solução pode vir ainda hoje, quando a Inter enfrenta o Torino, em Milão. Nova derrota no Campeonato Italiano pode custar o emprego do treinador holandês. O francês Blanc, que não renovou com o PSG, e o brasileiro Leonardo são apontados como favoritos para ficarem com o emprego de De Boer. A troca de treinador é esperança de Gabigol. Embora milionário, a Itália tem sido uma enorme frustração...



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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Por pressão do dinheiro da Turner, dona do Esporte Interativo, a Globo muda sua filosofia. Mostrará Cruzeiro e Grêmio para São Paulo. E, a partir de 2017, acabará o privilégio do Corinthians. Palmeiras, São Paulo e Santos terão mais jogos ao vivo...

Por pressão do dinheiro da Turner, dona do Esporte Interativo, a Globo muda sua filosofia. Mostrará Cruzeiro e Grêmio para São Paulo. E, a partir de 2017, acabará o privilégio do Corinthians. Palmeiras, São Paulo e Santos terão mais jogos ao vivo...




Por influência do Esporte Interativo, tevê a cabo com quem dividirá a transmissão dos Brasileiros de 2019 a 2024, executivos da TV Globo tomaram uma resolução importante. Ao contrário do que fazia nos anos anteriores, a emissora carioca mostrará para São Paulo, sua principal praça, as semifinais e finais da Copa do Brasil. Mesmo sem a presença dos clubes paulistas, incompetentes para chegarem nesta fase aguda. Nesta quarta-feira, mostrará Cruzeiro e Grêmio. Com a equipe de transmissão que geralmente acompanha os jogos de Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos: Cleber Machado, Casagrande, Caio Ribeiro e Paulo César Oliveira. Finalmente os executivos cederam às reclamações do dirigentes dos grandes clubes fora de São Paulo. Eles sentiam o desprezo da emissora que detém o monopólio do futebol na tevê aberta. Com a desistência da TV Bandeirantes de seguir pagando 20% das transmissões, não havia outra opção. Com a queda dos paulistas, ela deixava de mostrar os torneios. Isso valia para a Copa do Brasil, Libertadores, Sul-Americana. O mercado paulista é o mais atraente para os patrocinadores das equipes. Quando havia a chance de ter sua marca exibida para o maior público consumidor, a Globo boicotava os torneios. O que também era enorme desrespeito ao torcedores mineiros, gaúchos, cariocas que moram em São Paulo. E também com o apaixonado pelo futebol que desejava ter o direito de ver a definição, os jogos mais importantes dos campeonatos. O desprezo provocava revolta do dirigentes de outros estados. A aproximação do Esporte Interativo, emissora que pertence à Turner, foi o maior reflexo.

Mas isso mudou. O mesmo só não acontecerá no Rio de Janeiro porque a Globo modificou a tabela da Série B. E fez com que o Vasco enfrentasse o Avaí, hoje. A partida estava marcada para ontem. Mas como os clubes cariocas também fracassaram na Copa do Brasil, foi adiada em 24 horas. Além disso, a partir de 2017, os palmeirenses, são paulinos e santistas deverão comemorar. Depois de anos e anos de reclamação e até boicote, a Globo diminuirá o privilégio ao Corinthians. Haverá maior equilíbrio na transmissão dos jogos dos paulistas. Por ter a maior audiência, os corintianos ainda serão mais mostrados. Mas sem o enorme favorecimento que prevalece desde o fim dos Clube dos 13. São vitórias do bom senso, que premia os torcedores. Mas longe de serem adotada de livre e espontânea vontade. Por isso que é importante a concorrência. O dinheiro da bilionária Turner. Os clubes terem outra opção de transmissão dos seus jogos. Algo que a Globo não estava acostumada. E que acreditou que duraria para sempre...



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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Por pressão do dinheiro da Warner, dona do Esporte Interativo, a Globo muda sua filosofia. Mostrará para Cruzeiro e Grêmio para São Paulo. E, a partir de 2017, acabou o privilégio do Corinthians. Palmeiras, São Paulo e Santos terão mais jogos ao vivo...

Por pressão do dinheiro da Warner, dona do Esporte Interativo, a Globo muda sua filosofia. Mostrará para Cruzeiro e Grêmio para São Paulo. E, a partir de 2017, acabou o privilégio do Corinthians. Palmeiras, São Paulo e Santos terão mais jogos ao vivo...




Por influência do Esporte Interativo, tevê a cabo com quem dividirá a transmissão dos Brasileiros de 2019 a 2014, executivos da TV Globo tomaram uma resolução importante. Ao contrário do que fazia nos anos anteriores, a emissora carioca mostrará para São Paulo, sua principal praça, as semifinais e finais da Copa do Brasil. Mesmo sem a presença dos clubes paulistas, incompetentes para chegarem nesta fase aguda. Nesta quarta-feira, mostrará Cruzeiro e Grêmio. Com a equipe de transmissão que geralmente acompanha os jogos de Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos: Cleber Machado, Casagrande, Caio Ribeiro e Paulo César Oliveira. Finalmente os executivos cederam às reclamações do dirigentes dos grandes clubes fora de São Paulo. Eles sentiam o desprezo da emissora que detém o monopólio do futebol na tevê aberta. Com a desistência da TV Bandeirantes de seguir pagando 20% das transmissões, não havia outra opção. Com a queda dos paulistas, ela deixava de mostrar os torneios. Isso valia para a Copa do Brasil, Libertadores, Sul-Americana. O mercado paulista é o mais atraente para os patrocinadores das equipes. Quando havia a chance de ter sua marca exibida para o maior público consumidor, a Globo boicotava os torneios. O que também era enorme desrespeito ao torcedores mineiros, gaúchos, cariocas que moram em São Paulo. E também com o apaixonado pelo futebol que desejava ter o direito de ver a definição, os jogos mais importantes dos campeonatos. O desprezo provocava revolta do dirigentes de outros estados. A aproximação do Esporte Interativo, emissora que pertence à bilionária Warner, foi o maior reflexo.

Mas isso mudou. O mesmo só não acontecerá no Rio de Janeiro porque a Globo modificou a tabela da Série B. E fez com que o Vasco enfrentasse o Avaí, hoje. A partida estava marcada para ontem. Mas como os clubes cariocas também fracassaram na Copa do Brasil, foi adiada em 24 horas. Além disso, a partir de 2017, os palmeirenses, são paulinos e santistas deverão comemorar. Depois de anos e anos de reclamação e até boicote, a Globo diminuirá o privilégio ao Corinthians. Haverá maior equilíbrio na transmissão dos jogos dos paulistas. Por ter a maior audiência, os corintianos ainda serão mais mostrados. Mas sem o enorme favorecimento que prevalece desde o fim dos Clube dos 13. São vitórias do bom senso, que premia os torcedores. Mas longe de serem adotada de livre e espontânea vontade. Por isso que é importante a concorrência. O dinheiro da Warner. Os clubes terem outra opção de transmissão dos seus jogos. Algo que a Globo não estava acostumada. E que acreditou que duraria para sempre...



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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

terça-feira, 25 de outubro de 2016

O Brasil perde seu maior capitão. Carlos Alberto Torres. O homem que mais honrou a braçadeira na camisa da Seleção. O país deve o tricampeonato mundial à sua liderança...

O Brasil perde seu maior capitão. Carlos Alberto Torres. O homem que mais honrou a braçadeira na camisa da Seleção. O país deve o tricampeonato mundial à sua liderança...




Ele foi o maior capitão de todos os tempos no futebol brasileiro. Nunca ninguém honrou tanto a faixa que ficava sobre a manga da camisa direita da Seleção. Por isso se irritava tanto com o desleixo dos jogadores modernos. "Não têm a menor ideia do privilégio de ser capitão do Brasil. É algo importante demais. A honra que é ser escolhido como líder da seleção mais campeã do planeta." Sabia tudo o que a braçadeira significava. Na melhor equipe de todos os tempos, que teve Pelé, Gerson, Tostão, Jairzinho, Rivellino, era ele quem se impunha. Quem cobrava cada um dos seus companheiros. Era a primeira pessoa a quem Zagallo procurava para explicar o que queria em campo. Sua personalidade transcendia liderança em campo. Tinha liberdade de transcender sua posição de lateral direito. Na época em que era proibido ultrapassar o meio de campo, lá foi ele marcar o quarto gol brasileiro na final contra a Itália, no México. Levou essa postura firme, ética para a vida. Não tinha o apelido de "Capita" à toa. Dos poucos jogadores que era chamado pelo nome e sobrenome. Um infarto fulminante acaba de levar Carlos Alberto Torres. É uma péssima notícia para o futebol deste país, com seus ídolos midiáticos atuais. Pelé, Rivellino, Gerson e Zagallo foram claros não haveria tricampeonato mundial sem ele. A sua força para acabar com a rivalidade entre paulistas e cariocas. Entre saudosos do comunista João Saldanha e os simpatizantes aos generais, à Ditadura Militar, que chegou com Zagallo, Parreira, Coutinho, Chirol. Foi a sua liderança que uniu esse time maravilhoso. Conseguiu convencer a colocarem o Brasil acima das diferenças. Das ideologias. Do bairrismo. Das vaidades. Tostão, Rivellino, Gerson, Piazza improvisados para o bem da Seleção. Todos se lembram e o reverenciam.

Carlos Alberto Torres fez com que todos entendessem a responsabilidade de representar o Brasil em uma Copa do Mundo. Carregou essa retidão de caráter que o marcou a carreira toda. Desde o início no Fluminense, os anos dourados no Santos até a missão de ensinar futebol nos Estados Unidos. Sua carreira como treinador não chegou a um décimo do que foi como jogador. "Eu nunca me vendi aos empresários. Não entrei nesse jogo. Para aceitar um clube precisava aceitar os empresários e os jogadores que eles queriam enfiar nas equipes. Jogo sujo que nunca aceitei. Por isso, trabalhei tão pouco", me disse, no sorteio dos grupos da Copa de 2014, na Bahia. Foi quando me deu uma entrevista premonitória sobre a Copa de 2014. Ela foi publicada no dia 1º de janeiro de 2014, neste blog. Já previa o risco que o Brasil corria. A empolgação. A falta de um substituto para Neymar. Foram palavras de muita sabedoria. É com pesar que a publico novamente. Certo que o Brasil perdeu não só um excelente ex-jogador. Um grande homem. O maior capitão de todos os tempos da Seleção deste país...
"Você tem que manter os pés no chão, não pode dizer seis ou sete meses antes da Copa do Mundo que somos campeões, eu não acho que é o caminho certo. Nós tivemos seleções melhores do que a atual e não ganhamos a Copa do Mundo. Temos apoio e estamos em casa, mas isso não significa que vamos ganhar. Nós não podemos declarar que vamos vencer só porque os torcedores vão cantar o hino nacional." Estas declarações não foram dadas por qualquer pessoa. Por isso chamaram a atenção no início de dezembro do ano passado. Era véspera do sorteio da Copa do Mundo na Bahia, na Costa do Sauípe. E o mundo repercutiu cada palavras. O motivo foi quem as proferiu. Carlos Alberto Torres, capitão da Seleção tricampeã do mundo. Em um time que reunia Pelé, Gerson, Tostão, Rivellino, Jairzinho... Era ele quem falava mais alto. Tinha a coragem de se impor, discutir estratégia com Zagallo... Cobrar seus consagrados companheiros a correr mais. Ao lado de Bellini, Mauro Ramos de Oliveira, Dunga e Cafu. Ele é um dos cinco brasileiros privilegiados a levantar o troféu. Mostrar ao mundo que o nosso país é campeão do mundo. Por querer ver Thiago Silva repetindo o gesto no Maracanã, ele dá o alerta. Neste primeiro dia de 2014, a sua exclusiva abre o ano no blog.



Carlos Alberto, você deu declarações muito fortes.

Você tem medo que a confiança exagerada sabote a Seleção na Copa?

Eu fiz questão de alertar para o principal erro que o Brasil não pode cometer. Acreditar que já é campeão do mundo. A Copa é uma competição dificílima e que não há como bater no peito um ano antes e dizer que vai ser campeão. As coisas não acontecem assim. Tanto que nenhuma seleção que ganhou a Copa das Confederações foi campeão do mundo. Há um planejamento que precisa ser feito e o auge a ser atingido é durante a Copa, não antes. O Brasil foi muito bem na competição que serviu como testa para o Mundial. Mas não pode se iludir e nem vender a ideia que já é campeão. Eu torço muito, sei da seriedade e da competência do Felipão e do Parreira. Mas se o entorno, a torcida, a imprensa e, principalmente, a Seleção caírem na armadilha do já ganhou, podemos sim perder a Copa. Tudo o que outros países desejam é nosso time confiante demais por jogar em casa. O Brasil tem de estar preparado para situações adversas, ruins. Isso me preocupa muito. O elenco é muito jovem. E é preciso estar orientado para tudo. Não só para a festa.

Como assim, Carlos Alberto?

Fale sobre as principais situações que o time precisa estar preparado...

Vou ser direto. Lembro demais o que aconteceu na África, com o time do Dunga. A preparação foi excelente. Ganhou eliminatórias, Copa América, Copa das Confederações. Ia bem na Copa. Mas bastou tomar um gol, estar em uma situação ruim diante de um adversário difícil como a Holanda e o time se desmanchou. Ficou destruído psicologicamente. Não foi preparado para sair perdendo. E olhe que tinha jogadores vividos, experientes, como Kaká, Júlio César, Robinho. O Felipão precisa ter esse grupo para enfrentar adversidades. É preciso muita personalidade em uma Copa do Mundo jogando em casa. Se fosse fácil, Itália em 1990 e Alemanha, em 2006, não deixariam escapar. Vejo o grupo brasileiro atual muito jovem. Gosto do Thiago Silva, Daniel Alves, Neymar, Fred, Marcelo, Oscar. Mas é difícil imaginar um deles pegando a bola do fundo do nosso gol e batendo no peito e avisando para os adversários que o Brasil vai virar. Essa confiança vem com o tempo. O time tem excelente potencial técnico, mas é muito novo, tem pouca rodagem junto. Isso me preocupa. O Felipão não pode preparar a equipe apenas para vencer sem preocupação. Ao contrário. Tem de buscar líderes para reverter o que pode acontecer de ruim. A caminhada de um campeão do mundo nunca foi fácil. Sempre exigiu superações.

E a outra situação que o aflige...

Nós não testamos o Brasil sem o Neymar. Ele esteve em todos os jogos do Felipão. Ninguém sabe o que acontece se ele se machucar ou for suspenso durante a Copa. Quem é o seu substituto? Passamos por isso com o Pelé em 1962. O Amarildo saiu da reserva e conseguiu ir muito bem. Foi peça importantíssima no bicampeonato mundial. Mas ele entrou em uma equipe rodada, que havia quase toda ela vencido em 1958. Eram grandes jogadores e experientes. Fora o fato de o time atuar junto há muito tempo. Não é o caso da nossa seleção agora. Se o Neymar machucar quem seria o seu substituto? Como o Brasil taticamente jogaria? Tomara que não aconteça nada demais com ele que é um talento raro. Mas o Felipão não é bobo. Sabe que ele será o jogador brasileiro mais marcado durante o Mundial. Tem de deixar pronta uma alternativa. Um novo jeito para o Brasil atuar. Nós em 1970, tivemos a chance de uma preparação longa (cerca de dois meses). Já o futebol atual não permite isso. Felipão e o Parreira precisam se apressar, aproveitar cada minuto desta curta preparação.



O Brasil atropelou a Espanha na final da Copa das Confederações.

Você acha que a Seleção já mostrou ao mundo que pode ganhar de qualquer adversário?

Não vamos nos iludir. A Seleção foi bem demais na Copa das Confederações. Surpreendeu a todos. Inclusive nós brasileiros. Mas tudo o que não podemos fazer é acreditar que já ganhamos a Copa. A Espanha aprendeu muito naquele 3 a 0. Tanto que já buscou até um atacante brasileiro, o Diego Costa. Vai chegar mais forte e mordida no Mundial. Eu não tenho a menor dúvida. Mas estou muito preocupado com outras duas seleções. A da Alemanha e da Argentina. Os alemães estão se preparando desde 2010. Agora o time está maduro, forte. Tem uma maneira de atuar que pode sim encarar de igual a igual. Isso para dizer o mínimo. Outro time que me deixa tenso é o dos argentinos. O Messi fará tudo para que seja a Copa de sua vida. Ele vai estar com 27 anos se não me engano durante o Mundial. É o auge de um jogador de futebol. Fisicamente ele deverá estar bem demais. E contará com seus torcedores que invadirão o Brasil. O Brasil precisa saber que terá adversários fortíssimos pela frente. Para mim são esses três, mas não posso nunca desprezar Itália, Inglaterra, Holanda. O nosso fatídico Uruguai. Ou seja: é bom ter aquela adrenalina, a tensão de saber que há adversários poderosos e com competência para ser campeões do mundo. Não ter medo de ninguém. Muito menos entrar na Copa arrogante. Chegar bem preparado, confiante, mas com a noção da realidade. Bom senso é a palavra.



Você observou muito bem o Brasil.

Qual os pontos fortes e o fraco do time?

Eu gosto muito da irreverência, do talento de Neymar. A sua ida para o Barcelona foi providencial. Ele está sabendo utilizar seu potencial para o bem do time. Isso é importantíssimo. Sem querer nunca fazer qualquer comparação, porque ele foi único, Pelé fazia a mesma coisa. Sabia a estrela que era. Mas jogava para a Seleção. Ele elevava o nível dos atletas que atuavam ao seu lado. Isso já está acontecendo com o Brasil atual. Gostei demais da intensidade com que a Seleção disputou a Copa das Confederações. O time marcou todos os adversários ainda no seu campo. Marcou a saída de bola. Sufocou a todos. Principalmente contra Espanha deu uma aula de futebol. Foi muito evidente que tudo o que aconteceu foi treinado. Felipão é ótimo treinador. E sabe como empolgar um elenco. Faz esse papel motivacional com perfeição. Não acho que o time tenha um determinado ponto fraco. Só me chama a atenção do grupo ser muito jovem e não ter atuado muito junto. Os jogadores ainda não têm uma intimidade que é importante na caminhada de uma Copa. Espero Felipão aproveite bem o período de preparação em Teresópolis. Isso é fundamental.

Qual o peso de o Brasil atuar em casa?

Ter a obrigação de ganhar?

É exatamente isso que não pode acontecer. A imprensa deve ter muito cuidado na cobertura deste mundial. Já é uma responsabilidade enorme disputar a Copa. Entrar em campo com a obrigação de vencer todos os jogos é um tormento. Todos sabem que a presença do torcedor brasileiro será massacrante em cada partida. A Seleção tem de se fechar. E não entrar em oba-oba de ninguém. Não deixar ninguém querer tirar proveito dela. Principalmente políticos. Foi o que aconteceu em 1950. Foi criado um clima absurdo, de título antecipado. E deu no que deu. Se menosprezou uma seleção forte como a uruguaia. E veio o desastre no Maracanã. As pessoas parecem muito mais conscientes só que há a necessidade de um grande líder evitando esse excesso de confiança. Esse homem tem de ser o Felipão. Ele é o comandante do time.

Mas Carlos Alberto...Foi justamente ele quem extrapolou.

E garantiu que o Brasil será o campeão do mundo...

O que o Felipão quis fazer foi mostrar a sua confiança no time. O brasileiro estava muito descrente antes da Copa das Confederações. Mas venceu o torneio. E passou a ter confiança total. Somos oito ou oitenta. Ou tudo está péssimo, uma ...Ou tudo é uma maravilha. Não há meio termo. O que o Felipão quis fazer foi passar a sua certeza para as pessoas. Só faltou complementar que, se o Brasil fizer o trabalho certo será campeão do mundo. Isso ele deixará para a concentração, para os jogadores. O Felipão sabe como poucos fechar um grupo. Ele não é nenhum iniciante, alguém inexperiente para garantir o título. Ele foi campeão em 2002 e sabe bem demais o sufoco que é ganhar a Copa. Eu posso acreditar em muita gente iludida, acreditando que a Copa é nossa. Mas não o Felipão. Ele quis apenas motivar o torcedor, seus jogadores. Passar um clima de vitória. Mas tem a plena consciência do quanto terá de trabalhar por ela.

Você concordou com as manifestações?

E com as cobranças em relação aos gastos com a Copa?

Acredito que muita gente misturou as coisas. Se tentou tirar proveito da Copa. Há muita coisa errada no Brasil. E não é apenas não fazendo uma Copa aqui que tudo seria corrigido. Pelo contrário. O Mundial é ótimo em todos os sentidos. Mostra o quanto precisa ser melhorado o nosso país. As reivindicações são justas. Não vou concordar nunca com o vandalismo. Muita gente só tentou tirar proveito político das manifestações. Eu sou absolutamente a favor da Copa no Brasil. E também cobro a melhoria na Saúde, Educação, Segurança. Uma coisa não anula a outra. Muito pelo contrário. Tínhamos estádios vergonhosos. Novas arenas modernas foram construídas. Se o gasto foi exagero, que se puna quem cobrou a mais. Mas não seria esse dinheiro dos estádios que resolveria todos os nossos problemas. O buraco é muito mais embaixo. Vamos ser verdadeiros. Houve muito exagero. Repito: há coisas erradas demais no nosso país. Ninguém vai negar isso. Mas ter um Mundial depois de 54 anos de volta ao Brasil é um privilégio.


Você sempre foi um líder dentro e fora de campo.

Por que não se entusiasmou pelo Bom Senso Futebol Clube?

Sou uma pessoa vivida e sincera. Concordo com o Ronaldo. O movimento é justo, mas elitista. Porque ninguém brigou pelos jogadores de times pequenos. Daqueles que nem disputam o Brasileiro? Só se pensou em Série A e no máximo em Série B. Esse universo é pequeno demais. Fora que ninguém lembro do futebol feminino que é desprezado no país. A briga é pelo calendário dos grandes times, dos grandes jogadores. Também não gostei nem um pouco do movimento surgir agora. Bem perto da eleição da CBF. Não quero falar mais sobre isso. Só sei que muita gente pode tirar proveito dessa confusão, dessa ameaça de greve. Há muita coisa errada no futebol brasileiro. Mas não concordo como as coisas estão sendo levadas pelo Bom Senso. A discussão precisa ser muito mais ampla. Do jeito que está, pessoas estão sendo favorecidas. E não estou gostando, não.

Você foi escolhido como um dos embaixadores da Copa no mundo.

Mas se mostra longe do otimismo coletivo que já domina o Brasil...

Só concorda com esse otimismo quem não viveu todas as dificuldades para ser campeão do mundo. Só eu sei o quanto o nosso time, que era fantástico, sofreu para ser tricampeão no México. O quanto foi difícil manter o foco. Mesmo tendo Pelé, Tostão, Gerson e tantos outros naquela equipe. Por isso faço questão de ser firme. Torcida cantando junto o hino nacional é muito bom. Ganhamos a Copa das Confederações. Mas lembro que tivemos seleções melhores do que a atual que perdeu a Copa. Todos se lembram, por exemplo, do que aconteceu em 1982. Nós perdemos também a de 1950 em pleno Maracanã. Ou seja: é preciso muito pé no chão para o Brasil vencer essa Copa. O Felipão sabe o caminho: humildade e muita luta em campo. Potencial nós temos. Não há nada ganho. Ninguém é campeão com seis meses de antecedência. Ninguém. Nem mesmo o Brasil jogando a Copa na sua casa. Aviso agora porque quero muito ver a Seleção campeã no final da Copa do Mundo no Maracanã. Ajuda vem com cobrança e não só com palmas...

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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Flamengo e Corinthians prejudicados na reta final do Brasileiro. Serão punidos pela selvageria no Maracanã. São meros reféns de vândalos, criminosos. 61 milhões de torcedores são preteridos pelas organizadas. Passou da hora delas serem extintas...

Flamengo e Corinthians prejudicados na reta final do Brasileiro. Serão punidos pela selvageria no Maracanã. São meros reféns de vândalos, criminosos. 61 milhões de torcedores são preteridos pelas organizadas. Passou da hora delas serem extintas...




Flamengo e Corinthians. Os clubes mais populares deste país. Os cariocas, com cerca de 33 milhões de torcedores. Os paulistas, 28 milhões. São 61 milhões de brasileiros. Mas estas duas associações esportivas que já foram campeãs mundiais são reféns de suas organizadas. Em plena reta final do Brasileiro de 2016, mais uma vez os clubes são prejudicados por vândalos, criminosos infiltrados nas arquibancadas. Conseguiram não só estragar um jogo emocionante. Mas vão prejudicar seriamente os clubes que juram amar nesta reta final de campeonato. O STJD acatou denúncias contra os flamenguistas e corintianos. Os clubes deverão pagar pela estupidez das organizadas. Perderão mandos de jogos. Justo agora quando faltam seis rodadas. O clube da Gávea luta para ser heptacampeão do país. O do Parque São Jorge sonha com uma vaga na Libertadores. Foram sabotados, traídos por criminosos que foram ao Maracanã para, em bando, agredir, machucar seus "rivais". Se alguém morrer, azar... As cenas já ganharam o mundo. E mostra o quanto o nossa legislação é frouxa. Os organizadores de jogos são incompetentes. Imaginam que vivem na pacífica Islândia e não na guerrilha urbana que se transformaram as ruas brasileiras. Em um jogo tão importante, não imaginaram que cerca de duas mil pessoas tentaram entrar no Maracanã sem pagar. Com ingressos falsos ou simplesmente tentando invadir, pulando, forçando as catracas da moderna arena. A grande maioria dos policiais teve de ir para a entrada do estádio. Deixando pouquíssimos para cuidar do espaço reservado aos corintianos. Foi a senha. O convite do Diabo. Os vândalos infiltrados nas organizadas paulistas partiram para as frágeis grades que os separavam dos flamenguistas. Eles se afastavam, mas provocavam, xingavam. Não acreditavam na loucura. Erraram. Os corintianos aos pontapés colocavam para baixo a grade, quando os poucos policiais tentaram impor sua autoridade. Com cassetetes e gás de pimenta, partiram para cima dos torcedores. Foi uma briga desigual. Dezenas contra centenas de vândalos. Policiais apanharam muito. Tomaram socos, pontapés. Os membros das organizadas pareciam ensandecidos. Enfrentavam de "mãos limpas" os cassetetes e o gás pimenta. Enquanto isso, famílias de flamenguistas e torcedores comuns se desesperavam. Tentavam sair o mais rápido possível do local. Sabiam o que viria pela frente. Se enxergavam não em um estádio de futebol, mas no meio de vândalos, ensandecidos, com sede de violência. Enquanto a briga acontecia, criminosos das organizadas flamenguistas já haviam chegado na grade rompida. E partiam para o confronto, enfrentando os paulistas. Como a partida não havia começado, o estádio todo acompanhava a grotesca cena. Membros das organizadas corintianas, flamenguistas e policiais se agredindo.

Os soldados que estavam na entrada do Maracanã correram para defender seus colegas. Se não chegassem, os policiais seriam massacrados. E eles chegaram decididos. Passaram a socar, chutar e dar golpes de cassetete e jatos de pimenta em quem estava perto. Os flamenguistas logo correram para o seu lado do estádio. Os corintianos foram intimidados, se encolheram. A selvageria acabou. O 2 a 2 aconteceu. Mas o comando da polícia do Rio de Janeiro acompanhou as cenas do início do confronto. Viu o quanto seus soldados apanharam. E a situação não iria ficar assim. Quando o jogo terminou. A PM não permitiu que os corintianos saíssem do estádio. Tiveram de ficar sentados. Com o estádio vazio, as mulheres foram liberadas. Os homens foram obrigados a tirar a camisa. Os policiais sabiam que os maiores agressores estavam tatuados. E compararam as cenas das brigas em tablets e celulares, até chegar aos culpados. Houve um flagrante exagero. Foi a reação diante da agressão aos soldados. Usaram a frouxidão da legislação em relação aos torcedores a favor da humilhação. O Lance! relato de um torcedor mostrando o que todos tiveram de passar por parte dos vândalos. Ele não quis se identificar, com medo de represálias. A primeira briga foi antes de o jogo começar. Vi torcedores do Flamengo correrem em direção ao setor onde estava a torcida do Corinthians, e os corintianos fizeram o mesmo em direção aos flamenguistas. Um dos corintianos quebrou a grade de proteção entre as duas torcidas e um policial ficou caído no chão. Nesse momento, me afastei e fui para um lugar seguro, na outra ponta da arquibancada. Começou o jogo e estava tudo normal, sem problema algum. A torcida do Corinthians estava fazendo a maior festa. No fim do primeiro tempo, três ou quatro policiais vieram na direção das organizadas do Timão e pediram as faixas, bandeiras e bandeirões. Ali, teve outro tumulto porque os caras não queriam entregar as coisas. Continuei longe, perto das cabines de imprensa.

No intervalo, mais uma briga. A gente estava na fila para comprar lanche e, do nada, pessoas com o rosto coberto vieram para cima com cassetetes e mandaram a gente voltar para a arquibancada. Não sei se era polícia ou exército, mas com certeza era alguma autoridade. A gente não estava fazendo nada de errado. O clima ficou tenso e me escondi no banheiro para não apanhar. Depois de dez minutos, voltei para o segundo tempo e tudo parecia normal de novo. Porém, a torcida do Corinthians já havia parado de cantar. Aos 30 minutos do segundo tempo, o locutor do estádio deu orientações sobre a saída dos flamenguistas e avisou que a torcida do Corinthians só ia sair após determinação da Polícia Militar. É comum a torcida visitante aguardar uns 40 minutos até que os donos da casa possam ir embora em segurança, mas a coisa ficou estranha quando a imprensa deixou as cabines e desceu para a zona mista. A PM chegou e mandou toda a torcida do Corinthians ir para o lugar mais alto da arquibancada e sentar em fileiras, todo mundo junto. Organizadas de um lado, torcedores comuns de outro. Longe do olhar da imprensa, a PM ia abrindo o vídeo da briga e procurando as pessoas que estavam envolvidas. Depois de uns 40 minutos, liberaram as mulheres. Assim que elas deixaram o estádio, a gente teve que ficar sem camisa e se sentar. Eles foram olhando um por um de nós. E aqueles que a PM achava que estava na briga, eram obrigados a descer por um corredor do estádio. Eu não sei o que aconteceu com eles lá. A imprensa voltou e começou a filmar a cena. Eles diziam: "Vocês tem sorte de que eles estão filmando, aqui é Rio de Janeiro, aqui é disciplina, corintiano tem que apanhar mesmo. Vocês são um bando de vagabundos". Tinha pai com filho pequeno, uma criança que estava do meu lado não tinha mais que dez anos. Esse pai estava muito perplexo. Explicou a situação à polícia e pediu para ir embora, mas o PM falou que se ele não calasse a boca, tomaria um tapa. Assim, os policiais foram identificando as pessoas e mandando quem eles achavam culpado descer por esse corredor. Depois, mandaram a gente por as camisas de volta e deram mais um chá de cadeira na gente. Por volta das 22h, mandaram a gente fazer uma fila para sair. A gente levantou e começou a descer de forma organizada, mas a PM fez uma espécie de corredor polonês. Totalmente a esmo, os caras deram cacetada na gente, jogaram spray de pimenta na nossa cara. Um amigo que estava comigo ia descendo descalço. A PM falou para ele colocar o chinelo, e quando ele obedeceu, o policial deu uma bicuda nele e mandou voltar para o fim da fila porque ele estava atrasando todo mundo. Ele voltou levando bica, tapa na cabeça. Ficou uns dez minutos apanhando e depois desceu de novo.

Quando a gente desceu e saiu do estádio, a PM gritou que se a gente não fosse embora em cinco minutos, ia apanhar mais. Então peguei o táxi e corri para a rodoviária. Foi totalmente humilhante, me senti desrespeitado. As pessoas que brigaram estão erradas e tem que pagar pelo que fizeram, mas generalizaram a torcida do Corinthians. Acabaram com a festa e com meu fim de semana. Ao invés de boas lembranças, vou lembrar do dia em que fui humilhado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. A maioria dos torcedores não fez nada e foi humilhada, teve seus direitos desrespeitados. Foi uma completa invasão. Antes de eu chegar na fila, quando ainda conseguia ver o campo, ouvia o barulho das pessoas apanhando. A gente já estava com isso na cabeça, de que ia apanhar. O pessoal dizia: "Se prepara que a gente vai levar um coro aqui"" Machuquei a mão, levei uma porrada de cassetete. Quando eu estava passando pelo corredor polonês, um policial jogou spray de pimenta direto na minha cara. Tinha um corrimão, eu estava segurando no corrimão e ele falou que não era para eu segurar. Por isso soltou o spray. Meu pulmão doía, nunca tinha sentido isso na vida. Eu não conseguia enxergar e ele falava que se eu não andasse, todo mundo ia apanhar. Os corintianos foram me empurrando porque eu não conseguia ver ou respirar, meu chinelo quebrou, minha mochila abriu, minhas coisas caíram no chão. A PM disse que se eu não acelerasse, ia levar porrada, mas se alguém me ultrapassasse na fila, ia levar mais porrada ainda. Foi totalmente uma ditadura, imposição de força por nada. A gente se sentiu muito humilhado pelo que eles fizeram. Eu vi que a PM está negando. Infelizmente, a gente não tem como provar o que aconteceu no Maracanã porque eles não deixaram pegar os celulares. Teve uma hora que um cara tentou mandar mensagem para alguém, a polícia fez ele descer para aquele corredor onde estavam os supostos envolvidos com a briga. "Pode ir lá para baixo", disseram. Essa parte do corredor ninguém filmou, só quem viu o que aconteceu foram os torcedores, os policiais e os funcionários do Maracanã, que usavam roupa verde. Eles não encostaram a mão na gente, mas ajudaram a PM a fazer o corredor polonês. Não tinha ninguém da mídia. A PM ficava dando volta e procurando por traços determinados nas pessoas. Um dos caras tinha uma tatuagem na perna direita, outro do lado esquerdo das costas, outro estava com uma camisa branca escrito "Vida Loka" nas costas. Quem tinha tatuagem, tinha que mostrar para eles verem se era igual a do vídeo da briga. Ninguém tentou se rebelar porque os caras estavam com cassetete na mão, arma no cinto, algema. Pensa, uns caras gritando com arma na sua cara, te xingado, difícil alguém tentar rebater porque sabia que ia apanhar muito. A gente tava com medo de ser torturado. Aqueles que eram chamados para descer estavam com medo de serem torturados. Um cara que tinha uma tatuagem no ombro esquerdo - não sei se estava na briga ou não -, foi parado pelos policiais. Eles viram a tatuagem é falaram: "É esse aqui". Veio um grupo de sete pessoas ver se era mesmo o cara, uns discordavam, outros concordavam. Até que um lembrou que o cara do vídeo usava boné. O rapaz tatuado abriu a mochila para mostrar que não tinha boné, alegando que não tinha nada a ver com a briga. Então um dos policiais pegou o boné de outro torcedor que não tinha nada a ver com a história, jogou na cara dele e disse: "Agora você tem boné. Pode descer". O cara foi quase chorando para lá. Foi uma total humilhação. Saí de São Paulo e fui para o Maracanã ver a partida e passar um domingo agradável com meus amigos vendo o time que torço. A ação da PM tirou toda a imagem positiva que tive do fim de semana. A maioria das pessoas que estavam ali não fizeram nada para receber o tratamento que receberam. Fomos desumanizados e humilhados pela ação da PM do Rio.
"O excesso foi por parte dos torcedores. Mantivemos contatos durante a semana inteira. Buscamos liberar os materiais solicitados (faixas). Fizemos a escolta desde a Barra do Piraí ao Maracanã. Os colocamos em segurança no estádio. Esses que cometeram agressão são uma verdadeira gangue. Não vão para ver o jogo. Mas, sim para digladiar", se defende o comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios, o major Silvio Luiz.

A PM carioca, no entanto, não deteve sequer um flamenguista. E vários deles foram filmados procurando a briga, buscando o vandalismo. Seriam facilmente reconhecidos. Mas não houve nem a tentativa. Os soldados detiveram 64 corintianos. Fizeram a triagem e chegaram a 31 membros das organizadas que seguiriam detidos no Rio. Eles são acusados de lesão corporal, dano qualificado, provocar tumulto em locais de jogos, resistência qualificada e associação criminosa. A delegada responsável pelas prisões, Jéssica de Almeida, confirmou que vários desses vândalos têm passagem pela polícia. Ou envolvidos em brigas nos estádios. Ou com drogas. O STJD suspendeu as organizadas do Corinthians dos jogos restantes do Brasileiro. E ainda interditou o setor Norte do Itaquerão, onde elas costumam ficar. Lugar onde não há cadeiras, porque mesmo corintianos, os vândalos as quebravam. O clube resolveu que a única solução é deixá-los em pé, no cimento. Fez o mesmo com as organizadas adversárias. O Corinthians assume que lida com pessoas que não conseguem sequer respeitar as cadeiras onde deveriam assistir aos jogos sentados. O Flamengo também foi denunciado por ser mandante do jogo. E não oferecer segurança aos torcedores. Deverá também perder mandos de jogos. Logo agora que o Maracanã foi reaberto, depois do período fechado por causa das Olimpíadas. A reação das direções dos clubes foi inversa. O Corinthians criticou o que chamou de "excesso" da polícia carioca contra seus torcedores. Enquanto o Flamengo parabenizou a ação dos policiais. Nenhum clube no Brasil tem uma relação tão escancarada com as organizadas. O Corinthians tem, desde 2007, seus presidentes intimamente ligados às torcidas. Andrés Sanchez fundou a Pavilhão Nove. Cujo nome é uma homenagem à ala mais perigosa do extinto presídio Carandiru. O delegado Mario Gobbi mobilizou advogados, políticos e até o ex-presidente Lula para defender os torcedores detidos na Bolívia, depois da morte por causa de um sinalizador do garoto Kevin Spada. E ainda não denunciou ninguém depois da invasão ao CT em janeiro de 2014. As inúmeras câmeras do local foram misteriosamente desligadas quando os vândalos invadiram para pressionar os jogadores. Ameaçando quebrar as pernas de Pato e Sheik. Bateram e roubaram celulares de funcionários. Ninguém prestou queixa.

Roberto de Andrade já teve de recorrer a seguranças para não ser agredido por membros das organizadas no Itaquerão. Teve sua sala invadida. Mas nunca prestou queixa. Não procurou a polícia.

O Corinthians já chegou a dar renda de seus jogos para o carnaval das organizadas. De forma clara, divulgada pela imprensa.

Em março deste ano, oito chefes de organizadas invadiram o CT do Flamengo. Tiveram acesso às instalações. Cobraram, intimidaram o executivo de futebol, Rodrigo Caetano e uma comissão de cinco jogadores. Todos ouviram calados as cobranças feitas aos gritos. A Polícia Militar não foi chamada.

O Flamengo também foi punido por uma selvagem briga entre suas organizadas com as do Palmeiras, em junho. O STJD deu o veredicto: três partidas como mandante sem a presença das torcidas organizadas, mantendo 20% do estádio fechado, e mais três jogos sem torcedores como visitante. Além de R$ 30 mil de multa, revertida em ações sociais.

Passou da hora de dar um basta.

Os dirigentes de Flamengo e Corinthians precisam optar. O que vale mais? O clube, os 61 milhões de torcedores ou as organizadas e seus vândalos, seus criminosos? A relação é completamente incompatível. Chega de medo, comprometimento.

Mas os dirigentes precisam do escudo da legislação.

Estádios de futebol não são um espaço sem lei. Onde vândalos, criminosos podem agredir, socar, dar pontapés em torcedores rivais ou policiais. Além dos clubes, os envolvidos nas brigas precisam enfrentar a legislação brasileira. Serem presos, ficarem longe da sociedade para recuperar a civilidade.

A punição precisa acontecer e ser divulgada. Para servir como exemplo a milhares de jovens que frequentam as diversas organizadas deste país. E se não der resultado, a pequena parte dos políticos de Brasília que não é corrupta, que trabalhe. E arrume uma maneira legal para extinguir as organizadas. Elas não trazem benefício algum ao futebol deste país. São rejeitadas, impedem famílias de ter o prazer de assistir a uma partida juntas nos estádios.

Mas parece que vale a previsão do coronel Marinho.

O comandante da arbitragem no CBF foi um dos melhores comandantes de policiamento de estádios no Brasil. Comandou o Batalhão de Choque de São Paulo por anos.

"Estamos esperando uma grande desgraça acontecer nos estádios. Só assim a legislação vai mudar. As pessoas vão ter coragem de resolver o grande problema que as organizadas se tornaram.

Infelizmente.

Só depois de uma grande desgraça.

E pelo jeito, ela vai chegar..."



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Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli