segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Rosário Central, Capivariano e Nacional. Os três próximos jogos serão fundamentais para a sobrevivência de Marcelo Oliveira no Palmeiras. Acabou a validade do efeito Copa do Brasil...

Rosário Central, Capivariano e Nacional. Os três próximos jogos serão fundamentais para a sobrevivência de Marcelo Oliveira no Palmeiras. Acabou a validade do efeito Copa do Brasil...




A saída de Alexandre Mattos da arena palmeirense foi simbólica. O Palmeiras havia perdido para a humilde Ferroviária. E, após a partida de ontem, os torcedores xingavam até não mais poder Marcelo Oliveira. Irritado, tenso, ele não tem mais explicações para o fraco futebol do time. Não falou com a imprensa. Fugiu dos jornalistas. O executivo "nota 1000" perdeu os argumentos na defesa do técnico para Paulo Nobre e para os repórteres. A demissão do treinador é algo cada vez mais possível. Os três próximos jogos serão determinantes para a continuidade ou não de Marcelo. Todos serão em casa, diante da torcida. Rosário Central, Capivariano e Nacional do Uruguai. Dois jogos pela Libertadores e um pelo Paulista. A obrigação é de três vitórias. Algo complicado para quem acumula um retrospecto de instabilidade. 22 vitórias, 11 empates e 17 derrotas. Paulo Nobre está sendo pressionado pela ala que o dá sustentação política no clube. A comandada pelo ex-presidente Mustafá Contursi. Ela quer uma resposta do treinador mineiro que custa R$ 400 mil a cada 30 dias. Tudo o que ele pediu foi dado. O clube não vendeu atleta algum após a temporada de 2015. E ainda contratou oito jogadores para 2016. Fez pré-temporada longe de tudo e todos em Itu. E o futebol do time piorou. Marcelo Oliveira se mostra cada vez mais inseguro e inconstante. Nas primeiras nove partidas do ano, foram nove escalações diferentes. Inclusive taticamente. Só ontem o time foi repetido. O treinador se mostra perdido, mergulhado na indecisão. Sem forças para suportar tanta cobrança. Há quem garanta que um dos seus maiores erros foi não querer contrariar Paulo Nobre. E não enfrentar o presidente em relação aos meias. A participação dos meias explica seu sucesso no Coritiba e no Cruzeiro. Desde a saída de Valdivia, que também foi obrigado a aceitar, para não ficar contra Nobre, o time sofre. Não há no elenco ninguém talentoso para fazer a bola chegar aos atacantes. Ou com capacidade de ditar o ritmo da equipe. Tem improvisado fracassado revezamento entre Dudu e Robinho. Feito com que o Palmeiras perca força ofensiva. Seu principal atacante pelos lados, fica preso e improdutivo no meio. Atuar com três volantes deixa o ataque ainda mais isolado.

O grande erro aconteceu nas férias, quando Paulo Nobre garantiu aos jornalistas que Cleiton Xavier seria o "grande" meia do elenco. E, para não contrariar o presidente, o treinador concordou. Só que no departamento médico se sabia que o jogador, perseguido pelas contusões, ficaria até o final de março sem jogar. Depois da contusão na coxa direita e panturilha esquerda, em 2015, desta vez foi a panturilha direita, que teve um estiramento. É óbvio que Marcelo Oliveira queria um jogador mais qualificado, vivido do que Régis que veio do Sport. Por isso não o tem colocado nem no segundo tempo das partidas. Inacreditável o motivo porquê aceitou a sua chegada. Aliás, dos oito jogadores contratados, que seriam reforços "pontuais" para as deficiências palmeirenses, só Jean é titular. O elenco ainda não digeriu a péssima maneira com que Marcelo Oliveira conduziu o "caso Leandro Almeida". No início do ano, o zagueiro era considera pelo técnico como seu "jogador de confiança". Mas bastou falhar em algumas partidas e, principalmente, contra o São Bento e tudo mudou. O técnico avisou para os jornalistas que ele não seria mais titular e estava afastado do time. Antes de falar com o jogador. Em seguida, não o inscreveu na Libertadores. Os atletas perderam a confiança cega no treinador. Já perceberam que ele é capaz de entregar a cabeça de qualquer jogador para salvar a sua. Houve reuniões para tentar contornar o caso. Mas o ambiente nunca mais foi o mesmo. Leandro Almeida é um atleta que tem ótimo relacionamento com os outros jogadores.

Paulo Nobre já deixou claro a Alexandre Mattos e Marcelo Oliveira. Ele precisa que o Palmeiras faça ótima campanha na Libertadores. Espera faturar muito na competição sul-americana. Os preços das entradas para a partida contra o Rosário Central variam entre R$ 90,00 e R$ 200,00. Já foram vendidos 30 mil ingressos. A perspectiva é que o número de torcedores ultrapasse 35 mil. Além disso, 2016 será o último ano de Paulo Nobre à frente da presidência. Seu sonho é ver o Palmeiras campeão da Libertadores e disputar o Mundial de Clubes no final do ano. A empolgação, logo após a conquista da Copa do Brasil, não existe mais. Ele está muito preocupado. Paulo Nobre se sente amarrado pela própria palavra. Ele fez um juramento público. Deu sua palavra que, depois de Gilson Kleina, Gareca, Dorival Júnior e Oswaldo de Oliveira, Marcelo seria o seu quinto e último treinador. Ou seja, ficaria até dezembro, quando acaba seu mandato. Em nome dessa promessa, está enfrentando conselheiros importantes. E até o descontentamento óbvio da patrocinadora, a Crefisa. Depois de a empresa assumir todo o uniforme do clube, não houve a reaproximação esperada. Pelo contrário. Os egos de Nobre e de José Roberto Lamacchia, dono da empresa, se impuseram. Nobre não quer que Lamacchia contrate jogadores. Não para que tenha influência no departamento de futebol do clube. O presidente avisou que a Crefisa é patrocinadora e não co-gestora, como a Parmalat era. Desde então, o contrato está sendo cumprido. Com a instituição financeira não pagando mais a reforma do Centro de Treinamento, como havia prometido. A relação é fria, profissional.

Ficou assim desde que a esposa de Lamacchia, Leila Pereira falou que Nobre fazia contratações de "quinta categoria" e que, se continuasse assim, iria para o Flamengo, que daria muito mais visibilidade. O presidente palmeirense nunca a perdoou. Ela sabe disso. E o provocou com uma foto com Valdivia, inimigo número um de Nobre, no final de 2015. Nobre mandou avisar que não aceitava mais jogador algum da patrocinadora. Bastavam Lucas Barrios e Leandro Almeida. Por isso sonhos como Éverton Ribeiro, Diego e Conca nem foram tentados. E Marcelo ficou sem seu grande meia de referência. Conselheiros insistem com Nobre que "o futebol obriga as pessoas a serem incoerentes". Não há motivo para morrer abraçado com Marcelo Oliveira. E lembram que Cuca está desempregado, à mão... Se o Palmeiras tropeçar na Libertadores contra o Rosário Central e Nacional, em casa, muita coisa deve mudar. O incomodado treinador sabe disso. Alexandre Mattos está se queimando tentando defendê-lo. O clima é muito ruim nos bastidores do Palmeiras. Marcelo Oliveira nunca esteve tão ameaçado. Essas três próximas partidas serão fundamentais para sua sobrevivência. E diante da desconfiada e, cada vez mais irritada, torcida palmeirense. O efeito Copa do Brasil perdeu a validade...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Marcha Atlética aprovada e festa na Record!

Marcha Atlética aprovada e festa na Record!



Olá galera. Tivemos ontem mais um evento-teste para as Olimpíadas do Rio de Janeiro. O domingo foi de disputa na Marcha Atlética. Piso e percurso foram aprovados por Luis Saladie. O espanhol será árbitro-geral da modalidade, nos Jogos Olímpicos. A Copa Brasil de Marcha foi válida como Campeonato Sul-Americano e teve domínio dos equatorianos. O vencedor foi Claudio Villanueva Flores, seguido de seus compatriotas Rolando Saquipay e Jonnathan Cáceres Cabrera. O calor foi um dos maiores obstáculos para os marchadores. O termômetro já marcava 30 graus, às seis e meia da manhã. Dos dezoito inscritos, apenas sete completaram os 50 Km da prova. Nenhum brasileiro conseguiu completar o percurso. Nesta semana, o Centro Aquático Maria Lenk receberá o próximo evento-teste, para a Rio 2016. Será a vez do Nado Sincronizado. Vamos torcer por nossas meninas. Mas hoje é dia de festa na Record. Elenco reunido para a apresentação da programação 2016. Um dos principais assuntos é a Olimpíada. Eu vou participar do evento, claro, falando sobre isso. Todo mundo ligado. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Ricardo Oliveira não consegue superar os R$ 33,6 milhões que deixou de ganhar na China. Segue magoado. Santos mostrou autonomia e virou as costas para R$ 27 milhões. Tem seu capitão e artilheiro insatisfeito na Vila. Valeu a pena?

Ricardo Oliveira não consegue superar os R$ 33,6 milhões que deixou de ganhar na China. Segue magoado. Santos mostrou autonomia e virou as costas para R$ 27 milhões. Tem seu capitão e artilheiro insatisfeito na Vila. Valeu a pena?




"Durante toda a negociação, me resguardei e não me manifestei. Agora, com a situação resolvida, acho que é o momento ideal para me pronunciar. Por meio dos meus empresários, recebemos uma proposta do Beijing Guoan, da China. Analisando a oferta, entendemos que seria um negócio bom para mim e para o Santos Futebol Clube. Por este motivo, demos andamento às negociações. Não houve acordo entre as partes e continuarei no Santos, clube com o qual tenho vínculo até o fim de 2017. Não hesitei em ceder todos os meus direitos federativos ao Santos FC, possibilitando a agremiação arrecadar milhões de reais em um atleta que irá completar 36 anos, e que chegou sem custos. Como foi em toda minha carreira, vou continuar cumprindo com minhas obrigações de funcionário do clube. Honrando a camisa do Santos como sempre honrei, trabalhando no dia a dia como sempre trabalhei, e me doando em campo como sempre me doei. Não será uma negociação que mudará a minha postura. Já passei por momentos como esse, em mais de 15 anos de carreira profissional, e em nada mudou a minha conduta. Ao Beijing, o meu muito obrigado pelo interesse. Ao Santos, também o meu obrigado por ter analisado a proposta. E que tenham tomado a decisão correta. Filipenses 3:13 - Mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, eu avançando para as que estão diante de mim." Essa foi a manifestação de Ricardo Oliveira, depois do fim das negociações com o Beijing Guoan. O jogador de 35 anos não poderia ser mais claro. A síntese do que pensa sobre o fracasso da transferência. O Santos deixou de ganhar R$ 27 milhões com um atleta que chegou de graça e que completará 36 anos daqui três meses. Ricardo Oliveira pediu, insistiu, implorou ao presidente Modesto Roma. Ele ganha R$ 150 mil mensais na Vila Belmiro. Somando luvas e salários, receberia R$ 1,4 milhão a cada 30 dias. E isso por dois anos. Nada menos do que R$ 33,6 milhões.

Mas Modesto foi direto. Primeiro, lembrou que a multa de Ricardo Oliveira ao Exterior era de 50 milhões de euros, cerca de R$ 218 milhões. Mas o mínimo que poderia baixar seria para 12 milhões de euros, cerca de R$ 52 milhões. Os chineses haviam contratado Renato Augusto, Ralf e o atacante turco Burak Yilmaz. Mas, por insistência de Renato Augusto, foram alertados da possibilidade de outro grande reforço. O artilheiro dos Campeonatos Paulista e Brasileiro. E homem de confiança de Dunga na Seleção: Ricardo Oliveira. Fizeram o acordo com o jogador. E o encarregaram de convencer a direção santista da liberação. A princípio de graça. Depois envolvendo dinheiro. O máximo que chegaram foi a seis milhões de euros, R$ 27 milhões. Dois milhões de euros neste ano. E mais quatro no próximo. Esse dinheiro era do clube, não do atacante como foi divulgado. Modesto Roma disse não. Ricardo Oliveira se desesperou. Aí sim, chegou a ofertar parte do que receberia na China. Parcelaria mensalmente um valor a ser estabelecido. Mas o dirigente santista respondeu que o Comitê Gestor não aceitaria menos do que 9 milhões de euros, R$ 39 milhões. E à vista. Era a última proposta. Não houve o acordo. O jogador ficou arrasado psicologicamente. Não acreditou que o clube iria negar a liberação. Seu contrato vai até o final de 2017. E sua mágoa está no fato de estar pagando pela venda de Geuvânio. Modesto Roma jurou aos conselheiros que o clube não se submeteria mais aos métodos chineses. Que primeiro convenciam os jogadores, com altíssimos salários, e depois os convenciam a forçar a saída. "Outros sofreram desmanche, mas o Santos vai manter sua equipe. O Santos não vai vender mais nenhum atleta. Quem quer desestruturar nossa equipe não vai conseguir. Temos em nossos atletas o nosso maior patrimônio, como tivemos Coutinho, Pelé, Pepe, Clodoaldo, Mengalvio, Robinho e Neymar. Nossos ídolos não estão em leilão", jurou o presidente.

Por ironia, Ricardo Oliveira iria completar sua 100ª partida com a camisa do Santos. Iria ser o grande atrativo de Santos e Mogi Mirim, no Pacaembu. Ele alegou não ter condições psicológicas e não jogou. Veio o jogo de ontem contra o Red Bull em São José dos Campos. Antes do centésimo confronto, os jogadores sabiam o quanto Ricardo Oliveira estava abalado. Fizeram de tudo para animá-lo. Até colocaram uma máscara com o seu rosto. Posaram todos juntos para as fotos. Dorival Junior sabia que o capitão do seu time seguia inconformado. E teve duas longas conversas só com ele. O animou. Dizendo que a janela se abriria no meio do ano. E a negociação poderia ser concluída. Mas os dois são vividos. Sabem que não há a menor garantia. Durante a partida de ontem, Ricardo Oliveira jogou muito mal. Não estava focado, se mostrava fora de sincronia, desatento, irritado. Por mais que seja vivido, não conseguiu superar psicologicamente a frustração. As primeiras vaias e palavrões começaram a vir da torcida santista. Dorival Júnior percebeu o que poderia acontecer. E estancou o mal pela raiz. O tirou no intervalo. Mesmo com o Santos jogando mal e precisando do seu artilheiro. O treinador foi inteligente e buscou preservar um atleta fundamental para o Santos. "Acredito que a diretoria santista fez um grande erro. Jogou fora R$ 27 milhões por uma atleta que vai fazer 36 anos. O impediu de fazer o último contrato milionário da carreira. Vão passar dois, três jogos que o Ricardo Oliveira não faça gol e a torcida santista vai gritar "mercenário". A diretoria santista vai se arrepender." A previsão foi de Vampeta, assim que foi anunciada a permanência do jogador. Ricardo Oliveira segue abalado. Não quis dar entrevista na saída do gramado ontem. Está claramente descontente. Ele é capitão e jogador mais influente no Santos. Tem a obrigação de se recuperar, ser profissional.

Cumprir seu contrato. Só que R$ 33,6 milhões não são fáceis de esquecer. O Beijing Guoan não tem obrigação de fazer nova proposta. Vai procurá-lo se precisar. E dependendo de como estiver jogando Ricardo Oliveira. Não é certeza que esteja bem no meio do ano. Jogador descontente nunca foi bom negócio em clube algum. Ainda mais nesta situação extrema.

O Santos mostrou sua autonomia.

Mas faltou bom senso.

Tudo foi muito exposto e em tom desafiador.

Ricardo Oliveira pagou por Geuvânio.

Pelo desmanche no Corinthians.

Há uma grande diferença entre a teoria e a prática.

Modesto Roma se impôs diante dos conselheiros.

Enfrentou até mesmo o ex-presidente Marcelo Oliveira.

Segurou o atacante.

Tem no elenco um atleta que exigirá grande atenção psicológica.

Sem motivação.

E que se sente prejudicado.

Era o preço a pagar neste país mergulhado na recessão.

Modesto e Dorival precisam recuperar seu artilheiro, seu capitão.

Não será nada fácil...






Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

domingo, 28 de fevereiro de 2016

O Palmeiras tomou nó tático da humilde Ferroviária. Perdeu na sua casa por 2 a 1. Torcida xingou de novo Marcelo Oliveira. Péssima prévia de jogo importantíssimo pela Libertadores...

O Palmeiras tomou nó tático da humilde Ferroviária. Perdeu na sua casa por 2 a 1. Torcida xingou de novo Marcelo Oliveira. Péssima prévia de jogo importantíssimo pela Libertadores...




Não foi a apatia. Foi a consciência tática, preenchimento de espaço. E posse de bola. A Ferroviária venceu com méritos o Palmeiras em sua arena, diante de sua torcida. 2 a 1 para o humilde time do interior. Foi uma péssima prévia para o importantíssimo jogo pela Libertadores, quinta-feira, contra o Rosário Central. Os torcedores palmeirenses xingaram os atletas e,principalmente, o técnico Marcelo Oliveira. Se cansaram outra vez de nova decepção verde. Detalhe importantíssimo, a Ferroviária ficou com 59% de posse de bola, como se fosse a dona da casa, atuasse em Araraquara. Chegou a ter incríveis 64%. Atuou como time grande contra o encolhido Palmeiras. Sérgio Vieira foi muito superior a Marcelo Oliveira. Houve muita comemoração antecipada pelo lado do Palestra Itália. O time não começou nada bem este ano. Desarrumado taticamente, se especializando na afobação e nos chutões da defesa para o ataque. O 4-2-3-1 que Marcelo Oliveira usava desde 2011 no Coritiba acabou manjado. E os adversários palmeirenses sabiam exatamente o que fazer. Duas linhas de quatro. Dois jogadores velozes na frente. Travar os laterais. E pronto. Sem meias talentosos para servir os atacantes, o time estava travado. Pressionado e criticado, o treinador palmeirense teve de mudar. Colocou mais um volante. Montou um retângulo no meio. E o time passou a atuar no 4-3-3. Ficou realmente mais racional. Só que seguia perdendo seu poder letal. Conseguiu empatar com o Santos, em casa. Com Fernando Prass sendo o grande jogador em campo. Aí veio a enganadora partida contra o XV de Piracicaba. O time interiorano já está desesperado. Tem um elenco fraquíssimo e sabe que o caminho da Segunda Divisão parece inevitável, serão seis os rebaixados neste Campeonato Paulista. Sem dinheiro para trocar o elenco, fez o óbvio. Mandou embora Claudinho Batista e contratou Narciso. E no meio da semana, a equipe fraca e pressionada acabou goleada pelo Palmeiras. 4 a 1 em Piracicaba. Com direito a desabafo de Marcelo Oliveira. "Sei que tem gente que questiona o meu desempenho. Mas Sempre terá um lugar para eu trabalhar", disse em Piracicaba. Ele sabe que tem mesmo. Grande parte dos dirigentes está decepcionada com o rendimento da equipe. Isso se arrasta desde o ano passado. A conquista da Copa do Brasil, aos trancos e barrancos, garantiu a sequência do treinador. A principal queixa não é segredo para ninguém. A previsibilidade do time, a frágil e instável postura tática. Depois de destruir o já implodido XV de Piracicaba, Marcelo Oliveira passou a agir como se tudo estivesse pronto. Sabia que entrará em uma semana importantíssima. O Palmeiras precisa vencer o Rosário Central na quinta-feira, pela Libertadores. A partida será na arena, diante de sua torcida. Mas os grandes times deste país que disputam a Libertadores são sempre prejudicados. Precisam jogar pelos Estaduais. E com a chantagem das Federações e da TV Globo. Precisam utilizar seus titulares para tentar segurar os pontos de Ibopa, que desaba a cada ano. As pessoas perceberam a inutilidade do torneio. Lógico que o foco de Marcelo Oliveira e de seus atletas está na Libertadores. A humilde Ferroviária deveria fazer seu papel de sparring neste domingo. Preparar o time para a partida de quinta-feira. Dos titulares em condição de jogo, apenas Lucas Barrios foi poupado. Vai jogar contra os argentinos na quinta. Ou seja, o Palmeiras hoje tinha dez atletas de sua equipe principal. E entrou em campo para simular a maneira que enfrentará o Rosário Central. Com 4-3-2-1. Deixou Thiago Santos, Jean e Robinho mais perto da zaga. Dudu e Gabriel Jesus flutuando, alternando nas duas meias. E na frente, mais isolado do que Eduardo Cunha, Alecsandro. Lógico que não houve um estudo profundo no Palmeiras sobre a Ferroviária. Se houvesse, o time não seria montado tão espaçado. O português Sérgio Vieira conseguiu montar uma grande equipe taticamente. Compactada, de grande toque de bola, velocidade. E, principalmente, consciência. Seus jogadores sabem exatamente como preencher os espaços. A equipe de Araraquara foi formada, em sua maioria, por jovens jogadores emprestados pelo Atlético Parananense. E com eles, foi cedido também o treinador português. Sérgio Vieira tem apenas 33 anos. Mas se preparou para a carreira. Fez o importante curso de técnico na UEFA. Fez estágios em clubes europeus e está começando sua carreira no Brasil. E já entendeu o principal problema tupiniquim. A falta de intensidade de jogo. Ou seja, as equipes daqui são displicentes taticamente. Se desconcentram. Atuam de forma lenta e muito espaçada. É tudo o que está conseguindo fazer com a Ferroviária. O time interiorano tem jogado da mesma forma dentro e fora de Araraquara. É a boa surpresa do Paulista. E o time grená parecia o grande diante do Palmeiras. Atuando em bloco, com ótima troca de passes, a Ferroviária foi envolvendo a equipe de Marcelo Oliveira. Não aceitou o papel de sparring. Nos primeiros 45 minutos, diante do inerte, confuso e inseguro Palmeiras, teve 64% de posse de bola. O treinamento se impôs até no seu gol. Aos 40 minutos, Fernando Gabriel foi para a cobrança de falta na entrada da área. Fernando Prass colocou quatro jogadores na barreira. Sérgio Vieira colocou mais quatro. Tapou a visão do goleiro. E Fernando Gabriel bateu na bola sobre os atletas de Araraquara. Ela foi no canto de Fernando Prass, que havia dado um fatal passo para o canto protegido pelos palmeirenses. 1 a 0, Ferroviária. Gol que nasceu do treinamento.

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Não adianta tentar apontar a 'corrupção inglesa'. Foi a eterna arrogância que fez Anderson Silva perder para Michael Bisping, em Londres. Mais um vexame que o brasileiro fez questão de passar...

Não adianta tentar apontar a 'corrupção inglesa'. Foi a eterna arrogância que fez Anderson Silva perder para Michael Bisping, em Londres. Mais um vexame que o brasileiro fez questão de passar...




"Brasil, não tem como vencer, eles tiram, vocês viram. É isso, missão cumprida, às vezes, não. É que nem no Brasil, corrupção total." Essas foram as constrangedoras palavras de Anderson Silva. Essa declaração foi o ponto final de mais uma jornada lamentável. O retorno do melhor lutador de todos os tempos ao UFC acabou frustrante. Em todos os sentidos. Perdeu de maneira unânime, saiu vaiado pela falta de fair play e outra vez decepcionou o mundo da luta. Aos 40 anos, agiu como um menino mimado. Tinha pela frente um adversário mais frágil, sem tantos recursos técnicos, previsível. Michael Bisping, cipriota, naturalizado inglês. Aos 37 anos, Bisping só tinha como vantagem a torcida londrina. Dentro do octógono, o brasileiro era muito mais versátil. Taekwondo e Muay Thai são devastadores. O jiu-jitsu também, nem se compara. Sua velocidade o faz melhor mesmo na especialidade do rival, o boxe. As chances de Bisping seriam remotas. Desde que Anderson Silva lutasse a sério. Mas não foi o caso. Há pessoas que fazem questão de não aprender. Quando se deixa dominar pelo ego. E seu dom para uma atividade é tanto que acaba menosprezando os demais. E acaba se tornando seu maior inimigo. Outra vez Anderson Silva perdeu para Anderson Silva. Só Dana White, que escolheu o britânico, sabia mais do que o brasileiro. Michael Bisping era o adversário ideal para o retorno de uma das maiores estrelas do MMA. Serviria como escada para o seu retorno depois de terem sido detectados no seu organismo dois tipos de esteroides anabolizantes e ansiolíticos. A previsível vitória em Londres, coração do Reino Unido, serviria para recolocar o brasileiro no caminho da disputa do cinturão. Mas Anderson caiu na sua velha armadilha. A prepotência. Ele entrou não para lutar, mas para tentar ridicularizar seu adversário. Cometeu os mesmos erros que comprometeram sua carreira. Guarda baixa, oferecendo o rosto para os socos do rival. Provocando, brincando com o oponente. Mais interessado em mostrar que é um cruzamento de Muhammad Ali, Bruce Lee e Homem Aranha. Arrogância e desrespeito que vão contra o princípio básico das artes marciais.

Foi por causa desse comportamento que vive o momento mais baixo de sua carreira. Foi assim que acabou nocauteado por Chris Weidman em julho de 2013. Perdeu o título dos pesos médios. Na revanche, acabou quebrando a perna esquerda e ficando um ano fora dos octógonos. No retorno, o doping contra Nick Diaz. Anderson quebrou toda a expectativa desde o início do combate. Nada de seriedade. Só firulas. Bisping estava muito bem orientado. Não entrou no infantil jogo psicológico do brasileiro. Foi lutando sério. Percebeu a oportunidade. E acertando principalmente cruzados de esquerda. Aos 40 anos, Anderson não tem mais a velocidade do início da carreira. Seu pêndulo é lento. Desprezou seu potencial de chutes, cotoveladas. Queria brincar. Tomou mais socos, perdeu o primeiro round. No segundo, a mesma coisa. Apesar dos seus treinadores implorarem para ele se focar, lutar sério. Tudo ainda piorou. Bisping conseguiu acertar forte cruzado e conseguiu um knockdown. Derrubou e socou Anderson Silva. O brasileiro correu o risco de perder por nocaute. Outra round do inglês. Chegou o terceiro. E mais bizarro. Anderson estava mais sério. Bisping tinha mais dificuldades. O combate estava equilibrado, quando caiu o protetor bucal de Michael. Ele mostrou para Anderson. Mas o brasileiro não quis nem saber. Nem pensou no fair play. Em deixar o britânico o recolocar. Atitude antidesportiva. O grande culpado foi Herb Dean. O árbitro foi omisso. Deveria ter parado o combate.

Bisping teve uma atitude infantil. Irritado com a atitude de Anderson, mostrou o protetor caído para Herb Dean. E baixou a guarda. O brasileiro se aproveitou e deu uma joelhada voadora. E só não ganhou o combate porque o inglês foi salvo pelo gongo. Bisping só tomou a joelhada porque estava desatento. Anderson chegou a comemorar a vitória. Subiu nas grades do octógono. Tudo o que ouviu foi vaias. Sua atitude foi condenável em todos os sentidos. Ele se aproveitou de um oponente que estava sem defesa. Com a providencial ajuda da queda do protetor e da omissão de Herb Dean, Anderson ganhou o round. Bisping foi um guerreiro. Voltou para a luta com o sangue jorrando no seu supercílio. E o que fez Anderson? Voltou para a grade. Ficou esperando o inglês. Apenas o queria provocar. Queria ganhar o combate no contragolpe. Durante grande parte do quarto round fez essa bobagem. Perdeu tempo demais. A ponto de deixar nas mãos dos árbitros esse assalto decisivo. O corte no rosto de Michael Bisping estava terrível. O sangue jorrava. A ponto de o combate ter de ser paralisado pelo médico. O inglês foi liberado para seguir na luta. Anderson lutou a sério. E acertou um forte chute direto no rosto do britânico. Com muita garra, Bisping resistia. E o brasileiro acreditou que tivesse ganho o combate. Parou de atacar. Ganhou o round. Mas perdeu o combate.

Três a dois para o inglês. Com toda a justiça. A arrogância do ex-campeão continuou depois da luta. Bisping fez um elogio rasgado ao brasileiro. "Quis essa luta a minha vida inteira por causa de vocês. Vocês me deram essa força. Eu não sei por que eu estou chorando. Respeito esse cara, é um cara gigante no MMA, mas desde que sou criança eu queria ser como esse cara. Se não fosse por você, eu não estaria aqui." Anderson, que entende inglês, não falou uma palavra. Mostrou asco na hora de dar a sua entrevista. Limpou o sangue que Bisping deixou no microfone. E teve a coragem de dizer que perdeu para a corrupção. Não. Outra vez, Anderson Silva foi derrotado por sua arrogância. Sua genialidade virou prepotência. Não agrada e nem faz bem ao MMA. Mesmo aos 40 anos, a maturidade passa longe. E ele mereceu perder. Passar pela vergonha de ser derrotado por um rival pior. Bisping teve coração e atitude de lutador, guerreiro. Já Anderson, apenas a prepotência. E total falta de humildade. Vai apagando uma carreira brilhante. Frustrando seus fãs em nome da pose.

Decepcionante.

Como sempre, falará ao Fantástico.

Dará suas desculpas.

Que as pessoas já se cansaram de ouvir...






Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Boicote à Libertadores, proposto por Andrés Sanchez, não é levado a sério por Paulo Nobre. Allianz retirará seu nome da nova arena. Derrota para o Palmeiras e também para o Corinthians, na eterna busca do naming rights para o Itaquerão...

Boicote à Libertadores, proposto por Andrés Sanchez, não é levado a sério por Paulo Nobre. Allianz retirará seu nome da nova arena. Derrota para o Palmeiras e também para o Corinthians, na eterna busca do naming rights para o Itaquerão...




"Falo por mim, mas, com certeza, o Corinthians abraça a ideia e faz o que tiver de fazer. O Corinthians vai junto com o Palmeiras. Se o Palmeiras falar que não vai disputar, não vamos disputar. O Paulo Nobre (presidente do Palmeiras) sabe que topamos isso. "O dia que o Corinthians tiver nome lá e a Conmebol falar isso, não joga a Libertadores. Deus queira que o Palmeiras não ceda jamais. Não pode ceder. É um absurdo, a coisa mais ridícula que tem. Isso não existe, estamos no século XXI. Não é propaganda nova no campo para faturar, é nome do estádio, o nome da minha casa. Não tem cabimento. É a maior besteira do futebol da América do Sul." Foram declarações fortes. Oferta de apoio, solidariedade e até de boicote à Libertadores. Vieram de Andrés Sanchez, deputado federal pelo PT e homem que manda no Corinthians desde 2005. Foi um recado enviado ao presidente do Palmeiras, Paulo Nobre. Se a Conmebol seguisse exigindo que as placas da seguradora Allianz fosse retirada de sua nova arena, poderia chamar o Corinthians. E os dois abandonariam a competição. A mensagem foi dada na TV Gazeta, na noite do dia 14. Conselheiros fizeram questão de avisar Paulo Nobre. Mas o presidente palmeirense a levou como blefe. Não acreditou que o Corinthians fosse solidário a este ponto. E que, na verdade, estava pensando apenas nos seus interesses. Nos seis anos que tenta vender os naming rights do Itaquerão. E com o clube ainda não tem contrato algum fechado, o Palmeiras seria o bode expiatório. Poderia comprar uma briga sozinho e sair da competição que mais ansiava disputar. E vencer. Este será o último ano de Paulo Nobre como presidente. Não haverá outra oportunidade para o clube conquistar o sonhado torneio sob seu comando. Resolveu nem prolongar o assunto. Embora pessoas se oferecessem para intermediar a aproximação entre ele e Andrés, o palmeirense não quis saber. Fez consulta formal à Conmebol. Houve a alegação que na Argentina e no México foi mostrada publicidade de outras empresas, que não patrocinam a Libertadores. A resposta foi que isso não voltará a acontecer. E que está vetada a exibição das placas Allianz Parque. Apesar de estar no contrato do Palmeiras com a seguradora alemã. O regulamento é claro. "Os clubes mandantes de partidas oficiais da Copa Bridgestone Libertadores, conforme o Manual Técnico: Direitos de Patrocínio, tema obrigação de entregar para seus respectivos jogos o estádio livre de todo tipo de publicidade, inclusive institucional e/ou nomes e símbolos de clubes e/ou instituições que não participam da edição atual do Torneio, com a responsabilidade intransferível de retirar ou cobrir cobrir a exposição comercial das marcas ali presentes."

O Palmeiras fez seu teatro. "Ameaçou" levar seus jogos da Libertadores para o Pacaembu. Lá não haveria a necessidade de colocar as placas. Lógico que Nobre não queria. Mas era necessária a chantagem emocional. Pressionar a sua patrocinadora. Se ela exigisse que fosse cumprido o acordo de naming rights faria o clube perder dinheiro e também força de pressão de sua torcida. E seria a Allianz que acabaria ficando como intransigente para a opinião pública. Lógico que a empresa alemã cedeu, para desespero de Andrés Sanchez. A empresa promete retirar suas placas que nomeiam o estádio. Mesmo tendo comprometido R$ 300 milhões por 20 anos. Há o desejo de evitar colocar panos brancos, como aconteceu na abertura do Brasileiro, em 2015. A empresa alemã divulgou nota oficial ontem à noite. "É inegável o espaço que a Copa Libertadores da América conquistou nos últimos anos junto à torcida brasileira. Quem ergue o magnífico troféu ganha também o cobiçado passaporte para enfrentar os melhores times do mundo, normalmente nos gramados japoneses. A caminhada do Palmeiras rumo a este objetivo começou no dia 3 de dezembro de 2015 com a já histórica conquista da Copa do Brasil. O próximo capítulo se escreve agora, dia 3 de março, quando o Palmeiras entra em campo para receber os argentinos do Rosário Central. A Libertadores - e tudo a que ela dá direito - é grande demais para que o Palmeiras tenha outra preocupação que não o esquema tático de jogo. Se o fator casa faz diferença em qualquer disputa, imagine-se o peso que não tem o Allianz Parque nesta longa e difícil caminhada? Por outro lado, o torcedor palmeirense acostumou-se a uma casa de alto padrão. Não os condenaríamos a voltar aos tempos de banheiros químicos, quando eles têm o Allianz Parque e todo o conforto e modernidade que ele oferece.

A WTorre entende que o que está em jogo é muito mais que atender ou não às demandas impostas por quem hoje se diz dono do jogo. A pedido do Palmeiras, WTorre e Allianz, que batiza a nova casa palmeirense no mais longo contrato de naming rights do País, abrem mão de fazer valer seus direitos. E o fazemos por dois motivos primordiais: primeiro porque, como dissemos em nosso manifesto anterior, não há neste país, quem não saiba o que significa o nome Allianz Parque ou desconheça o seu endereço. Segundo porque também somos torcedores e entendemos a importância da disputa se dar na casa do Palmeiras. Estamos dando valor a quem gera valor." Não há mais volta. Será assim até o final da participação do clube na Libertadores. A cúpula palmeirense estuda uma maneira de compensar a empresa alemã. A diretoria lamentou muito o atual presidente da CBF, Marco Polo del Nero, estar licenciado. Se não estivesse, seu empenho para tentar reverter a situação seria garantida. Ele é conselheiro vitalício palmeirense. Apesar do pedido de Paulo Nobre, o coronel Nunes não moveu um dedo para ajudar o clube na Conmebol. A postura submissa do Palmeiras foi mais uma derrota de Andrés. O dirigente que tenta intermediar a venda dos naming rights do Itaquerão, desde 2010. Estava eufórico no final do ano passado. Havia bolado mais um plano "infalível". Uniria o patrocínio master com o plano sócio torcedor com o nome do estádio. E teria um banco por trás. Conselheiros espalhavam que era o Bradesco. Só que até agora, nada.

A semana foi cruel com Sanchez. Primeiro, foi divulgada a queda de meia tonelada do teto do estádio. Por pura sorte não aconteceu no dia de jogo. Ninguém acabou ferido. E agora, o Palmeiras, aceita tirar as placas Allianz de sua arena. O que pode espantar interessados na arena corintiana. Deixar de fazer publicidade na principal competição da América do Sul não é nada estimulante. A solidariedade corintiana não foi levada em consideração. Muito menos a proposta de boicote à Libertadores. Pior, foi tratada como puro blefe no Palestra Itália. E o estádio estará limpo já a partir do dia 3 de março. Na quinta-feira, contra o Rosário Central, nem sinal da seguradora alemã. Para profunda tristeza de Andrés Sanchez. O Palmeiras não o enxerga como o Simón Bolívar dos anos 2000. Muito longe disso, aliás...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Gianni Infantino, novo presidente da Fifa. A proposta do braço direito de Platini é simplória. Um pouco de transparência. 40 países na Copa do Mundo. E R$ 4,8 bilhões para as Federações. A CBF? Adorou...

Gianni Infantino, novo presidente da Fifa. A proposta do braço direito de Platini é simplória. Um pouco de transparência. 40 países na Copa do Mundo. E R$ 4,8 bilhões para as Federações. A CBF? Adorou...




Depois da devassa que o FBI e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Fifa tem novo presidente. Mas não é motivo para euforia. Depois de 18 anos de muita corrupção sob o comando de Joseph Blatter, acaba de ser eleito o suíço Gianni Infantino. Ele conseguiu vencer a bilionária campanha do xeque bahrenita Salman Al Khalifa. O jordaniano Ali Bin Al-Hussein e o francês Jérome Champagne foram meros figurantes. O sul-africano Tokyo Sexwale desistiu antes de começar o pleito. Desde 1974 não havia uma eleição para valer na Fifa. A disputa envolveu e juntou continentes. A Europa se juntou com a América do Sul, do Norte e Central por Infantino. E África e Ásia por Khalifa. Houve a necessidade de segundo turno. No primeiro, o suíço venceu apenas por três votos. 88 a 85. No segundo, ele conseguiu muito mais adesões. Foram 115 contra 88 do rival. O discurso do suíço foi conciliatório. E de quem sabe que a Fifa vive a maior crise de credibilidade de sua história. "Vamos recuperar a imagem e o respeito da Fifa. Temos de estar orgulhosos da Fifa, todos têm de estar, orgulhosos pelo que faremos juntos. Quero agradecer a todas as confederações, todos os candidatos. É uma competição que é um grande sinal de democracia, quero ser o presidente de todos vocês, de todas as 209 federações nacionais. "Viajo pelo mundo e continuarei fazendo isso. Quero trabalhar com todos vocês juntos para reerguer a Fifa em uma nova era, onde o futebol estará no centro do palco. É o momento de deixar para trás momentos tristes e de crise, de aplicar as reformas e para isso devemos implementar uma boa governança, transparência, respeito. Vamos recuperar esse respeito com muito trabalho e confirmar que podemos mais uma vez focar nesse jogo maravilhoso que é o futebol." Por trás das promessa estão as ideias de Michel Platini. Gianni foi secretário-geral e braço direito, esquerdo e cérebro de Platini desde 2009. Foram os dois que bolaram uma estratégia simplista e muito eficaz para se perpetuarem no poder no território europeu. Aumentaram a Champions League e a Liga Europa. E a Eurocopa. Deram a possibilidade de mais clubes e mais seleções participarem. E distribuíam muito dinheiro às federações do Velho Continente.

A mesma estratégia será usada na Fifa. A Copa do Mundo irá aumentar seu número de países. Em vez de 32, serão 40. Com a possibilidade de usar, sempre que possível, duas sedes. Gianni ganhou o coração dos dirigentes ao prometer repassar US$ 1,2 bilhão, cerca de R$ 4,8 bilhões da Fifa às federações. O que dará, em média, R$ 20 milhões a cada federação. Hoje elas recebem R$ 8 milhões. Advogado, Gianni foi o criador do fair play financeiro exigido pela Uefa. Os clubes só podem disputar torneios se não têm dívidas com jogadores, outras equipes, segurança social e autoridades fiscais. Repassará essa obrigação a todas os campeonatos nacionais do mundo. Será uma exigência básica. O novo presidente sabe: o bando de corruptos que fazia parte da cúpula da entidade custou caro. Sony, Emirates, Castrol, Continental, Johnson & Johnson decidiram não patrocinar o Mundial de 2018. Deixaram a entidade. Para não ficarem manchadas, ligadas a vigaristas. Pela primeira vez, desde 2002, o balanço da Fifa apontou prejuízo. Foram US$ 102 milhões, cerca de R$ 407 milhões. O que é algo muito preocupante.

Daí a mudança nos estatutos. Para mostrar o mínimo de transparência. Tentar recuperar credibilidade e patrocinadores. Se tiver de escolher entre um e outro, não há dúvida. Gianni ficará com os patrocinadores. A primeira e mais do que obrigatória. Os mandatos serão limitados a "apenas" duas reeleições. Ou seja, 12 anos de poder. Pode parecer muito. Mas não para a história da Fifa. Jules Rimet ficou 33 anos. Queria mais quatro. Acabou derrotado pelo brasileiro João Havelange. E ele mostrou como se faz. Permaneceu 24 anos. Blatter dominou por 18 anos. Ficaria até 2019 e completaria 21 anos de poder. Mas teve de renunciar, para não ser cassado, devido aos escândalos e as prisões de velhos companheiros, em 2015. Ele e Platini se envolveram em um estranho pagamento de US$ 2 milhões, cerca de R$ 8 milhões. A suspeita é que o francês teria recebido esse dinheiro para não concorrer à eleição da Fifa em 2011. Os dois negaram. Ninguém acreditou. E ambos estão suspensos por seis anos do futebol. Outro alteração fundamental foi em relação ao Comitê Executivo da Fifa. Em vez de apenas 24 membros, passará a contar com 36. E obrigatoriamente, no mínimo seis mulheres. A entidade passará a se chamar Conselho da Fifa. Quanto mais gente, menos poder para seus membros. Menos chance de corrupção.

O secretário-geral e o Conselho da Fifa terão de se submeter permanentemente a um comitê de auditoria. Cada decisão será analisada que darão seu parecer público. O secretário geral só poderá ser demitido pelo Conselho da Fifa. Não será apenas o braço direito do presidente. Além disso, haverá um novo Comitê de Finanças. Seus membros deverão ser independentes, especialistas em questões financeiras e não dirigentes da Fifa. Outro item necessário. Todos salários serão públicos. Divulgados internamente. Estarão no site da Fifa. Os que tiverem ficha criminal ou "dívidas bancárias" não poderão trabalhar na entidade. E poderão ser investigados quando houver necessidade. Jogadores também terão direito a um Comitê para analisar as decisões tomadas pela Fifa. Isso era algo que os sindicatos dos atletas pediam há dezenas de anos. A Fifa busca credibilidade para sobreviver. Gianni Infantino nunca foi santo. Mas já sabe o que aconteceu com os últimos corruptos. Inclusive com seu amigo íntimo e mentor, Michel Platini. "O importante a ser dito agora é que é uma vitória do Brasil. Esta é uma vitória do futebol brasileiro. "Primeiro porque o Infantino é latino, como nós, entende a nossa picardia, fala a nossa língua. E porque nós nos encontramos com ele no Paraguai, faz um mês, na reunião da Conmebol e ali acertamos que votaríamos em bloco com ele. Quando uma confederação se une, como a nossa, ninguém se mete com a gente." As declarações foram do presidente da CBF, Coronel Nunes, na Suíça. Ele falou com meu ex-colega de Jornal da Tarde, o esperto Martín Fernandez, que trabalha no site esportivo da Globo.

Nunes, por coincidência, votou no homem que o presidente licenciado, Marco Polo del Nero, desejava. E o coronel jurou que a CBF nunca pensou em votar no xeque Salman Ibrahim Al-Khalifa. E que a entidade mudou de opinião ao perceber que o suíço venceria. Gianni Infantino que se tome cuidado com os aliados que escolhe. Al-Khalifa alega que perdeu a eleição por ter sido traído. Nada anormal nesta entidade chamada Fifa. E que tantos corruptos produziu nestes anos. Alguns estão presos. Alguns...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Olimpíadas à vista!!!

Olimpíadas à vista!!!



Olá galera. Dizem que no Brasil o ano só começa depois do Carnaval. É verdade que já se passaram alguns dias... mas tá valendo! O ano de 2016 é muito especial para nós brasileiros. Falta bem pouquinho para os Jogos Olímpicos, que pela primeira vez será na América do Sul, e o melhor, desta vez no Brasil. Eventos-teste pipocam pela cidade. É hora de confirmarmos e analisarmos se os locais de competição estão aptos para o grande momento. Quando a Olimpíada começar oficialmente dia 5 de Agosto (lembrando que o futebol sempre começa antes), tudo tem que estar pronto. O último evento-teste que terminou na quarta-feira, foi a Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, reunindo cerca de duzentos e setenta atletas, representando cinquenta países, aconteceu no Parque Aquático Maria Lenk, um dos palcos dos Jogos Olímpicos. Tivemos a classificação da experiente Juliana Veloso, que já participou de quatro Olimpíadas. Ela garantiu sua vaga no Trampolim de 3 metros, para os Jogos no Brasil. Parabéns Juliana, continuo sempre na torcida por você. Boa sorte na Rio 2016. Domingo será a vez da Marcha Atlética ser testada. Nossa, o tempo realmente voa. Faltam menos de seis meses. "Vamo que vamo"!!! beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Mais um vexame para a história do Corinthians. Premiação do hexa brasileiro só foi paga totalmente 81 dias depois. O clube a recebeu dia 7 de dezembro da CBF...

Mais um vexame para a história do Corinthians. Premiação do hexa brasileiro só foi paga totalmente 81 dias depois. O clube a recebeu dia 7 de dezembro da CBF...




Agentes e empresários de jogadores cumpriram a sua missão. E acabaram com algo vexatório. Uma das maiores demonstrações de ingratidão recente no futebol deste país. O Corinthians foi hexacampeão brasileiro em 2015. O torneio terminou no domingo, dia 6 de dezembro. No dia 7, a rica CBF depositou R$ 10 milhões ao clube pela conquista. O presidente Roberto de Andrade havia prometido dar esse dinheiro integralmente aos jogadores e à Comissão Técnica. Seria uma óbvia retribuição pela conquista. E também pela postura digna. A dedicação, a entrega, a dignidade da equipe foram exemplares. Emocionante. Os atletas e Tite suportaram meses de atrasos nos direitos de imagem e salários. Se uniram. Reconstruíram a equipe que havia perdido atletas fundamentais como Guerrero, Sheik, Fábio Santos. E ganharam o Brasileiro quebrando recordes, enchendo de orgulho torcedores, conselheiros, dirigentes. Aliás, Roberto de Andrade fez questão de levantar a taça do Brasileiro antes de qualquer jogador. Antes de Ralf que foi o capitão no último jogo. Algo absurdo, que está virando moda neste país. O dirigente toma a frente dos atletas e levanta a taça para fotógrafos e câmeras de televisão. Por puro ego. O sucesso foi tão grande que o desmanche foi inevitável. Principalmente pelas multas rescisórias baixas demais. E assim Renato Augusto, Jadson, Vagner Love, Gil, Malcom e Ralf foram embora. A debandada rendeu cerca de R$ 74 milhões. E ainda tem mais. As vitórias, a campanha empolgante fez com que o clube arrecadasse R$ 38.739.811,00. Foi quem mais ganhou no Brasileiro do ano passado. Ou seja, o time de 2015 deu ao clube o hexacampeonato brasileiro. O colocou na Libertadores direto na fase de grupos. Arrecadou R$ 38,7 milhões. E ainda rendeu R$ 74 milhões com seu desmanche. E qual foi a recompensa da diretoria? O incrível atraso de 81 dias.

Apenas hoje, dia 26 de fevereiro, a totalidade da premiação da CBF foi paga. Finalmente o dinheiro chegou ao bolso dos atletas no Exterior. O que aconteceu? O Corinthians tem sérios problemas para pagar seu estádio. O acordo feito pelo ex-presidente e homem que manda no clube, Andrés Sanchez, foi péssimo. Amarrou toda a arrecadação do Itaquerão com o pagamento do empréstimo da arena de R$ 1,2 bilhão. O dinheiro do estádio lotado vai para o fundo constituído para administrar a dívida. As fontes que sobram são os patrocínios, as cotas de transmissão de tevê, as mensalidades dos planos de sócios-torcedores, as vendas de atletas. A mensalidade dos sócios. Por isso o Corinthians se debate atrás de alguma empresa que pague os naming rights. Enquanto isso não acontece, o clube seguirá com dificuldades financeiras. Pessoas ligadas ao departamento financeiro ficaram assustadas. E acharam exagerada a postura de Roberto de Andrade, repassando toda a premiação do Brasileiro ao time e à Comissão Técnica. Mais R$ 10 milhões na atual fase teriam um peso importante. Lógico que mal o dinheiro chegou, o Corinthians usou para pagar dívidas.

Aí entram, de forma discreta, os empresários e agentes. Vários deles passaram para jornalistas mais próximos que o Corinthians não cumpriu o que prometeu. Não havia meio de pagar a premiação. Os dirigentes diziam que pagariam em alguns dias e nada. O acordo com os jornalistas era não revelar que estava confirmando o atraso. A imprensa foi a defensora dos campeões. Serviu para pressionar os dirigentes. A cada semana, vinha a confirmação. O dinheiro não caiu na conta. Apenas no dia 12 deste mês, os jogadores que ficaram no clube e a Comissão Técnica receberam sua parte. A partir daí, a contagem regressiva foi dos jogadores que estavam no Exterior. Os que participaram do desmanche. E ajudaram o clube com R$ 74 milhões. Até que hoje, dia 26 de fevereiro, a conta foi zerada. Todos receberam o dinheiro que era seu desde 7 de dezembro. Lógico que não houve juros ou correção monetária. Mas estão aliviados. Ganharam a recompensa pela campanha brilhante. Foram 81 dias de atraso. É um triste exemplo da falta de respeito... De comprometimento... Da péssima gestão dos clubes deste país. Se o campeão age assim... É fácil imaginar o que acontece com os rebaixados. Por isso o futebol brasileiro está estagnado.

Cada vez mais sem ídolos.

Com seu nível piorado a cada ano.

Os principais responsáveis se chamam dirigentes...






Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Os bastidores da amadora demissão de Eduardo Baptista do Fluminense. Uma guerra de egos entre Peter Siemsen, Mario Bittencourt e Celso Barros. O clube é a última das prioridades...

Os bastidores da amadora demissão de Eduardo Baptista do Fluminense. Uma guerra de egos entre Peter Siemsen, Mario Bittencourt e Celso Barros. O clube é a última das prioridades...




Depois que a poeira abaixou, o que se vê nas Laranjeiras é lastimável. Em todos os sentidos. Mostra o quanto segue sendo amador o futebol brasileiro. A demissão de Eduardo Baptista do Fluminense é algo que envergonha qualquer torcedor. Está marcado por interesses políticos. A prioridade é pessoal. Não o clube. O desempenho de Eduardo Baptista é indefensável. Não foi nem sombra do treinador que ameaçava ser. Bastaram 26 partidas. O desempenho foi baixíssimo. Apenas oito vitórias, cinco empates e 13 derrotas. 37,1% de aproveitamento. Como exemplo: no Sport, ele teve 52,4% de aproveitamento em 127 jogos. A decepção foi além dos números. A inconstância do time, a falta de padrão, de organização, de compactação, de modernidade. O Fluminense não acumulou fracassos por acaso. Além disso e, até mais importante, foi a postura do técnico. Ele se colocou como refém de Fred. Buscava a aprovação do veterano atacante em cada decisão. Fez o mesmo caminho dos treinadores que assumiram o clube desde 15 de março de 2009. Privilegiou o jogador. Fez seu esquema se dobrar à falta de mobilidade, cada vez pior, do artilheiro de 32 anos. O trabalho de Eduardo Baptista foi pífio. E caiu na armadilha fatal dos inúteis Estaduais. Perdeu os jogos que não poderia. Perdeu em três dias para o Flamengo e Botafogo. Duas derrotas seguidas que o colocam em quarto lugar no grupo A. Atrás do líder Vasco. Mas também dos fraquíssimos Boavista e Bangu. Baptista tem toda a culpa em implodir sua caminhada nas Laranjeiras. Cometeu os pecados que sustentam qualquer demissão no precipitado futebol brasileiro. Só que ela foi feita de maneira absurda. O vice de futebol, Mário Bittencourt, decidiu mostrar independência. E mandou o técnico embora ainda no Espírito Santo, onde aconteceu o clássico pelo Campeonato do Rio de Janeiro. Tomou a decisão sem consultar o presidente Peter Siemsen. Bittencourt e o diretor executivo Fernando Simone conversaram com Baptista. O avisaram que seu projeto havia acabado. O presidente do Fluminense iria tomar a mesma atitude. Demitiria Eduardo. Mas a decisão tinha de ser dele. E ela aconteceria em uma reunião que já havia marcado para o Rio. Aconteceria ontem á tarde. Siemsen ficou irritadíssimo ao saber, por jornalistas, que seu vice tinha se antecipado. E dispensou Eduardo por conta própria. Para Siemsen, Bittencourt quis mostrar força política. Para a imprensa e para os sócios do clube. Provar que está preparado para ser presidente, nas eleições em novembro. Por whatsapp e e-mails, para mostrar a mesma falta de consideração, o presidente dispensou seu vice de futebol. E, suspendeu por um mês, o seu diretor executivo. Situação bizarra. Os dois telefonaram para confirmar a mensagem. Ouviram a dispensa.

A saída de Mario Bittencourt também tem um lado importantíssimo. Afasta o Fluminense de ser punido por gestão temerária. O Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, o Profut, proíbe que um membro diretivo tenha relação profissional com o clube. Mario é dono do escritório de advocacia que presta serviço nas Laranjeira. A situação era incompatível e poderia acarretar até na perda dos benefícios do refinanciamento das dívidas do clube com o governo. Havia pressão política para que Siemsen tirasse Bittencourt. Mas não da maneira lastimável, por mensagem de celular. Situação inaceitável em um clube tão importante. No mesmo dia em que Mario Bittencourt é demitido por mensagem de celular, o empresário Celso Barros vem à público e comunica que será candidato a presidente. E já fez questão de tentar desmoralizar o ex-vice de futebol. E lembrar o fracasso de Siemsen sem o dinheiro da Unimed. "Olha, além de ter o problema do vínculo com o escritório de advocacia, e o pagamento milionário aos serviços prestados, ele (Mario) é muito arrogante. Além disso, ele e o Peter sempre quiseram provar que haveria vida sem a Unimed. E provaram o contrário: não houve até agora. Acho que a torcida ficou traumatizada. Trocam técnicos de montão e não conseguem títulos. O último foi em 2012. Aliás, dois títulos: Carioca e Brasileiro, com o patrocínio da Unimed", falou Celso ao Globo. Como presidente da Unimed, Celso foi responsável por 15 anos de patrocínio milionário ao Fluminense. Sua influência na gestão era imensa. Mas costumava ter presidentes aliados. Era incompatível comandar objetivamente tanto a empresa quanto o clube.

Agora não há esse problema. Mesmo presidente da Unimed, Celso já não tem poder de decisão. A chapa que apoiava na eleição do ano passado na empresa teve menos de um terço dos votos. Foi a primeira derrota que teve em 21 anos de disputas no Conselho Fiscal e para a Presidência. Quem comanda, na prática, a Unimed Rio é o médico Alfredo Luiz de Almeida Cardoso. Celso segue como presidente, como faz há 16 anos. Daí seu interesse em mandar para valer no Fluminense. Enquanto essa fogueira de vaidades vem à tona, Levir Culpi e Paulo Autuori surgem como favoritos para assumir o lugar que era de Eduardo Baptista. Cuca segue com problemas familiares. E, a princípio, não quer trabalhar ainda. Abel Braga segue ainda impossibilitado de trabalhar até o meio do ano. Demitido do Al Jazira, recebe do clube dos Emirados Árabes até junho. Se fechar com um clube antes disso, os árabes não precisam mais pagar seu altíssimo salário, que poderia chegar a R$ 1 milhão. Está claro que não houve o menor planejamento. Os dirigentes criticavam o trabalho de Eduardo Baptista há pelo menos um mês. Articulavam sua demissão. Mas não tiveram o cuidado sequer de pensar um plano B. Esta é situação do Fluminense. Com seu futebol sendo administrado de forma amadora. Com as pessoas priorizando seus egos. E só depois em um dos clubes mais importantes do País...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

São Paulo tenta se aproveitar do rompimento de Corinthians e Caixa. E oferece sua camisa à estatal. Mas tem uma resposta dura. Para o banco, ela vale R$ 15 milhões. A metade da corintiana...

São Paulo tenta se aproveitar do rompimento de Corinthians e Caixa. E oferece sua camisa à estatal. Mas tem uma resposta dura. Para o banco, ela vale R$ 15 milhões. A metade da corintiana...




É para ferir o orgulho. Mas ameniza o bolso. Esta é a conclusão que a direção do São Paulo chegou. O diretor de marketing, Vinicius Pinotti, intermediou uma reunião com a cúpula da Caixa Econômica Federal. Nela ficou claro. Há interesse do banco estatal em ser o patrocinador master do clube. Mas não aceita sequer pagar perto do que gastava com o Corinthians. A desculpa dos representantes da Caixa foi que o clube do Parque São Jorge ganhou os títulos mais importantes nos últimos anos. Desde Mundial, Libertadores, Brasileiro, Recopa, Campeonato Paulista. E que possui muito mais torcedores. Ou seja, nem pensar nos R$ 30 milhões que chegavam aos cofres corintianos. Os dirigentes são paulinos já esperavam por isso. E queriam receber pelo menos R$ 25 milhões. Aceitariam R$ 23 milhões. Só que a Caixa chegava a um máximo de R$ 15 milhões. A metade que pagava ao Corinthians. E alegava ser um grande valor. Já que paga R$ 12,5 milhões ao Cruzeiro e ao Atlético Mineiro. Nada ficou acertado. Haverá um novo encontro. Provavelmente nesta semana ainda. Há pressa por parte do São Paulo. Há um ano e sete meses o clube não tem patrocinador master. Desde que a Semp Toshiba não quis renovar o contrato. Na época, a empresa bancava R$ 20 milhões ao clube. É um valor aceitável para o presidente Leco. O Corinthians tenta ainda amarrar um acordo para vender o nome do Itaquerão. E nesse acordo estaria incluído o patrocínio master e o plano de sócio torcedor. A negociação não está indo tão rápida quanto sonhava a diretoria. Por garantia, se a transação envolvendo o naming rights não der certo outra vez, o presidente Roberto Andrade, mandou avisar que aos executivos da Caixa. Não aceitaria mais R$ 30 milhões. Nem R$ 35 milhões. Mas exigia R$ 40 milhões. O título do hexacampeonato era o grande trunfo. Se a Caixa aceitasse, o alto valor compensaria. E a camisa deixaria de fazer parte do pacote do naming rights. Mas a resposta da estatal foi definitiva: não. Eram os R$ 30 milhões ou nada. Assim as duas partes resolveram romper.

Daí foi que Pinotti, ávido por crescer politicamente no São Paulo, se ofereceu para trazer a Caixa ao Morumbi. O homem que emprestou R$ 12 milhões para contratar Centurion, sabe. Caso a transação der certo, seu prestígio ficará ainda mais alto. Recentemente, Vinicius comemorou tomar os shows do Rolling Stones da arena do Palmeiras e levá-los ao Morumbi. Ele tenta convencer a AEG, maior organizadora de espetáculos em estádios no mundo, a fechar com o São Paulo. Decepcionada com o fracasso do acordo com a construtora WTorre e com a crise brasileira, a empresa pensa em ir embora do país. Mas pode rever essa decisão. Ao saber do fim da parceria entre Corinthians e Caixa, a diretoria do Santos também bateu às portas da estatal. Desde o final de 2012, quando o BMG desistiu, o clube não tem mais patrocinador master. O irônico é que em 2013 recusou a própria Caixa. Por ter Neymar, acreditava que ganharia R$ 24 milhões. O banco ofereceu R$ 18 milhões. R$ 3 milhões a mais que o BMG. A diretoria santista recusou. Neymar foi embora, assim como o desejo de empresas em patrocinar o clube. Agora a realidade é bem outra. Se a Caixa oferecer R$ 15 milhões, os santistas aceitam voando.

Enquanto isso, no Parque São Jorge a conclusão é direta. Se Roberto de Andrade não quis R$ 30 milhões garantidos da Caixa tem a obrigação. Ou fecha contrato com o naming rights. Ou traz novo patrocinador tão forte quanto a estatal. Enquanto isso não acontece, conselheiros ironizam. E brincam. Para a Caixa, a camisa do São Paulo vale a metade da do Corinthians...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Ricardo Oliveira implora ao Santos. Quer ir para a China e ganhar R$ 1 milhão por mês. O clube exige R$ 52 milhões pela liberaçao. E ameaça ir à Fifa. Impasse feio. "É uma merda perder um jogador desse nível", desabafa Modesto Roma...

Ricardo Oliveira implora ao Santos. Quer ir para a China e ganhar R$ 1 milhão por mês. O clube exige R$ 52 milhões pela liberaçao. E ameaça ir à Fifa. Impasse feio. "É uma merda perder um jogador desse nível", desabafa Modesto Roma...




As diretorias de Palmeiras e São Paulo deveriam fazer um pedido de desculpas em conjunto. Para suas torcidas e seus sócios. As duas desperdiçaram muito dinheiro. E jogaram fora, por preconceito, a oportunidade de desfrutar um jogador com Ricardo Oliveira. Era final de 2014. Ele havia decidido que voltaria para o futebol brasileiro. Para encerrar a carreira, se aposentar. E definir se viraria ou não pastor de uma igreja evangélica. Ou seguiria no futebol, trabalhando como empresário ou dirigente. Ele se sentia em ótima forma. Em quatro anos nos Emirados Árabes, jogou no Al Jazira e no Al Wasl. O calendário lá é muito menos apertado que o brasileiro. Fez cerca de cem partidas. Média de 25 por temporada. Intermediários o ofereceram ao Palmeiras e ao São Paulo. Na Água Branca e no Morumbi a reação foi a mesma. Não valeria a pena investir em um jogador de 34 anos. E que estava completamente sem ritmo, vindo de um centro muito atrasado. Não houve nem o trabalho de um contato pessoal com o atleta. As negativas foram duras. Ele se oferecia a um período ganhando um salário baixo. Como se fosse um contrato de risco. Nem assim. As negativas se espalharam pelos bastidores dos clubes brasileiros. A conclusão foi a mesma. Se o desprezo vinha São Paulo, onde Ricardo Oliveira foi vice da Libertadores, não valeria a pena arriscar. E grandes clubes do Rio, Minas e Rio Grande do Sul também viraram as costas ao jogador. Foi quando o Santos, sufocado em dívidas, precisava de um atleta importante. Não fazia mal que estava com 34 anos. E no final de carreira. Ele atrairia a atenção da mídia, dos torcedores, dos conselheiros. Diminuiria a pressão. Pelo menos durante o Paulista. Já estaria bom. Foi acertado um salário simbólico, para um atleta com o currículo de Ricardo Oliveira. O atacante do Valência, Bétis, São Paulo e Milan, entre outros, aceitava receber R$ 50 mil mensais. Até o final do Paulista. Ou faria por onde receber mais dinheiro ou seria dispensado. Simples assim. Modesto Roma topou o desafio. E garantiu que triplicaria o salário se ele fosse bem.

A autoconfiança de Ricardo Oliveira se justificava. Ele treinou muito na academia que montou na sua casa. Correu sozinho. Chegou com excelente preparo físico na Vila Belmiro. Sua técnica e oportunismo garantiram a artilharia do Paulista. A direção do São Paulo se arrependeu e mandou recado ao jogador. Houve uma cobrança interna no Palmeiras sobre o erro de avaliação. Emissários do Internacional e do Atlético Mineiro sondaram o jogador. Mas Ricardo Oliveira cumpriu sua palavra e renovou com o Santos. Por mais dois anos e meio. Até o final de 2017 e, a partir daí, pensar na vida após o futebol. Só que Ricardo Oliveira continuou a melhorar. E se aproveitou do baixo nível dos artilheiros brasileiros. Dos que atuam aqui e no Exterior. Acabou na Seleção Brasileira. Foi um dos responsáveis por uma campanha que surpreendeu a própria diretoria. Modesto Roma estava preparado para que 2015 fosse de muita pressão. E até ameaça de rebaixamento. O bom futebol, os gols e a liderança de Ricardo Oliveira quase colocaram o Santos na Libertadores da América. O Santos acabou em sétimo no Brasileiro e vice da Copa do Brasil. 2016 começou e um novo mercado se abriu de verdade. E descobriu o país: a China. Com o incentivo fiscal do governo, empresas resolveram apostar forte nas suas equipes. Grandes jogadores foram contratados. Pela primeira vez na história, a China foi o país que mais gastou em uma janela.

Desbancou a Inglaterra. Nada menos do que 336,5 milhões de dólares. Ou R$ 1 bilhão e 337 milhões, para os íntimos. E o mercado chinês apenas fechará no dia 26, na sexta-feira. Para lá já foram atletas como Renato Augusto, Jadson, Lavessi, Ramirez, Jackson Martínez e Alex Teixeira. O dinheiro é tanto por lá que a Segunda Divisão da China foi a quarta liga do mundo em contratações. Só perdeu para a Primeira Divisão do mesmo país, para a Inglaterra e, depois, Itália. Ficou à frente de países tradicionais como Alemanha, Espanha e França. O furacão chinês parecia ter passado. Quando os dirigentes do Beijing Guoan lembraram do artilheiro do Brasil. Em 2015, Ricardo Oliveira foi quem marcou mais gols. 37 no total. E na véspera de completar o centésimo jogo com a camisa santista, chegou a proposta. Dois anos de contrato. R$ 1 milhão por mês. Ele recebe R$ 150 mil no Santos. São R$ 24 milhões contra R$ 3,6 milhões. Lógico que o jogador pediu para ir embora. A multa rescisória do atleta ao Exterior é de absurdos 50 milhões de euros, perto de R$ 218 milhões. Os chineses não teriam oferecido nada ao clube. Deixado para o atacante convencer a diretoria a liberá-lo. Modesto Roma foi decisivo. O Comitê Gestor exige 12 milhões de euros, cerca de R$ 52 milhões. Ricardo Oliveira seria homenageado pela centésima partida pelo Santos. Mas conversou com Dorival Júnior e pediu para não enfrentar o Mogi, amanhã, no Pacaembu. Queria se focar no seu objetivo: ir para China. O treinador ficou chocado com a firmeza do atacante. Percebeu que não tinha o que fazer. O liberou e ainda lhe deu um forte abraço. Dorival sabe muito bem o que o jogador fez pelo clube e pelo treinador. Mudou o destino do Santos em 2015. E agora queria a liberação como recompensa. O atacante pediu, insistiu com Modesto Roma. Mas o presidente não quer ceder. "Os chineses precisam aprender que clube brasileiro não é mercado chinês. Não é chegar e levar. Estamos fazendo notificação à Fifa. Chega dessa palhaçada. "A conversa de ontem é que queríamos que o liberassem sem que pagasse nada ao Santos."

"Ricardo Oliveira é um sujeito digno, de palavra e boa formação, não é um canalha.

"A verdade é que é uma merda perder um jogador desse nível."

Modesto Roma mostrou ofício pronto para mandar à Fifa alegando assédio ao jogador.



Ricardo Oliveira não esperava essa postura tão firme do Santos.

Não quis dar entrevista.

Saiu da Vila Belmiro irritado.

Foi conversar com os empresários chineses.

O Santos pode até abaixar a proposta.

Mas não ficará com as mãos abanando.

Modesto garante.

O Santos não vai se submeter à vontade do jogador.

Ou os chineses pagam ou nada feito.

É mais revolta do que independência.

Ricardo já se despediu de alguns companheiros.

Diz que vai sair.

O embate tem data para terminar.

Sexta-feira, quando fecha a janela chinesa...






Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Meia tonelada despenca do teto do Itaquerão. O estádio do Corinthians, construído às pressas, tem problemas sérios, como infiltrações. Sede de Libertadores e Olimpíadas, precisa passar por vistoria rígida. Para evitar o risco de uma tragédia...

Meia tonelada despenca do teto do Itaquerão. O estádio do Corinthians, construído às pressas, tem problemas sérios, como infiltrações. Sede de Libertadores e Olimpíadas, precisa passar por vistoria rígida. Para evitar o risco de uma tragédia...




Foi cerca de meia tonelada, 500 quilos que desabaram. Um pedaço do teto do Itaquerão. 31 metros quadrados. Em pleno hall do setor Oeste, no setor Vip do estádio. A providência divina fez com que caísse na quinta-feira, dia 18, quando não havia partida. O Corinthians não jogava. E, graças aos céus, ninguém foi ferido. E se o teto desabasse, por exemplo, durante uma partida da Libertadores? Ou das Olímpíadas, que a arena sediará dez jogos em agosto? 500 quilos de gesso e madeira. Ninguém duvida. Haveria uma tragédia. A situação é muito preocupante. Exige responsabilidade, fiscalização dos órgãos públicos. E força política para, se preciso, enfrentar a pressão de lidar com o clube mais popular de São Paulo. E até interditar o estádio. Vidas não podem ser expostas. A arena foi inaugurada há menos de dois anos. Denúncias de vazamento foram feitas por cerca de dez lanchonetes, em janeiro. "Houve vazamento de água pelo teto, pontos de alagamento e danos na pintura", denunciou o blog do Perrone. "Confirmo que teve infiltração em oito ou dez lojas dos setores norte, sul e oeste. Agora vamos fazer um relatório para o consórcio que cuida do estádio sobre o que aconteceu", disse Juliano Aniteli, sócio diretor da AR Fast Food, concessionária das lojas de alimentação do estádio. As chuvas de janeiro já haviam aberto dois enormes buracos na entrada do estádio. O maior apareceu perto da entrada do setor Norte. A 20 metros de onde caiu um guindaste, na tragédia que vitimou dois operários, quando a arena estava sendo construída. O outro buraco, também no terreno do estádio, fica perto da Radial Leste. O Corinthians tem um relatório do escritório de arquitetura Coutinho, Diegues, Cordeiro. Contratado para fazer o projeto do estádio. Nele constam vários itens que não foram concluídos, apesar de prometidos. Fechamento inferior da cobertura, acabamento das vigas laterais das arquibancadas, projeto paisagístico e plena utilização do gigantesco painel de led na fachada Leste.

O escritório afirma que as obras eram de responsabilidade da Odebrecht. Acontece que, desde que a operação Lava Jato começou, tudo ficou paralisado. O presidente da construtora, Marcelo Bahia Odebrecht, está preso desde junho de 2015. O diretor-presidente da construtora Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Junior, também. Ele é o responsável pela construção do Itaquerão. A Odebrecht divulgou ontem uma nota explicando o que aconteceu. "Uma pequena parte do forro de gesso e madeira, com 9 m x 3,5 m [31,5 metros quadrados), desprendeu-se da laje de concreto na última quinta-feira, dia 18/02, no lado oeste, nível 5, na Arena Corinthians. "No incidente, o material caiu no piso e já foi retirado do local. O reparo está em andamento e será concluído em até 15 dias. Por precaução, a empresa que realiza os reparos - a mesma que fez o serviço inicial de instalação do forro- está reforçando a nova estrutura que suportará o forro." A suspeita é que as infiltrações denunciadas pelas lanchonetes podem ter afetado o teto. O Itaquerão foi o estádio que deu mais problemas na história das Copas. A dificuldade na liberação do R$ 1,2 bilhão envolvidos na sua construção fez com que atrasasse. A correria nas obras não foi segredo para ninguém. Turnos pela manhã, tarde e noite garantiram que o estádio estivesse em pé.

Mas foi o único na história dos Mundiais que foi inaugurado sem um evento que testasse toda sua capacidade. O que é um grande absurdo. Dos 68 mil lugares, só houve um jogo para 40 mil pessoas, entre Corinthians e Figueirense. Os 18 mil lugares da arquibancada móvel só foram usados pela primeira vez na abertura do Mundial. Inacreditável mas real. Aconteceu. Morreram três trabalhadores durante a construção da arena. O então presidente da Fifa, Joseph Blatter, chegou a pedir a "Deus e Alá" que o estádio estivesse pronto para a Copa do Mundo. Seria cômico, se não fosse trágico. A repercussão negativa da queda do teto se torna outro obstáculo para a sonhada venda dos naming rights do estádio. As negociações já eram difíceis. A arena já é chamada de Itaquerão desde 2010. A recessão que o país está mergulhado é outro empecilho. Agora ter o seu nome em um estádio inseguro é tudo o que qualquer empresa não deseja.

O homem que manda no Corinthians, o deputado federal do PT, Andrés Sanchez, nada falou sobre a queda do teto. Se calou ontem. Ele sabe o quanto essa situação trava suas negociações sobre o naming rights. E mais do que isso. Precisa dar a garantia que a arena é segura para os torcedores que estão para lotá-la nos jogos da Libertadores. Na Copa do Brasil. Nas Olimpíadas. Mas até agora, o silêncio. A situação é muito grave.

O Corinthians tem muito poder politicamente. A arena foi construída com a proteção assumida do governo federal. O envolvimento do ex-presidente Lula é uma realidade. Ela já está em pé. E envolvendo muito dinheiro público, isso é irreversível. O mínimo que se exige é que seja segura. Que 500 quilos do teto não caia sobre as pessoas. Uma vistoria séria, responsável e imparcial seja feita na arena. Desta vez a sorte ajudou. E ninguém se machucou. O aviso foi dado. A hora das autoridades agirem de verdade é agora.

Fiscalizar e até interditar, se for preciso.

Ou irão ficar esperando acontecer uma desgraça no Itaquerão?





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli