segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Neymar disputa com Messi e Cristiano Ronaldo o prêmio de melhor do mundo pela Fifa. Neymar do Barcelona. O da Seleção não ficaria nem entre os 50 melhores...

Neymar disputa com Messi e Cristiano Ronaldo o prêmio de melhor do mundo pela Fifa. Neymar do Barcelona. O da Seleção não ficaria nem entre os 50 melhores...




Neymar mereceu a indicação entre os três melhores do mundo da Fifa. O Neymar do Barcelona é um jogador fantástico, fabuloso. Que consegue colocar em prática todo o seu talento em prol da equipe, do coletivo. Este encanta os treinadores, os jornalistas, os torcedores e os próprios jogadores do mundo todo. O camisa 11 do time catalão é fantástico. Já o camisa 10 da Seleção Brasileira não merece estar nem entre os 50 melhores do mundo. Todo o seu talento é desperdiçado. Abusa de toda a carência que o país vive. Com uma geração de jogadores médios, Neyma se destaca. Se impõe. E aceita os privilégios dados por Dunga. Sem perceber, o treinador o mima, o estraga. Desperdiça seu futebol. Aplaude dribles desnecessários que matam contragolpes, faltas cobradas por egoísmo, seu estrelismo com os árbitros, que custou quatro partidas de suspensão. Esse atacante não faz falta a time algum. Mas a sorte é que quando rompe a fronteira da Espanha, Neymar se adapta ao manual de comportamento exigido pelo Barcelona. O primeiro item é total respeito ao treinador. Luis Enrique se impõe em cada treinamento. Não admite como Tata Martino ataques de estrelismo. Coloca o brasileiro para jogar e o tira como bem entende. A passagem do treinador argentino já serviu para mostra aos catalães do que Neymar é capaz. Quando contrariado age ainda como um menino irritado. Com Luis Enrique amadureceu à força. E dentro de campo, os resultados são fabulosos. Aos 23 anos, Neymar se tornou um fenômeno. Depois de oito anos, o Brasil tem um representante entre os três maiores do mundo. Kaká havia sido o último a ganhar esse troféu, em 2007. Ronaldo é o recordista com três conquistas. Ronaldinho Gaúcho, duas. Rivaldo e Romário venceram uma. Não é para menos. Ele forma o ataque mais poderoso do mundo, com Messi e o uruguaio Suarez, com quem concorreu diretamente para estar na eleição. Neymar usa sua habilidade incrível com os dois pés para marcar gols, dar assistências. É o parceiro ideal para roubar a atenção da marcação e deixar o genial Messi mostrar porque ainda tem todos os recursos de melhor do mundo. O que atrapalhou nesta temporada foram as contusões. Suárez, é o artilheiro corajoso, habilidoso, implacável. A eficiência do tridente, que tem Iniesta como provedor, é algo empolgante. A prova de que o futebol pode ser lindo e efetivo. São 125 gols distribuídos entre os três em 2015. Messi com 44, Suárez com 40 e Neymar, 41. Aliás, ele é o artilheiro isolado do Campeonato Espanhol com 15 gols. Neymar chegou onde Robinho jurou que chegaria, disputar o posto de melhor do mundo, e não passou nem perto. Não só por ser um atleta com muito mais recursos. Mas por ter a visão de que não adiantaria brigar para ser a estrela do Barcelona, como fez, ingenuamente, Robinho no Real Madrid.

Neymar aceitou ser um mero coadjuvante no início para Messi. O próprio argentino sabia que era apenas uma questão de tempo. O brasileiro iria amadurecer e seu talento se aprimoraria. A dúvida era se seria para o bem ou para o mal do Barcelona. Se o jovem brasileiro se comportasse na Catalunha como faz na concentração brasileira, seria mais uma estrela sem rumo. Só que não foi assim. Seu pai foi firme. Assim como a direção do clube e os próprios companheiros. Embora tenha se tornado o rei das entrevistas insanas, a influência de Daniel Alves foi fundamental. Ele cansou de explicar a importância de Neymar aceitar que a grande estrela do clube catalão se chama Messi. Mas repetiu à exaustão uma expressão que mudou a vida do brasileiro. "Por enquanto." Ou seja, Neymar entendeu que ninguém é eterno nessa vida. Nem Messi no Barcelona. Ele tem 28 anos. Cinco a mais do que o brasileiro. Daqui dois anos ou três anos, por exemplo, pode ser que um gigante bancado por xeques árabes como o Paris Saint-Germain o contrate. Ou ainda o Chelsea, que nada no dinheiro da antiga União Soviética. O bilionário Bayern. Ou até mesmo o futebol chinês. Ou norte-americano. Daqui três anos, Neymar terá 26 anos. E estará ainda chegando ao ápice da carreira de um jogador. Entre 26 e 28 anos. Com o avanço da fisiologia, da preparação física, dos suplementos, talvez desfrute de seu talento por muito mais tempo. Dentro de campo, a perspectiva de seu crescimento é imensa. No Barcelona.

Na Seleção, ele precisará encontrar um treinador que respeite profundamente. E já provou que não é o que acontece com Dunga. Mostrou que ainda não entendeu e não tem a menor vontade de entender sua importância para o Brasil. E que o país se acostumou a grandes seleções. Aqui não é a Suécia ou Portugal que se contentam com times médios e uma grande estrela. Não. O que Neymar precisa fazer em campo é se desdobrar. Ser o comandante da Seleção. Um líder técnico, que consegue elevar o nível dos seus companheiros. Ele ainda acredita que é uma prima donna que está fazendo o favor de vir para cá disputar Copa América, Eliminatórias. Sabe que sua presença nos amistosos significa mais dinheiro para a CBF de Marco Polo. Ele não quer ser vaiado, questionado na Seleção. Apenas ser adulado, aplaudido. Este é o problema. Já que a CBF não se respeita e não respeita o time brasileiro, Neymar faz o que quer. Até taticamente. O resultado é pífio. Porque ele guarda todo seu egoísmo para jogar com a camisa verde e amarela. E Dunga tem de tolerar. Porque se Neymar decidir um dia não atender às convocações, a Seleção estará perdida. A safra atual é apenas mediana. E não suporta a pressão de representar o Brasil. Sem o jogador do Barcelona como escudo, tudo naufragará de vez. O pior é que Dunga, como Felipão, não trabalha um plano B. Neymar em 2016 será a estrela e o capitão da Seleção principal e também da Olímpica, com a obrigação de ganhar a medalha de ouro no Rio. Qualquer ataque de estrelismo será fatal.

"Acho que mereço, sim, pelo que venho fazendo. Nunca joguei para ser o melhor do mundo. Sempre joguei para ser melhor do que eu mesmo, me superando, superando minhas metas, jogando melhor, treinando melhor... Ser o melhor do mundo é consequência do seu trabalho", disse à TV Globo.

Sem dúvida alguma, o mérito é todo de Neymar. Em apenas seis anos, ele conseguiu impactar o mundo com seu talento. Está no apogeu pelo Barcelona. Seu foco é na Catalunha, na Champions, no Espanhol, na Copa do Rey, nos amistosos. O que já é muito. Quando ele conseguir fazer o mesmo com a Seleção, aceitando ter parceiros com menos potencial e menor entrosamento, será fabuloso para o Brasil. Por enquanto isso não acontece. Neymar merece estar entre os três melhores do mundo. Ao lado de Messi e Cristiano Ronaldo. Mas o do Barcelona. O da Seleção Brasileira? De jeito nenhum...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Muricy Ramalho apalavrado com o presidente do Flamengo. Cuca entre Atlético Mineiro e São Paulo. Leco ainda analisa Marcelo de Oliveira e Bauza. A eterna ciranda dos técnicos já começou...

Muricy Ramalho apalavrado com o presidente do Flamengo. Cuca entre Atlético Mineiro e São Paulo. Leco ainda analisa Marcelo de Oliveira e Bauza. A eterna ciranda dos técnicos já começou...




Muricy Ramalho tem três propostas na mão. Flamengo, Atlético Mineiro e Internacional. Ou melhor, tinha. Se depender dos dirigentes do clube de Belo Horizonte, sua situação já está resolvida. Nos bastidores, eles já admitiram a alguns conselheiros e repórteres. Perderam a batalha. Muricy já teria dado sua palavra a Eduardo Bandeira de Mello. Basta o presidente se reeleger na Gávea e ele ficará três anos no Rio de Janeiro. A mesma informação chegou em Porto Alegre. Os planos estão sendo revistos. E em todos os sentidos a direção tinha a convicção que o clube conseguiria uma das vagas para a Libertadores. O que não pode acontecer. Se ela escapar, o planejamento será totalmente modificado. E o investimento no futebol será muito menor. A primeira intenção não era ficar com Argel. E buscar o treinador que revolucionou o clube em 2003. Mas a postura de Muricy Ramalho surpreendeu. Ele sabia que desde que se recuperou da diverticulite, os gaúchos queriam o técnico. Mas pediu um tempo para a analisar o mercado. Foi quando a proposta de Eduardo Bandeira de Mello chegou. Por isso o Inter ainda estuda outra solução. Talvez mais barata. Como manter Argel. Mas também há quem se atreva a pensar em Edgardo Bauza. O plano apresentado pelo Flamengo é ousado. Muricy poderá transformar o futebol do Flamengo como ele quiser. Terá três anos para adequar o clube à modernidade. Desde as categorias de base, departamento físico, fisiologia, fisioterapia. Até a adequação do Centro de Treinamento. O clube mais popular do Brasil teria as condições que atletas como Guerrero tanto exigem. Conselheiros da situação garantem que Muricy já aceitou. Combinou com Eduardo que não iria tornar pública sua decisão até terminar a eleição. Para não passar vergonha caso ele não consiga novo mandato. Só que o nome de um campeão da Libertadores e tetracampeão brasileiro é um trunfo muito grande. E a chapa de Bandeira de Mello fez vazar o acerto. Situação que o treinador não gostou. Mas como já empenhou sua palavra, não quer voltar atrás. Se o improvável acontecer e a oposição ganhar, há a proposta de efetivar Jaime como treinador.

Muricy nutria uma mínima esperança de voltar ao São Paulo, depois da renúncia forçada de Carlos Miguel Aidar. Ele confiava muito na amizade que tem com o vice Ataíde Gil Guerreiro, aliado de Juvenal Juvêncio. Só que o presidente Carlos Augusto Barros e Silva bloqueou qualquer chance de retorno. Rogério Ceni sabe muito bem desse quadro. Mas não quis saber. Impôs Muricy como um dos treinadores que estarão na sua despedida, dia 11 no Morumbi. Estará ao lado de Paulo Autuori, Renê Santana e Milton Cruz comandará os jogadores campeões mundiais pelo clube. Pessoas ligadas a Muricy garantem que ele está muito entusiasmado. Não só pela proposta do Flamengo. Mas pela volta ao futebol. Ter o reconhecimento de três grandes equipes querendo o seu trabalho. Quer colocar em prática o que aprendeu no seu estágio no Barcelona. Tem a promessa de Bandeira de Mello que terá "carta branca" para enfrentar as décadas de atraso do Flamengo. Oswaldo de Oliveira soube dessa situação. E mesmo assim se submeteria a terminar o Brasileiro com o Flamengo. Dirigir a equipe pelos últimos dois jogos. Só que a direção não quis. Acreditou que ficaria "mais ético" para Muricy assumir, se a chapa favorita for eleita. A eleição acontecerá daqui uma semana, dia 7 de dezembro. Enquanto isso, o Atlético e o São Paulo se articulam. Cuca não deverá voltar para a China. Seu desempenho no Shandong Luneng foi pífio este ano. E o clube trocou o responsável pelo futebol. E ele já sinaliza seu descontentamento com o brasileiro. O treinador deseja voltar. Há as sondagens dos dois lados. Primeiro Cuca tem de se acertar com os chineses. As conversas sobre o fim do relacionamento já estão acontecendo. Seu substituto pode ser Mano Menezes, do Cruzeiro. "Não há nada de oficial", avisa o técnico, hábil com as palavras. Deixou implícito a sondagem. O Atlético Mineiro dispensou Levir Culpi porque queria investir no argentino Edgardo Bauza, bicampeão da Libertadores com LDU e San Lorenzo. A pedida foi altíssima. R$ 770 mil mensais. Foi o que teria o afastado do Flamengo. Bandeira de Mello preferiu alguém que conhece a realidade brasileira. Esta é a dúvida de Daniel Nepomuceno. E Alexandre Kalil. A opinião do ex-presidente é muito respeitada.

Por isso ambos voltam sua atenção a Cuca, que conhece profundamente a Cidade do Galo. Foi campeão da Libertadores de 2012. E voltaria amadurecido. Com energia para montar um novo grupo. Ao lado de seu escudeiro, o preparador físico Carlinhos Neves. Como foi informado no blog, o presidente do São Paulo, Leco, ganhou tempo. Enfrentou a ansiedade de Ataíde Gil Guerreiro. Não escolheu treinador na semana passada. Sabia que haveria muitas opções depois do brasileiro. Cuca é um técnico que o entusiasma. Assim como Bauza, que tem o aval de Juan Carlos Osório. Só que o dirigente também pensa em outro nome. E que está empregado. Marcelo Oliveira. O treinador palmeirense pode ser dispensado caso o time fracasse na decisão da Copa do Brasil, contra o Santos. O desgaste com o presidente Paulo Nobre é enorme. Conselheiros e diretores estão profundamente decepcionados com seu confuso trabalho. A ligação umbilical de Oliveira com o Atlético Mineiro também não deve ser desprezada. Até como um retorno ao Cruzeiro, se Mano for enriquecer na China. Neste final de 2015, o mercado está agitado. E com clubes dispensando quem não interessa antes mesmo de terminar o Brasileiro. Oswaldo de Oliveira e Levir Culpi deixaram Flamengo e Atlético Mineiro faltando dois jogos. Desmoralização desnecessária, estúpida. Não é por acaso que o Campeonato Nacional chegou ao número recorde de trocas de comando. 32. Só o Corinthians começou e termina a disputa com Tite. Todos os demais 19 clubes mudaram seus treinadores. Mas nenhum dirigente tem a coragem de propor a quarentena, utilizada na Inglaterra. Todo técnico apenas tem o direito de trabalhar em uma equipe durante todo o torneio nacional. Mas aí há a necessidade de convicção, competência na escolha do profissional e dos jogadores. Algo que falta para os presidentes de clubes brasileiros. Assim que o projeto trava e a pressão da imprensa e da torcida começa a crescer, apelam. E contratam novos treinadores como se fossem os "salvadores". Só que os nomes se repetem. São os mesmos há anos. Daí a acomodação dos "professores". Se aprimorarem "para quê"? Quem perde com essa ciranda insana é o futebol brasileiro. Exportador para o Primeiro Mundo de pés, os jogadores. E nunca, de cérebros, os treinadores. Seus conhecimentos os levam, no máximo, ao Oriente Médio e a China...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Quem vai escapar?

Quem vai escapar?



Olá galera. O Brasileirão de 2015 chegou na última rodada com algumas decisões. A mais equilibrada é pra fugir do rebaixamento. Já a disputa da quarta posição ficou restrita a Internacional e São Paulo. O Tricolor paulista pode garantir a vaga na Libertadores até com um empate. Após uma virada fantástica no sábado, o São Paulo ainda foi ajudado pelo empate do Internacional contra o Fluminense. O saldo de gols do Tricolor é bastante superior, o que deve ser suficiente pra garantir a quarta posição até mesmo com um empate. Se o G-4 está praticamente definido, os quatro rebaixados ainda não. Somente o Joinville já caiu. A situação do Goiás é desesperadora, só uma improvável combinação de resultados salvará o Esmeraldino. O Coritiba precisa apenas de um empate pra continuar na Série A. O Avaí depende só de seu resultado. O problema é que o adversário a ser derrotado é o campeão Corinthians. Figueirense e Vasco dependem de tropeços de rivais, além de superarem Fluminense e Coritiba. A missão mais complicada é do Cruz-Maltino. Terá que vencer o Coxa, fora de casa, e torcer para que Avaí e Figueirense não consigam os três pontos em seus jogos. Ontem, o Vasco passou pelos reservas do Santos, em São Januário, e conseguiu chegar vivo na última rodada. Será que vai dar pra escapar? Vamos aguardar... beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Leandro Vuaden evita o rebaixamento do Vasco neste domingo. Marcou pênalti raro de Vanderlei em Nenê. Por 'ação temerária'. O goleiro santista não encostou no vascaíno. Mas sobrevivência na Série A depende do rival Fluminense...

Leandro Vuaden evita o rebaixamento do Vasco neste domingo. Marcou pênalti raro de Vanderlei em Nenê. Por 'ação temerária'. O goleiro santista não encostou no vascaíno. Mas sobrevivência na Série A depende do rival Fluminense...




O Vasco só não foi rebaixado neste domingo graças a Leandro Vuaden. O árbitro marcou um pênalti do goleiro Vanderlei do Santos. Mesmo sem ter tocado no meia Nenê. Não encostou. Mas o juiz agiu como pouquíssimos neste país. Marcou alegando "jogada temerária". Ou seja, o goleiro poderia ter machucado o vascaíno. Isso se tivesse encostado nele. Apesar do teatro de Nenê, a regra o protegia. Foi correta a ação do juiz. Não foi quando protegeu absurdamente Nenê. O principal vascaíno estava pendurado com dois amarelos. Ele agarrou duas vezes jogadores santistas. Teria de receber o amarelo. Mas estranhamente, o juiz não quis dar. Andrezinho sempre atrasado. Cansado, sem disposição, sem criatividade. Nem mesmo na bola parada, sua especialidade, funciona mais. Entra em campo pelo passado. Riascos parece um ensandecido lutador de MMA. Dá peitada, empurrões, cabeceia os cravos da chuteira adversária. Mas não tem a menor intimidade com a bola. Sua vontade é imensa. Mas não compensa a falta de técnica. Nenê fez o gol de pênalti. E agora, o Vasco precisa vencer o Coritiba no Paraná. E torcer desesperadamente pelo Fluminense na última rodada. O time do presidente Peter Siemsen, inimigo mortal de Eurico Miranda, não pode perder para o Figueirense em Santa Catarina. "Se eu não pulo, ele iria quebrar a minha perna", disse Nenê. "Eu nem encostei nele. Não foi pênalti de jeito nenhum. As imagens mostram que ele pulou para trás e gritou. Não aconteceu nada. Ele fez malabarismo", garantia Vanderlei. A diretoria do Vasco, seguiu a cartilha de Eurico Miranda. Se aproveitou ao máximo da chuva que caiu no Rio de Janeiro. Iria jogar às 17 horas. O sistema de drenagem do velho São Januário funcionou bem e a água que encharcava o gramado secou às 17h40. Mas os dirigentes conseguiram retardar o jogo para as 18 horas. Mesmo horário das partidas entre Palmeiras e Coritiba e Chapecoense e Goiás. Só que não satisfeitos, conseguiram enrolar mais vinte minutos. Ou seja, o clube carioca saberia os resultados dos rivais na luta pela sobrevivência. Dorival Júnior colocava a culpa no estúpido calendário brasileiro. O Santos não poderia colocar seus titulares no enlameado gramado vascaína. Precisava poupar os jogadores para a decisão da Copa do Brasil contra o Palmeiras, na quarta-feira. O que deveria ser uma vantagem para Jorginho, seus jogadores e os torcedores, se tornou uma tortura. O Goiás logo abria vantagem contra a acomodada Chapecoense. E o Coritiba se impunha diante da caricatura de time que o Palmeiras colocou em campo. Ou seja, ou Vasco vencia, ou seria rebaixado. Aí ficava evidenciada a fragilidade do time que Eurico Miranda entregou para Jorginho. Martín Silva, Madson, Rafael Vaz, Rodrigo e Julio Cesar; Diguinho, Serginho, Andrezinho e Nenê; Jorge Henrique e Riascos. Jogadores rodados, desgastados, em baixa. A exceção é Nenê. Aos 34 anos, o jogador mostra ótima fase. Foi o responsável por uma reação inesperada. O clube já dava vexames e mais vexames quando foi contratado. Era reserva no West Ham. Só tinha atuado por 127 minutos em 2015, quando chegou em agosto. Nenê mostrou a diferença do nível do futebol brasileiro em relação ao inglês e se transformou na grande estrela vascaína. Ele era o principal jogador na partida de hoje. Enquanto teve fôlego, flutuou pelas intermediárias. Seu toque refinado era o diferencial no jogo entre reservas desentrosados de um lado contra atletas fracos tecnicamente, vestindo uma camisa gloriosa e entusiasmados. Dorival Júnior colocou o Santos para atuar no 4-1-4-1. Precisava vencer para seguir brigando por uma das vagas na Libertadores. Porque se perder a decisão diante do Palmeiras pode ficar sem a principal competição da América do Sul. Mas não tinha o que fazer. Já Jorginho precisava ter a iniciativa do jogo. Era obrigatória a vitória. Ou viria o rebaixamento. E o Vasco fez o que era possível com seus atletas. Cruzamentos da intermediária. Chutes tortos da intermediária. Muita trombada na área nos escanteios, laterais e faltas do lado de campo. Já joga futebol de Segunda Divisão. Só alguém ultrapassado como Eurico Miranda para se deixar enganar pela conquista do irrelevante Campeonato Carioca. Por sua visão turva que milhões de vascaínos sofrem com um time fraquíssimo.

Foi um 4-2-3-1 que o desespero transformava em 4-2-4. Se o Santos reserva tivesse o mínimo de organização venceria o jogo nos contragolpes. Mas não teve. Foi uma das piores partidas no Brasileiro deste ano. Geuvânio estava perdido ao lado de companheiros imaturos como Léo Citadini ou péssimos como o famoso Nilson. Atacante que teve a coragem de perder gol contra o Palmeiras, sem goleiro, na primeira partida final contra o Palmeiras. O Vasco talvez tenha os piores laterais do futebol brasileiro. Madson e Júlio César não têm talento para atacar e nem sabem defender. Vivem de chutões e cruzamentos da intermediária, que pegam a zaga adversária de frente contra os vascaínos de costas. Diguinho é o pior volante que joga em clubes grandes no Continente Sul-Americano. Incapaz de sair com consciência com a bola dominada. É meio campista dos anos 60. Só tromba com os meias adversários, erra passes e tropeça. É incrível como seja titular no Vasco. Jorge Henrique não foi liberado pelo Internacional por acaso. Perdeu arranque, enxerga o jogo, mas não tem força física para fazer o que estava acostumado no Botafogo e no Corinthians: ser o homem surpresa do ataque. É apenas outro a viver do nome em São Januário. Está mais do que explicado porque Jorginho tem tudo para ser beatificado em São Januário. Essa equipe joga futebol de Segunda Divisão. A torcida, a gloriosa camisa e o trabalho do treinador que ainda evitaram o rebaixamento. O técnico tira a alma dos atletas. Eles se desdobram como ensandecidos kamikases tentando ficar na Série A. O lance que decidiu a horrorosa partida aconteceu aos 43 minutos do primeiro tempo. Depois de escanteio, a bola foi desviada e sobrou para Nenê livre na direita. Vanderlei saiu em disparada e deu um carrinho no atacante vascaíno. Ele saltou gritando. Não foi atingido pelo santista. Mas a sua realmente foi temerária. Se não houvesse o salto, o goleiro tocaria no adversário. Pênalti que raramente os árbitro dão. Vuaden deu. E Nenê não desperdiçou. No segundo tempo, Jorginho colocou seus jogadores para atuar atrás da linha da bola. O Vasco se defendeu com chutões, cêra e agarrões. Dois deles de Nenê, que Vuaden não quis dar cartão amarelo. O jogo terminou com a vitória do time que queria vencer. Agora, a sorte vascaína fica para a última rodada do Brasileiro. Vencer o Coritiba, no Paraná, é obrigação. E torcer desesperadamente para o Fluminense contra o Figueirense. Uma vitória do time catarinense e tudo acabou. Segunda Divisão. Para o time que Eurico montou, tudo poderia ser muito pior. É um milagre que essa equipe ruim não esteja já na Série B...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

domingo, 29 de novembro de 2015

Luis Fabiano se despede do Morumbi, em dia de grande virada Tricolor!

Luis Fabiano se despede do Morumbi, em dia de grande virada Tricolor!



Olá galera. O futebol é realmente um esporte bastante imprevisível. Um jogo que deixava a desejar tecnicamente, sobrou em emoção no fim. O São Paulo, que ainda não acertou com um treinador para a próxima temporada, jogava mal contra o Figueirense. Perdia até os minutos finais. Mas bastaram dois lances pra que a história mudasse completamente. A partida era a última do Tricolor paulista no Brasileirão, em casa, e a despedida de Luis Fabiano, terceiro maior artilheiro da história do clube, do Estádio do Morumbi. A partida não poderia começar melhor para o anfitrião. Fabuloso aproveitou bobeada da zaga do Figueirense e abriu o placar. Mas o Figueira está na briga pra fugir do rebaixamento. Ainda na primeira etapa, Clayton aproveitou erro da defesa do São Paulo e empatou. No segundo tempo, o time de Santa Catarina volto melhor e virou em belo gol de Carlos Alberto. Vaias vieram da arquibancada. Alan Kardec e Centurión entraram e o São Paulo cresceu em campo. De cabeça, Alan Kardec igualou o placar em dois a dois, já nos acréscimos. Parecia que o empate estava sacramentado. Aos 49 minutos, a zaga do Figueirense deu rebote, o juiz olhou o relógio e só não terminou o jogo porque a bola foi na direção de Thiago Mendes, que matou no peito e virou para três a dois. O São Paulo ficou próximo da classificação para a Libertadores. Luis Fabiano se despediu do Morumbi em um jogo pra pra lá de emocionante. O Figueirense entrou na zona de rebaixamento e vai decidir em casa contra o Fluminense, sua permanência na Série A. Assim segue o futebol, quando menos se espera, ele apronta uma nova surpresa. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

sábado, 28 de novembro de 2015

A farra acabou. Demorou mas o superfaturamento dos estádios do Mundial de 2014 veio à tona. Polícia Federal começa a apurar quem se aproveitou do dinheiro público, na Copa mais cara da história...

A farra acabou. Demorou mas o superfaturamento dos estádios do Mundial de 2014 veio à tona. Polícia Federal começa a apurar quem se aproveitou do dinheiro público, na Copa mais cara da história...




A imprensa inglesa foi cruel quando a Fifa escolheu Brasil, Rússia e Catar como sedes das Copas de 2014, 2018 e 2022. Foi além do simples despeito de o país não voltar a ser a capital mundial do futebol, depois de 1966. Para jornais, revistas, portais, rádios e tevês britânicos, os critérios foram simples. Governos corruptos, autonomia sem questionamento para a Fifa e imprensa fraca internacionalmente. O tempo passou e, infelizmente, o diagnóstico está correto. E agora amargamente provado no caso do Brasil. A imprensa nacional cansou de denunciar que os estádios para a Copa do Mundo custaram caro demais. As obras faraônicas foram superfaturadas. Os números são vergonhosos. Os primeiros números apresentados para o Brasil à Fifa, em 2007, previam que o país gastaria US$ 1,1 bilhão, cerca de R$ 2,6 bilhões, na época, na construção dos estádios. E que esse dinheiro sairia "todo" da iniciativa privada. Os custos chegaram a R$ 8,9 bilhões. Com sendo que a iniciativa privada bancou 8% desse total. O resto, 92%, saíram das contas públicas. Dinheiro que deveria servir para a população. Tudo foi praticamente triplicado. Estádios tiveram seu custo inicial desprezado. Subiram, de preço sem explicação convincente, sem fiscalização. Foi uma farra para os empreiteiros. O atraso nas obras acabou sendo o escudo para que tudo se tornasse mais caro. O Brasil soube que iria sediar o Mundial em 2007. E as obras efetivamente nos estádios começaram em 2010, 2011. Pressionado pelo tempo, o governo brasileiro deu tudo o que as empreiteiras exigiram.

Os abusos foram denunciados insistentemente por aqui. Mas os britânicos estavam dramaticamente corretos. Não houve a menor importância para o planeta. Jornalistas escreveram, provaram os abusos à toa. A começar pelos elefantes brancos, arenas caríssimas que foram construídas sem a menor necessidade. Estádios modernos e menores poderiam estar em Manaus, Brasília, Natal e Cuiabá. Até mesmo a corrupta cúpula da Fifa ficou escandalizada com o que acontecia por aqui. Sem o menor disfarce. "Nós aceitaríamos oito arenas. Foi o governo brasileiro que exigiu 12 novos estádios. Por uma questão de ajuste político", alertou Joseph Blatter. O presidente da Fifa se referia justamente às quatro arenas que seriam subutilizadas. Mas houve um incrível aumento no preço de todos os estádios. Não custa relembrar. A previsão para a Arena Amazônia, por exemplo, era de R$ 515 milhões, saiu por R$ 669 milhões. 30% a mais. A Arena da Baixada, R$ 184,5 milhões. Terminou em R$ 326,7 milhões. 70% a mais. Arena de Dunas, R$ 350 milhões, saiu por R$ 400 milhões. 14,3% a mais. Fonte Nova. R$ 591 milhões. Custou R$ 690 milhões. 16,5% a mais. Arena Pantanal. R$ 454 milhões. Pulou para R$ 650 milhões. Acréscimo de 43%. Arena Pernambuco. R$ 529 milhões. Custo final. R$ 533 milhões. Apenas 0,6% a mais. Beira Rio. Previstos R$ 130 milhões. Custo final R$ 350 milhões. Variação de 169%. Castelão, R$ 623 milhões. Custou menos: R$ 520 milhões. Menos 16%. Mineirão, R$ 426 milhões. Custo final:R$ 695 milhões. Variação de 63,1%. Maracanã, previstos R$ 600 milhões. Custo final, R$ 1,050 bilhão. Variação de 75% a mais. Itaquerão, R$ 820 milhões. Custo real, R$ 1,2 bilhão. 46% a mais. E finalmente, o estádio mais caro de todas as Copas do Mundo. O Mané Garrincha, de Brasília. Deveria sair por R$ 745 milhões. Custou nada menos do que R$ 1,4 bilhão. 87,8% a mais do que o previsto. Há quem garanta que o cálculo foi camarada. E somando as obras em torno da arena, o custo saltaria para R$ 1,9 bilhão.

A postura do governo brasileiro diante do superfaturamento foi de estranha cumplicidade. Simplesmente pagou, sem questionamento. E apenas implorou às empreiteiras que as arenas ficassem prontas para a Copa. Lógico que muita gente se beneficiou com esse dinheiro a mais que o país desperdiçou. Sete destas arenas foram construídas por empreiteiras que estão mergulhadas em denúncias na operação Lava-Jato. E com seus executivos principais presos, atrás das grades, como bandidos comuns. A Odebrecht participou de quatro estádios. Dois deles, com exclusividade. A Arena Pernambuco e o Itaquerão. Além de estar presente na Fonte Nova, com a OAS, e no Maracanã com a Andrade Gutierrez. A OAS ficou sozinha com a arena de Natal. A Galvão Engenharia ficou com o Castelão, ao lado de Andrade Mendonça e BWA. A Mendes Júnior ficou com a Arena Pantanal. A Andrade Gutierrez ficou com o Mané Garrincha, Beira-Rio e a Amazônia. As denúncias sempre foram desmoralizantes por parte da imprensa. Demorou, mas a Polícia Federal teve liberdade para agir. E um ano depois, as falcatruas se tornaram públicas. Executivos presos da Andrade Gutierrez aceitaram pagar uma multa de R$ 1 bilhão ao governo. Assumiram pagamento de propina formação de cartel em obras da Petrobrás, na Ferrovia Norte-Sul, em Angra 3. E, quem diria? Nas arenas da Copa do Mundo. Superfaturaram estádios, como jornalistas cansaram de escrever, gritar, antes, durante e logo depois do mundial. As arenas eram caríssimas. Os custos não se explicavam. O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB-RJ), e o senador, Edson Lobão (PMDB-MA) são acusados pela Andrade Gutierrez de facilitar a negociação na Copa do Mundo. As delações premiadas deverão atingir outras pessoas ligadas à organização do Mundial. Com inédita liberdade, a Polícia Federal está trabalhando com profundidade. Investigando pessoas que eram intocáveis durante a Copa do Mundo. A cúpula da CBF e do Comitê Organizador Local, o então ministro do Esporte, Aldo Rebelo, ironizavam os questionamentos sobre o superfaturamento dos estádios. Acreditavam que iria ficar o "dito pelo não dito". Até porque repórteres podem denunciar, mas não têm poder de polícia. E no Brasil, as investigações oficiais não costumavam ser profundas. Principalmente envolvendo o futebol.

Mas o efeito colateral da operação Lava Jato está indo muito além dos políticos tradicionais. Começa a atingir pessoas que acreditavam que a Copa do Mundo seria a fachada perfeita para roubar o país. Assim como há quem acredite que a Olimpíada também servirá para enriquecimento ilícito de muitos executivos. Várias obras para a competição de 2016 estão atrasadas. O governo, como fez na Copa do Mundo, autorizou que tudo seja apressado. Não há como o Brasil não sediar os jogos no Rio. O superfaturamento é outra vez uma enorme tentação. E não é que Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Mendes Júnior, envolvidas na operação Lava Jato, participam também das Olimpíadas? Vale a pena publicar o ranking de faturamento das principais empreiteiras do país. É de 2013. O de 2014, ano da Copa do Mundo, não foi disponível. A fonte é a revista O Empreiteiro. 1 - Norberto Odebrecht (R$ 10,14 bilhões)
2 - Andrade Gutierrez (R$ 5,32 bilhões)
3 - OAS (R$ 5,13 bilhões)
4 - Camargo Corrêa (R$ 4,78 bilhões)
5 - Queiroz Galvão (R$ 4,68 bilhões)
6 - Galvão Engenharia (R$ 3,95 bilhões)
7 - Construcap (R$ 2,65 bilhões)
8 - MRV Engenharia (R$ 2,38 bilhões)
9 - Racional Engenharia (R$ 2,01 bilhões)
10 - A.R.G (R$ 1,88 bilhão) Das 10 primeiras, sete estão sendo investigadas na operação Lava Jato. Vale lembrar a inesquecível declaração de Ronaldo. "Não se faz Copa com hospital." Mas com estádios superfaturados, também não. Que o diga a Polícia Federal. Os sorrisos de 2014 estão virando lágrimas em 2015...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Presente para o final de 2015. Dez exemplares de "Política, Propina e Futebol", de Jamil Chade. Para acabar com o que resta de ingenuidade. Os bastidores do futebol são mais sujos do que se possa imaginar...

Presente para o final de 2015. Dez exemplares de "Política, Propina e Futebol", de Jamil Chade. Para acabar com o que resta de ingenuidade. Os bastidores do futebol são mais sujos do que se possa imaginar...




José Maria Marin indo para a missa com tornozeleira eletrônica nos Estados Unidos. Extraditado, em prisão domiciliar. Aguardando julgamento por corrupção, fraude, lavagem de dinheiro. Aos 83 anos, corre risco pegar 20 anos de cadeia. Blatter forçado a abandonar a Fifa. Valcke, o homem que tinha vontade de dar um chute "no traseiro do Brasil", processado por agir como cambista internacional. Sete membros da alta cúpula que comandavam o futebol mundial presos pela mais baixa manipulação e corrupção. Marco Polo del Nero se recusando a sair do Brasil. Renunciando ao Comitê Executivo da Fifa. Dando o cargo para o filho do ex-presidente José Sarney. Nada é por acaso. Correspondente do jornal O Estado São Paulo na Suíça há 15 anos, Jamil Chade foi o brasileiro que mais teve acesso aos bastidores da revolução que "limpou" a Fifa.

Ele lançou o livro "Política, Propina e Futebol", que o blog teve o privilégio de publicar o primeiro capítulo. Inúmeros leitores ficaram boquiabertos com as denúncias. Sobre o caminho como a "revolução" aconteceu. Com o fim das máscaras. A publicação vai além e faz revelações inéditas sobre a sujeira na Copa do Mundo de 2014. A que o governo brasileiro patrocinou. A mais cara da história. Inúmeros foram os pedidos, os apelos. Os interessados em entender de verdade as manipulações, as implicações políticas do futebol, me convenceram. Como presente pela companhia em 2015, sétimo ano do blog, pedi. E Jamil me deu 10 livros para distribuir aos leitores. A escolha será minha. Optarei pelos dez melhores comentários sobre a corrupção no futebol brasileiro. O que mais incomoda, o que é mais indecente. E o caminho para limpar o esporte nacional. O espaço dos comentários é livre. Não há limites para expor seu pensamento. A escolha será divulgada no dia 29 de dezembro.

Enviarei os livros por correio, no dia 4 de janeiro. Por isso, além do nome, o e-mail precisa estar correto. Ele não será divulgado. Eu mesmo entrarei em contato com os vencedores. Sinceramente este é o melhor presente que poderia dar em 2015. Conhecimento. O prazer de abrir os olhos de quem ama futebol. Espantar a ingenuidade. Mas aqueles que preferem a fantasia é melhor não concorrer. Os bastidores da Fifa, das Copas são mais sujos que se possa imaginar. Todo o trabalho do FBI e do Departamento de Justiça dos EUA é exposto. De maneira crua, direta, por Jamil. Por favor, não adianta comentar em outros posts. Só serão levados em consideração os escritos aqui. "Política, Propina e Futebol" é um livro obrigatório. Boa sorte. E obrigado pela companhia em mais um ano...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Levir Culpi é mais um treinador que espera a ligação de Leco. Assim como Aguirre, Bauza e Paulo Autuori. O presidente conseguiu abafar os escândalos de Aidar e a sede de sangue após a goleada por 6 a 1 para o Corinthians...

Levir Culpi é mais um treinador que espera a ligação de Leco. Assim como Aguirre, Bauza e Paulo Autuori. O presidente conseguiu abafar os escândalos de Aidar e a sede de sangue após a goleada por 6 a 1 para o Corinthians...




Carlos Augusto Barros e Silva havia dito para Ataíde Gil Guerreiro ter calma. Pouco importava a pressão da torcida e da imprensa para que o clube anunciasse novo treinador. Só que o vice de futebol se sentia incomodado, pressionado. As ameaças de membros das organizadas de ir para frente de sua casa apavoravam sua família. Leco garantiu que era "fogo de palha". E todos se esqueceriam do 6 a 1 para o Corinthians. Sem ter de afastar jogador algum e contratar treinador "de afogadilho". No entender do presidente, o São Paulo tem dois adversários fracos pela frente no Brasileiro. Figueirense no Morumbi e Goiás, em Goiânia. Duas vitórias e o clube, quarto no Brasileiro, sacramenta sua classificação para a Libertadores. O elenco que foi execrado domingo no Itaquerão agora pode até ganhar premiação especial. Bastam que a equipe some mais seis pontos. A reformulação acontecerá. Luis Fabiano, Rogério Ceni, Edson Silva, Pato, Luiz Eduardo, o goleiro Léo já sabem que não ficarão. Conselheiros e torcedores imploram para que Wesley também vá embora. Ganso só sai se tiver uma proposta que seja muito lucrativa para o jogador. Leco segue na dúvida, apesar da negativa de Ataíde em relação a Lugano. Quanto ao novo treinador que será contratado, o cenário vem mudando, como havia previsto o presidente. A saída de Levir Culpi do Atlético Mineiro colocou na praça um técnico importante, com títulos importantes, vivido e agora desvalorizado. Sem poder cobrar uma fortuna de salário. Além disso, Levir foi campeão no Morumbi. Em 2000 venceu o Campeonato Paulista e chegou à vice da Copa do Brasil. Seu trabalho no Atlético Mineiro foi relevante. Reformulou o time que venceu a Libertadores e fracassou no Mundial. Juntou os cacos da péssima e fulminante passagem de Paulo Autuori pela cidade do Galo. Ganhou a Copa do Brasil, classificou o time para a Libertadores. Venceu o Mineiro. E tem praticamente assegurado o vice brasileiro. Deixa como herança a vaga à Libertadores de 2016. Para Levir um convite do São Paulo seria recebido com muito entusiasmo, garantem jornalistas mineiros. Extraoficialmente garantem que seu seu salário era de R$ 300 mil, algo dentro dos planos do Morumbi.

Seu discurso emocionado de despedida esta manhã, repercutiu no Morumbi. Leco ouviu de conselheiros e importantes membros da diretoria que Levir é um homem trabalhador, honesto e com enorme currículo. Exigente com os jogadores, a ponto de ter tido coragem de mandar Ronaldinho Gaúcho embora do Atlético. Poderia formar o grupo competitivo e de personalidade que tanto deseja a direção do São Paulo. Não há unanimidade no clube. Quando Ataíde jurou que o clube anunciaria o treinador nesta semana, ele estava pensando em Diego Aguirre. O vice é muito próximo do empresário do técnico, o uruguaio Juan Figer. Mas Leco tratou de acalmar os ânimos. Insistiu para seu comandado ter um pouco de tranquilidade. Há vários boatos circulando entre os dirigentes. O novo é que Cuca conseguiria se livrar da multa com seu time na China, o Shandong Luneng. O trabalho do brasileiro caríssimo não estaria agradando. Ele recebe R$ 1,5 milhão a cada 30 dias. O presidente teve uma conversa com Juan Pablo Osório. O colombiano e atual treinador do México falou sobre alguns técnicos promissores da América do Sul. Mas quem interessaria mesmo o presidente seria Alejandro Sabella, o argentino vice campeão da Copa de 2014. Desde que o Mundial terminou, não voltou a trabalhar. O ex-presidente Carlos Miguel Aidar tentou contratá-lo e fracassou. Uma nova tentativa não está descartada.

Além de Sabella, o também argentino Edgardo Bauza está sendo oferecido a grandes clubes brasileiros. Ele foi campeão da Libertadores de 2014, com o San Lorenzo. Havia vencido a competição com a LDU do Equador em 2008. Também trabalhou no Peru. E estaria atraído pelos altos salários por aqui. Flamengo e Atlético Mineiro também estariam interessados. Ele anunciou oficialmente que não renovará seu contrato com o San Lorenzo. Seu time foi vice do Argentino que terminou no início do mês. Está livre. Leco só corta qualquer conselheiro ou diretor que deseje falar sobre Muricy. Ele não o quer de volta ao Morumbi. De jeito algum. Os dois não se falam. São inimigos desde 2009, quando o treinador impediu que o dirigente entrasse com amigos no vestiário para conversar com os jogadores e pegar autógrafos. Paulo Autuori estará no Morumbi, dia 11 de dezembro. Ele, Muricy, Renê Santana (filho de Telê) e Milton Cruz serão os treinadores dos times campeões do mundo, na festa do final de carreira de Rogério Ceni. Paulo Autuori também está à mão. Ele se desligou do Cerezo Osaka, clube da Segunda Divisão do Japão. Desempregado e, de acordo com conselheiros, "louco para voltar ao São Paulo". Ele quer desfazer a péssima impressão que deixou em 2013, quando chegou a bater o recorde do clube de partidas sem vitórias. Foram 14 partidas.

Da mesma maneira que havia prometido abafar os escândalos de Carlos Miguel Aidar, Leco contornou com calma a tensão depois para o 6 a 1 diante do Corinthians. Ganhou fôlego para estudar com calma o comandante do futebol do São Paulo para 2016. É muito estranho e merece destaque, o esquecimento de Leco nos protestos das torcidas organizadas do São Paulo. Assim como Juvenal e Carlos Miguel Aidar, o novo presidente do São Paulo sempre é poupado quando a hora é de cobranças e mesmo palavrões. Essa é uma original tradição que impera no Morumbi. Presidente tem um escudo invisível que o livra de queixas, reclamações, cobranças e ameaças. É uma verdadeiro enigma...



Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Marcelo Oliveira quer mudar a sua história. E não perder a quarta decisão da Copa do Brasil em casa. Depois da derrota de ontem, mesmo contra a lógica, comprará a briga. E colocará seu Palmeiras mais ofensivo contra o Santos na grande final...

Marcelo Oliveira quer mudar a sua história. E não perder a quarta decisão da Copa do Brasil em casa. Depois da derrota de ontem, mesmo contra a lógica, comprará a briga. E colocará seu Palmeiras mais ofensivo contra o Santos na grande final...




Chegar a quatro finais da disputada Copa do Brasil seria sinônimo de trabalho bem feito. Competência, firmeza de método, visão tática diferenciada. Deveria ser se o futebol brasileiro reconhecesse o vice campeão. Mas aqui ele é realmente tratado como primeiro dos últimos. É isso que atormenta Marcelo Oliveira. O treinador levou o Coritiba em 2010 e 2011 à segunda colocação. Caiu em casa diante do Vasco e do Palmeiras. No ano passado, foi a vez do seu Cruzeiro, também perder o título. E jogando como mandante no Mineirão, contra o Atlético Mineiro. E na próxima quarta-feira, Marcelo Oliveira decidirá sua quarta Copa do Brasil. Em casa. Com a desvantagem da derrota de ontem por 1 a 0 para o Santos. Será a história tão cruel, que se repetirá mais uma vez? É tudo o que ele pretende evitar de qualquer maneira. Quem acompanha seu trabalho no Palmeiras sente que seus nervos estão à flor da pele. E está fazendo absolutamente de tudo para evitar ficar com essa marca. Sabe que se vier a quarta derrota na final, a pecha de incapaz de vencer torneios "eliminatórios" ficará como uma tatuagem. Por isso, nos dias que o Palmeiras ficou em Atibaia se preparando para essa decisão, Marcelo tomou a decisão que todos estranharam ontem na Vila Belmiro. Ele violentou sua maneira ofensiva de armar equipes, tocando a bola com qualidade no meio de campo e buscando os gols. Como o elenco palmeirense é descompensado, faltam meias inteligentes de talento e fôlego para alimentar seus atacantes, Oliveira optou por colocar o Palmeiras atrás, como nunca esteve. Atuando no 4-5-1, com variação para o 4-1-4-1. O plano era tentar empatar a partida ou, falando de maneira realista, perder de pouco. Escolheu a compactação atrás e buscar fechar as laterais. Não quis ninguém colado em Lucas Lima. E segue apostando contra a lógica, deixando o velocista Dudu nas intermediárias, matando sua velocidade, sua habilidade pelos lados do campo. Não foi e nunca será um meia. Nem daqui cinco gerações. O colocou para correr atrás dos volantes santistas. Situação que resume sua vontade de sair vivo da Vila Belmiro.

O desentendimento entre Fernando Prass e Ricardo Oliveira foi também explorado pelo treinador. Os jogadores foram orientados para evitar expulsões. Mas não deixariam que o veterano atacante se impusesse aos berros, intimidado palmeirenses, como fez nas finais do Paulista. O time não estava bélico, aceitando qualquer provocação por acaso. Foi orientado para isso. O Palmeiras perdeu por 1 a 0. Mas teve um pênalti legítimo de David Braz em Lucas Barrios não marcado. O presidente Paulo Nobre está fazendo todo o carnaval possível. Ele quer pressionar a Comissão de arbitragem e o juiz que apitará a partida de quarta-feira. Essa postura é excelente para Marcelo. Ele já começou a convencer seus jogadores que é possível bater o Santos. E que se não fosse Luiz Flávio de Oliveira, o resultado seria outro. Pelo menos a equipe levaria o empate da Vila Belmiro. Marcelo Oliveira sabe. Terá de se arriscar para tentar acabar com sua sina de vice na Copa do Brasil. E muito mais importante, levar o Palmeiras à Libertadores de 2016. No Brasileiro não há mais chance. Seus auxiliares já mostraram o teipe do que o Santos fez com o Corinthians em pleno Itaquerão. Nas oitavas da Copa do Brasil, havia vencido por 2 a 0 na Vila Belmiro. Tite esperava que Dorival fosse montar uma retranca, colocar sua equipe atrás, só se defendendo e sonhando com contragolpes. Nada disso. Seu rival atacou forte, marcou os corintianos na saída de bola, como se estivesse atuando em casa. Resultado, outra vitória santista, 2 a 1. E diante do time hexacampeão do Brasil.

Para Marcelo Oliveira, o pior que pode acontecer é o Palmeiras tentar mostrar tranquilidade, falta de afobação, precipitação. Sabe que a arena estará lotada. Todos os ingressos foram vendidos para sócios-torcedores. A avidez por conquistas faz a torcida palmeirense ser uma das mais exigentes do país. Se não for a mais. Não há como ter paciência atuando em casa, em qualquer jogo comum. Em uma final, será terrível, ele sabe. Por isso vai preparar o time para seguir o ritmo que a torcida quer. Montará o Palmeiras para buscar se impor desde os primeiros minutos. Comprará a briga, como nunca fez em final alguma da Copa do Brasil. Tentou ter paciência contra o Vasco de Ricardo Gomes, contra o Palmeiras de Felipão e diante do Atlético Mineiro de Levir Culpi. Tudo o que conseguiu foi decepcionar os torcedores que acreditavam no título, por ter melhor time e atuar em casa. Marcelo Oliveira sabe que o badalado Tite tentou mostrar organização e falta de afobação contra o Santos. E o Corinthians, melhor time do país, acabou eliminado com toda a justiça. Seu preparador Juvenilson de Souza terá de prepara a equipe para o grande jogo da temporada. Não passou despercebido que os santistas cansaram nos últimos quinze minutos da partida. Estão desgastados. E o Palmeiras tentará apostar sua vida em 2015 e 2016 na força física, na velocidade, fundamentais para o time manter o esquema ofensivo e de grande intensidade que Marcelo Oliveira procurará impor na próxima quarta-feira. A partida de domingo contra o Coritiba, em casa, não será levada em consideração. O time já é décimo no Brasileiro. Não chegará no G4 da Libertadores. Uma derrota a mais ou a menos não fará diferença. Mas seis dias descansando, sim. Há decisões importantes a serem tomadas. Lucas foi expulso. João Pedro é ótimo no apoio e limitado na marcação. Improvisar um zagueiro na posição seria perder força pelo lado direito. O mesmo vale para o esquerdo. Egídio apoia muito melhor que defende. Tem mais energia que Zé Roberto, que pode ser um homem de organização no meio de campo. Gabriel Jesus tem mínimas chances de se recuperar. Mas o departamento médico não irá desistir de sua curar sua contusão no ombro esquerdo.

Se não puder atuar, Rafael Marques, jogador que está praticamente descartado para 2016, briga com Kelvin pela vaga. Cleiton Xavier segue se recuperando de distensão na coxa direita. Desde o dia 22 de agosto não atua. Matheus Sales deve seguir na vaga de Gabriel. A saída de bola palmeirense melhora com ele, ao lado de Arouca. Independente dos nomes, Marcelo já decidiu. Colocará o Palmeiras como a diretoria e a torcida querem contra o Santos. E bem diferente do que fez com o Coritiba e Cruzeiro. Optará por comprar a briga aberta. Sem pensar em 1 a 0 e pênalti. Vai comprar a briga. Mesmo contra um time velocista, especialista em contragolpes como o Santos. Foi o recado que já chegou a conselheiros importantes do clube. Será tudo ou nada. A consagração do título. Ou o Palmeiras fora da Libertadores de 2016. E mais uma triste medalha de prata na prateleira. A quarta de vice campeão da Copa do Brasil. E a amarga sensação de ser o primeiro dos últimos, de novo...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Ainda há vagas

Ainda há vagas



Olá galera. A Champions League chegou à última rodada da fase de classificação com nove equipes já classificadas. Times como Barcelona, Real Madrid, Bayern de Munique, Juventus e PSG, já estão nas oitavas de final. Mas ainda restam sete vagas e clubes de tradição podem ficar de fora. Os ingleses Arsenal, Manchester United e Chelsea, ainda não conseguiram se classificar e correm risco de amargar uma precoce eliminação. Entre os times da Terra da Rainha, somente o Manchester City já garantiu passagem para os confrontos em mata-mata. Pelas partidas disputadas até o momento, já é possível apontar favoritos ao título. Barcelona e Bayern de Munique, são os principais candidatos a ficar com a taça. Mas Real Madrid, Paris Saint Germain e Juventus, não podem ser descartados. A última rodada da fase de grupos do torneio mais importante do planeta será daqui a duas semanas. Com tantas feras em campo como Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo e Ibrahimovic, entre outros, a Champions League é sempre uma grande atração pra quem gosta do bom futebol. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Foi uma guerra na Vila Belmiro. O Santos encurralou o Palmeiras. Venceu por apenas 1 a 0. Por pênalti não marcado em Barrios, Paulo Nobre levará um dvd de protesto para a CBF...

Foi uma guerra na Vila Belmiro. O Santos encurralou o Palmeiras. Venceu por apenas 1 a 0. Por pênalti não marcado em Barrios, Paulo Nobre levará um dvd de protesto para a CBF...




Em um jogo disputado com raiva, provocações e pancadas, o Santos foi superior, encurralou o Palmeiras. Desperdiçou um pênalti. Conseguiu marcar um belíssimo gol de Gabriel. Chutou 11 vezes a mais que o rival. Perdeu gol sem goleiro. Mas a vitória foi por apenas 1 a 0. A decisão da Copa do Brasil está completamente indefinida. A vantagem acabou pequena demais. Pode ser revertida na próxima quarta-feira, na arena palmeirense. "Ganhamos o jogo hoje, fizemos nosso dever de casa. O empate é nosso, tem que ter inteligência de jogar lá. Temos condições de ganhar lá também", tentava se conformar, David Braz. O zagueiro sabia que a vantagem foi minúscula diante da superioridade santista. E que tudo pode mudar daqui uma semana. O que David se esqueceu de comentar foi que cometeu um pênalti em Lucas Barrios, no começo do segundo tempo e que Luiz Flávio de Oliveira não apitou. A arbitragem foi péssima. E comprometeu o resultado da partida, não marcando a penalidade clara. "O Palmeiras foi vergonhosamente prejudicado. Futebol não é basquete, onde saem cem pontos. Um gol pode fazer falta, principalmente em uma final de campeonato. O Palmeiras teria um pênalti no início do segundo tempo e o Santos, um jogador a menos. O Santos mereceu a vitória, poderia ter feito até mais de um gol. Mas futebol é assim. Eu não acredito em desonestidade, acredito em falta de capacidade. Mas o que me assusta é que o Luiz Flávio é experiente, o lance foi na cara dele, e ele não marcou", reclamou o presidente Paulo Nobre. Ele antecipou que o clube apresentará um dvd à CBF dos lances que teria sido prejudicado no primeiro jogo desta final de Copa do Brasil.

A raiva entre Fernando Prass e Ricardo Oliveira contaminou todos os jogadores dos dois times. Dorival Júnior e Marcelo Oliveira não conseguiram fazer seus atletas se preocuparem apenas com a bola. Não. O ressentimento, as provocações e doses de maldade nas divididas dominaram a primeira partida da decisão da Copa do Brasil. Desde os primeiros minutos ficaram claras as diferentes postura dos times. O Palmeiras optou por se fechar, tentar travar o meio de campo santista. Fugiu às características do seu elenco. E entrou na decisão no 4-5-1. Sem o menor constrangimento, sonhava com um empate. E o Santos entrou aberto, tentando não só vencer. Mas abrir uma grande vantagem, tentar praticamente acabar com a decisão na Vila Belmiro. Marcelo Oliveira ainda sofre o desequilíbrio da montagem do elenco. Desde Gabriel se contundiu em agosto, o time pena sem um primeiro volante marcador com talento para sair jogando. Ou marcadores ou atletas habilidosos que não sabem acabar com o espaço do adversário. O melhor deles, Thiago Santos não pode participar desta final porque já atuou na competição, pelo seu ex-time, o América Mineiro. O Palmeiras entrou com Matheus Sales, atleta muito mais de saída de jogo do que marcador. Melhor para Lucas Lima. Ele teve todo o espaço para mostrar seu talento. Era óbvio que se aproveitou da falta de um atleta de verde para o atrapalhar. Dorival Júnior espumava de raiva da diretoria santista. Modesto Roma autorizou que houvesse jogos de futebol feminino e de categorias de base nos últimos dias na Vila Belmiro.Foram nove partidas em uma semana. Sabotou o gramado para o técnico e leve time santista na decisão da Copa do Brasil. Uma atitude tão amadora quanto inexplicável. Os buracos atrapalharam muito mais a equipe que se propôs a atacar. Não o time que ficou atrás dando chutões, tentando fazer o tempo passar. E o primeiro lance claro de gol foi do Palmeiras. Logo aos dois minutos de jogo. Robinho bateu falta, Vanderlei espalmou mal e a bola sobrou live para Jackson marcar. A cabeçada sai para fora, sem rumo. A resposta santista poderia ter sido letal. Na cobrança de um escanteio, Arouca cai na provocação de Ricardo Oliveira. E o agarra pela camisa. Pênalti infantil. Gabriel foi para a cobrança. Muita pose e nenhuma efetividade. Acertou a trave de Fernando Prass. Desperdício que pode pesar na decisão do título. O jovem jogador ficou desconsolado. A disposição tática era clara. O Santos tinha Lucas Lima como maestro. E ele, livre, alternava os lançamentos, passes para os dois lados do campo. Dorival queria explorar Lucas e Zé Roberto. Seu veloz time atacava em bloco, diante do esforçado e nem tão eficiente sistema defensivo palmeirense.

Aos 12 minutos, Marcelo Oliveira ficava tenso. Perdia o talento de Gabriel Jesus. Ele caiu sobre o ombro e não conseguiu seguir na partida. Entrou Kelviu. E, definitivamente, não era a mesma coisa. A pressão foi imensa. Um jogador que, se batesse melhor ao gol, poderia desequilibrar no placar era Marquinhos Gabriel. Ele se movimentava muito, conseguia abrir a defesa palmeirense. Mas falhava nos arremates. Fernando Prass fez milagre aos 39 minutos, quando Victor Ferraz cruzou, Ricardo Oliveira desviou e o goleiro espalmou. Na sobra, a bola bateu no atacante e outra vez Fenando Prass defendeu. O Palmeiras não conseguia sair da defesa e teve muita sorte com o primeiro tempo acabando em 0 a 0. No segundo tempo, nada mudou. O Santos seguia marcando pressão, não deixando os palmeirense respirar. Gabriel conseguiu dar uma linda virada. Fernando Prass fez uma excelente defesa. Aí viria o lance polêmico a favor do Palmeiras. Em raro contragolpe, Dudu lançou Lucas Barrios. Ele chegava livre para bater na saída de Vanderlei. David Braz chegou por trás, deu um leve toque no jogador, o derrubou. O zagueiro se jogou no chão tentando disfarçar o pênalti. Luiz Flávio de Oliveira não teve coragem de marcar o lance claro. A arbitragem está cada vez pior neste país. Os jogadores perceberam que Luiz Flávio não queria expulsar ninguém. E passaram a deixar a perna, os cotovelos, as mãos nos rostos dos rivais. O árbitro perdeu completamente o controle do jogo. Aos 22 minutos, o juiz passou mal. E pediu para Marcelo Aparecido de Souza seguir apitando no seu lugar. Algo raríssimo.

A pressão santista seguia forte. O Palmeiras tentava se defender. A chuva que passou a castigar a Vila Belmiro favorecia quem sonhava apenas em não perder. Mas o castigo veio. O sistema defensivo falhou na cobrança de um lateral por Victor Ferraz. A bola foi para Ricardo Oliveira. Ele a protegeu. E tocou para Gabriel. Ele deu belo drible em Amaral e bateu cruzado, com consciência, sem a menor chance de defesa para Fernando Prass. Santos 1 a 0, ao 33 minutos. Acabava a injustiça do 0 a 0. O gol irritou demais os palmeirenses. Lucas já estava irritado por ter tomado o cartão amarelo que o tiraria da partida decisiva. E não pensou duas vezes em chutar a bola em cima de Lucas Lima e receber o vermelho. Para o palmeirense tanto fazia. A expulsão aconteceu aos 42 minutos do segundo tempo. Ainda houve tempo para o Santos desperdiçar um gol inacreditável. E que poderia dar uma vantagem de verdade para o segundo jogo da final. Neto Berola lançou, Ricardo Oliveira ganhou da zaga, tirou de Fernando Prass, mas esticou demais a bola. Ela sobrou para Nilson, com o gol vazio. Ele conseguiu chutar para fora. Lance incrível, aos 50 minutos. E logo o jogo acabou. Mas a raiva, não. Os reservas dos dois times se estranharam. Se empurraram, xingaram, quase brigaram. Foi apenas um pequeno aperitivo do clube reservado para a decisão na próxima quarta-feira na arena palmeirense. A Copa do Brasil está longe de estar decidida. O Santos desperdiçou a chance de não só vencer, mas golear. Mas o Palmeiras pode tranquilamente, em casa, se impor. E reverter uma final que tinha tudo para acabar nesta quarta-feira. Dorival Júnior que não reclame depois...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Foi uma guerra na Vila Belmiro. O Santos encurralou o Palmeiras. Mas venceu apenas por 1 a 0. A Copa do Brasil está longe de estar decidida....

Foi uma guerra na Vila Belmiro. O Santos encurralou o Palmeiras. Mas venceu apenas por 1 a 0. A Copa do Brasil está longe de estar decidida....




Em um jogo disputado com raiva, provocações e pancadas, o Santos foi superior, encurralou o Palmeiras. Desperdiçou um pênalti. Conseguiu marcar um belíssimo gol de Gabriel. Chutou 11 vezes a mais que o rival. Perdeu gol sem goleiro. Mas a vitória foi por apenas 1 a 0. A decisão da Copa do Brasil está completamente indefinida. A vantagem acabou pequena demais. Pode ser revertida na próxima quarta-feira, na arena palmeirense. "Ganhamos o jogo hoje, fizemos nosso dever de casa. O empate é nosso, tem que ter inteligência de jogar lá. Temos condições de ganhar lá também", tentava se conformar, David Braz. O zagueiro sabia que a vantagem foi minúscula diante da superioridade santista. E que tudo pode mudar daqui uma semana. O que David se esqueceu de comentar foi que cometeu um pênalti em Lucas Barrios, no começo do segundo tempo e que Luiz Flávio de Oliveira não apitou. A arbitragem foi péssima. E comprometeu o resultado da partida, não marcando a penalidade clara. A raiva entre Fernando Prass e Ricardo Oliveira contaminou todos os jogadores dos dois times. Dorival Júnior e Marcelo Oliveira não conseguiram fazer seus atletas se preocuparem apenas com a bola. Não. O ressentimento, as provocações e doses de maldade nas divididas dominaram a primeira partida da decisão da Copa do Brasil. Desde os primeiros minutos ficaram claras as diferentes postura dos times. O Palmeiras optou por se fechar, tentar travar o meio de campo santista. Fugiu às características do seu elenco. E entrou na decisão no 4-5-1. Sem o menor constrangimento, sonhava com um empate. E o Santos entrou aberto, tentando não só vencer. Mas abrir uma grande vantagem, tentar praticamente acabar com a decisão na Vila Belmiro. Marcelo Oliveira ainda sofre o desequilíbrio da montagem do elenco. Desde Gabriel se contundiu em agosto, o time pena sem um primeiro volante marcador com talento para sair jogando. Ou marcadores ou atletas habilidosos que não sabem acabar com o espaço do adversário. O melhor deles, Thiago Santos não pode participar desta final porque já atuou na competição, pelo seu ex-time, o América Mineiro. O Palmeiras entrou com Matheus Sales, atleta muito mais de saída de jogo do que marcador. Melhor para Lucas Lima. Ele teve todo o espaço para mostrar seu talento. Era óbvio que se aproveitou da falta de um atleta de verde para o atrapalhar. Dorival Júnior espumava de raiva da diretoria santista. Modesto Roma autorizou que houvesse jogos de futebol feminino e de categorias de base nos últimos dias na Vila Belmiro.Foram nove partidas em uma semana. Sabotou o gramado para o técnico e leve time santista na decisão da Copa do Brasil. Uma atitude tão amadora quanto inexplicável. Os buracos atrapalharam muito mais a equipe que se propôs a atacar. Não o time que ficou atrás dando chutões, tentando fazer o tempo passar. E o primeiro lance claro de gol foi do Palmeiras. Logo aos dois minutos de jogo. Robinho bateu falta, Vanderlei espalmou mal e a bola sobrou live para Jackson marcar. A cabeçada sai para fora, sem rumo. A resposta santista poderia ter sido letal. Na cobrança de um escanteio, Arouca cai na provocação de Ricardo Oliveira. E o agarra pela camisa. Pênalti infantil. Gabriel foi para a cobrança. Muita pose e nenhuma efetividade. Acertou a trave de Fernando Prass. Desperdício que pode pesar na decisão do título. O jovem jogador ficou desconsolado. A disposição tática era clara. O Santos tinha Lucas Lima como maestro. E ele, livre, alternava os lançamentos, passes para os dois lados do campo. Dorival queria explorar Lucas e Zé Roberto. Seu veloz time atacava em bloco, diante do esforçado e nem tão eficiente sistema defensivo palmeirense. Aos 12 minutos, Marcelo Oliveira ficava tenso. Perdia o talento de Gabriel Jesus. Ele caiu sobre o ombro e não conseguiu seguir na partida. Entrou Kelviu. E, definitivamente, não era a mesma coisa. A pressão foi imensa. Um jogador que, se batesse melhor ao gol, poderia desequilibrar no placar era Marquinhos Gabriel. Ele se movimentava muito, conseguia abrir a defesa palmeirense. Mas falhava nos arremates. Fernando Prass fez milagre aos 39 minutos, quando Victor Ferraz cruzou, Ricardo Oliveira desviou e o goleiro espalmou. Na sobra, a bola bateu no atacante e outra vez Fenando Prass defendeu. O Palmeiras não conseguia sair da defesa e teve muita sorte com o primeiro tempo acabando em 0 a 0. No segundo tempo, nada mudou. O Santos seguia marcando pressão, não deixando os palmeirense respirar.



Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Os 100 dias sem gols de Guerrero no Flamengo são comemorados no Corinthians. Principalmente pelo aliviado Andrés Sanchez. O homem que estava desesperado, com medo do sucesso do peruano na Gávea...

Os 100 dias sem gols de Guerrero no Flamengo são comemorados no Corinthians. Principalmente pelo aliviado Andrés Sanchez. O homem que estava desesperado, com medo do sucesso do peruano na Gávea...




A assustadora decadência de Guerrero no Flamengo é comemorada no Corinthians. Principalmente pelo deputado federal do PT, Andrés Sanchez. O dirigente confessa a companheiros de décadas que ficou muito preocupado quando não autorizou a renovação. Ele pensou em enfrentar a atitude do ex-presidente Mario Gobbi. Depois de brigar com os empresários do peruano, contratou Vagner Love. Metade por gostar do jogador, metade como represália. Tornar inviável a continuidade de Guerrero no Parque São Jorge. A decisão ficou nas mãos de Andrés. A proposta de US$ 7 milhões, na época R$ 17 milhões, em luvas e salários de R$ 500 mil por um contrato de três anos o assustou. Era inviável diante da crise que o clube estava mergulhado em maio. Com jogadores com dois meses de salários atrasados. Alguns sem receber direitos de imagem há cinco meses. Ele foi firme. Disse a Guerrero que ele teria de ceder para ficar. Diminuir as luvas para R$ 5 milhões. E aceitaria pagar R$ 550 mil por três anos. O atacante disse não. Foi liberado para fechar com o Flamengo por R$ 650 mil mensais e mais R$ 16 milhões. Contrato de três anos. Como a Nike ajudou na contratação de Pato, a Adidas contribuiu. Precisava de um ídolo real na Gávea. Fiel ao seu estilo grosso, Andrés disse a um conselheiro parceiro. "Fiquei com o ... na mão. Achei que a torcida fosse me matar." O medo era que Guerrero se tornasse o maior ídolo nacional, que o presidente Eduardo Bandeira de Mello projetava. Só que Guerrero encontrou um time fraquíssimo na Gávea. Não conseguiu retribuir ao tratamento de rei. À expectativa da direção e da imprensa carioca. Seus números são a verdadeira tradução da palavra fracasso. Para um jogador de sua relevância e salários, a contabilidade é lastimável. São 18 partidas e quatro gols. Está em jejum desde o dia 23 de agosto, quando marcou contra o São Paulo. Vai completar 100 dias sem marcar. Em compensação, tem descontado sua frustração em pontapés nos adversários e reclamações com os juízes. Tomou oito cartões amarelos e um vermelho. É o jogador com o maior número de faltas no Flamengo. São 48 faltas em 15 jogos no Brasileiro. Ele estava completamente deprimido. Foge das entrevistas, está incomodado. Se pudesse sairia do Flamengo. Mas sabe que o investimento do clube carioca foi alto demais. A torcida já se cansou de protegê-lo. E passou a ser alvo de críticas nas redes sociais. Passou a ouvir cobranças, palavrões, vaias após o jogo. A idolatria está se esvaindo. Guerrero tem conversado com os dirigentes e com Oswaldo de Oliveira. Ele quer algo que o anime. Saber, por exemplo, que o Flamengo irá se reforçar para 2016. O treinador não pode dizer nada, já que ele sabe que é o primeiro nome da lista de dispensas. Sheik tem sido o companheiro do peruano. Procurado acalmá-lo. E o aconselhado a não reclamar dos dirigentes, da torcida do Flamengo. Mais vivido, espera que depois da eleição, não haja outro caminho a não ser a chegada de reforços à Gávea. Bandeira de Mello lamenta muito. Acreditava que Guerrero seria o artilheiro que levaria o Flamengo até a Libertadores do próximo ano. O peruano sabia da confiança da direção rubro-negra. Hoje todos acreditam que superestimaram o jogador. E que deveriam ter dado melhores companheiros para a façanha. No Rio, jornalistas tiveram acesso às reclamações do jogador às instalações do Flamengo. Da precariedade da fisioterapia, da fisiologia. O que dificulta a recuperação do atleta depois dos jogos. Ele faz evidente comparação ao CT corintiano, um dos melhores do país. Quando a notícia vazou, a assessoria do atacante negou. E disse que os problemas do Flamengo, se houvesse, ele discutiria internamente. E que seria uma coincidência os principais repórteres que cobrem a Gávea ficar sabendo de suas queixas. Enquanto tudo isso acontece. O Flamengo naufraga na 11ª colocação, sem direito a Libertadores e muito menos título, o Corinthians é hexacampeão do país. Com Viola na vice artilharia do Brasileiro, com 13 gols. A sensação de alívio da direção corintiana é enorme. Tite não gosta de tocar no tema. Ele é muito ligado em Guerrero. São amigos. A membros da Comissão Técnica, Tite lamenta pelo peruano. Já Andrés Sanchez, não. Sabe que seria um inferno para ele se Guerrero fosse bem na Gávea. Principalmente neste ano. Dai o tal "... na mão". Pôde ficar tranquilo. O Flamengo não deu a mínima condição para Guerrero. E o peruano não teve estrutura psicológica para tanta expectativa. Está rico, com o bolso cheio, futuro de seus filhos e netos garantido. Mas apesar do dinheiro, deprimido. Como não pode reclamar. Desconta a frustração dando pontapés nos adversários. E contando os dias do jejum. Primeiro de dezembro ele já sabe. Não terá bolo. Mas completará incríveis 100 dias sem marcar. Um castigo que não imaginava nem nos seus pesadelos. Para alívio do deputado federal Andrés Sanchez...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Fazendo história!

Fazendo história!



Olá galera. O Golden State Warriors, atual campeão da NBA, entrou para a história. Ontem à noite, a turma de Stephen Curry atropelou o tradicional Los Angeles Lakers, da lenda Kobe Bryant. Com o 16° triunfo seguido, a equipe de Oakland quebrou o recorde de vitórias consecutivas em início de temporada. O Houston Rockets, na temporada 1993/1994, e o Washington Capitols em 1948/1949, eram os times que tinham as melhores marcas de vitórias em início de temporada, com quinze triunfos no total. O Golden State Warriors ultrapassou em um jogo memorável. Foi um passeio sobre o Los Angeles Lakers. O placar de 111 a 77, não deixa dúvida da supremacia em quadra, dos Warriors. Stephen Curry, pra variar, foi o principal destaque. Com vinte e quatro pontos, nove assistências e quatro rebotes, comandou as ações. Quem vai parar o Golden State Warriors? Em uma fase tão fantástica, fica difícil enxergar um time que possa bater os atuais campeões da NBA. O próximo confronto é contra o Phoenix Suns, fora de casa. Pelo andar da carroagem, o recorde ainda deverá aumentar. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Fernando Prass e Ricardo Oliveira. Duelo de 72 anos. Quem deveria espalhar tranquilidade, incendeia. E cria clima de guerra para a decisão da Copa do Brasil, hoje na Vila Belmiro...

Fernando Prass e Ricardo Oliveira. Duelo de 72 anos. Quem deveria espalhar tranquilidade, incendeia. E cria clima de guerra para a decisão da Copa do Brasil, hoje na Vila Belmiro...




"Eu sou um cara muito tranquilo, para me tirar do sério é difícil. Catimba, jogo de corpo, uma chegada mais forte, faz parte do jogo. Um soco sem bola não faz parte, isso não é de um jogador profissional. Num lance em que eu me antecipei e tirei a bola, ele passou por mim e me deu um soco nas costas. As imagens com certeza estão aí. Espero que analisem essas imagens." "Depois vai dar para ver nas imagens. Eu disputo uma bola com ele e nem toco nele. E ele solta o braço em mim por trás. Estava sem bola. Na sequência eu trombei mesmo. São disputas do jogo que precisamos fazer uma avaliação. Ele faz uma acusação, mas não procede, porque ele deu em mim sem bola primeiro. Falei que se ele quisesse disputar um jogo normal íamos disputar um jogo normal. Só que dentro do campo temos de nos respeitar. Ele não me respeitou. Devolvi sem soco." "Se eu visse que era ele ali, eu não teria esbarrado, teria feito coisa pior. Graças a Deus, não vi que era ele. Ainda bem que ficamos no meio de campo, cumprimentando a torcida, deu para esfriar um pouco a cabeça." "Eu tive um livramento, então (risos). Senão poderia ir para o hospital. Ainda bem. Graças a Deus vou poder chegar em casa (risos). Foi um pisão, ele não viu, acho que não está enxergando direito. Faz parte. "Acho que foi a rivalidade. É normal. Pode ser um ressentimento da final. Da cavadinha. Pode ser, sim. Até o lance não tinha nada. Situação um pouco diferente do que estamos acostumados a ver no futebol. "Acho que ele quis ser mais homem, quis demonstrar isso. Mas ele não vai ser. Meu jogo é 100%. Vou brigar com o zagueiro, vou empurrar, eles vão me empurrar, vou brigar, pedir falta. A minha camisa eu vou defender com muita hombridade, com respeito e sempre visando bola. Ele foi desleal e dei um chega pra lá para falar que na bola a gente joga, mas, se em alguns momentos quiser provocar, saiba que também vai ter provocação. "Eu não tenho motivo nenhum para cumprimentar (esse jogador). Não tem essa de nervoso. Foi uma agressão sem bola, isso é desleal."

Esta confusão toda aconteceu no dia 19 de agosto. Depois, os dois voltariam a se encontrar no dia 1º de novembro. Quando a bola estava parada, o atacante chutou a bola e acertou a panturrilha do goleiro. Ele rolou no campo, tentando provocar a expulsão do adversário. Não conseguiu. O jogo seguiu e o atacante marcou o gol. Sua comemoração foi apontar para o goleiro e sorrir, provocativo. "Isso é a personalidade do atleta, modo de conduta. Não acredito que uma pessoa se transforme tanto dentro de campo", sentenciou o goleiro. Se o desentendimento fosse entre dois garotos juvenis, irritados, cheios de testosterona e inexperientes, seria compreensível. Mas a rixa envolve dois atletas vividos, inteligentes e que deveriam ser o esteio psicológico de suas equipes. Não os primeiros acabar com a paz de espírito dos seus times. A atiçar os companheiros. Os personagens somam 72 anos. Fernando Prass, tem 37 anos. E Ricardo Oliveira, 35. Ambos são os líderes de Palmeiras e Santos. E serão os personagens que dividirão a atenção na decisão da Copa do Brasil, que começa hoje na Vila Belmiro. Portais, jornais e televisões tentaram aproximar os dois. Passar uma imagem de tranquilidade, de paz nos dois clássicos que definirão mais uma equipe paulista garantida na Libertadores. Só que nenhum deles aceitou. De jeito algum. As assessorias de imprensa dos clubes avisaram que tinham de estar focados na final. E ponto final.

Seus times são muito dependentes de ambos. A começar pela preleção. Fernando Prass é menos expansivo. Mas costuma ser certeiro. Tem excelente visão tática. Costuma pontuar virtudes e defeitos do Palmeiras e do adversário. É comum trocar ideia com Marcelo Oliveira e tem liberdade de dizer o que pensa aos companheiros sobre a estratégia dos jogos. Ricardo Oliveira é pastor evangélico. Tem o dom da palavra. Costuma apelar para o lado motivacional dos companheiros. Os prepara mentalmente para o confronto que está por vir. Além disso, dá o exemplo em campo. Com sua técnica, habilidade e frieza é o artilheiro do Brasil em 2015. E atacante da Seleção Brasileira, apesar da idade. Ambos colecionam amigos e admiradores. Não só nos seus times, mas entre os adversários. Normalmente são muito calmos, conciliadores. Fernando Prass é um dos líderes do Bom Senso. Movimento que teve todo o apoio de Ricardo Oliveira. Mas ambos não se suportam. E não querem saber de paz. Não há perdão. Cada um considera que o outro foi desleal. E não pediram ou aceitam desculpas. Fazem questão de levar essa raiva para o gramado. Tanto Marcelo Oliveira quanto Dorival Júnior pediu tranquilidade a ambos. Os treinadores estão preocupados com descontrole momentâneo que possa custar um cartão vermelho. E tirá-los da partida de hoje, na Vila Belmiro e do jogo final, marcado para o dia 2 de dezembro, na arena palmeirense. Os dois são fundamentais para suas equipes. Já não está fácil controlar os nervos. Os dois times decidiram o Campeonato Paulista. O Santos foi melhor e ficou com o título. A vontade de dar o troco domina os palmeirenses. Enquanto os comandados de Dorival querem sacramentar a passagem para a Libertadores, eliminando o rival.

O duelo pessoal entre Fernando Prass e Ricardo Oliveira se espalhou no ambiente dos dois times. As partidas têm tudo para serem mais disputadas do que deveriam, valendo vaga para a O árbitro Luiz Flávio de Oliveira já sabe do clima entre os veteranos. E acompanhará de perto as atitudes do goleiro e do atacante. Os 72 anos da dupla não adiantam. Ela que deveria acalmar, ser a referência, o equilíbrio... Incendeia a decisão da Copa do Brasil. Ninguém poderia esperar isso. Não de Fernando Prass e Ricardo Oliveira...


Imagens ESPN-Brasil...

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Dorival Júnior assume a traição de Paulo Nobre. E quer vingança. Da pior maneira possível. Classificar o Santos e tirar o Palmeiras da Libertadores. Vingar sua ingenuidade...

Dorival Júnior assume a traição de Paulo Nobre. E quer vingança. Da pior maneira possível. Classificar o Santos e tirar o Palmeiras da Libertadores. Vingar sua ingenuidade...




"Acho que não é só o futebol. O brasileiro está com o DNA comprometido pela corrupção, pela safadeza, pela sacanagem. O brasileiro se acostumou com tudo isso. De modo geral, o que vemos são desmandos absurdos de um governo que quer se manter à força, independentemente do bem ou do mal que tem feito ao país. Educação e saúde jogados às moscas, uma recessão forte, por culpa de vários governos que se sucederam e pela irresponsabilidade de um povo que não sabe cobrar. "Peguei o clube com problemas. Eu tinha 44 jogadores se trocando no mesmo vestiário, alguns atletas ainda chegando, recém contratados, e assumi o time depois da Copa do Mundo, sem pré-temporada. Depois da contusão do Valdivia, que era muito importante para o time, surgiram as complicações. Mas o mais importante era manter o time na Série A, e isso nós conseguimos. "Não é questão de injustiça (ter sido demitido). Eu tinha um acerto com o presidente [Paulo Nobre] na assinatura do contrato de que eu só assumiria o time naquele momento se tivesse a garantia de que continuaria no ano seguinte. Abri mão de prazo de contrato, multa rescisória, e só definimos isso. Fiquei surpreso. Mas não guardo mágoa alguma." Essas foram as palavras de Dorival Júnior à Folha. Como havia sido antecipado no blog, o treinador tinha a promessa de Paulo Nobre. Se conseguisse manter o Palmeiras na Série A, com o time fraquíssimo do ano passado, iria desfrutar o prazer de um grande time, com muitas contratações importantes. O executivo de futebol, Brunoro, seria demitido. E Alexandre Mattos já engatilhara alguns dos 25 atletas que chegariam. A ligação de Dorival com o Palmeiras sempre foi umbilical. Ele é sobrinho de Dudu, do excepcional time da década de 70. Leão, Eurico, Luiz Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu e Ademir da Guia; Edu, Leivinha, César e Nei. Equipe admirada até pelos rivais.

Dorival foi jogador. Era conhecido apenas por Júnior. Um volante combativo como o tio. Só que muito mal acompanhado. Atuou no clube entre 1989 e 1992. Sem ganhar nenhum campeonato. Acabou saindo quando o banho de dinheiro da Parmalat estava chegando. De 2002 até agora, já trocou de clube 19 vezes. Esse exagero se deve ao seu empresário, Carlos Leite. Dorival deveria ter sossegado em uma grande equipe. Fazer um trabalho com raiz. A ansiedade em trocar de emprego acabou por desmerecer seu trabalho. Passou a ser visto como técnico "do desespero". Quando a equipe está para ser rebaixada, o contratava. Se atirava no olho do furacão. Acabou perdendo sua essência. A de um técnico meticuloso, que impõe sua filosofia com firmeza, mas calma. Não o tal desespero. Foi assim, sem foco, que realizou o grande sonho da família. Assumiu o Palmeiras que caminhava firme para o rebaixamento no ano passado. Seu trabalho foi fraco. O time era assustador, inconsistente. Na última rodada, o time jovem que o Atlético Paranaense enviou para São Paulo estava a ponto de ganhar o jogo. Mas, por sorte, depois do intervalo, deixou de atacar. E o empate salvou o time do bilionário Paulo Nobre. Já que o Vitória perdeu, em casa, para o Santos. Mas Paulo Nobre não cumpriu o acordo. Foi pressionado por todos os lados para não manter Dorival. Quando membros poderosos do Conselho de Orientação Fiscal souberam que não havia multa, exigiram que que o presidente agisse. Dorival Júnior foi mandado embora do clube que amava sem direito a um real de indenização. Pagou caro por confiar no presidente palmeirense. E Oswaldo de Oliveira foi contratado. Dorival Júnior foi ingênuo. Sua ligação com o Palmeiras predominou. Não esperava ser traído por Paulo Nobre. Agiu como um técnico inexperiente, um garoto. Mas ficou a lição. E a vida seguiu.

Durval purgou sete meses de desemprego. Só voltou ao Santos porque havia feito excelente trabalho no passado. Interrompido por uma briga absurda provocada por Neymar. Todos se lembram da revolta do jogador quando o treinador não permitiu que cobrasse um pênalti contra o Atlético Goianiense. No vestiário, atirou um copo cheio de Gatorade no rosto do então auxiliar de Dorival, o ex-goleiro do Palmeiras, Ivan. O treinador iria tirá-lo do clássico contra o Corinthians, os dirigentes escolheram o demitir. Tudo aconteceu em 2010. A carreira de Dorival poderia ser outra. Mas o tempo passou e ele retornou ao Santos. E o futebol o coloca diante do time que consagrou seu tio. E que a família tanto se orgulhou de ver vestir a mesma camisa número 5. Mas foi o mesmo clube que o presidente o traiu. Dorival tem a chance de dar uma resposta cruel a Paulo Nobre. Tirar o Palmeiras da Libertadores de 2016.

Sabotar o plano de super-time prometido pela Crefisa. Com atletas melhores do que na época vitoriosa da Parmalat. Para isso acontecer, a Libertadores é obrigação. Se não, Paulo Nobre terá o último ano de mandato chocho. Cujo objetivo será exatamente igual ao de 2015. Classificar o Palmeiras para a Libertadores de 2017. E entregar o clube a outro dirigente. O homem que prometeu que ele seria o técnico este ano. Mas não pensou duas vezes em pisar na própria palavra. E mandá-lo embora. Mesmo sabendo os jogadores fraquíssimos com quem trabalhou. Dorival garante que não tem mágoa. Mas quem frequenta o Palestra Itália sabe que não é assim. E até a Vila Belmiro. O treinador está obcecado em vencer a Copa do Brasil. Nem deixou Modesto Roma respirar. Ao vencer a semifinal contra o São Paulo, Dorival agiu. Convenceu o dirigente que valeria o investimento. Perder dinheiro não atuando no Pacaembu tem tudo para significar o título. A Libertadores. Pacto feito com o presidente. Chegou a hora de tratar com os jogadores. Os tirou da partida contra o Coritiba. Com convicção, arriscou o caminho da Libertadores pelo G4.

E apostou tudo na Copa do Brasil.

Desde ontem os treinamentos são fechados.

Ninguém deu sequer uma declaração no Santos.

O foco é ganhar o título do Palmeiras.

Quem sabe da promessa quebrada por Paulo Nobre entende Dorival.

Este é o título mais importante não só na carreira de 13 anos como técnico.

Mas para o homem de 53 anos.

O comandante do clube que aprendeu a amar o traiu.

Sabe o quanto ficou abalado com a demissão.

Não só ele.

Como Dudu, a família inteira.

Chegou a hora do troco.

O Palmeiras de Marcelo Oliveira que se prepare.

Poucas vezes o treinador adversário quis tanto uma título...






Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli