domingo, 31 de maio de 2015

Junto de Arnold Schwarzenegger

Junto de Arnold Schwarzenegger

Conhecer tão de perto o mito do fisiculturismo foi uma grande satisfação. E claro uma oportunidade para poucos.

Foto: Arquivo pessoal A admiração vai além da figura esportiva do Mister Universo. Seu engajamento com esporte como ferramenta para inclusão e saúde, sua atuação e contribuição política como governador de todos sem distinção e, claro, seu talento cinematográfico, fazem dele um uma  personalidade mutilfacetada e multigeracional. Arnold, por nós você pode voltar sempre.

Fonte: Esportes R7
Autor: obraz

sábado, 30 de maio de 2015

O plano de Bandeira de Mello é transformar o peruano no maior ídolo do Brasil. E garantir bater recorde de arrecadação e sua reeleição no Flamengo...

O plano de Bandeira de Mello é transformar o peruano no maior ídolo do Brasil. E garantir bater recorde de arrecadação e sua reeleição no Flamengo...




Eduardo Bandeira de Mello quer entrar para a história do Flamengo. Ser o presidente que reestruturou as finanças do clube mais popular do Brasil. As dívidas quando assumiu no início de 2013 eram de assustadores, R$ 803,7 milhões. Os números só se tornaram transparentes agora, dois anos depois. O clube teve água e telefone cortados por falta de pagamento. Em 2014, as dívidas caíram na Gávea para R$ 697 milhões no final de 2014. Fruto de um trabalho árduo de cortar na carne as despesas. Só que o milagre que o time conseguiu em 2013, ganhando a Copa do Brasil, não se repetiu. Pelo contrário, a fraca equipe do ano passado tropeçava. E colocava medo. Parecia caminhar para o rebaixamento. Vanderlei Luxemburgo, com o efeito de um refrigerante dois litros aberto, conseguiu bons resultados no início do trabalho. Depois perdeu fôlego e foi despachado sem dó, com justiça. Cristóvão foi contratado. Mas uma conversa entre Eduardo Bandeira de Mello e seu amigo Zico, grudou no cérebro do presidente do clube. O maior jogador de todos os tempos na Gávea foi direto. "Presidente, essa caneta precisa gastar um pouquinho para trazer umas feras para a gente. Temos que ficar tranquilos no Brasileiro. O Flamengo precisa ter um ídolo nacional. A partir desse grande atleta, a torcida incendeia, os patrocínios chegam, os resultados, os títulos." E o mais importante para Bandeira de Mello, a reeleição. A chance de ficar até 2018. E garantir seu grupo político até 2021, 2024. O ex-administrador do BNDES tem a certeza que se ficar mais três anos enxugando as finanças do clube, em 2017, tudo estará mudado. Com um CT moderno e o projeto de uma arena para 40 mil pessoas em andamento. Aí seria a garantia de estátua na frente da Gávea.

O Flamengo foi o clube que mais faturou no futebol brasileiro em 2014. Foram nada menos do que R$ 370 milhões. Teve o maior superávit, R$ 64,3 milhões. O dinheiro entrou com os patrocinadores, as cotas de televisão, vendas de jogadores, sócio-torcedores, arrecadação, principalmente. Isso sem um grande ídolo. Foi para que isso continue, Bandeira seguiu o conselho de Zico. Decidiu investir em Paolo Guerrero. Os R$ 12 milhões de luvas e mais salário de R$ 520 mil por três anos. A diretoria rubro-negra já colocou o marketing para trabalhar na imagem do peruano. O plano é transformá-lo no maior ídolo do futebol brasileiro. Quando ele chegar da Copa América, estará em todas as campanhas publicitárias possíveis. Sua aparência de cantor de rock, tatuado, agrada a nova geração. A Adidas promete fazer tudo o que a Nike não fez no Corinthians. Guerrero e seus empresários já sabem da responsabilidade. O peruano que já tem até apartamento no Rio de Janeiro se mostrou animado com os planos. Só quis saber se a diretoria conseguirá montar uma equipe competitiva. Ouviu que novos reforços chegarão à Gávea até o final da Copa América. Pelo menos dois jogadores de bom nível. O objetivo em 2015 é conseguir a classificação para a Libertadores de 2016. Se tudo der certo haverá bônus dos patrocinadores, maior arrecadação, mais dinheiro. O novo treinador Cristóvão já avisou aos dirigentes que o time precisa mesmo ser reforçado. Além de Guerrero, o clube quase trouxe Elias do Corinthians. Foi o volante que desistiu de voltar para a Gávea. A esperança por Robinho segue firme. Se ele não acertar com o Santos, a Gávea tem a prioridade. Há ainda a tentativa também da Vila Belmiro por Lucas Lima. Eduardo Bandeira de Mello já está sendo cobrado por esses gastos. Mas a uma pessoa muito próxima ele falou com todas as letras. "Sem alegria no futebol não há como presidir o Flamengo. A responsabilidade financeira continua. Aliás, nunca foi tão séria. Mas sem um grande jogador como o Guerrero para repartir a pressão, fica impossível para trabalhar. Flamengo é antes de tudo futebol." O sonho do presidente flamenguista é terminar seu primeiro mandato devendo "apenas" R$ 450 milhões. O que seria um resultado espantoso, com o Brasil mergulhado na recessão. Basta lembrar da herança de R$ 803,7 milhões de Patrícia Amorim. Para esse milagre, só com o apoio da torcida, empolgada com pelo menos um ídolo de verdade, Paolo Guerrero...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Blatter e Marco Polo del Nero. Se agarram à Fifa e à CBF como podem. Irmãos siameses na desmoralização, na perda de poder e, principalmente, nas investigações do FBI e da Interpol...

Blatter e Marco Polo del Nero. Se agarram à Fifa e à CBF como podem. Irmãos siameses na desmoralização, na perda de poder e, principalmente, nas investigações do FBI e da Interpol...




Joseph Blatter e Marco Polo del Nero. Presidentes da Fifa e da CBF. O suíço de 79 anos, no cargo desde 1998, acaba de ser eleito para seu quinto mandato hoje. O paulista, de 74 anos, assumiu o cargo no Rio de Janeiro no dia 15 de abril. Há três dias eram tratados como respeito e veneração reservados a chefes de Estado. Hoje são dois irmãos siameses unidos pelo descrédito, pela desmoralização, pelo apego ao cargo. Vividos, sabem que tudo o que não podem fazer na vida é renunciar. Precisam dos cargos para se defender do maior escândalo da história do futebol mundial. Sete altos membros da Fifa, entre eles o ex-presidente da CBF e atual vice, José Maria Marin. "Ladron, ladro, thief. Blatter. Fifa." Foi a postagem de Diego Maradona no seu twitter. "No ano passado, se eu não me engano, o Ministério do Esporte fez um aporte de R$ 10 a R$ 15 milhões para ajudar o futebol feminino e, por curiosidade, não foi via CBF. E sim através de uma empresa chamada Sports Promotion, que também é ligado ao atual presidente da CBF, esse safado, ladrão e ordinário Marco Polo Del Nero, resumiu o senador Romário. O ataque dos dois campeões do mundo são apenas mais diretos. Os questionamentos são fortes demais em relação à Fifa e CBF. E atingem não só a credibilidade da dupla. Mas o bolso. Patrocinadores bilionários estão analisando se vale a pena continuar bancando competições ligadas às duas entidades. A prisão feita em conjunto pela Interpol e FBI atingiu diretamente os dois septuagenários. Joseph Blatter nunca esteve tão fragilizado no comando da Fifa. Foi uma vitória de Pirro contra o príncipe jordaniano Ali Bin Al-Hussein. Foi a primeira vez que o atual presidente teve de enfrentar segundo turno em uma eleição. Não conseguiu os 3/4 necessários. Mas Hussei desistiu de um segundo turno. Sabia que pouco mudaria. Mesmo assim, se considerou vitorioso.

Não importam tanto os 133 votos ao suíço, mas paradoxalmente, os 73 da oposição. Ficou claro que Blatter tem todo o continente europeu contra ele. Mais países riquíssimos como os Estados Unidos e Austrália. Repetindo o que descobriu João Havelange, o quinto período à frente da Fifa veio da periferia do mundo. Como a Conmebol e Concacaf que haviam combinado votar em bloco no atual presidente. O FBI, a Interpol e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciaram que as investigações na Fifa seguirão. E irão além dos últimos três anos quando inúmeros dados foram cruzados. E esquemas de propinas e corrupção foram facilmente encontrados. Ninguém esconde que o próprio Blatter será investigado.

O suíço comandou um pleito de dar pena. Ele fugiu o máximo que pôde dos jornalistas que cobriam a eleição. Se comportou como criminoso. Depois teve o seu discurso interrompido por ativista palestina, ameaça de bomba e de invasão por pessoas tentando protestar contra Israel. Um vergonha para o famoso padrão Fifa. Foi claro perceber o quanto Blatter está fragilizado por sua expressão no discurso de vitória. Mas foi incrível a sua atitude. Agiu como se não tivesse a menor ideia do que tinha acontecido. Nem o porquê da prisão de sete pessoas com quem tem contato íntimo há anos. "Agradeço por me aceitarem pelos próximos quatro anos. Não vou desafiar vocês, mas temos de resolver problemas de organização dentro da Fifa. Precisamos de maior representatividade das federações, precisamos de mulheres, precisamos que as vozes repercutam na Fifa. Eu assumo a responsabilidade por trazer a Fifa de volta. Estou convencido de que faremos isso. Sou um homem persistente. Disse a vocês, gosto de vocês, gosto do meu trabalho, gosto de estar aqui. Não sou perfeito, ninguém é. Então, eu agradeço. Prometo a vocês, no fim do meu mandato, darei a Fifa ao meu sucessor em uma posição muito forte."

Não havia entusiasmo. Ele sabe que, como manchetou o El País, Blatter é o alvo do governo norte-americano. Desde 2011, quando foi alijado da disputa pelo Mundial de 2022, que foi para o Catar, o FBI e a Interpol foram acionadas. O governo Obama resolveu checar se havia mesmo corrupção na Fifa, no futebol pelo mundo. Usando a desculpa que o dinheiro de propina e corrupção passou por bancos americanos, a investigação tentou de todas as maneiras chegar a Blatter. Ainda não conseguiu. Mas teve a data marcada para vir à público. Dois dias antes da eleição, os sete membros da Fifa de várias nacionalidades seriam presos na Suíça. A 48 horas do pleito que reelegeria Blatter. Além de deter os acusados no luxuoso hotel Baur au Lac, que dá vista ao lago Zurique, discretamente, a pressão agora é para a extradição. Todos estão em celas individuais para não se comunicarem. Marin é um deles. Blatter sabe que nada ainda acabou. Pelo contrário. O FBI quer detalhes das Copas da Rússia e do Catar. Como estes países foram escolhidos. E quem foi corrompido, vendeu seu voto. A investigação não chegou ao dirigente suíço. Os caríssimos advogados que a Fifa mantém o tranquilizaram. Por enquanto não há motivo para renúncia ou para ser preso. Por enquanto. Depois das propinas pela escolha das sedes do Mundial, as empresas de marketing, os patrocinadores e as transmissões dos torneios serão apuradas.

O empresário Jota Hawilla, dono da Traffic, foi o grande delator em relação ao marketing e as transmissões. "Não existe nenhuma razão para eu ser denunciado. Vamos limpar a imagem da CBF provando que não temos nada a ver com isso, provando a inocência da CBF e seus membros. "Não sou um conspirador, porque não recebi nada. Não vou renunciar. É impossível." As palavras de Marco Polo del Nero seguem no idêntico caminho de Blatter. Só que não havia insegurança no seu olhar, tremor na coletiva na milionária sede da CBF. Ele foi frio, calculista. Sabia cada sílaba que iria pronunciar. Disse que não voltou ao Brasil por medo de ser preso, como Marin. Não pensou em como no Brasil são lentos, quase impossíveis os trâmites para extradições. Nada disso. Imagine. Voltou para cuidar do interesse da CBF. Sabe que o senador Romário conseguiu apoio para instaurar uma CPI da entidade. E Marco Polo voltou para mostrar que não há nenhuma irregularidade nos contratos com os patrocinadores, com a Globo. Pelo menos desde 15 de abril, quando assumiu. "Desde que assumi não foi comprovada nenhuma irregularidade. Nenhuma. Se houve antes, eu nunca soube." Marco Polo foi vice-presidente da CBF e membro do Comitê Executivo da Fifa desde 2012. Assim como Blatter, ele sabe o quanto está enfraquecido. Mas não assume. Já convocou seus aliados mais importantes para reuniões no Rio. E não para de telefonar para membros da Bancada da Bola, desde que Marin foi preso. Quer travar a CPI de todas as maneiras possível. Tenta evitar a desmoralização da CBF, expor seus bilionários parceiros e ainda se manter no cargo. Porém sabe o quanto será difícil. Só que ele também está sendo investigado pelo FBI e Interpol. Marco Polo só perde a frieza quando ouve o nome do senador Romário. Aquele que o classificou como "ladrão, safado e ordinário". Sua fisionomia se transforma. Some a frieza. E assume o ódio. "Com relação ao senador Romário, posso lhe informar que não é de hoje que ele me ataca. Mas, toda vez que ele me ataca, eu vou ao Poder Judiciário e tomo as providências. Em algumas dessas ações, pelo menos em uma delas, ele foi condenado. E eu vou continuar processando. Enquanto ele me ofender, eu processarei." Na entrevista de Marco Polo, nenhuma marca visível dos patrocinadores da CBF, como é praxe. Primeiro e importante sinal de recuo de quem coloca dinheiro na entidade. Ninguém quer ficar ligado à suspeita de corrupção. Os patrocinadores no mundo todo são os primeiros a irem embora quando há ameaça de desgaste de imagem. A verdade é uma só. Nunca os presidentes da Fifa e da CBF estiveram tão enfraquecidos. Investigados. E desmoralizados. Irmãos siameses. Duas cabeças do mesmo tronco...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Domingo tem Fla x Flu no Maracanã!

Domingo tem Fla x Flu no Maracanã!



Olá galera. Domingo o Maracanã receberá mais um Fla x Flu. Os times ainda estão buscando equilíbrio para a sequência do campeonato. A situação do Flamengo é pior. Só conquistou um ponto em nove disputados e está na zona de rebaixamento. O Fluminense tem uma vitória, um empate e uma derrota. A partida promete! A semana foi agitada na Gávea. Saiu Vanderlei Luxemburgo e entrou Cristovão Borges. O novo treinador esteve nas Laranjeiras nesta temporada. Os maus resultados que o tiraram do Flu, são os mesmos que ele pretende afastar do Flamengo. Com pouco tempo pra trabalhar a equipe para o clássico, vai tentar usar seu conhecimento sobre o rival para alcançar a vitória.

Se no banco Rubro-Negro teremos estreia, no Tricolor será apenas o segundo jogo de Enderson Moreira no comando do Fluminense, na passagem atual. Satisfeito com o desempenho diante do Corinthians, ele deverá repetir a escalação. Com três meias (Gérson, Vinícius e Wagner) se aproximando de Fred, Enderson tem bastante confiança em um bom resultado. O Brasileirão está no início, muito ainda vai acontecer. Mas para uma boa campanha, é importantíssimo somar muitos pontos desde o começo, pra que na parte final se tenha mais tranquilidade pra trabalhar. Em Fla x Flu não é fácil achar um favorito. A nossa torcida é por um bom jogo, de preferência com grande presença de público no Maracanã. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

quinta-feira, 28 de maio de 2015

A mágoa de Guerrero com o Corinthians. Andrés proibiu que ele se despedisse contra o Palmeiras. Medo de contusão. Pior, se tornasse o herói do clássico, constrangendo ainda mais a diretoria...

A mágoa de Guerrero com o Corinthians. Andrés proibiu que ele se despedisse contra o Palmeiras. Medo de contusão. Pior, se tornasse o herói do clássico, constrangendo ainda mais a diretoria...




"Estou muito agradecido a todos os torcedores por todo o apoio e carinho que me deram. Agradeço muito também aos meus companheiros, funcionários do clube, direção, técnico. Infelizmente, não conseguimos chegar a um acordo. Sigo a minha carreira." As palavras são de Paolo Guerrero, hoje, em Lima, no Peru. Só lá, onde é tratado com todo o respeito por ser o melhor do país, ele pôde se despedir do Corinthians. Não havia o clima entre ele e os dirigentes para uma despedida no Parque São Jorge. Os dois lados não se suportavam mais. O peruano tinha a heroica ideia de enfrentar pela última vez o Palmeiras com a camisa corintiana. O clube que estava disposto a pagar muito mais que o Flamengo, para onde deixou acertada a transferência, depois da Copa América. Mostraria aos torcedores o quanto estava ligado ao Corinthians. Daria a vida, a alma para marcar gols contra o maior rival. E sair ainda mais cultuado, deixando mais saudades nos torcedores. Tite sabia desse desejo. Até o considerava justo. Afinal, Guerrero foi o grande responsável pela conquista do Mundial de 2012, marcando os gols, nas vitórias apertadas, por 1 a 0, contra o Al-Ahly e Chelsea. Mas veio a ordem de quem realmente manda no Parque São Jorge. "Não tem que jogar. De jeito nenhum. O melhor é ir embora para a Copa América. E pronto. Imagine se o Guerrero entra em campo e se machuca? O que o Corinthians seria obrigado a fazer? Prorrogar seu contrato até se recuperar. De jeito nenhum. O melhor que ele tem a fazer é seguir o seu caminho. Não vai ficar, não temos dinheiro para pagar o que ele pede. Vida que segue", resumiu de maneira fria, Andrés Sanchez. O ex-presidente corintiano ficou frustrado por ter de abrir mão de Guerrero. Ele tinha a certeza que o responsável pela dificuldade de renovação era o ex-presidente Mario Gobbi. Houve uma violenta discussão entre ele e agentes do jogador. O clima ficou insuportável. A ponto de os empresários divulgarem uma nota avisando que esperariam Roberto de Andrade e Andrés Sanchez assumirem o clube para voltarem a conversar sobre renovação. Nos últimos meses de mandato, Gobbi havia rompido com Andrés. E fazia tudo o que queria sem consultá-lo. Como contratar Vagner Love, o atacante que, na sua opinião, livraria o Corinthians do peruano. Amarrou um contrato de um ano e meio pagando R$ 500 mil ao jogador que voltava da China. O mais surreal é que Guerrero fixou sua pedida de luvas em US$ 7 milhões, cerca de R$ 22 milhões. Mais R$ 520 mil mensais. Por um contrato de três anos. Gobbi aceitou os salários e aceitou pagar luvas de US$ 5 milhões, cerca de R$ 15,8 milhões, parceladas no contrato que seria até 2018. Este foi o valor mais alto oferecido pelo Corinthians.

Andrés e Roberto de Andrade ficaram nos US$ 3 milhões, cerca de R$ 9,5 milhões, diluídos nos 36 meses de salários. E os salários desejados pelo atacante. O peruano ficou revoltado, disse que não baixaria a sua pedida. Ele se lembrava muito bem dos R$ 43 milhões pagos por Pato. E sabia que Love e Cristian, dois reservas, ganhavam R$ 500 mil mensais. Na sua lógica, havia dinheiro. Mas o Corinthians não queria dar ao seu artilheiro. Do outro lado, Andrés foi se irritando. Não acreditava que o jogador não aceitava negociar. Baixar sua pedida. Virou uma guerra de egos. O dirigente se viu diante de enorme impasse. O Itaquerão está drenando todo o dinheiro do futebol graças ao péssimo acordo feito com a Odebrecht, Caixa e BNDES. Como pagar a Guerrero as maiores luvas do futebol brasileiro, dar um contrato de três anos a um jogador de 31 anos, sem mercado internacional? Mesmo sendo ídolo no Parque São Jorge. Como ficariam os outros atletas que estavam com direito de imagem, salário e até premiação por disputar a Libertadores atrasados? Os garotos campeões da Copa São Paulo de 2015, brasileiros e paulistas sub-20, também não ganharam os prêmios pelas conquistas. Andrés decidiu pelo rompimento. O deputado federal do PT é esperto. Ele sabe que Guerrero tem um medo incrível das organizadas do Corinthians. Desde a invasão do Centro de Treinamento, quando vândalos cantaram em voz alta que iriam quebrar as pernas de Alexandre Pato e Sheik. Viu o time todo se esconder no vestiário, colocando armários nas portas temendo apanhar dos torcedores.

De acordo com o delegado e ex-presidente Gobbi, alguns desses vândalos se encontraram com Guerrero e trataram de agarrá-lo, apertando seu pescoço. Apesar de a Polícia insistir, Guerrero não quis prestar queixa ou dar qualquer depoimento sobre o que sofreu. Foi aconselhado por companheiros. Tudo poderia ficar ainda muito pior. E não seria "saudável" circular por São Paulo. O medo foi tanto que ele até apagou sua conta no Istagram, só para não ser criticado pelos irritados torcedores corintianos com a sua não renovação. Guerrero e seus empresários tentaram a renovação durante todo 2014 e cinco meses de 2015. Não há como chamá-lo de mercenário. O atacante até então negociou só com o Corinthians. Os conselhos para se proteger dos torcedores continuaram valendo agora, quando ele tinha sim a chance de jogar no Palmeiras. Alexandre Mattos estava convencendo Paulo Nobre. Guerrero era o homem-gol que o time precisava. Seus empresários estavam se animando com a possibilidade. Mas o jogador fez questão de avisar. "No Palmeiras, não." Ele acreditava que pareceria provocação aos corintianos. Sabia do interesse do Flamengo. Já tinha apartamento e adora o Rio de Janeiro, cidade praiana, mais quente que São Paulo. A proposta vinda da Gávea: US$ 4 milhões, cerca de R$ 12,6 milhões. R$ 4 milhões à vista. O restante diluído nos salários de R$ 520 milhões por três anos. Está tudo amarrado. Mas não assinado. Se houver uma proposta maior, da Europa, o Flamengo não terá o que fazer. A não ser aceitar a ida do atacante. Ou seja, o artilheiro tem a Copa América para usar de vitrine e despertar o interesse de clubes do Velho Continente.

Quando os dirigentes corintianos chegaram à conclusão que Guerrero cederia e os empresários que Andrés não blefava, chegou a hora de acabar a relação. O peruano pediu ainda uma última vez para enfrentar o Palmeiras. A negativa veio de Andrés e Roberto de Andrade. Na verdade não havia só a preocupação com a contusão por parte dos dirigentes. Caso Guerrero fizesse uma ótima partida e marcasse, dois, três gols, fosse o responsável pela vitória no clássico, a diretoria acabaria exposta. E massacrada pela imprensa, por torcedores por não terem capacidade de segurá-lo no Parque São Jorge. O mais seguro foi dizer, não. Chega de colocar a camisa corintiana. Guerrero não confirmará. Mas saiu magoado do clube onde foi campeão mundial. Queria fazer uma apoteótica despedida contra o Palmeiras. Vai seguir sua vida. Provavelmente no Rio. Badalará, namorará atrizes, celebridades. Mostrará suas tatuagens na Barra da Tijuca. E tentar ser o ídolo que tanto o Flamengo precisa. Andrés e Roberto Andrade estão aliviados. Não teriam mesmo como comprometer R$ 40 milhões com o artilheiro. Não como estão: agoniados com a dívida com o Itaquerão. O adeus foi inevitável. Mesmo Guerrero sendo o melhor atacante a atuar na América do Sul e principal responsável pela conquista do Mundial. Não há dinheiro para um jogador tão importante no Parque São Jorge...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Romário conseguiu. O Senado fará uma CPI e tornará públicos os suspeitos contratos da milionária CBF. Mas ele quer mais: Marco Polo del Nero preso. "É ladrão como o Marin e o Ricardo Teixeira"...

Romário conseguiu. O Senado fará uma CPI e tornará públicos os suspeitos contratos da milionária CBF. Mas ele quer mais: Marco Polo del Nero preso. "É ladrão como o Marin e o Ricardo Teixeira"...




O maior inimigo assumido de Marco Polo del Nero se chama Romário. Mais do que Andrés Sanchez, o senador considera o dirigente "um ladrão que deveria pegar mais de cem anos de cadeia". E ele está mais sedento que o FBI e a Interpol por não só destituir Marco Polo da presidência da CBF. Mas levá-lo atrás das grades. Com o maior escândalo da história do futebol mundial, com a prisão na Suíça de altos dirigentes da Fifa, inclusive, José Maria Marin, Romário quer fazer uma devassa no futebol brasileiro. Na CBF. Já protocolou ontem o pedido de uma Comissão Parlamentar de Inquérito da CBF. "A CPI será de verdade. Vamos fazer uma devassa em todas as contas. Mostrar como Marin, Marco Polo e CBF enriqueceram às custas dos clubes falidos. Um dia essa gente iria pagar. Esse dia chegou", comemorava Romário enquanto protocolava o pedido da CPI. Ele precisava de 27 assinaturas. Teve 52. Se aprovada, o que deverá acontecer, a CPI já provocou um efeito devastador nos patrocinadores. Nike, Vivo, Guaraná Antárctica, Sadia, Chevrolet, Mastercard, Samsung, Gillette, Gol, Englishtown, Seguros Unimed, Michelin. Mais os parceiros Parmigiani, Tênis Pé Baruel, Technogim. Os contratos com essas empresas serão detalhadamente examinados. Sigilos fiscais quebrados. Tudo exposto. Mais o contrato de transmissão do Brasileiro com a TV Globo. O monopólio da emissora carioca poderá ser finalmente explicado, como nunca foi, desde que começou, na Ditadura Militar. O Jornal Nacional fez ontem um editorial tentando preservar a imagem do canal diante de tantas denúncias. Mas os executivos sabem que o efeito colateral das propinas que levaram Marin à cadeia poderá respingar no controle do futebol no país. Além disso, Romário sempre foi contra uma empresa controlar os amistosos da Seleção Brasileira. Impondo por contrato que os melhores jogadores estivessem nesses jogos. Independente da vontade do treinador em testar novas peças. Quer saber os motivos, a que preço Ricardo Teixeira vendeu esse direito até 2021 com a ISE, empresa com sede nas Ilhas Cayman, um dos maiores paraísos fiscais do mundo. Principalmente porque a CBF fica apenas com um milhão de dólares, cerca de R$ 3,1 milhões, por partida enquanto a empresa pode lucrar duas, três, cinco vezes mais? Essa relação começou em 2006.

Tudo sempre foi muito nebuloso. Entre 2006 e 2012, a ISE repassou os jogos para outra empresa, suíça Kentaro. A partir de 2012, a inglesa Pitch Internacional assumiu os jogos. Nada foi às claras. A CBF sempre se defendeu alegando ser uma empresa privada. E que não admitia interferência de ninguém, principalmente do governo. A desculpa era que a Fifa desfiliaria a entidade que aceitasse intervenção. Assim, a CBF sempre se portou como intocável. Ricardo Teixeira chegou a ironizar as denúncias. "Se não sai na Globo, não me preocupo", dizia, sorridente. Ele sabia que a emissora era parceira íntima da CBF. Marin também não se importava com os vários ataques à sua administração. "Eu gosto de críticas, detesto bajuladores", provocou Marco Polo, ao assumir a presidência da CBF em abril. Sendo assim, chegou a hora do presidente se refastelar. Na CPI da CBF, críticas não deverão faltar. A começar pela sede milionária da entidade. O prédio de alegados R$ 70 milhões construído na Barra da Tijuca, no Rio. A avaliação imobiliária era muito abaixo do que foi divulgado pela entidade. Cerca de R$ 39 milhões. A discrepância nunca foi explicada. Assim como os estranhos balanços da CBF. Como o de 2014. O faturamento da entidade com a Copa subiu de R$ 436,4 milhões em 2013 para R$ 519,1 milhões. Crescimento de 19%, ou praticamente três vezes o índice de inflação do Brasil no ano passado. Mas muito pouco para um país que promoveu o Mundial mais caro de todos os tempos. Incômodo pensar que a Fifa faturou R$ 4 bilhões sem impostos. Só que as despesas aumentaram incríveis 40%. Justo no ano que a CBF deveria ter o maior faturamento de sua história, os lucros caíram 10% em relação a 2013. "Apenas" R$ 51 milhões. Os pagamento de salários subiram de R$ 50,2 milhões para R$ 65,3 milhões. Os gastos administrativos foram de R$ 96,7 milhões para R$ 134,6 milhões. Um item é por demais interessante: "serviços de terceiros", que foram de R$ 42 milhões para R$ 80,6 milhões. Há outro, as "despesas operacionais" da CBF aumentaram quase 40%, chegando a R$ 367 milhões.

"A CBF faz uma festa com o dinheiro do futebol. Marin e Marco Polo são ladrões. Uma pena que foi a polícia americana e não a nossa que prendeu o Marin. Mas o Marco Polo esta aí", diz, raivoso, Romário. Desde que estourou o escândalo na Fifa, Marco Polo tenta desvincular sua imagem de Marin. Ele mandou tirar o nome do presidiário da sede da CBF. Mandou que fosse divulgada uma nota oficial avisando a imprensa que sua administração começou em abril. E de lá para cá não há denúncia alguma. A princípio, Marco Polo faria a CBF contratar advogados internacionais para ajudar o ex-governador biônico de São Paulo a sair da cadeia na Suíça. E lutar contra a extradição para os Estados Unidos. Mas os planos parecem ter mudados. Não há qualquer movimentação neste sentido. Marin terá de se virar sozinho. Marco Polo sofreu um grande golpe nas últimas horas. Tão potente quanto a CPI que Romário promete levar adiante em relação à CBF. Investigações do governo dos Estados Unidos indicam que ele teria dividido, junto com Ricardo Teixeira, as propinas que Marin recebeu. O esquema analisado pela justiça norte-americana se refere a uma reunião de abril de 2014, em Miami, quando ficou definido que cada dirigente receberia R$ 2 milhões por ano pelos contratos. O acordo para tirar dinheiro extra dos contratos existia desde 1990, segundo as investigações.

Marco Polo se cala sobre as acusações. E tratou de destituir José Maria Marin do cargo de vice presidente da CBF. Tenta agir como se nunca tivesse qualquer vínculo com o presidiário. O presidente teve a péssima notícia que a Bancada da Bola, políticos que trabalham a favor da entidade em Brasília, não tem forças para evitar a devassa na CBF. Um dos seus maiores representantes, o ex-presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, foi um dos primeiros a assinar o pedido de CPI feito por Romário. No ano passado, Zezé tratou de ajudar a bloquear uma CPI exatamente igual. "As circunstâncias são outras", se defendeu o político. Ou seja, até os aliados mais íntimos do presidente da CBF sabem. Tudo ruiu. As prisões e investigações do FBI e da Interpol são desmoralizantes demais. Como mostrar que a empresa uruguaia Datisa foi criada como fachada para a distribuição de propinas. Porque quatro dias depois que ela veio ao mundo já tinha o direito da Copa América. E passou a dar dinheiro, segundo a justiça norte-americana, a dirigentes brasileiros. Marin, Ricardo Teixeira e Marco Polo. "É tudo da mesma laia. Teixeira, Marin, Marco Polo. São ladrões. E lugar de ladrão é na cadeia. Vamos provar isso na CPI", prometia ontem, o senador Romário...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Mais um brasileiro será campeão da NBA!

Mais um brasileiro será campeão da NBA!



Olá galera. Depois do Cleveland Cavaliers confirmarem presença na decisão da NBA eliminando o Atlanta Hawks, a equipe do Golden State Warriors se classificou ao derrotar pela quarta vez o Houston Rockets. Como o Cleveland conta com Anderson Varejão em seu elenco e o Golden State com Leandrinho, teremos o segundo brasileiro campeão da NBA. Tiago Splitter foi o primeiro. No duelo de ontem entre Golden State Warriors e Houston Rockets, o craque Stephen Curry não teve uma atuação destacada. Mas mesmo assim foi o cestinha da partida com 26 pontos e ajudou seu time a vencer sem grandes dificuldades. Com o placar de 104 a 90, o time da Califórnia volta à final após 40 anos. Se Leandrinho é um dos principais nomes do Golden State, Varejão terá que ficar apenas na torcida. Ele ainda se recupera de uma lesão no tendão de Aquiles. O brasileiro dos Warriors ficou em quadra aproximadamente 11 minutos e marcou sete pontos. O astro do Houston Rockets, James Harden, estava apagado e anotou apenas 14 pontos. No dia quatro de junho, o Golden State Warriors irá receber o Cleveland Cavaliers, pelo primeiro confronto da série decisiva melhor de sete. Apesar do favoritismo do Golden State por ter feito a melhor campanha, o Cleveland contam com atletas capazes de equilibrar a decisão. Agora é aguardar e ver quem vai começar com o pé, ou melhor, com a mão direita. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Se Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Lucas Silva estivessem no Mineirão lotado? O Cruzeiro perderia por 3 a 0 do River e seria eliminado da Libertadores? Valeram a pena os R$ 60 milhões, Gilvan?

Se Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Lucas Silva estivessem no Mineirão lotado? O Cruzeiro perderia por 3 a 0 do River e seria eliminado da Libertadores? Valeram a pena os R$ 60 milhões, Gilvan?




Gilvan Tavares não resistiu e despachou o melhor jogador do futebol brasileiro para os Emirados Árabes. Everton Ribeiro teve efetivada a sua venda para o Al Ahli. Em troca de nove milhões de euros, R$ 26 milhões, deu os 60% dos direitos do meia de 25 anos. Para tentar se defender das críticas, a diretoria cruzeirense deixa vazar o salário que Everton Ribeiro receberá dos árabes: R$ 1,1 milhão a cada 30 dias. Com isso, Gilvan acredita pode colocar sua cabeça no travesseiro. Dormirá sossegado. Tem o argumento que o jogador pediu para sair. Seria a chance da vida. Ter a independência financeira de sua família aos 25 anos. Foi o mesmo que fez Ricardo Goulart, companheiro e excelente meia atacante. Aos 23 anos foi para o Guangzhou Evergrande. Atuar na China. A transação saiu por R$ 48 milhões. O Cruzeiro era dono de 50% do jogador. Havia pago R$ 5,7 milhões em janeiro de 2013. Dois anos depois, lucrou R$ 18,3 milhões. Não bastassem sair as duas maiores peças do time, jogadores da Seleção Brasileira, o bicampeão seguido deste país não teve dó. Vendeu Lucas Silva por 14 milhões de euros, cerca de R$ 40 milhões. Seguindo a filosofia de pizzaria, o clube tinha direito a 30% dos direitos do atleta. Mas exigiu 50% na transação com o Real Madrid. Luiz Rocha, empresário, e o volante, abriram mão cada um de 10% que tinham direito. E Gilvan acumulou mais R$ 20 milhões. Fosse um banco, a diretoria mineira teria todo o motivo para comemorar. Mas o Cruzeiro é um clube que vive do seu time de futebol. Sua conquista não é acumular patrimônio, mas títulos para a sétima torcida do Brasil. A última pesquisa do Ibope apontou 6,2 milhões de apaixonados cruzeirenses. A obrigação de Gilvan é manter a entidade equilibrada e o time fortíssimo. Pelo vil metal, saíram três jogadores que podem ser considerados excepcionais diante da pobreza técnica brasileira. E jovens, muito jovens. Vinte e cinco anos, vinte e três e 21 anos! Exatamente daqui um mês, no dia 25, o clube estreia na competição mais importante de 2015. Entraria na Libertadores muito mais forte, pronta, muito mais forte do que em 2014. Com jogadores bicampeões brasileiros, entrosados.

(Uma conta interessante. As principais vendas do Cruzeiro mobilizaram cerca de R$ 130 milhões. R$ 60 milhões foram na realidade para os seus cofres. Com esse dinheiro, nunca conseguirá contratar jogadores com o potencial dos que foram embora...)
Escrevi esse texto no dia 25 de janeiro. Tinha a convicção do suicídio esportivo do Cruzeiro. Um time sensacional havia aberto mão de um trio empolgante, entrosado, vibrante. O clube disputaria a Libertadores, campeonato mais desejado. Bastaria segurá-los por seis meses. Até que o torneio continental terminasse. Gilvan Tavares e seus defensores trataram de se apressar. E mandar em comentários, mensagens no meu celular e até ligações de pessoas influentes em Belo Horizontes. O escudo do mandatário foi pífio. Os jogadores queriam ir embora. Não havia como segurar. Se for assim, não há mais a necessidade de ter dirigentes nos clubes brasileiros. Bastaria ter uma caixa registradora. Quando uma equipe resolvesse levar qualquer um de seus atletas bastaria pagar ótimo salário e fazer uma proposta razoável ao Cruzeiro. Quando o presidente e sua entorauge nem tentam buscar soluções criativas ou mostram vigor para segurar suas peças mais importantes, não merecem ser chamados de dirigentes. Dirigem o quê? O Cruzeiro deu adeus ontem à Libertadores. Nas quartas de final. Foi humilhado no Mineirão. Perdeu por 3 a 0 para o River Plate. O time de Marcelo Oliveira foi inseguro, tenso, patético. Nem parecia que tinha a vantagem de ter vencido por 1 a 0 em Buenos Aires. Os argentinos de Gallardo fizeram o que quiseram. De nada adiantou o apoio e depois o choro de 54.898 pagantes. A renda de R$ 3.646.216,00 foi a última que a diretoria cruzeirense, ávida por dinheiro, terá na competição. Porque Libertadores agora só no próximo ano, caso consiga se classificar no Brasileiro ou na Copa do Brasil. Fábio; Mayke, Manoel, Bruno Rodrigo e Mena; Willians (Joel, aos 26 minutos do 2ºtempo) e Henrique; Marquinhos, De Arrascaeta (Gabriel Xavier, no intervalo) e Willian (Alisson, aos 10 minutos do 2º tempo); Leandro Damião. Este foi o Cruzeiro eliminado ontem. E se fosse acrescentada onipresença de Lucas Silva, o time vibraria mais? Teria confiança? Dominaria as intermediárias? Caso Everton Ribeiro fosse o meia, o Cruzeiro pararia de dar estúpidos chutões? Tentaria articular seus ataques? Haveria um meia cerebral, com capacidade de impor o ritmo do time. Haveria alguém com capacidade para chutar com precisão de fora da área?

Ricardo Goulart no time e o meia de chegada rápida, insinuosa, surpreendente faro de gols se imporia na área argentina. Haveria alguém com velocidade e intensidade para se impor diante da lenta zaga do River Plate? Ninguém saberá. Porque os três viraram R$ 60 milhões. Zezé Perrella que tanto foi criticado por transformar o Cruzeiro em um balcão de negócios, ficaria espantado com a disposição de Gilvan para desmanchar a equipe que havia conquistado os dois últimos Brasileiros de forma impressionante. Marcelo de Oliveira foi completamente contra as vendas. Como são todos os treinadores, vendo sair suas principais peças. Mas teve de se calar. Ele não poderia ficar contra seu presidente publicamente. Teve de analisar as falhas do time que precisou remontar durante a competição. Algo amador, inaceitável para um clube poderoso como o Cruzeiro. E que depõe contra a modernidade que seus dirigentes garantiam impor na Toca da Raposa. "Nos três gols observamos que tiveram erros individuais, apesar de que no jogo eles foram melhores. Temos um time que precisa competir. Esse time só foi bem contra o São Paulo e na Argentina, quando competiu muito e brigou pela segunda bola. Cobrei no intervalo, toda rebatida no pé deles e fomos sendo envolvidos. "Perder a classificação ou ter ganhado aqui seria normal, mas me deixou indignado e a todos a forma como perdemos, erramos muito, não competimos e demos liberdade para o rival jogar, além dos problemas individuais que tivemos." Essa foi a declaração do treinador após a derrota, no Mineirão. Marcelo Oliveira estava com os olhos marejados. Ele mais do que ninguém sabia que se a diretoria mantivesse o trio que partiu, tudo poderia ter sido muito diferente. Havia entrosamento, confiança, intensidade na equipe que havia montado. Foram dois anos polindo, deixando encaixada cada peça.


Reduzir a erros individuais. Ao gol perdido por Willian aos três minutos. Ou às falhas de Manoel nos três gols é muito pouco. A eliminação do Cruzeiro precisa ser entendida como realmente ela aconteceu. Foi sacramentada antes do início da Libertadores. Quando os dirigentes trocaram R$ 60 milhões pela chance de ser campeão da Libertadores, valorizar muito mais o trio e conseguir lucrar muito mais dinheiro. O escudo hipócrita voltará a ser usado nesta quinta-feira pelos dirigentes. Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Lucas Silva quiseram ir embora. Mas e daí? O clube não poderia ter dado um aumento e segurado o trio até o final da Libertadores? Eles são jovens. O Al Ahli, o Guangzhou Evergrande e o Real Madrid não iriam perder a vontade de contratá-los por seis meses de espera. Mas agora não adianta imaginar. O Cruzeiro foi eliminado da competição que mais desejava. Marcelo Oliveira está desgastado. Talvez não siga na Toca. O Palmeiras sonha em contratá-lo. Os jogadores estão arrasados. E juntos só conseguiram mostrar bom futebol contra o São Paulo e diante do River Plate na Argentina. A incógnita domina o atual bicampeão brasileiro. Desta vez a omissão, a falta de empenho dos dirigentes do Cruzeiro têm enorme participação no fim precoce e frustrante da Libertadores de 2015. Uma pergunta fica no ar nesta triste madrugada. "Valeu a pena, Gilvan?"





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Mostra tua força Internacional!

Mostra tua força Internacional!



Olá galera. Sob o olhar do treinador da Seleção Brasileira entre os mais de 44 mil torcedores esperados no Beira-Rio esta noite, o Internacional entrará em campo pra encarar o Santa Fé, da Colômbia, precisando vencer por dois gols de diferença. A derrota por um a zero, semana passada, aumentou a dificuldade da missão Colorada. O gol sofrido no fim, não estava nos planos de Diego Aguirre, técnico do Internacional. Mas contando com o apoio do torcedor e um time que já mostrou do que é capaz, a confiança em uma classificação dos gaúchos é grande. Dunga já confirmou presença no estádio e será mais um apoiando a equipe brasileira.

Uma boa notícia é a volta de Nilmar. O atacante está totalmente recuperado, inclusive marcou gol no último fim de semana pelo Brasileirão. Lisandro López deverá ser o escolhido pra deixar o time titular. Contando com a volta do principal centroavante e o talento de Valdívia, D´Alessandro e Eduardo Sasha, o Internacional tem tudo pra chegar às semifinais. Vamos torcer para que o Colorado esteja em uma grande noite e que consiga mostrar todo seu futebol em campo. Com o apoio do torcedor, que deverá lotar o Beira-Rio, a missão, que é difícil, deve ficar menos complicada. Pra cima dele! Mostra tua força Internacional! beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

O terremoto e as prisões na Fifa terão reflexos no Brasil. Muito além de Marin atrás das grades na Suíça. A relação entre CBF e Nike será apenas o primeiro passo. Acabou a farra...

O terremoto e as prisões na Fifa terão reflexos no Brasil. Muito além de Marin atrás das grades na Suíça. A relação entre CBF e Nike será apenas o primeiro passo. Acabou a farra...




Os Estados Unidos eram candidatos à Copa do Mundo de 2022. Uma das maiores potências econômicas do mundo foi rejeitado pela Fifa. Mesmo com toda infraestrutura à disposição do futebol. Algumas arenas poderiam ser construídas. Mas não todas. Além disso, haveria rígida fiscalização de cada dólar investido na competição. O país escolhido foi o Catar. Mesmo com a temperatura ficando entre 40 e 50 graus no meio do ano. A estranha escolha causou suspeitas de corrupção na Fifa. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos não fez como outros países. Não se omitiu. Resolveu investigar de verdade o que houve na eleição. E foi além. A operação chegou ao seu ápice hoje, a dois dias da eleição da Fifa. Em uma operação conjunta, envolvendo os governos dos Estados Unidos e Suíça, 14 membros da alta cúpula da Fifa, foram detidos. Eles estavam no hotel de altíssimo luxo Baur au Lac Hotel para o congresso de dois dias que deveria reeleger Joseph Blatter como presidente da Fifa Essas pessoas eram consideradas "intocáveis" no meio do futebol. Cerca de 15 soldados suíços foram de quarto em quarto detendo membros da cúpula do futebol mundial. O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, 83 anos, foi uma das primeiras pessoas acusadas. As demais foram: Alejandro Burzaco, 50, argentino; Aaron Davidson, 44, norte-americano; Rafael Esquivel, 68, venezuelano; Eugenio Figueredo, 83, uruguaio e ex-presidente da Conmebol; Hugo Jinkis, 70, argentino; Mariano Jinkis, 40, argentino; Nicolás Leoz, 86, paraguaio; Eduardo Li, 56, costarriquenho; José Margulies, mais conhecido como José Lázaro, 75 anos, brasileiro; Júlio Rocha, 64 anos, nicaraguense; Costas Takkas, 58, britânico; Jack Warner, trinitino e Jeffrey Webb, 50, caimanês. Sete dos acusados já foram presos. E devem ser extraditados para os Estados Unidos. Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo, Rafael Esquivel e José Maria Marin. Lá será acusado oficialmente de extorsão, fraude e conspiração para lavagem de dinheiro. Podendo pegar até 20 anos de cadeia.

Um dos principais personagens que levou a este terremoto na Fifa se chama José Hawilla. Dono da Traffic e braço direito de Ricardo Teixeira, enquanto ele comandou a CBF. Hawilla confessou extorsão, conspiração por fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça. Além de fraude bancária. Devolveu US$ 151 milhões (cerca de R$ 473 milhões), se declarou culpado e fez acordo. Daryan Warner, filho de Jack Warner, ex-secretário de desenvolvimento da Fifa e também réu, seguiu o mesmo caminho. Devolveu mais de US$ 1,1 milhão (R$ 3,4 milhões). Foi acusado de conspiração para fraude, lavagem de dinheiro e estruturação de transações financeiras. Terá de devolver mais dinheiro. Charles Blazer, ex-secretário-geral e ex-membro do comitê executivo da Fifa, assumiu a culpa nas acusações por conspiração para extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e evasão de imposto de renda. Ele devolveu US$ 1,9 milhão (R$ 6 milhões) ao longo do processo. Há a chance dos envolvidos no maior escândalo da história da Fifa não ficarem presos. Devolver o dinheiro que foi desviado e assumir a culpa seria o primeiro e desmoralizante passo. As denúncias são de mais de 24 anos de corrupção. Os norte-americanos investigam desde 2011, quando perderam a Copa de 2022 para o Catar.

Qual as consequências desse terremoto no futebol mundial? No Brasil? Na Copa de 2022? A partir de hoje, tudo mudará na Fifa. A entidade que controla o futebol mundial perderá de vez a imunidade. Não existe mais a casca que é uma privada e está livre de ser investigada a fundo. Com a prisão de membros de altíssima cúpula tudo desmorona. As suas decisões envolvendo bilhões de dólares terão de ser transparentes. A corrupção muitas vezes denunciada, e até comprovada, será punida de verdade. A reeleição mais do que garantida de Blatter está sob risco. Se houver o mínimo de bom senso, o pleito não deve acontecer. Ser adiado. Por enquanto o presidente da Fifa não está sendo acusado formalmente de nada. Mas está sendo investigado. Para o Brasil, a situação pode afetar diretamente a CBF. Os Estados Unidos investigam a relação entre a entidade e uma marca de material esportivo. A denúncia é de corrupção. A entidade esportiva que a cúpula do futebol brasileiro tem íntima relação é a Nike, desde os anos 90. Marco Polo del Nero era vice de Marin. Todas as decisões os dois tomavam juntos. Mas era Marin quem assinava todos os documentos. Mas há a certeza na CBF que a dupla foi e está sendo investigada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Por enquanto, não há acusação alguma a Marco Polo.

O efeito cascata é óbvio. Os membros da Fifa e da CBF podem e serão investigados mais de perto. Seus estranhos contratos de publicidade, vendas de direito de transmissão. Abriu-se o lacre. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos mostrou como se faz. "O que aconteceu hoje é bom para a Fifa. Não em termos de imagem, é claro, mas para fazer uma limpeza. É um processo que já começamos, de investigar. Nós ajudamos a Justiça, é de nosso interesse que essa história seja apurada", disse o porta voz da entidade, Walter de Gregório. E ele foi além. Disse que a "Fifa é vítima". O presidente da UEFA, Michel Platini, convocou reunião extraordinária. Ele é inimigo declarado de Blatter. O príncipe da Jordânia, Ali bin al Hussein, disputa a eleição com Blatter. Ganha força com o escândalo, mas não tem o apoio suficiente para derrubar o mandatário da entidade. Platini busca pressionar a Fifa para o adiamento do pleito e fazer com que Hussein tenha o apoio suficiente para derrubar Blatter. De acordo com Blatter, tudo seguirá seu rumo normal. As eleições acontecerão e as sedes das próximas Copas, Rússia e, principalmente, o Catar, estão mantidas. Não passa de bravata desesperada. O suíço não tem a menor ideia de como as coisas ficarão depois de hoje. As denúncias de corrupção ligadas à Fifa têm mais de 24 anos. Mas nunca foram investigadas a fundo. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos fez algo inédito e inesperado para a Fifa. Foi atrás dos indícios e poderá levar para as grades homens que se consideravam intocáveis. Como José Maria Marin. Ex-governador biônico de São Paulo. E ex-presidente da CBF. E na sede da entidade, no Rio de Janeiro, muita apreensão. Há a certeza que as denúncias atingirão a Copa do Mundo do Brasil. Aquela que rendeu R$ 4 bilhões livres para a Fifa. A dos elefantes brancos, a do monopólio da Globo. Abaixo, parte do relatório norte-americano que cita a CBF. "Duas gerações de dirigentes de futebol abusaram de suas posições de confiança para ganho pessoal, frequentemente através de aliança com executivos de marketing inescrupulosos que barraram competidores e mantiveram contratos lucrativos para si mesmos através do pagamento sistemático de propinas. Os dirigentes são acusados de conspiração para solicitar e receber mais de US$ 150 milhões (cerca de R$ 400 milhões) em subornos em troca do apoio oficial dos executivos de marketing que concordaram com pagamentos ilegais "A maior parte dos esquemas alegados no indiciamento se relacionam a solicitação e recebimento de subornos por dirigentes de futebol pagos por executivos de marketing esportivo em conexão com a comercialização de direitos de mídia e marketing de diversas partidas e torneios - incluídas aí eliminatórias da Copa do Mundo na região da CONCACAF, a Copa de Ouro da CONCACAF, a Liga dos Campões da CONCACAF, a Copa América Centenário, a Copa América, a Copa Libertadores e a Copa do Brasil - que é organizada pela CBF. Outros esquemas alegados se relacionam com o pagamento de suborno em relação ao patrocínio da CBF por uma grande marca esportiva americana, a escolha da sede da Copa de 2010 e a eleição presidencial da FIFA em 2011," Ou seja, acabou para os intocáveis. Pessoas que se consideravam donas do futebol no mundo, no Brasil. Demorou, mas a justiça chegou...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

terça-feira, 26 de maio de 2015

Aidar dividido entre a seriedade do colombiano Osório e o decadente Vanderlei Luxemburgo. Para medo de muita gente no São Paulo, a personalidade do ultrapassado técnico combina com o presidente...

Aidar dividido entre a seriedade do colombiano Osório e o decadente Vanderlei Luxemburgo. Para medo de muita gente no São Paulo, a personalidade do ultrapassado técnico combina com o presidente...




José Carlos Brunoro cansou de tentar convencer Paulo Nobre. Para ele, o treinador ideal para o Palmeiras deveria ser o seu amigo íntimo: Vanderlei Luxemburgo. Mas o presidente foi avisado que provocaria uma guerra no clube. As poderosas alas comandadas pelos ex-presidentes Belluzzo e Mustafá não aceitavam. São várias ressalvas contra ele. Bastaria Luxemburgo pisar no Palestra Itália e viria o caos. Nobre recuou. Os seus ouvidos pararam de ouvir o nome do treinador desde Brunoro deixou de mandar no futebol do clube. O executivo, que ganhou a camisa 10 de Paulo Nobre, ficou cinco meses desempregado. Só conseguiu se reencaixar em uma equipe da Quarta Divisão, o Brasília. Ela foi comprada por empresários dos Emirados Árabes. Mas Brunoro nem cogita levar seu amigo Luxemburgo para lá. Nem o treinador de 63 anos aceitaria. Acaba de dar coletiva para tentar explicar mais uma demissão. A sétima seguida. Desta vez do Flamengo. Seguiu sua rotina. Embolsou os R$ 400 mil da multa. Saiu falando mal dos dirigentes. E agora já procura outro clube. Seu objetivo é o São Paulo.

Esperto, como sempre, ele usou a coletiva para mandar um recado a seu novo irmão de alma: Carlos Miguel Aidar. Lamentou não poder ter aceitado o convite do dirigente. É um sonho dourado trabalhar no Morumbi. Desde que vendia carros usados e sonhava virar treinador. A estrutura de clube europeu que o clube tinha nas décadas de 80 e 90 continuam firmes nos seus pensamentos. Como a sua noção tática, ultrapassada e incapaz de montar um time decente, vitorioso desde o Cruzeiro. De 2003. Há 12 anos! Luxemburgo vive do passado, assim como Brunoro e sua saudosa Parmalat. E Carlos Miguel Aidar. O dirigente ficou longe do comando de uma equipe de futebol por 26 anos. Ele age como se o São Paulo tivesse o estádio mais moderno do país, o CT mais sofisticado, como se a fisiologia e a fisioterapia fossem novidades. Algo do início dos anos 90. Justamente neste período nascia para o futebol brasileiro um técnico ambicioso. Capaz de fazer o Bragantino campeão paulista, quando o torneio significava muito. A cúpula do São Paulo dos anos 90 acompanhou com interesse os conceitos de Luxemburgo. E, desde aquela época, Carlos Miguel se identifica com o técnico. Vaidoso, centralizador, ditatorial. Com a certeza que enxerga muito além, no medíocre mundo do futebol. Aidar não esperava que Luxemburgo fosse mandado embora do Flamengo. Ele já havia deixado tudo apalavrado com o catedrático colombiano Juan Carlos Osório. Prometeu dar o comando de todas as equipes de base do São Paulo. Além de carta branca para a reformulação no elenco. Carlos Miguel queria posar de revolucionário e oferecer contrato até abril de 2017, quando termina o seu primeiro mandato. Sim, será candidato a mais três anos. O presidente são paulino já havia agendado um encontro com o português Jose Peseiro. O treinador que trabalha há 20 anos e só conseguiu um único título, a Liga de Portugal com o Braga. Nômade, já rodou o mundo comandando times. Grécia, Romênia, Árabia Saudita, foi auxiliar no Real Madrid. A conversa não convenceu o dirigente brasileiro.

Osório precisa acertar sua saída do Atlético Nacional. Ele tem contrato até o final de 2017. A direção da equipe colombiana quer uma definição em relação ao planejamento do segundo semestre. Osório fracassou no sábado e seu time foi eliminado do torneio nacional do seu país. De sábado até hoje já haveria tempo para uma confirmação por parte da cúpula do São Paulo. Só que a demissão de Luxemburgo tumultuou o ambiente no clube. A promessa de Aidar, dando conta que contrataria de qualquer maneira um técnico estrangeiro, não é mais levada a sério. Apesar de grande parte de sua diretoria não querer, o presidente deseja conversar com Luxemburgo. Acredita que ele tem o perfil para acordar, aos gritos, Ganso e Alexandre Pato, por exemplo. O presidente ainda enxerga o treinador como o vitorioso de 20 anos atrás. Não o homem que coleciona decepções e sete demissões seguidas. É a pose de Luxemburgo que cativa Aidar, ele também um homem dominado pela vaidade. Desde que assumiu, a dívida só aumenta e o time fracassou na Copa do Brasil, no Brasileiro, na Libertadores, no Paulista. E da Sul-Americana foi despachado pelo Atlético Nacional, equipe dirigida por Osório. Nesta eliminação, nasceram os elogios de Kaká pela maneira que a equipe colombiana foi montada.

Elogios táticos aos times de Luxemburgo não acontece desde o início dos anos 2000. São 12 anos seguidos de trabalhos pífios. E portas fechadas. Em agosto, Carlos Miguel completará 69 anos. Por trás dos óculos coloridos, da nova namorada, das blusas coloridas, há um homem preso às décadas de 80 e 90. E principalmente alguém que faz tudo para desrespeitar Juvenal Juvêncio. O ex-presidente do São Paulo que, mesmo tratando de um câncer na próstata, fez intensa campanha para que Aidar se elegesse. Depois de pouco tempo, os egos se chocaram e viraram inimigos mortais. Juvenal fez juramento público que, enquanto fosse presidente do São Paulo, Luxemburgo não comandaria o clube. Não tolerava a velha mania do técnico em querer agir como dirigente. Aidar sabe que dará enorme desgosto a Juvenal e muitos companheiros de diretoria, como o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Miguel Augusto e Barros. Muita gente nem tolera imaginar Vanderlei com o agasalho do São Paulo e torce desesperadamente para que qualquer técnico assuma o time. Tudo fica ainda mais preocupante porque Milton Cruz tem mesmo proposta para ir trabalhar no Orlando City. Foi indicado por Kaká. A situação deverá ser definida nas próximas hora. Luxemburgo não engoliu essa sétima demissão seguida. E quer voltar a trabalhar o mais rápido possível. Ele sabe que não encanta mais ninguém. Entre a penúltima dispensa, a do Fluminense, e assumir o Flamengo, ficou oito meses desempregado, esquecido. A decisão está nas mãos de Carlos Miguel Aidar. A discrição e a aposta no trabalho firme e sério de Osório ou o decadente, mas "irmão de alma" do presidente, Vanderlei Luxemburgo. Com Brunoro no Brasília, disputando a Série D, o Palmeiras não corre o risco de ter Vanderlei de volta...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Vai começar a decisão!

Vai começar a decisão!



Olá galera. É hoje! Vai começar a decisão do NBB entre Bauru x Flamengo. De um lado a melhor equipe da fase de classificação, do outro o time que começou a competição oscilando, mas terminou a primeira fase em terceiro lugar. A primeira partida será na Arena da Barra, às 21:30. O Flamengo jogou todo campeonato no Ginásio do Tijuca, mas pra decisão há critérios que não permitem que o duelo seja lá. Se o Fla terá que jogar em outro local, o Bauru também. O Ginásio Panela de Pressão não atende as exigências da LNB (Liga Nacional de Basquete), com isso os paulistas terão que atuar em Marília. A expectativa é grande, pois ambas as equipes contam com feras capazes de desequilibrar. Comandado por Guerrinha, o Bauru tem do seu lado o craque Alex, além dos armadores Fischer e Larry Taylor. O Flamengo deposita sua confiança em Marcelinho, no excelente Marquinhos e na criatividade do argentino Laprovittola. Diferente das outras fases do playoff, a decisão não é em melhor de cinco. A série decisiva será mais curta, em melhor de três jogos. Isso só aumenta a importância do confronto de hoje. Vamos torcer para que os atletas estejam em um dia inspirado e que em quadra o espetáculo seja de arrepiar. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Flamengo ficou entre Guerrero e Robinho. A diretoria apostou no artilheiro midiático. Medo das organizadas corintianas pesou. E o artilheiro virou as costas para a melhor proposta, a do Palmeiras...

Flamengo ficou entre Guerrero e Robinho. A diretoria apostou no artilheiro midiático. Medo das organizadas corintianas pesou. E o artilheiro virou as costas para a melhor proposta, a do Palmeiras...




A diretoria do Flamengo de forma geral estava cansada das bravatas de Vanderlei Luxemburgo. Muita conversa e péssimos resultados em campo. Folgas excessivas. Estranha obsessão por concentração em Atibaia. Entre várias coisas fúteis que o treinador falou, uma chamou a atenção de Eduardo Bandeira de Mello. Sobre a necessidade de o clube ter um ídolo. Jogador que atraísse torcida, mídia e patrocinadores. O presidente ficou entre dois nomes. Robinho e Guerrero. Avisou o vice de futebol, Alexandre Wrobel, e o diretor executivo, Rodrigo Caetano: com dívidas que batem nos R$ 600 milhões, só há como colocar dinheiro em uma só contratação de peso. Robinho quer ganhar R$ 1 milhão, pelo menos. Ele está cansado de esperar o Santos melhorar financeiramente. A renovação está emperrada. Os dirigentes flamenguistas pesaram a sua representatividade no Rio. E no Exterior. Chegou a vez de Guerrero. Souberam das cifras que pedia para o Corinthians. R$ 21 milhões de luvas e mais R$ 520 mil de salários por três anos. O interesse pelo peruano prevaleceu. Tatuado, autor dos gols que deram o título mundial ao time paulista, estrela maior da Seleção Peruana e ainda artilheiro. Tem muito mais apelo como ídolo flamenguista. Eduardo Bandeira de Mello consultou Roberto de Andrade. Não quis romper o ótimo relacionamento entre os dois clubes. Essa união garante as maiores cotas de televisão pagas aos times brasileiros. E ainda o patrocínio estatal da Caixa Econômica Federal. O clube mais popular do Brasil e o mais popular de São Paulo mantêm proximidade fraternal. Roberto de Andrade mandou avisar que não iria mesmo renovar com Guerrero. Agradeceu a consideração do flamenguista. E o autorizou a procurar os empresários do jogador. Bandeira perguntou também sobre a possibilidade de levar Elias e Petros. O presidente corintiano disse que não colocaria obstáculo algum. O volante não quis voltar para a Gávea. E os dirigentes flamenguistas querem ouvir o treinador que substituirá Luxemburgo sobre Petros. Se vale a pena contratá-lo.

Só Guerrero seguiu sendo a prioridade. Os agentes do jogador trataram de abrir negociação. Eles tinham a certeza de que o Palmeiras de Paulo Nobre poderia bancar o que o artilheiro estava exigindo. Chegou recado do executivo de futebol do Palmeiras, que o clube poderia mesmo bancar perto do que Guerrero exigia. A partir daí houve um certo desacerto entre o jogador e seus empresários. O atacante tem um medo enorme das organizadas corintianas. Quando vândalos infiltrados nas torcidas invadiram o CT em 2014, ele ouviu, assustado os gritos. Eles ameaçavam quebrar as pernas de Sheik e de Pato. O ex-presidente Mario Gobbi confirmou que o peruano foi pego por alguns torcedores, que o esganaram. Apertaram seu pescoço. Ele escapou correndo. A Polícia de São Paulo queria que Guerrero fosse depor e reconhecer os agressores. Mas ele não atendeu aos chamados. Não quis comprar essa briga. Até porque tinha a certeza que renovaria seu contrato por mais três anos. E iria. Se o Corinthians não se enrolasse no péssimo contrato envolvendo o pagamento do Itaquerão. A diretoria assumiu no ano passado a impossibilidade de pagar em dia os atletas. A prioridade seria bancar os mais baratos. Os maiores salários que esperassem para receber o que tinham direito. Para piorar a situação do artilheiro, seus empresários discutiram feio com Gobbi. Eles ficaram com a certeza que a diretoria havia vazado a pedida de renovação do atacante para a imprensa. O ex-presidente queria renovar de qualquer maneira. Mas exigia uma redução da pedida de luvas de sete milhões e mais R$ 520 mil mensais. Os empresários do jogador avisaram que a renovação antecipada não aconteceria. Não enquanto Gobbi fosse presidente. A proposta seria discutida por Roberto de Andrade e Andrés Sanchez. Só que o Itaquerão seguiu sendo um problema enorme, até aqui, insolúvel. Andrés quer renegociar a dívida, mas está difícil demais. E Guerrero foi para o final da fila.

Guerrero sabia dessa situação. E garantiu em novembro do ano passado que não jogaria em nenhum clube no Brasil que não fosse o Corinthians. Promessa ampla demais, que viria a se arrepender. O mercado europeu, sonho do jogador, está trancado para o peruano de 31 anos. O Corinthians não tem a possibilidade de mantê-lo depois de 15 de agosto. O atacante chegou a ter oito meses de direito de imagem atrasado. E se sentiu muito desprestigiado, injustiçado no Parque São Jorge. Estava irritadíssimo quando disputou a Libertadores. A situação explica o descontrole na competição. Guerrero foi aconselhado a seus agentes a rever a promessa de não atuar em nenhum time brasileiro a não ser o Corinthians. E até paulista, quem sabe o Palmeiras, se Paulo Nobre resolvesse bancar o desejo de Alexandre Mattos. Só que o peruano foi claro. Ele não poderia ficar contra as organizadas corintianas. Não poderia jamais provocá-las indo para o Palmeiras, maior inimigo. Foi quando apareceu a proposta flamenguista. R$ 4 milhões na mão de luvas. Os demais R$ 8 milhões diluídos até seu final de contrato de três anos. Seriam cerca de R$ 200 mil mensais a mais. Se juntariam com os R$ 520 mil que pedia ao Corinthians. Na prática, R$ 720 mil por três anos. O Flamengo envolveria R$ 25.920.000,00 com o artilheiro. Guerrero resolveu logo após a partida contra o Fluminense, tirar ele mesmo o Palmeiras da briga. Quis espantar seus empresários, fascinados pelo que o time do Palestra Itália poderia pagar. Muito próximo do que havia sido pedido para o Corinthians. Assim tudo ficou aberto para o Flamengo. O nome de atacante também circulou no Cruzeiro. Mas os dirigentes cariocas foram mais firmes, determinados.

A transação está acertada, apalavrada. Só está faltando a assinatura do contrato. Guerrero é a principal atração peruana para a Copa América. Quando ele voltar ao Brasil, tudo deverá ser fechado de vez. Isso se ele não voltar atrás e aceitar o Palmeiras. Conselheiros rubro-negros ainda acalentam dois sonhos. Um meia e um volante. Luxemburgo havia deixado as indicações de Diego e de Felipe Melo. A diretoria já recusou seguir negociação com Robinho. Mas analisa a possibilidade de repatriar a dupla. Com calma, sem loucura. O acerto com Guerrero foi uma aposta de risco calculado. Bandeira de Mello acredita que ele será muito importante para nova arrancada do Flamengo, no segundo semestre. Pelo retorno de mídia espontânea entre ontem e hoje, o presidente tem a certeza que pelo menos uma coisa Luxemburgo deixou de bom na Gávea. A indicação do peruano...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Vem aí um Fla x Flu decisivo!

Vem aí um Fla x Flu decisivo!



Olá galera. No próximo domingo teremos mais um Fla x Flu. Considerado o Clássico mais charmoso do Brasil, Flamengo e Fluminense vão se enfrentar no Maracanã em busca do mesmo objetivo. A paz! O início do Flamengo no Brasileirão está bem abaixo do esperado. Com duas derrotas (São Paulo e Avaí) e um empate (Sport), o Rubro-Negro precisa conquistar a primeira vitória na competição, para ter um pouco mais de tranquilidade. Luxemburgo está esperando por reforços. Um meia é a principal carência do Fla. Não há muitos disponíveis no mercado, o clube vai precisar de criatividade, algo que está faltando em campo. O Fluminense tem uma vitória (Joinville), uma derrota (Atlético Mineiro) e um empate (Corinthians). A goleada sofrida para o Galo foi suficiente para causar a demissão de Ricardo Drubscky. Com Enderson Moreira no comando, já deu pra notar um pouco mais de ousadia de um time, que mesmo enfraquecido em relação a temporadas anteriores, ainda conta com nomes como Fred, Jean, Gérson e Wagner. Vamos torcer para o Maraca esteja lotado, com uma linda festa dos torcedores. Em campo o jogo deverá ser pegado e eletrizante. Uma derrota em clássicos tem sempre um peso maior. Por outro lado, uma vitória também. Nada melhor que derrotar um rival tradicional, para que a paz retorne. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Acabou o encanto com Vanderlei Luxemburgo na Gávea. O fracasso e mais uma nova demissão rondam o ultrapassado técnico. Sua saída da Gávea pode ser mais rápida do que uma partida de pôquer...

Acabou o encanto com Vanderlei Luxemburgo na Gávea. O fracasso e mais uma nova demissão rondam o ultrapassado técnico. Sua saída da Gávea pode ser mais rápida do que uma partida de pôquer...




De maneira pragmática: eliminação da Copa do Brasil de 2014 para o Atlético. Derrota por 4 a 1 no Mineirão. Classificação no Campeonato Brasileiro do ano passado: décima colocação. Queda na semifinal do Campeonato Carioca de 2015. Nem à decisão do torneio estadual conseguiu chegar. Preparação exigida e cara, em Atibaia, interior paulista. Fundamental para uma arrancada vitoriosa no Campeonato Brasileiro de 2015, garantia o técnico. Largar na frente, mostrar a força do clube. "Acumular gordura", pontos importantes, "logo de cara". A meta era três vitórias. Os jogos vieram. O máximo que o time conseguiu foi um empate com o Sport em casa. Duas derrotas: para os reservas do São Paulo e ontem diante do limitado Avaí. Flamengo já na zona do rebaixamento. Por tudo isso, o presidente Bandeira de Mello percebeu. O trabalho de Vanderlei Luxemburgo não tem nada de especial. Muito pelo contrário. Seus companheiros de direção do Flamengo começam a entender porque estava há oito meses desempregado, largado. Com muitas portas fechadas. Vanderlei já age na Gávea como sempre. Depois de um início com muito empenho, entrega, ele afrouxou. Começou a falar, se comportar como manager. Comprando brigas com a Federação Carioca, criticando árbitros, telefonando para jogadores fingindo não perceber que o clube está se reconstruindo. E ainda tem mais de R$ 600 milhões em dívidas. Na Vila Belmiro há quem jure que foram muitas ligações para Robinho. Mesmo sabendo que ele deseja receber R$ 1 milhão a cada 30 dias. Petros, Luís Fabiano, Guerrero, Valdivia e hoje Elias. Pessoas ligadas ao treinador costumam espalhar para jornalistas nomes de jogadores que interessam ao Flamengo. O que só tumultua a vida dos dirigentes. Principalmente porque não há dinheiro para grandes investimentos. Demorou, mas eles perceberam que, na verdade, é o treinador tentando reforçar o time a todo custo. Não por conquistas. Seu intuito é voltar a comandar um trabalho vencedor. Reforçando o clube mesmo sem dinheiro, ficaria mais fácil desviar sua carreira de outro ano frustrante, fracassado. Já soma 11 anos de decepções em termos nacionais. Virou mero colecionador de desilusões, demissões e multas rescisórias. Foi assim no Palmeiras, Atlético Mineiro, Flamengo, Grêmio, Fluminense. Estava esquecido depois que foi despachado das Laranjeiras. Precisava de mídia.

Por isso não titubeou. Afinal havia jurado a amigos, anos atrás, que trabalharia na Copa de 2014. Não foi o técnico da Seleção Brasileira, como estava nos seus planos, quando seu nome era levado em consideração, há 11 anos. Tudo o que conseguiu foi escrever uma coluna para o jornal O Estado de S. Paulo. E comentar alguns jogos para a Fox Sports. Graças ao elo que cultua com alguns jornalistas importantes. Ele sabe usar as pessoas. Voltou ao Flamengo. E esperto, tudo o que fez, foi avisar. "Vim para tirar o time da confusão. Essa é a meta." Ele tratou de avisar aos mais empolgados com suas primeiras vitórias inesperadas. Seu comportamento inseguro só demonstrou como ele se deteriorou como treinador. Desmereceu seu próprio elenco. Assim, se protegeu. Criou um escudo. E até sorria, piscava nas coletivas em que tinha de explicar suas derrotas. Encarava jornalistas afoitos e dirigentes que ousaram acreditar que o Flamengo seria um dos classificados para a Libertadores. Ou ganharia a Copa do Brasil, empurrado pela torcida mais empolgante deste país. Se portava como o adivinho do próprio fracasso. Agia como se dirigisse um clube pequeno, fadado ao fracasso. Não o mais popular e com uma história magnífica a ser respeitada. Se assumindo um torcedor flamenguista e futuro candidato a presidente do clube, Vanderlei acreditou que não seria cobrado. Não por Eduardo Bandeira de Mello, muito mais um administrador, com 35 anos de experiência no BNDES. Ele não ousaria interferir no seu trabalho. Não depois do assédio do que aconteceu há um mês.

Carlos Miguel Aidar, tão vaidoso quanto Vanderlei, telefonou e ofereceu o São Paulo para treinar. Clube em que, durante os reinados de Marcelo Portugal Gouvea e Juvenal Juvêncio, seu nome era proibido até de ser pronunciado. "Esse nunca colocará os pés no Morumbi. Não tem perfil para comandar o São Paulo. E nem nunca terá", bradava Juvenal Juvêncio. "Aqui, técnico é técnico. Não é manager ou coisa que o valha. Quem compra ou vende jogador é a diretoria. Técnico é funcionário."

Juvenal sempre odiou a mania de Luxemburgo tentar se comportar como dirigente. Carlos Miguel, não. Ele sabe que o São Paulo está endividado. Não há recursos para grandes contratações. O passado do clube é muito vitorioso, sua torcida exigente. Sem como buscar atletas poderosos, ele pensou em Vanderlei como escudo. O avô de 63 anos sabe lidar com a mídia. Desviar o foco do que acontece na parte social, por exemplo. Carlos Miguel entende Luxemburgo como ninguém no cenário brasileiro. O dirigente também é vaidoso. Se porta como se fosse o mais inteligente dos dirigentes. E que é cercado por pessoas incapazes. Como se só ele tivesse direito à sabedoria.

Luxemburgo soube capitalizar o interesse de Aidar. Fez como sempre. Pesou o que seria melhor não para os clubes. Mas para ele. E decidiu ficar na Gávea. Teria mais moral para exigir os reforços que tanto deseja. Não sem antes, agradecer demais a Carlos Miguel. E dizer que um dia quer ter o prazer de estar ao seu lado. Vaidoso, falou as palavras que um vaidoso gostaria de ouvir. Mas no futebol a avaliação é fácil. Os resultados e o péssimo comportamento do Flamengo em campo trataram de sabotar a moral de Vanderlei Luxemburgo. O seu ambiente na Gávea já é ruim. Como sempre ele age como se todos fossem culpados pelos recentes fracassos do time. Menos ele. A bola saiu no segundo gol do Avaí. Mas o Flamengo outra vez foi muito mal em campo. Como já havia sido contra o São Paulo e Sport. As desculpas de Vanderlei ficaram manjadas. Não convencem mais os dirigentes e torcedores rubro-negros. Eles o tiraram do desemprego por R$ 300 mil. Na renovação do contrato houve o desgaste por sua exigência de R$ 700 mil, como multa o pagamento integral dos meses que faltarem para acabar seu contrato e mais três reforços com nível técnico para jogar na Seleção. Teve de aceitar R$ 500 mil com multa de apenas um salário. Na Gávea já ninguém mais ri das suas piadas sujas. Dirigentes e jogadores apenas o suportam. Ainda mais em um dia como hoje. Com o time contabilizando mais um fracasso, desta vez diante do limitado Avaí. E, como por encanto, os boatos sobre reforços surgem, de repente, para a imprensa. O nome da vez é Elias. Que ninguém estranhe se a direção do Flamengo se cansar de Vanderlei mais rápido do que ele possa sonhar. Mais veloz do que uma partida de pôquer...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli