sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Dorival Júnior não é unanimidade no Palmeiras. Mesmo se salvar o clube da Segunda Divisão. Grupo de Wlademir Pescarmona discute o nome de Abel Braga para 2015...

Dorival Júnior não é unanimidade no Palmeiras. Mesmo se salvar o clube da Segunda Divisão. Grupo de Wlademir Pescarmona discute o nome de Abel Braga para 2015...




Dorival Júnior tem todo o apoio de Paulo Nobre. Se conseguir salvar o Palmeiras do rebaixamento, o bilionário presidente garante que ficará no próximo ano. E que comandará o time com grandes jogadores que contratará para jogar no novo Palestra Itália. Mas Dorival não é unanimidade no grupo de Wlademir Pescarmona. A ideia de seu principal apoiador, Luiz Gonzaga Belluzzo é outra. Avaliar se vale a pena contratar um técnico com melhor currículo. Abel Braga está sendo lembrado em todas as conversas com membros da oposição. Quando foi presidente, Belluzzo colocou Vanderlei Luxemburgo, Muricy Ramalho e Luiz Felipe Scolari como treinadores. Eles foram dos mais caros no país. Felipão, o que mais recebia na América Latina. No choque de gestão, na profissionalização, faz parte a busca de um técnico de grande currículo. Tem o apoio de Walter Torre, dono da construtora do novo estádio, que não suporta ouvir o nome de Paulo Nobre e trabalha com afinco pela oposição. Mustafá Contursi acredita ser um absurdo pensar em gastar mais dinheiro com treinador. Está bem satisfeito com o sobrinho de Dudu. Se o Palmeiras for rebaixado, nem Paulo Nobre, se eleito, vai continuar com Dorival. O treinador sabe muito bem disso. Por isso se empenha tanto. Quer dar uma guinada na sua carreira, que estava em péssimo momento. Do seu lado, Abel Braga está muito desgastado com a imprensa gaúcha. Cansado, pode não renovar com o Inter. Mesmo conseguindo a classificação para a Libertadores. O que seria uma ameaça real a Dorival...

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Mais uma rodada decisiva do Brasileirão

Mais uma rodada decisiva do Brasileirão



Olá galera. Neste fim de semana, o Campeonato Brasileiro chega à trigésima segunda rodada, de um total de trinta e oito. O título ainda está bem encaminhado, mas alguns deslizes do Cruzeiro animaram o São Paulo, que vem cinco pontos atrás. Abaixo estão Atlético-MG, Internacional, Corinthians, Fluminense e Grêmio, brigando por duas vagas no G-4. Outra disputa que também segue muito intensa, é pra fugir do temível rebaixamento. O campeonato é de pontos corridos. Se não tem a mesma emoção de um torneio mata-mata, tem nesta reta final muitos jogos com caráter decisivo. O Cruzeiro vai receber o Botafogo, décimo sétimo colocado. Em tese, tarefa fácil. Na prática, um jogo que deve ser bem complicado. Enquanto a Raposa precisa vencer pra seguir tranquila, o Alvinegro carioca necessita dos três pontos pra tentar encontrar um pouco de tranquilidade. O São Paulo, que venceu ontem o duelo com o Emelec pela Copa Sul-Americana, terá um jogo bastante difícil no domingo. O Criciúma é o lanterna da competição. Mas estará em seu estádio, com o apoio do torcedor e terá Toninho Cecílio estreando como treinador. Muricy Ramalho ainda não poderá contar com Pato, mas está bem satisfeito com a boa fase de Michel Bastos. Do Sport, décimo segundo colocado, ao Criciúma, o vigésimo, todos estão tentando fugir do rebaixamento. Pelo G-4, que pode virar G-5 (caso Cruzeiro ou Atlético-MG seja campeão da Copa do Brasil), há sete times na briga. Pela taça de campeão, o Cruzeiro ainda é o favorito e como todas as outras equipes, oscilou no Brasileirão. Mas se quiser seguir com folga na tabela, precisa voltar a ser a Raposa do primeiro turno, o mais rápido possível. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Mario Gobbi fez o que pôde por Mano Menezes. Mas não conseguiu garantir o técnico em 2015 no Corinthians. Os candidatos à presidência, tanto da situação como oposição, querem Tite. Gobbi descobriu a sua força política: nenhuma...

Mario Gobbi fez o que pôde por Mano Menezes. Mas não conseguiu garantir o técnico em 2015 no Corinthians. Os candidatos à presidência, tanto da situação como oposição, querem Tite. Gobbi descobriu a sua força política: nenhuma...




Mario Gobbi finalmente entendeu. Nenhum dos candidatos a presidente do Corinthians quer Mano Menezes. Gobbi tentou de qualquer maneira prorrogar a permanência do técnico. Fora a competência que ele vê no treinador, até por consideração ao seu grande amigo, Carlos Leite. O empresário de Mano já chegou até a emprestar dinheiro do próprio bolso ao clube, quando estava na Segunda Divisão. Gobbi era o vice de futebol. E aceitou embevecido a ajuda. Não se ateve ao fato de que Leite emprestou dinheiro para que fossem contratados jogadores seus: Welington Saci e Eduardo Ramos. O candidato da situação, Roberto de Andrade, o da oposição Paulo Garcia e até o independente Ilmar Schiavenato querem Tite. A sombra da conquista da Libertadores, de forma invicta, e do Mundial de clubes foi grande demais para Mano Menezes. E Gobbi foi insistente. Tentou convencer Andrade e Garcia do talento do atual técnico. "Eu não pensaria duas vezes em renovar seu contrato. É um dos melhores do Brasil. Ele fez uma reformulação no elenco. Teria todas as condições de colher os resultados no próximo ano", repete a cada entrevista o presidente. Esta estranha obsessão por Mano tem razão de ser. Gobbi foi responsável pela dispensa de Tite. O mesmo treinador que conquistou os títulos que o dirigente se vangloria, acabou sendo tratado sem consideração. Não houve perdão pela temporada titubeante de 2013. O presidente negou de pés juntos, só que conselheiros, membros da diretoria, e principalmente, o próprio Tite acreditam. Os contatos com Mano foram feitos antes da demissão do campeão da Libertadores e do Mundial. Do homem que possibilitou a Gobbi ironizar Blatter e Platini depois da vitória diante do poderoso Chelsea no Japão. "Eu batia no ombro do Blatter e perguntava. "O que aconteceu? O mundo está preto e branco. E para o Platini eu disse que se ele reencarnasse milhares de vezes ele nunca veria de novo a cena. Um time do Brasil levar 50 mil pessoas para um estádio no Japão. O cerimonial pedia para eu ficar na tribuna após o jogo. Mas avisei para sair da minha frente. E fui comemorar com os jogadores. Foi uma festa", relembrou o presidente à ESPN.

Mas ele comemorou muito também com Tite. Abraçou, beijou, pulou junto como uma criança junto ao treinador. Falou no seu ouvido que era o "melhor do mundo". Além disso ouviu o apelo de Gobbi quando Mano Menezes foi mandado embora da Seleção Brasileira. Havia no Parque São Jorge a certeza que Tite seria o convidado por Marin. O presidente conversou com o técnico e pediu para que ele seguisse no clube, que o Corinthians precisava dele. Tite se lembra muito bem dessas passagens. Por isso não perdoa a maneira descuidada que Gobbi mandou avisar que não renovaria seu contrato. Fiel, não abriu a boca para reclamar. Mas ficou abalado, sofreu muito com seus familiares. Gobbi apresentou, com toda a alegria do mundo, a volta de Mano. Ele tem mais intimidade com o atual treinador corintiano. Foi ele quem o ajudou a compreender o que acontecia ao redor de Mario. Sua chegada à vice-presidência do Corinthians foi uma mera compensação de Andrés Sanchez. Gobbi queria de verdade era ser presidente do Conselho Deliberativo. Andrés o apoiou. Mas não houve como conseguir a sua eleição. A saída foi lhe dar o cargo. "Eu já aviso logo que não entendo nada de futebol", confessou Mario. E se agarrou a Mano, Carlos Leite e a Andrés. Os três o ensinaram como tudo funciona. Pelo menos, na visão do trio. A vida seguiu. Gobbi se indispôs com Andrés. O delegado acreditou que o ex-presidente estava querendo mandar demais no clube. Mesmo "mestre de obra do Itaquerão, como Carlos Miguel Aidar se refere a Andrés, o mentor não permitia que o seu pupilo andasse com as próprias pernas. Foi quando Gobbi deu um basta. Não queria conviver com os amigos mais chegados de Andrés. E passou a não receber palpites de Manuel Evangelista, o Mané da Carne (o apelido nasceu por ser dono de açougues) e André Negão, ex-bicheiro. Também minimizou a importância do vice de futebol Roberto de Andrade e do adjunto Duílio Monteiro Alves. Tanto que os dois pediram demissão.

Gobbi ficou isolado. Buscou novos parceiros. Transformou o secretário-geral do clube, Ronaldo Ximenez, no homem do futebol. Mas quem passou a tomar as decisões importantes foi o próprio presidente. Aprendeu a ser centralizador com Andrés. Tenta agora se reaproximar de Mané da Carne, lhe convidar para viajar com o time. Mas a aliança é artificial. Não foi preciso ser um gênio para Mario perceber que as organizadas querem Mano Menezes longe do clube. Foram protestos e vários pedidos na sua própria sala. Sim, o delegado recebe as organizadas no Corinthians. Mano é considerado arrogante pelos chefes das principais facções. Embora também não se submeta a explicar suas decisões aos torcedores, Tite sempre foi muito mais afável. Com os péssimos resultados no Paulista e na Copa do Brasil e a certeza de que o Corinthians nãos será campeão brasileiro, Mano virou alvo fácil demais. O técnico entendeu de vez que não há saída. Terá de procurar outro lugar para trabalhar, como o blog vem avisando desde o meio do ano. Não há uma liderança no Parque São Jorge, com exceção de Gobbi, que tolere o atual treinador. É algo impressionante. Tudo piorou com levantamentos mostrando que ele é o treinador mais bem pago do país. Os valores oscilam. O meu amigo Ricardo Perrone jura que é R$ 633 mil. Eu, como a Pluri consultoria, ouço de pessoas que acompanham bem de perto a finança corintiana, que ele recebe R$ 500 mil. Ganha o mesmo que Muricy e Abel Braga. É muito provável que Mano arrume as suas coisas logo após o Brasileiro. Não há lógica ficar até o dia 31 de dezembro. Tite no seu quase assegurado retorno não seguirá as determinações de Mano. Muito menos usará os jogadores que ele escolher. Gobbi acreditava que existiriam dois meses de transição, com o time nas mãos do auxiliar Silvinho. Mas ele está entendendo que será um tiro no pé. Pode comprometer toda a próxima temporada. Uma maneira e burlar a decisão do Conselho Deliberativo, que exigiu que a eleição ocorra em fevereiro, será se Mano for embora assim que acabar o Brasileiro. E confirmar com Andrade e Garcia se Tite é mesmo unanimidade. E acertar um contrato com o técnico. Seria melhor para o Corinthians. O único obstáculo está no salário de dezembro. Mano não quer virar as costas para R$ 500 mil. Se aceitar pagar integralmente, tudo resolvido. Se não, quase três semanas de desperdício. Com Mano vagando pelo Parque São Jorge. "walking dead". Alguém cujas decisões não interessam ao novo presidente corintiano. Seja ele qual for. Gobbi é tão execrado por pagar a metade dos salários de Pato e Emerson Sheik que tem receio de bancar dezembro integralmente a Mano. Por ele, o técnico fica até o dia 31 de janeiro. A partir daí, o problema passa a ser dos candidatos à sua sucessão. O atual presidente já jurou que irá se afastar da vida política do Corinthians após eleição de um sucessor. Só que a verdade completa não é bem essa. Não há espaço para Mario Gobbi em qualquer ala do clube. Ele conseguiu se queimar com a situação. E a oposição o quer longe. Não é ele que não quer o Parque São Jorge. É o Parque São Jorge que não o deseja mais. Ele que aproveite bem as fotos beijando as taças da Libertadores e a do Mundial. Sempre abraçado a Tite, o treinador a quem virou as costas. Para quem ainda duvida, vale a pena lembrar as frases que Gobbi disse ao Diário de São Paulo e foram publicadas no dia 18 de julho de 2013. Perguntado se Tite sairia em dezembro do ano passado. "Pode escrever uma coisa: o Tite vai ficar comigo aqui até o fim do meu mandato, em dezembro do ano que vem. Eu não abro mão dele. O Tite só sai sobre o meu cadáver." Tite foi embora em dezembro de 2013. E Gobbi não virou cadáver...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Sob risco os R$ 100 milhões de patrocínio da Caixa aos clubes. O dinheiro dependerá do novo ministro da Fazenda. Já CBF e políticos se animam com o Proforte. O perdão de R$ 4 bilhões de dívidas dos times com o governo...

Sob risco os R$ 100 milhões de patrocínio da Caixa aos clubes. O dinheiro dependerá do novo ministro da Fazenda. Já CBF e políticos se animam com o Proforte. O perdão de R$ 4 bilhões de dívidas dos times com o governo...




Roberto Dinamite foi à Brasília todo esperançoso ontem. Como não é segredo para ninguém, o Vasco está devendo dois meses de salários. E precisa urgentemente de dinheiro. No início de novembro, completará três meses. Já há a promessa de um empréstimo bancário para quitar pelo menos um mês e não perder legalmente seus jogadores. O contrato com a Caixa Econômica Federal terminou em agosto. Dinamite havia ouvido que não seria renovado até o fim das eleições presidenciais. Com a reeleição de Dilma e, por enquanto a manutenção de Jorge Fontes Hereda como presidente, o dirigente vascaíno apostou alto. Em vez dos R$ 15 milhões que seu clube recebia, queria R$ 21 milhões. Ofereceria a frente e também o verso do uniforme da cruz de malta. Mas Dinamite voltou preocupado de Brasília. Ouviu que ainda não está garantida a manutenção da política de investimento do banco estatal no futebol em 2015. Vai depender da postura do novo ministro da Fazenda que Dilma vai nomear no lugar de Guido Mantega. Há uma disputa acirrada. Os nomes mais cotados são de Rossano Maranhão, ex-presidente do Banco do Brasil e executivo do Safra; o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco; e o economista Nelson Barbosa. O novo ministro pode manter ou não Fontes Hereda. O baiano presidente da Caixa viu no futebol uma maneira de não só fortalecer o nome do banco, como fazer política com os patrocínios. Hoje é a entidade que mais investe no futebol brasileiro. Coloca um total de R$ 106 milhões anuais em 14 clubes. Na Série A, são sete os clubes agraciados. Corinthians, R$ 30 milhões; Flamengo, R$ 25 milhões, Atlético Paranaense, Coritiba e Vitória ganham R$ 6 milhões. Figueirense embolsa R$ 4,5 milhões. E a Chapecoense, R$ 4 milhões. Na Série B, o Vasco era o privilegiado, R$ 15 milhões. O Atlético Goianiense recebe R$ 2,5 milhões. O Paraná Clube, o América do Rio Grande do Norte e o ABC, R$ 2 milhões. Na Série C, CRB e ASA de Arapiraca, R$ 500 mil cada um.

A decisão do banco estatal começar a investir no futebol foi política. Em 2012 para fortalecer os clubes. Deixá-los atrativos. Aumentar o clima de euforia com a chegada da Copa do Mundo. A própria Dilma foi aconselhada a autorizar os investimentos em clubes populares. Principalmente Corinthians e Flamengo, os com mais torcedores, e eleitores, foram os mais agraciados. Fizeram os melhores contratos. Como retorno nestes dois anos de investimento maciço no futebol, a marca Caixa se fortaleceu. Passou a ser o banco mais citado em pesquisa com torcedores. Mais até do que o Itaú que já acertou a renovação de contrato com a TV Globo por R$ 225 milhões. Esse é um argumento para Hereda tentar continuar a gastar R$ 100 milhões com as camisas dos clubes de futebol. Mas tudo dependerá do novo ministro da Fazenda. Por um motivo muito simples. Há muita reclamação, pressão de políticos influentes ligados a clubes esquecidos pela Caixa. Palmeiras, Santos, Fluminense, Botafogo são os mais insistentes. O banco se defende exigindo a Certidão Negativa de Débitos (CNDs). As famosas CNDs são documentos emitidos pelos órgãos públicos declarando que uma determinada empresa não possui débitos ou pendências com aquele órgão na data de sua emissão. Para poder participar de licitações ou tecer acordos com os órgãos públicos é necessário que a empresa tire as CNDs tanto dos órgãos municipais, quanto estaduais e federais. Os mais comuns são da Receita Federal e do Instituto Nacional do Serviço Social (INSS). A título de curiosidade, há outras pendências que o clube interessado não pode ter. E são exigidos vários documentos provando que não haver dívidas ou protestos. Certidão Negativa do Imóvel, Certidão Negativa de Protesto, Certidão Negativa de Processos Cíveis, Certidão Negativa de Execuções Fiscais, Certidão Negativa de Falência e Concordata, Certidão Negativa da Justiça do Trabalho, Certidão Negativa da Justiça Federal, Certidão Negativa de Testamento, Certidão Negativa de Tributos Imobiliários, Certidão Negativa de Tributos Mobiliários, Certidão Negativa de Fundo de Garantia, Certidão Negativa de Débitos Previdenciários, Certidão Negativa Pessoa Física, Certidão Negativa Criminal, e Certidão Negativa Antecedentes Criminais.

Todas essa exigências funcionam como escudo da Caixa por exemplo contra Botafogo e Fluminense e outros. que possuem dívidas públicas. Palmeiras e Santos suaram sangue, mas conseguiram a documentação. Há a possibilidade de que o banco estatal renove só com os principais clubes do país, Corinthians e Flamengo, abrindo mão dos demais. Cruzeiro e Atlético Mineiro têm patrocínio do BMG. Ganham R$ 12 milhões cada. Internacional e Grêmio recebem R$ 13 milhões do Banrisul. Se a filosofia de investir no futebol da Caixa Econômica vai depender do novo ministro da Fazenda, o acordo entre políticos para o Proforte continua. O deputado federal, Vicente Cândido do PT, foi reeleito. Ele encabeça o lobby para o perdão de R$ 4 bilhões de dívidas dos clubes com a Receita Federal e INSS. A aprovação seria muito mais importante do que qualquer patrocínio. O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, também se esforça para que o projeto seja aprovado. A CBF apela para sua bancada da bola para que o Proforte seja aprovado. Lembrando, a bancada da bola são deputados e senadores que atuam em Brasília, simpáticos à entidade que comanda o futebol no país. O interessante é que quando o Proforte começou a ser imaginado, há quase três anos, a dívida dos clubes com o governo era de R$ 4 bilhões. Mas a incompetência e irresponsabilidade dos dirigentes fez com que ela já chega em números assustadores: R$ 6 bilhões. Ou seja, mesmo que esses R$ 4 bilhões sejam liberados, não serão suficientes para acabar com os débitos. A ligação de políticos e a CBF tem o seu ápice em uma associação surpreendente. O deputado federal do PT, Vicente Cândido, é sócio do presidente da Federação Paulita de Futebol e já eleito presidente da CBF, Marco Polo del Nero. São donos de um escritório de altíssimo luxo. Muito frequentado por políticos e dirigentes de futebol, o local fica na rua Padre João Manoel, no elitizado bairro de Cerqueira Cesar, na capital paulista. O Proforte é assunto recorrente no escritório...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Passo Gigante!

Passo Gigante!



Olá galera. O Flamengo superou o Atlético Mineiro ontem à noite no Maracanã por dois a zero e ficou próximo da final da Copa do Brasil. Com gols de Cáceres e Chicão de pênalti, o Rubro-Negro poderá perder a partida de volta por um gol de diferença, e até por dois, desde que marque uma vez. O início do Flamengo já deixava claro que a intenção era vencer, se possível com boa margem de gols. O Atlético-MG centralizava suas jogadas em Diego Tardelli. Mas Dátolo, o meia responsável pela armação de jogadas do time mineiro, estava em uma noite bastante ruim, errando a maioria dos passes. Se na primeira etapa Victor conseguiu salvar o Atlético com belas defesas, no segundo tempo não teve jeito. O gol de Cáceres saiu em um momento de muita pressão do Flamengo, após chute de João Paulo bater na a trave. O segundo foi de pênalti, após linda jogada de Gabriel, derrubado por Josué. Chicão cobrou firme e conseguiu vencer o goleiro atleticano, que chegou a tocar na bola. O jogo de volta será no Mineirão, que assim como o Maracanã, também deverá receber um bom público. A missão do Atlético Mineiro é difícil, mas não impossível. O Flamengo, que parecia caminhar para um final de 2014 bem modesto, deu um passo gigante pra se classificar para mais uma decisão de Copa do Brasil. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

O Cruzeiro venceu o Santos por 1 a 0, no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil. Mas foi prejudicado pela arbitragem. Teve um gol claro, legítimo, anulado. Revoltante...

O Cruzeiro venceu o Santos por 1 a 0, no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil. Mas foi prejudicado pela arbitragem. Teve um gol claro, legítimo, anulado. Revoltante...




O Cruzeiro venceu o Santos por 1 a 0, na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil. Mas foi muito prejudicado pela arbitragem no Mineirão. Teve um gol claro de Ricardo Goulart, absurdamente anulado. Não pôde ter a vantagem de dois gols graças ao bandeira da Fifa, Rodrigo Pereira Joia. A CBF precisa tomar providências. Os árbitros brasileiros estão cada vez piores. "Perder para o Cruzeiro por 1 a 0, aqui em Minas, não está mal. Poderemos sim reverter a vantagem. E conseguir chegar à final", dizia, feliz, Robinho. Além de ter mais talento individual e conjunto, o acaso e postura firme de Marcelo Oliveira melhorou o Cruzeiro. O atual campeão brasileiro e líder do torneio nacional deste ano tinha Willian como atacante velocista. Só porque Marquinhos já havia atuado pelo Vitória nesta Copa do Brasil. A outra alteração foi feita com coragem pelo treinador. Tirou Marcelo Moreno que vive uma fase ruim. Colocou Júlio Baptista improvisado na frente. Sem a postura fixa do artilheiro com obrigação de concluir. Júlio Baptista abriria espaço para Everton Ribeiro e Ricardo Goulart. Ótima mexida cruzeirense. Além disso, os mineiros não fugiam da responsabilidade de abrir a semifinal da Copa do Brasil em casa. Tinha de vencer e jogava para ganhar. Marcando forte a saída de bola santista. Enderson Moreira teve uma perda importante. Geuvânio, contudido, desfalcava o time. Sem grandes opções, o técnico apostou na troca de neurônios e técnica pela correria. Colocou Rildo como titular. A articulação ficava toda para Lucas Silva. Apesar que no primeiro tempo, o Santos nada fez. Não teve como escapar da pressão cruzeirense. Não conseguiu sequer dar um chute a gol. De nada adiantava ter Rildo, Gabriel e Robinho, três jogadores leves, rápidos, ágeis na frente. Se a bola não chegava. Cicinho e Mena ficavam presos apenas marcando. Os paulistas não tinham desafogo. Everton Ribeiro estava outra vez bem demais. Justificando as convocações de Dunga. Ele e Ricardo Goulart conseguiam encontrar espaço na intermediária. Júlio Baptista atrapalhava muito a movimentação da zaga santista. Mas era Willian que se mostrava mais objetivo. Foi ele quem conseguiu fazer 1 a 0 para o Cruzeiro, aos dez minutos. Ele chutou de maneira precipitada de direita, de fora da área. A bola bateu em David Braz e voltou ao atacante. Desta fez de esquerda, ele bateu com curva, tirando de Aranha. Mesmo com a vantagem, o Cruzeiro não diminuiu o ritmo. Queria ampliar a vantagem pressionou. Mas um choque entre Rildo e Willian travou a grande arma veloz mineira. O cruzeirense tomou uma fortíssima pancada nas costelas do lado esquerdo. Sentindo muitas dores, não conseguia render. O ritmo diminuiu. A posse de bola continuou superior, mas faltava objetividade.

Enderson Moreira pediu para seus jogadores perderem o medo. E adiantou o meio de campo. Quase tem o prêmio quando aos quatro minutos, Gabriel cruzou e Lucas Lima, livre, chutou para fora. Estava dado o cartão de visitas santista no segundo tempo. Comprava o desafio. Iria atacar também. Quando o Santos já estava melhor, o Cruzeiro foi muito prejudicado pela arbitragem. Em um contragolpe em velocidade, Willian tocou para Júlio Baptista. O chute foi cruzado, Aranha rebateu nos pés de Ricardo Goulart. Ele marcou. Gol limpo. Mas foi marcado impedimento inexistente de Júlio Baptista. O lance foi fácil, mas o bandeira da Fifa, Rodrigo Pereira Joia, complicou a vida do juiz Marcelo de Lima Henrique. E do Cruzeiro. O placar deveria ser 2 a 0. Enquanto isso, o Santos crescia no jogo. A defesa do Cruzeiro mostrava fragilidade em lances fáceis. Robinho e Alison tiveram chances de empatar. Mas desperdiçaram. A partida ficava muito mais emocionante, nervosa. Os mineiros fraquejavam. Enderson adiantava de vez seu time. Cicinho e Mena já estavam liberados para atacar. Quem foi muito mal na importante partida de ontem foi Robinho. Sem força física para escapar da marcação. Omisso. Previsível. Foi um atleta nulo, improdutivo. Se não tivesse o nome que tem, sairia ainda no intervalo. Everton Ribeiro não estava bem fisicamente e foi substituído por Marlone. Dagoberto já estava no lugar de Willian. Mas o Cruzeiro mostrava cansaço. Falta de vibração no quarto final da partida. O jogo terminou aberto. Com os dois times marcando muito mal. Faltou convicção dos atacantes. Chances dos dois lados apareceram. Pelo que aconteceu hoje no Mineirão, o confronto está aberto. A vantagem do Cruzeiro por apenas um gol é reversível na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro. Se o jogo tivesse terminado 2 a 0, tudo se complicaria. Mas o bandeira da Fifa, Rodrigo Pereira Joia não deixou. Até quando a CBF vai permitir que árbitros e auxiliares amadores estraguem campeonatos e impeçam clubes de ganharem milhões por seus erros primários?





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

No Grêmio, Felipão voltou a ser Felipão. Não esqueceu o 7 a 1 da Alemanha. Continua amargurado, mas calado. Não quer trair quem o traiu na Copa do Mundo. A CBF e a Globo...

No Grêmio, Felipão voltou a ser Felipão. Não esqueceu o 7 a 1 da Alemanha. Continua amargurado, mas calado. Não quer trair quem o traiu na Copa do Mundo. A CBF e a Globo...




O escritor João Máximo relatou de forma direta, seca. Uma significativa situação com importante personagem do futebol brasileiro. "Ao chegar para a noite de autógrafos do livro “Anatomia de uma derrota”, em que Paulo Perdigão narrava o dramático insucesso brasileiro na Copa do Mundo de 1950, Flávio Costa foi abordado por uma desinformada repórter de TV:— O senhor é o autor? — perguntou. — Não, eu sou a derrota — respondeu ele." O encontro aconteceu 35 anos depois da derrota da Seleção na Copa de 1950. Flávio Costa era o treinador. E sempre assumiu ser muito mais responsável pela perda do título na decisão contra o Uruguai do que Barbosa. Ficou marcado até o final de sua vida, em 1999. Cinquenta e quatro anos depois do amaldiçoado vice brasileiro, a história se repete. O técnico foi crucificado. As palestras mais caras do Brasil não acontecem mais. Agência alguma deseja incluí-lo nas propagandas. Muito menos Murtosa. Até o seu assessor de imprensa parou de seu bajulado. Não há mais sede de entrevistas com Felipão. A TV Globo o quer longe do Jornal Nacional. Maitê Proença não deseja mais sentar no seu colo. Só que Felipão não quer ser Flávio Costa. Assumiu o erro tático contra a Alemanha, na maior derrota de todos os tempos do futebol deste país, a inesquecível goleada por 7 a 1. E que também não conseguiu reanimar o grupo, perdendo a decisão pela terceira colocação para os holandeses, em Brasília. E só.

Scolari sabe mais do que ninguém o quanto foi traído. A começar pelas longas conversas que teve com Marin e Marco Polo del Nero. O técnico colocou de maneira aberta que o grupo brasileiro era muito jovem. As estrelas da Copa de 2014 deveriam ser Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Adriano. Só que eles se perderam no caminho. Kaká fisicamente. Robinho perdeu a explosão física, Ronaldinho se perdeu nas farras. Adriano decidiu que não seria mais jogador. Não havia, portanto, herança efetiva da Copa de 2010. Felipão sabia que o único talento verdadeiro era Neymar. Thiago Silva e David Luiz eram ótimos zagueiros. E só. O ideal seria fazer o que ninguém iria revelar publicamente. Era preciso tentar dar a vida para ganhar a Copa. Mas o que ficaria seria o amadurecimento de todo o grupo. Scolari tinha nas mãos 17 atletas que nunca disputaram um Mundial. Era muita coisa. Marin prometeu a Felipão com todas as letras. Ele entendia a situação. E o técnico continuaria depois da Copa do Mundo, fosse qual fosse o resultado. Deveria esquecer sua vontade de trabalhar no Mundial da Rússia treinando outro selecionado. Seria o brasileiro. Marco Polo, sucessor de Marin, concordava com o projeto. Os dois dirigentes estavam empolgadíssimos com a conquista da Copa das Confederações. Entre eles, acreditavam que Felipão estava exagerando. Também cansaram de ouvir de Carlos Alberto Parreira. O treinador campeão mundial de 1994 considerava muito possível a conquista do título. Era o que também queria ouvir Aldo Rebelo, ouvido e olhos da presidente Dilma Rousseff, tanto na organização da Copa como na Seleção Brasileira. Marin teve reuniões importantes com a cúpula da TV Globo. E ele tratou de passar toda a empolgação, a sua confiança pessoal na conquista do título. Toda a conversa de amadurecimento do grupo com Felipão foi esquecida. A confiança do presidente da CBF contagiou a emissora carioca. A concorrência com os canais a cabo vem diminuindo de maneira efetiva sua audiência no Brasil. Em todos os setores. Os jogos dos Estaduais e do Brasileiro estão sabotando a programação do domingo. Os altos índices também nas quartas são raros. A solução rasa, transmitir muito mais jogos dos times mais populares, Corinthians e Flamengo, já não funciona.

Foi quando a emissora resolveu bombardear sua grade de programação com a Copa do Mundo. Com a Seleção. Foi um acordo entre a alta cúpula da emissora com Marin que norteou a programação da Seleção. Foi decidido que, ao contrário de todas os outros 31 times, o Brasil teria todos seus treinos abertos. Com direito a visitas na concentração. Exclusivas obrigatórias com Felipão. Informações do técnico para Patricia Poeta no Jornal Nacional. Pedidos expressos do presidente da CBF. Marin aproveitou para fazer um agrado aos patrocinadores que fazem sua entidade acumular um patrimônio de mais de R$ 900 milhões. Mandou construir lance de arquibancadas na Granja Comary para que pudessem assistir aos treinos. Felipão não havia concordado com nada disso. Teve de engolir tudo isso. Acabou envolvido em um clima de empolgação e amadorismo de dar pena. Ele tinha inspirações histórias de seleções donas da casa que foram campeãs do mundo mesmo não tendo o melhor time. Alemanha em 1934, Argentina em 1978, França em 1998. Nesses três momentos, a pressão da torcida, o nacionalismo empolgou os jogadores, que acabaram se superando em campo. Scolari falou o que não deveria. "Nós temos a obrigação de ganhar a Copa. E vamos ganhá-la", assegurou. Parreira, que deveria ser a razão na Comissão Técnica, piorou tudo. "O campeão chegou e muito bem chegado", avisava, batendo no peito. A população acreditou. Se preparou para comemorar mais um título, não ver um campeonato de futebol. Enquanto isso, Felipão e Neymar estavam em todas propagandas possíveis, imagináveis. A todo instante. Uma tortura. Foi uma overdose de exposição. E que aumentou e muito suas contas bancárias.

Por isso quando veio o vexame, a frustração foi bem maior. O choro virou revolta, desprezo pelo time que havia vencido a Copa das Confederações. Galvão Bueno, voz oficial da Globo, fez discursos questionando todo o trabalho. Como se a emissora não tivesse exigido regalias como os treinos abertos. Acesso de Luciano Huck, Mumuzinho na intimidade da concentração dos jogadores. Marin e Marco Polo se esqueceram da promessa feita a Felipão. O treinador nem mostrou o relatório que fez dos jogadores aos dirigentes. Eles não quiseram ver. Já desejavam Dunga. Decidiram enfrentar até a Globo, que havia se isentado de culpa, os apresentado como únicos responsáveis pelo fracasso. O troco seria chamar um técnico rígido e que vai sim fechar os treinos e está disposto a enfrentar Galvão ou qualquer contratado da emissora que questionar seus métodos. A culpa que ficasse com Felipão. Felipão chorou de tristeza com o sofrimento de sua família. De raiva com a traição da CBF. Mas não quis ficar sem trabalho. Enlouqueceria. O técnico foi buscar refúgio no seu ninho, o Rio Grande do Sul. Nos braços do seu Grêmio, de Fábio Koff. Não trabalha mais pelo dinheiro, mas para limpar seu nome. E Felipão tem sido Felipão. Gritado com os jogadores, enfrentado a imprensa, fechado os treinamentos. Brigado com Pedro Ernesto e quem o questiona. Montado times fechados, com três volantes. Seus atletas não têm vergonha de fazer falta. Não choram quando ouvem o hino nacional. Nem o gaúcho. Está a dois pontos do G4, faz uma ótima campanha com uma equipe nada além do que competitiva. Não quer saber de falar de Seleção. Finge que a Copa de 2014 nunca existiu. Se esquece também da de 2002, que ganhou. Quer apenas tomar seu chimarrão em paz. Ficou extremamente magoado com a torcida do Palmeiras. Iludido, esperava apoio do clube onde ganhou a Libertadores. Ouviu um cruel coro no Pacaembu. "Não é mole, não, o Felipão afundou a Seleção." Percebeu que não havia sido perdoado pelo encaminhamento do rebaixamento em 2012.

Felipão percebe que sua vida fez um circulo. Desde que saiu do Grêmio foi para o Japão, Palmeiras, Cruzeiro, Seleção, Portugal, Chelsea, Bunyodkor, Palmeiras, Seleção. E retorno ao Grêmio. Foram 18 anos. De vitórias, dinheiro, conquistas marcantes. E também frustrações. Mas jamais alguém ouvirá de sua boca. Não desse técnico, que fará 66 anos daqui a 11 dias. "Eu sou a derrota de 2014." Felipão sabe o quanto se iludiu, se enganou. Assume ser um dos responsáveis pelo vexame. Não o único. Tem consciência do quanto foi traído. Para também não trair, se cala sobre a CBF e a Globo. Não torna pública a verdadeira história do fracasso da Seleção na Copa do Mundo no Brasil...




Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Quem vai cantar de Galo?

Quem vai cantar de Galo?



Olá galera. Hoje é dia de futebol, dia de Maracanã lotado, dia de decisão. Flamengo e Atlético Mineiro vão entrar em campo nesta noite, para jogarem os primeiros noventa minutos da semifinal da Copa do Brasil. O título garante a participação na próxima Copa Libertadores. Se o Atlético Mineiro também está na briga por uma vaga na competição continental pelo Brasileirão, o Flamengo que ainda não se livrou definitivamente da zona de rebaixamento, aposta todas suas fichas na Copa do Brasil. Tecnicamente o Atlético-MG é superior. Mas o Flamengo, além de viver um bom momento, contará com o apoio fundamental de sua apaixonada torcida. Até ontem, mais de 37 mil ingressos já haviam sido vendidos. A previsão é que o público ultrapasse os 50 mil pagantes. Se o Atlético-MG é conhecido como Galo, o maior ídolo do Flamengo é Zico, apelidado como Galinho de Quintino. Em 1987, quando o Rubro-Negro eliminou o clube mineiro no Brasileirão em pleno Mineirão, ao sair de campo o ex-camisa dez do Fla disse que os gritos de "Galo" que vinham da arquibancada, tinham o motivado. Hoje será a partida de ida, na semana que vem será o jogo de volta. E aí, quem vai cantar de galo na primeira parte de uma decisão que deverá ser de arrepiar? beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

"Ouvi o diretor mais importante da Globo dizer: o Corinthians e o Flamengo são times de verdade. O resto é merda. Nunca vi coisa mais nojenta que esse STJD. A gente entra já sabendo o resultado." Nestor Hein, vice-presidente do Grêmio...

"Ouvi o diretor mais importante da Globo dizer: o Corinthians e o Flamengo são times de verdade. O resto é merda. Nunca vi coisa mais nojenta que esse STJD. A gente entra já sabendo o resultado." Nestor Hein, vice-presidente do Grêmio...




"O STJD é um câncer incurável de grau quatro. Muita gente diz: "como é que os clubes elegem por unanimidade o presidente da CBF"? Elegem porque se não eleger o sujeito fica marcado. Estou dando essa entrevista porque estou saindo do Grêmio. Por que se eu fosse um dirigente que fosse continuar provavelmente não levaria a público as minhas declarações. "Os clubes não votam contra a CBF por temor à represália. É isso que é. Vamos dizer a verdade. Temor da represália. É uma ditadura. Porque o voto do Acre vale o mesmo que São Paulo. O voto da Federação de Sergipe vale tanto quanto o voto da Federação do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul. "Então é essa bagunça generalizada. O sujeito para não se prejudicar mais ainda não contraria o poder vigente. Isto é o que está acontecendo. É a verdade. Só que as pessoas não dizem. Por isso não tem rebelde suficiente para dar a virada de mesa. Enquanto não tiver vai ser esse mandonismo aí. "E outra coisa, não dá para fugir disso. A televisão que é hoje um fator de faturamento, fundamental, sem o qual os clubes não sobrevivem...A rede que dá publicidade aos jogo, transmite os jogos (TV Globo)...O diretor mais importante dela disse o seguinte: Corinthians e Flamengo são times. O resto é merrrrrda (forçando o sotaque carioca).

"Então é a isso que estamos submetidos. Essa bagunça, essa esculhambação que faz a gente ter nojo do futebol. Era para ser uma coisa bacana e uma coisa com regras. Estou acostumado com regras. Já militei em muitos tribunais. Nunca vi coisa mais nojenta do que esse STJD. "Você entra no STJD já sabendo o resultado do que vai acontecer. Nós advogados vivemos da surpresa e de acreditar que o nosso talento, nosso poder de convencimento possa fazer prevalecer o Direito. Agora ali na hora você já sabe que o cadafalso vai te pegar. "(Onde foi a declaração do diretor da Globo?) Eu ouvi uma conversa de rabo de ouvido. Numa ocasião social. Fique meio apatetado. Eu que deveria ter respondido, não respondi, fiquei quieto. Fui até um pateta na ocasião. Mas é outro caso. Como os clubes são muito dependentes de verbas e tudo isso...Você fica também em uma situação complicada. Além disso ninguém vai confirmar publicamente o que disse. Vai dizer "ah, jamais eu falei isso. Esse dirigente do Grêmio está louco." Nessa altura do campeonato ninguém vai por os pingos nos is." Esse é o absurdo depoimento do vice presidente do Grêmio, Nestor Hein. Homem de muito poder no tradicional clube gaúcho. Falou na rádio Bandeirantes de Porto Alegre, ao repórter JB Filho. Tudo gravado, na rádio. Mostrou sua indignação com o julgamento de Petros do Corinthians. O Grêmio e o Internacional se juntaram. Entraram como clubes interessados. Mas viram a vitória corintiana. Aquele que junto com o Flamengo, são times de verdade. O resto é melhor nem repetir a escatologia. Sempre bom ouvir o outro lado. Checar o lado perdedor de uma disputa. Nem sempre a verdade fica ao lado de quem vence a batalha, a guerra. Hein colaborou. Colocou uma peça importante em público para os torcedores entenderem como realmente funciona o poder no futebol brasileiro. Confessou. Teve a coragem de falar porque no final do ano irá embora do Grêmio, não continuará. Se continuasse, talvez se calasse. Ponderaria cada palavra. Teria medo de atrapalhar seu clube, sua diretoria. Por isso Hein falou. Melhor para quem ainda cultiva um pouco de ingenuidade neste esporte chamado futebol. Voto de cabresto na CBF. STJD sem credibilidade para os próprios principais dirigentes brasileiros. O principal diretor da TV Globo só levando em consideração Corinthians e Flamengo, comparando os outros clubes a excremento. Um triste resumo do atual momento do futebol no país humilhado na Copa do Mundo de 2014. Motivos não faltam...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Esperanças renovadas!

Esperanças renovadas!



Olá galera. No domingo o Brasil escolheu seu novo Presidente, ou melhor, manteve a atual Presidenta (maneira como Dilma Rousseff gosta de ser chamada). Mas não é só na política que as esperanças se renovaram. No Brasileirão, após mais um tropeço do líder Cruzeiro, o São Paulo voltou a se aproximar da Raposa e ainda sonha em chegar junto nesta reta final, evitando um campeão de maneira antecipada. Ontem à noite, com o Morumbi recebendo um bom público (31.991 pagantes), o São Paulo atropelou o Goiás por três a zero e agora está a apenas cinco pontos do Cruzeiro na tabela de classificação. Com gols de Edson Silva, Luis Fabiano e Alan Kardec, além de ótima atuação de Michel Bastos, o Tricolor paulista não deu chance alguma aos goianos. A partida foi histórica para Rogério Ceni. O goleiro se tornou o jogador com mais vitórias por um mesmo clube. Já são 590 triunfos com a camisa são-paulina. Ceni deixou para trás Ryan Giggs, do Manchester United. Na próxima rodada o São Paulo terá um compromisso complicado. Enfrentará o Criciúma, desesperado na lanterna, fora de casa. O Cruzeiro receberá também uma equipe que tenta fugir da zona de rebaixamento, o Botafogo, mas no Mineirão. Internacional, Atlético-MG, Corinthians e Fluminense, estão na briga pelas outras duas vagas no G-4, que pode virar G-5, caso algum time que termine o Brasileirão entre os quatro primeiros lugares, seja campeão da Copa do Brasil. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O Corinthians prova ser o campeão do STJD. Venceu Inter e Grêmio no julgamento de Petros. Não perdeu ponto algum. Continua brigando pela Libertadores. Para alegria da Globo. A culpa? É da Teresa. Que sorte esse clube tem na justiça esportiva...

O Corinthians prova ser o campeão do STJD. Venceu Inter e Grêmio no julgamento de Petros. Não perdeu ponto algum. Continua brigando pela Libertadores. Para alegria da Globo. A culpa? É da Teresa. Que sorte esse clube tem na justiça esportiva...




O Corinthians e a Federação Paulista de Futebol saíram vitoriosos do julgamento de Petros. De nada adiantou a pressão do Internacional, Grêmio e Federação Gaúcha de Futebol. O clube paulistano não perdeu quatro pontos por ter escalado Petros irregularmente. A punida foi Teresa dos Santos, funcionária do Departamento de Registros há 30 anos, Teresa dos Santos. Ela foi suspensa por 30 dias. A Federação Paulista e a CBF foram multadas em R$ 10 mil. E vida que segue. O Corinthians continuará em quinto no Brasileiro, com seus 53 pontos. Foi uma grande vitória do clube em um momento importante do campeonato nacional. Ou melhor, outra. O clube vem somando vitória atrás de vitória. Foi assim com o próprio Petros. Ele havia sido suspenso por 180 dias por agressão ao árbitro Raphael Claus. Mas no Pleno conseguiu a diminuição para apenas três jogos. O atacante Guerrero também foi acusado por agressão a um juiz. Leandro Bizzio Marinho sofreu um tranco do peruano. No STJD ele foi considerado inocente. No Pleno, tomou três jogos. Não caberia mais recursos. Só que o advogado João Zanforlin conseguiu reverter a punição. Conseguir que duas partidas virassem multa. Guerrero só não enfrentou o Palmeiras. A alteração na suspensão nem mesmo os dirigentes corintianos esperavam.

A vitória de hoje está sendo muito comemorada. Por Mario Gobbi e Mano Menezes. Perdendo quatro pontos, o clube iria cair para a sétima posição. Seria um golpe muito grande no moral do time e dos jogadores. O Corinthians foi muito bem escudado pela Federação Paulista de Futebol de Marco Polo Del Nero. E pela própria CBF, também de Marco Polo. As entidades assumiram o erro. Tudo ficou por conta de Tereza dos Santos. A responsável pelo departamento de Registros. As diretorias de Grêmio e Internacional haviam se juntado como interessados no caso. Perderam nesta primeira instância. Mesmo assim os dirigentes gaúchos prometem recorrer. A questão chegará ao Pleno. A esperança é que novos auditores revertam a inocência corintiana. A esperança é pequena. Os quatro pontos mantidos foram ótimos para a TV Globo. O clube que dá mais audiência e tem mais jogos transmitidos continua vivo no Brasileiro. Com chances de ir para a Libertadores. O interesse deve aumentar nas partidas, faltam apenas sete rodadas para o campeonato terminar. Em setembro, o Corinthians correu o risco de perder 20 mandos de jogos por causa da briga entre duas facções de torcedores: a Gaviões e a Camisa 12 no Itaquerão. Dirigentes e Comissão Técnica estavam desesperados. Esperavam uma pena pesada, já que a briga foi selvagem. Resultado: apenas um jogo de suspensão. Petros e Guerrero tiveram penas mínimas para quem era acusado de agressão a árbitros. E hoje conseguiu escapar de qualquer punição, mesmo escalando um atleta de forma irregular. Por culpa de FPF que autorizou. E da CBF que não checou. Mas o atleta não tinha condições de jogo. Não poderia ter atuado no empate com o Coritiba. Mas os auditores do STJD não viram problema algum. E resolveram fazer Tereza dos Santos pagar. Que sorte o Corinthians tem na justiça. Que sorte...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Fim de eleições, começo de tudo!

Fim de eleições, começo de tudo!



É pessoal, fim de eleições. Cumprimos nosso dever e agora vamos rezar para que todos os eleitos exerçam da melhor maneira possível o papel deles. O povo mostrou que está preocupado e ligado nos acontecimentos. Por isso uma vitória tão apertada. Mas Se o povo deu mais um voto de confiança para o Partido dos Trabalhadores, merecemos um retorno de muito trabalho e seriedade para recebermos os resultados positivos que merecemos. Nosso país é lindo, grandioso, maravilhoso. Desejamos muitos projetos importantes para o Brasil e para nosso querido esporte. Que cada um faça sua parte, para alcançarmos o crescimento que tanto desejamos. Vamos construir nosso país juntos. Unindo forças, ideias e criando alternativas para resolver problemas que até agora ainda parecem insolúveis. Nosso povo merece educação, saúde, segurança e, principalmente, verdade. Só com sinceridade e honestidade se constrói a vida de maneira digna e plena. Boa sorte aos eleitos, boa sorte Presidente Dilma.

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Não é só Inter e Grêmio exigindo que o Corinthians perca quatro pontos no Brasileiro. É Federação Gaúcha contra a Paulista de Marco Polo. Será uma guerra hoje no STJD. Vale vaga na Libertadores...

Não é só Inter e Grêmio exigindo que o Corinthians perca quatro pontos no Brasileiro. É Federação Gaúcha contra a Paulista de Marco Polo. Será uma guerra hoje no STJD. Vale vaga na Libertadores...




Será uma guerra entre o futebol gaúcho contra o paulista no STJD. Não haverá meio termo. Um lado sairá vitorioso e o outro lamentará, contestará, protestará. Buscará recursos. A questão é delicadíssima. O julgamento de Petros poderá alterar resultados conquistados em campo. E fazer com que o Corinthians perca quatro pontos. Despenque da quinta para a sétima posição. Ficando fora da zona de classificação para a Libertadores. "O dia em que o Inter e o Grêmio afinarem suas forças para defenderem seus interesses, pela distância que têm da CBF, o futebol gaúcho vai ter muito mais representatividade, mais força, muito mais condições de que seus interesses sejam ouvidos. Com esse objetivo, foi isso que nós fizemos." Esta é a explicação do diretor do futebol do Internacional, Marcelo Medeiros. Ele explica a ação conjunta que Grêmio e Inter fizeram entrando como interessados no julgamento de hoje à tarde no STJD. Ninguém na cúpula da CBF esperava essa decisão. A compra da briga publicamente. Os gaúchos colocaram muita pressão nos auditores. O julgamento de Petros é complicado. O próprio departamento de Registro e Transferência da CBF denunciou o que considerou irregularidade. Apesar de o vínculo iniciar no dia 2 de agosto, o registro de Petros no BID (Boletim Informativo Diário da CBF) foi efetuado no dia 1º, um dia antes do início da vigência. Portanto ele não poderia ter atuado contra o Coritiba, dia 3, já que seu contrato só passou a valer no primeiro dia útil seguinte à data do registro, segunda-feira, dia 4. A pena por um clube colocar um atleta sem contrato é a perda de três pontos e mais o que o time tenha conseguido em campo. No caso, mais um. O empate contra o Coritiba.

O Corinthians alega que fez tudo corretamente. E quem errou foi a Federação Paulista de Futebol. O presidente da FPF e também da CBF a partir de janeiro, Marco Polo del Nero, comprou a briga. Assumiu que foi sua entidade que errou. Disse que foi uma funcionária que errou. Só por isso o BID aceitou o registro um dia antes do contrato efetivamente entrar em vigor. Os advogados corintianos têm um precedente que irão usar hoje no STJD. Em 2013, a Federação Mineira de Futebol assumiu um erro que poderia tirado quatro pontos do Cruzeiro no Brasileiro. Relacionado para o jogo contra o Vasco com a camisa 40, Elisson teria ficado sem contrato no dia do jogo. A FMF garantiu que uma falha no seu sistema de registros não detectou a irregularidade. Com isso, o clube não foi punido com a perda de pontos. Só que no ano passado não havia o peso de dois clubes tradicionais como Grêmio e Internacional unidos, pressionando pela punição. O presidente da Federação Gaúcha, Francisco Novelletto Neto, também garantiu que apoiará seus filiados. Atlético Mineiro e São Paulo também podem à última hora entrar como outros dois clubes interessados. E até o líder Cruzeiro. O título deverá ficar na Toca da Raposa, não é segredo para ninguém. O que está em disputa, na prática, é as três vagas restantes para a Libertadores. Tirando quatro pontos a essa altura do Brasileiro, o Corinthians ficaria muito prejudicado. O presidente Mario Gobbi não quer nem pensar nessa possibilidade. Disputar a principal competição sul-americana é a garantia de dezenas de reais em 2015, se o clube fizer uma boa campanha. O mesmo vale para os outros grandes clubes do país. E nesta disputa renhida, Grêmio e Internacional não quiseram deixar escapar a chance. O processo esteve a ponto de ser arquivado, com a FPF de Marco Polo del Nero assumindo a culpa. Mas a interferência gaúcha já pesou. E ele será julgado hoje no STJD. O embate será pesado. De um lado, a legislação que foi desrespeitada. Erro de quem quer que seja: secretária ou até presidente da República. Petros não poderia jogar. Assim como também o goleiro Elisson não poderia ter sido incluído na partida do Cruzeiro contra o Vasco em 2013. O STJD engoliu a desculpa da Federação Mineira. Agora a tendência é que engula a da Federação Paulista, se houver coerência. Mas os gaúchos garantem que não será assim. Se houve um erro de avaliação dos auditores em 2013, ele não poderá ser repetido em 2014. A tendência é que haverá uma batalha jurídica envolvendo o caso. O Corinthians manter ou perder quatro pontos vale muito para o clube paulista e aos seus concorrentes. A situação em si é lamentável. Mostra onde chega o amadorismo do futebol brasileiro. Com a CBF e federações incapazes de registrar um jogador de futebol. "Nós tínhamos a liberação da Federação Paulista para colocar o Petros em campo. O Corinthians não fez nada de errado", alegava Gobbi no Parque São Jorge a seus companheiros de diretoria. Qualquer decisão que o STJD tomar hoje abrirá espaço para forte contestação. Busca de recurso. Os dirigentes brasileiros conseguiram mais uma vez. O Campeonato Brasileiro outra vez será decidido fora de campo, no tribunal. Em 2013, a Portuguesa não foi páreo para a força do Fluminense e do Flamengo. Agora tudo está muito mais equilibrado. Grêmio, Internacional e Federação Gaúcha de um lado. Do outro, Corinthians, Federação Paulista. E o futuro presidente da CBF, Marco Polo del Nero, e mentor do atual, José Maria Marin. Será uma guerra, sem direito a ingênuos...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

domingo, 26 de outubro de 2014

Foi a melhor luta do UFC em 2014. José Aldo e Chad Mendes fizeram um combate inesquecível no Maracanãzinho. O cinturão foi mantido no Brasil. O Zé Aldo que o mundo quer ver está de volta...

Foi a melhor luta do UFC em 2014. José Aldo e Chad Mendes fizeram um combate inesquecível no Maracanãzinho. O cinturão foi mantido no Brasil. O Zé Aldo que o mundo quer ver está de volta...




Foi a melhor luta de 2014. Foram 25 minutos de trocação. José Aldo saiu com um corte enorme no supercílio olho esquerdo, que já estava fechando, inchado. O rosto de Chad Mendes também estava inchado, vermelho de tantos golpes. No final, a vitória unânime de Aldo (49-46, 49-46, 49-46). Suando sangue, literalmente, o Brasil manteve seu único cinturão no UFC, o dos penas. Foi uma festa inesquecível no Maracanãzinho. Dedé Pederneiras já sabia. Tinha informações do team Alpha Male, Chad Mendes estaria bem diferente para esta revanche. Não só não cometeria os mesmos erros de janeiro de 2012. Não seria apenas um desafiante tentando levar Zé Aldo para o lugar que menos gosta no octógono: o chão. E que, no desespero, deixava o rosto exposto para uma certeira joelhada no final do primeiro round. Nada disso. Chad mudou. Dois anos e cinco vitórias depois, fizeram do norte-americano um lutador melhor. Com melhor repertório. Principalmente no boxe. Pisou no octógono nesta madrugada disposto a surpreender o brasileiro no seu território. Na trocação em pé. Estava preparado para um festival de jabs, diretos, cruzados, ganchos e, principalmente, uppercuts. José Aldo sabia muito bem que teria um adversário dificílimo. E, mais do que isso, precisava "voltar aos velhos tempos". Ele já estava sendo duramente criticado pela cúpula do UFC e por fãs. O amazonense havia se acomodado. Caído na armadilha de manter o cinturão sem correr riscos nas últimas lutas. Estava se tornando um boring champion, um campeão chato, como detesta Dana White. Ele é um vendedor. Precisa de lutas emocionantes para que o UFC lucre com os pay-per-view. A rejeição a Aldo já irritava Dana.

Aldo entrou no octógono pronto para mostrar que merecia continuar com o cinturão. E ir além. Voltar a se expor. Comprar a briga de verdade. Recuperar seu estilo agressivo, combinando socos e chutes violentíssimos e velozes. Surpreender o adversário, que nunca sabe de onde vem o golpe, como também empolgar os fãs e telespectadores. UFC é show. Ninguém tem como reclamar do que foi visto por 25 minutos. Aldo e Chad proporcionaram uma luta como há muito tempo não se via. Além da técnica e coragem, ambos estavam fisicamente muito bem preparados. Zé Aldo também se aprimorou. Nada de perder o fôlego nos últimos rounds. A trocação começou logo no primeiro round. Chad estava com o boxe afiado. Assim como sempre esteve o campeão. Foi uma saraivada de socos de lado a lado. A velocidade era imensa. Zé Aldo empolgadíssimo com a torcida o empurrando e o americano querendo de qualquer maneira provar para o mundo, e para ele mesmo, que merecia o cinturão. Deixou o wrestling de lado. Nada de agarração. Ou estudar o adversário. Buscar a melhor distância. Queria era nocautear o mais rápido possível.

Foi impressionante a gana dos dois. E a maneira como conseguiram resistir aos socos que tomaram. Chad conseguiu derrubar Aldo. Um belíssimo knockdown com direito a corte no nariz. Mas o brasileiro caiu e levantou como se nada tivesse acontecido. O combate encurtado anulava os chutes, mas deixava os rostos ao alcance dos jabs, diretos, ganchos e uppercuts. Aldo pôde mostrar sua especialidade. E já se impunha no final do primeiro round. Seu golpe mais forte, no entanto, aconteceu décimos de segundos após o assalto encerrado. A pancada foi tão forte que Chad caiu para trás. Se acontecesse cinco segundos antes, Aldo poderia repetir o que havia feito em 2012, nocauteando o americano. No segundo round, Chad voltou forte, rápido, decidido. Mas José Aldo muito mais. A trocação continuou para delírio dos fãs. O brasileiro continuava superior. Soltando, com cuidado para não ser derrubado, alguns chutes baixos. O terceiro foi marcado por golpes fortíssimos que passaram da guarda dos dois. O americano conseguiu fazer o brasileiro balançar com sequência de diretos. O troco não demorou e logo Aldo dava uma saraivada de socos, terminando com um direto. A resistência de Chad foi no limite. O brasileiro havia vencido de maneira clara os três primeiros assaltos. No quarto, Chad foi muito melhor. Acertou vários uppers que diminuíram a confiança de Aldo. Um deles, cortou o supercílio direito. E outro direto completou o trabalho. O olho direito estava fechando. O sangue que saía do supercílio atrapalhou demais a visão do brasileiro. Round do desafiante.

No último assalto, os dois deram tudo o que tinham. Mesmo depois de vinte minutos de trocação, mais diretos e ganchos de lado a lado. O americano conseguiu derrubar Aldo com double leg. Mas não conseguiu segurá-lo no chão. Nada de ground and pound. Aldo cozinhou por um minuto. Mas logo levantou e mesmo com o olho inchado, foi mais preciso nos socos. Ganhou também o quinto round. O combate acabou com o delírio da torcida. Foi a sétima defesa de cinturão com sucesso. "O reinado está completo. Tem o rei, que sou eu, tem o príncipe, que é o Chad, e agora temos o bobo, que está falando muita besteira." A referência foi feita em relação ao irlandês Conor McGregor. Ele é uma espécie de Chael Sonnen dos penas, com mais talento. Mas o desejo de Dana White é fazer Aldo disputar uma super-luta contra Anthony Pettis, campeão dos leves. Seja qual for o próximo adversário, quem viu a luta desta madrugada tem motivo para ficar empolgado. Assistiu o melhor combate de 2014. E ficou com uma certeza. O José Aldo empolgante, do início do UFC, está de volta. Dedé Pederneiras acabou com a burocracia...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sábado, 25 de outubro de 2014

Outra vez o Palmeiras foi castigado. Vencia, com justiça, o Corinthians. Mas aos 45 minutos do segundo tempo, Danilo empatou para o Corinthians. Quem falou que a vida é justa?

Outra vez o Palmeiras foi castigado. Vencia, com justiça, o Corinthians. Mas aos 45 minutos do segundo tempo, Danilo empatou para o Corinthians. Quem falou que a vida é justa?




O Palmeiras outra vez foi castigado. O time de Dorival Júnior fazia uma partida na medida. Vencia, com justica, o Corinthians por 1 a 0. A torcida comemorava no Pacaembu, como fez no Mineirão. E outra vez, como foi com o Cruzeiro, a vitória escapou pelos dedos. Aos 45 minutos do segundo tempo, Danilo pegou o rebote da zaga e chutou. A bola iria para fora. Mas desviou em Juninho, que estava caído, e entrou 1 a 1. Inacreditável. "Futebol é assim. Um lance muda o jogo. Eu nem entraria. Ainda bem que o professor (Mano) optou por mim", comemorava, Danilo. "Não podemos cometer erros no final de uma partida. Outra vez. Fica o gosto amargo. Esses erros têm sido muito prejudiciais para a nossa equipe." Henrique lamentava muito. Sabia que o Palmeiras se superou diante de Cruzeiro e Corinthians. Mas por injustiça, quatro pontos importantíssimos pontos escaparam nos últimos minutos das duas partidas. A ausência de Guerrero, suspenso, teve um enorme peso antes de começar o clássico. Dorival e Mano escolheram suas peças no tabuleiro de xadrez. Precisaram de convicção. O palmeirense teve de mostrar firmeza. Sabia que sem o peruano, os corintianos buscaram compensar com correria, movimentação. Daí ter peito para colocar Lúcio no banco. E manter na equipe o garoto Nathan. Escolha corajosa, mas certeira. Do seu lado, o treinador corintiano escolheu Luciano. O individualista jogador atuaria abrindo espaços. E, novidade, Renato Augusto mais à frente. Tentando ocupar fisicamente na área o lugar onde sempre esteve presente Guerrero. A ideia era segurar os zagueiros palmeirenses. Abrir espaço para Petros e Jadson, de frente para o gol. Também não quis colocar Ralf no clássico para perseguir Valdivia. Acreditou que não seria necessário. Errou. Outra vez o meia teria liberdade para jogar. Valdivia era a grande esperança de Dorival Júnior. Ele teria de colocar técnica no meio de campo onde havia adrenalina, dedicação em vez de talento. Principalmente porque Wesley vive uma fase horrorosa. Perturbado com o assédio do São Paulo. Mazinho e Victor Luis corriam por quatro jogadores. E na frente, Henrique lutava sozinho com a zaga corintiana. O Palmeiras entrou para o jogo no 4-2-3-1. Marcando a saída de bola corintiana. O time de Mano cometia um pecado mortal. Tentava de toda a maneira diminuir o ritmo de jogo. Parar a correria do rival. Só que mesmo com melhor visão tática, os corintianos eram travados pelo espírito de luta palmeirense. Jadson outra vez era figura decorativa. Renato Augusto não conseguia se livrar da marcação. Faltava explosão muscular, agilidade. Fernando Prass também era um personagem importante. Ele trouxe confiança à zaga. E firmeza em bolas que complicaram a vida de Bruno, Deola e Fábio. Além disso, o goleiro orientava Nathan e o afobado Tobio. O jogo estava equilibrado quando Elias se chocou com Valdivia. O chileno sentiu muitas dores no quadril. Perdeu sua movimentação em todo o primeiro tempo. Mas se recusou a sair. Mesmo assim, o Palmeiras conseguiu o que Dorival Júnior sonhava. Sair na frente do placar. Em um lance sem técnica alguma, apenas esperteza. Valdivia conseguiu dominar a bola na entrada da área. Brigou com a zaga corintiana. E rolou para Wesley fora da área. Ele armou o chute e errou. Ele iria passar à direita do gol de Cássio. Mas como a bola foi fraca, deu tempo para Henrique surgir de surpresa e empurrar para as redes. Falha absurda de Fagner que não reparou no único atacante rival. Palmeiras 1 a 0, aos 25 minutos.

O gol mexeu psicologicamente com o clássico. O Corinthians tentou aumentar sua velocidade e perdeu consciência. Ficou tenso. Buscava empatar a partida de qualquer maneira. O que só ajudava a missão palmeirense de marcar. Faltavam ataques pelas laterais do campo. O erro clássico. Jadson, Renato Augusto e Petros centralizavam as avançadas corintianas. E encontravam um congestionamento de jogadores vestidos de verde em frente ao gol de Fernando Prass. O jogo ficou como o Palmeiras queria. Brigado, truncado. Estava equilibrado tecnicamente o clássico. Melhor para o time mais fraco. "Perdemos consciência depois que tomamos o gol. Ficamos desconcentrados. Temos de arrumar isso", confessava o veterano Fábio Santos. Mano não quis mexer no intervalo. Acreditava que com mais movimentação dos seus meias, adiantando a marcação na saída de bola palmeirense e liberando os laterais, tudo seria resolvido. Não foi bem assim. O Palmeiras voltou ainda mais concentrado na marcação. Disposto agora a aproveitar os contragolpes na velocidade. Explorando justamente o espaço deixado pelos lados. Valdivia já estava recuperado da contusão. Pronto para ser o articulador desses contragolpes. Como havia acontecido em Belo Horizonte contra o Cruzeiro...

Aos seis minutos, João Pedro desceu em velocidade pela direita. E cruzou para Mazinho livre pela esquerda. O meia não conseguiu chegar na bola que poderia ter definido o jogo. O castigo quase veio em seguida. Sem ver seu time conseguir invadir a área, Bruno Henrique usar seu forte chute. E da intermediária acertou em cheio a trave esquerda de Fernando Prass, aos oito minutos. Outra vez Jadson se omitia do jogo. Se conformava em bater faltas, escanteios. Mano perdeu a paciência com o meia. O tirou do clássico. Malcom entrou no seu lugar. Logo Petros também saía. Entrava outro atacante. Romero. O esquema corintiano deixava de ser o 4-2-3-1 para um simplório 4-3-3. O que era um presente para o congestionado meio de campo palmeirense. Tudo era travado longe da meta de Prass. Enquanto o Corinthians insistia nos chuveirinhos, os contragolpes palmeirense passavam a encaixar. Se tivesse um pouco mais de talento, seus jogadores teriam ampliado o placar. Mesmo assim em um chute longo, Wesley acertou a trave direita de Cássio. Dorival cometeu seu pecado ao trocar o velocista Mazinho pelo lento Diogo. Mouche seria o nome correto. Deixaria o Palmeiras com rapidez nos contragolpes. Mano já tinha colocado Danilo no lugar de Fábio Santos. Era o desespero. A partida caminhava para o seu final, quando o acaso e a falta de concentração da defesa palmeirense agiram juntos. Em um levantamento para a área, feito por Bruno Henrique, Juninho afastou mal. A bola sobrou para Danilo. Ele errou o chute. O arremate iria para fora. Mas acertou, caprichosamente, Juninho caído. E entrou no gol do Palmeiras. O Corinthians empatava aos 45 minutos do segundo tempo. O Palmeiras deixava escapar novamente uma vitória em seguida. Quatro pontos eram desperdiçados na sua luta contra o rebaixamento. Já os corintianos tinham de festejar. Ganharam um ponto importantíssimo na luta pela Libertadores. A fisionomia de alegria de Mano contrastava com a tristeza de Dorival. Foi um empate amargo, com gosto de derrota. Há três anos o Palmeiras não vence o Corinthians, seu maior rival. Quem falou que o futebol é justo? Quem falou que a vida é justa?





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Casamento entre Santos e Leandro Damião vai chegando ao fim. Candidatos a presidente o querem longe da Vila Belmiro. Ele está cansado de ser vaiado, criticado. Só faltam interessados no atacante de R$ 42 milhões...

Casamento entre Santos e Leandro Damião vai chegando ao fim. Candidatos a presidente o querem longe da Vila Belmiro. Ele está cansado de ser vaiado, criticado. Só faltam interessados no atacante de R$ 42 milhões...







Leandro Damião virou o culpado por tudo de ruim que acontece no Santos. O presidente Odílio Rodrigues não suporta mais ouvir queixas de conselheiros e torcedores. Até membros da diretoria não perdoam o clube ter comprometido R$ 42 milhões com o jogador. Mais o salário de R$ 450 mil mensais. E ainda R$ 50 mil de auxílio moradia. Contrato assinado por cinco anos. Até 2019. Conselheiros não perdoam tanto dinheiro gasto assim com um atacante improdutivo. São 36 partidas e nove gols. Um gol a quatro partidas. Um a cada 360 minutos em campo. A esperança que o clube tinha em lucrar o repassando neste final de ano para a Europa desapareceu. Odílio está cada vez mais depressivo quando tem de falar sobre o atacante. "Ele é um pangaré", resumiu, irritado Luís Álvaro, sem o menor respeito a Leandro Damião. Os empresários perdem argumento a cada jogo do Santos para tentar convencer clubes europeus que precisam de um artilheiro. O jogador tem 25 anos e meio. Sua média de gol é baixíssima na atual temporada. Alguns números para comparação. Em 2010, ele chegou a 0,34 gols por jogo. Em 2011, seu grande momento: 0,74. Já no ano de 2012, ficou no 0,55. Em 2013, 0,27. Este ano, 0,25. Participou de cerca de 33% das partidas do Santos na temporada. Caiu em descrédito com a torcida. Conselheiros garantem que Osvaldo de Oliveira foi demitido porque não o escalava. Preferia o garoto da base, Gabriel. O novo técnico Enderson Moreira já se indispôs com um repórter do Sportv. Não aceitou a acusação que foi contratado para privilegiar Leandro Damião. Mas esta é a certeza de setoristas que frequentam o clube.

Essa impressão só se fortaleceu contra o Fluminense. O Santos mal em plena Vila Belmiro. Robinho estava cansado. Gabriel era o único jogador que incomodava a zaga carioca. Mas ele foi o escolhido para sair por Enderson. Quando Leandro Damião pisou no gramado, ouviu o treinador ser xingado de "burro". Com a vitória do Fluminense, tudo ficou pior. A raiva da torcida foi canalizada para o técnico. O atacante, ficou constrangido, sabia que ele tinha sido o culpado pelos palavrões. Repórteres também tiraram do sério Enderson com perguntas sobre Leandro Damião. Os companheiros de time sabem que ele se esforça. Treina até mais do que muitos. Só que sua característica não combina com a leve equipe santista. Leandro Damião é lento para o time especialista em contragolpes. Chega sempre atrasado nas jogadas de Geovânio, Robinho, Gabriel, Rildo, Lucas Lima. Ele que começou a jogar futebol profissional tarde, tem sérias dificuldades em fundamentos. Tudo é pior quando precisa chutar e cabecear mal posicionado, atrasado por ser mais lento que os demais. O festival de gols perdidos é imenso. Os atletas até evitam reclamar dele. Fazem de conta que não percebem o quanto ele desperdiça, sabota ataques, sem querer. Sabem todo o esforço que Leandro Damião faz nos treinamentos. O problema é que sua maneira de atuar não combina com o Santos atual. E que cada vez mais sua confiança está indo embora. Quando foi contratado, Odílio tinha a certeza de que ele seria o atacante do Brasil na Copa do Mundo. Não foi chamado. E nem está sendo lembrado agora por Dunga. A torcida já perdeu a paciência. Acabou o período de tolerância. Leandro Damião não teve como reagir. Tudo fica pior com a terrível situação financeira santista. Os salários estão atrasados de novo. Odílio mandou avisar que não sabia quando poderia pagar setembro. Acaba de acertar a venda do clássico contra o São Paulo para Cuiabá. A quantia foi de R$ 1 milhão. Mas há funcionários sem receber e dívidas pendentes. Modesto Roma Júnior assegura que o Santos deve mais de R$ 400 milhões. A situação não contestou os números.

A saída de Neymar foi um desastre para o Santos. Desde 2013 não tem patrocínio master. O número de novos sócios-torcedores desabou. E a Globo assume não ter o menor interesse em mostrar o time atual. O clube não reclama porque já antecipou as cotas de tevê até 2015. E as de 2016 foram dadas como garantia à Doyen Sports pela compra de Leandro Damião. O time perdeu o Campeonato Paulista para o Ituano. Não tem chance de título brasileiro. Até ficar entre os quatro primeiros que vão disputar a Libertadores, a situação está complicada. Não há saída a não ser apostar todas as fichas na Copa do Brasil. Na semifinal o adversário é o melhor time do Brasil, o Cruzeiro. Diante desse quadro, Leandro Damião vive momentos de tensão. Vai aproveitar os últimos jogos do ano para pensar na vida, na carreira. Se vale ou não ficar no Santos para ser questionado. Apontado pelos torcedores como alguém que está atrapalhando a vida do time. Para a maioria dos conselheiros foi um dos piores negócios da história. Até quando passeia pela cidade litorânea, Damião é questionado. Torcedores querem explicação para o seu fraco desempenho. Ele pede paciência. Mas o ano já está acabando. Seu empresário Vinicius Prates tenta convencer o atacante a ter calma. Esperar o bom momento. É lógico que vale a pena, com o excelente salário mesmo na reserva. Mas a situação não está nada fácil. Leandro Damião também está se cansando. Não foi ele que se ofereceu para a Doyen ou ao Santos. O empresário Renato Duprat e Odílio deveriam saber de sua péssima fase no Internacional. Se arriscaram e agora lamentam. O pior é que o clube está pagando R$ 500 mil à empresa pela compra do jogador. O clube terá eleições presidenciais no dia 6 de dezembro. Os candidatos analisam com muita apreensão o caso Leandro Damião. Conselheiros insistem que a melhor solução seria repassar o jogador. Vender a todo custo. Mesmo tendo prejuízo, seria menos custoso do que deixá-lo junto com a equipe. Se houver essa chance, o jogador não a desperdiçará. Ele está tremendamente infeliz na Vila Belmiro. Resiste pela ótima condição financeira. Mas a transação não deu certo para nenhum dos lados. A não ser o do Internacional que fez excelente venda. Ou Leandro Damião faz excepcionais semifinais e, eventuais, finais da Copa do Brasil ou a chance de mudar de ares é enorme em 2015. Não em um grande time europeu, como sonhava. Mas pode ir atuar em mercados menores como a China, Japão ou na Arábia. Há uma forte determinação dos candidatos a presidente. Não vão perder mais tempo e dinheiro com Leandro Damião. Ou ele reage nestes últimos jogos de 2014 ou terá de procurar outro clube. A situação é clara, sem rodeios. O endividado Santos não quer e não pode ficar pagando R$ 450 mil como salários e mais R$ 50 mil como auxílio-moradia ao atacante. Só falta uma coisa: interessados. Não há...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Ter trocado o São Paulo, onde era mimado, pela Europa, onde virou mais um, foi a melhor coisa que aconteceu para Casemiro. Tomou um banho de humildade. O prêmio: a convocação para a Seleção Brasileira de Dunga...

Ter trocado o São Paulo, onde era mimado, pela Europa, onde virou mais um, foi a melhor coisa que aconteceu para Casemiro. Tomou um banho de humildade. O prêmio: a convocação para a Seleção Brasileira de Dunga...




Foi uma grande virada por cima. No Morumbi, dirigentes e conselheiros haviam se cansado de sua indolência. Sua arrogância como jogador era motivo de espanto e até ironias. Os jogadores brincavam com a postura auto-suficiente. Assim também como setoristas que frequentavam diariamente os treinos no São Paulo. Ninguém acreditava na "máscara" de Casemiro. Timidez, escudo, personalidade. Seja o que for. Mas treinadores cansaram de dar chances e se decepcionar com seu futebol. Muitas vezes começava bem uma partida e depois se perdia. Parecia se contagiar com a torcida, quando se percebia com a bola nos pés. Era uma das maiores esperanças entre os atletas da base que vieram de Cotia. Ele e Oscar eram muito amigos. Tinham o mesmo empresário, Giuliano Bertolucci. Os dois se destacavam na base. E quando começavam a entrar no time principal, o agente encontrou brechas nos contratos. Tirou Oscar do Morumbi e o levou para o Internacional. Casemiro revelou que Bertolucci chegou a lhe oferecer R$ 1,5 milhão para fazer a mesma coisa.

O campeão mundial sub-20 preferiu continuar recebendo R$ 15 mil mensais no São Paulo. E ainda fez questão de avisar publicamente que estava dispensado Bertolucci. A postura surpreendeu a todos. Principalmente o ex-presidente Juvenal Juvêncio. Ele ficou profundamente grato ao volante. Se o jogador quisesse, poderia sim conseguir sua liberação na justiça. Juvenal resolveu compensar Casemiro. O jovem volante não conseguia se firmar no São Paulo. O dirigente foi sondado sobre a possibilidade de emprestar o jogador ao Real Madrid B. Não pensou duas vezes. Nem o jogador acreditou no interesse dos catalães. Mas viajou empolgadíssimo. As notícias que chegavam ao Morumbi davam conta que Casemiro estava aprendendo na marra. Sua máscara não existia mais. Ele não era o campeão mundial que reivindicava o lugar de titular no São Paulo. Apenas mais um entre os dezenas de jovens promessas que o Real havia recolhido pelo mundo. Focado, o volante passou a render bem. Animar os catalães. Tanto que acabou sendo promovido e fez algumas poucas partidas pelo Real Madrid principal. Agradou. Foi comprado pelos espanhóis. Mas no meio de tantos jogadores importantes contratados, Casemiro viu que não teria espaço. Até para a reserva seria uma luta. Foi quando surgiu o interesse do Porto. O time português conseguiu levá-lo por empréstimo. O brasileiro saiu com a promessa que, se fosse bem, poderia no futuro voltar a atuar pelo Real. Foi há apenas três meses. E lá surpreendeu. Misturando um futebol muito forte na marcação e com muita técnica na saída para o jogo, com a cabeça erguida. A imprensa portuguesa o cobre de elogios. A indolência parece ter ido embora. E seu bom rendimento chegou aos ouvidos de Dunga. Sem poder chamar Elias por atuar no Brasil e com Elias contundido, a oportunidade bateu à porta de Casemiro. O jogador de 22 anos parece estar muito diferente. O ano e três meses que está na Europa o amadureceram. Se mostra mais humilde, entendendo que pose não adianta. Muito menos colocar as mãos na cintura para reclamar dos companheiro. Seu ego diminuiu. O que é ótimo. "Aqui se joga mais duro e objetivo. Não tive dificuldade para me aprimorar, adaptar. Principalmente no Porto, tenho tido grandes oportunidades e é um grande aqui da Europa. Sempre tive uma estrutura enorme por trás de mim, então fica até fácil jogar bem. É tudo uma grande experiência", disse o atleta ao Sportv. Fez muito bem ser "mais um" no vasto elenco do Real Madrid B. Milton Cruz cansou de dizer no São Paulo que, quando Casemiro amadurecesse, seria um excelente jogador. Atleta de Seleção Brasileira. Suas palavras eram questionadas por dirigentes e conselheiros. Muita gente importante no São Paulo acreditava que ele iria se perder. Mas ter saído do ninho parece mesmo ter feito bem ao volante. A expectativa de Dunga é boa em relação ao jovem jogador. Ele que aproveite a chance. Continue humilde, competitivo. Gilmar Rinaldi também se tornou um dos seus defensores na CBF. Será muito observado. Seus pequenos gestos na concentração terão importância. Assim como o que mostrar diante dos turcos e austríacos. Casemiro havia sido chamado cinco vezes para a Seleção por Mano Menezes. Foi esquecido por Felipão. A volta por cima poderá ser completada. Basta apenas Casemiro lembrar que faz parte de um grupo. Seus ataques de estrelismo precisam ter acabado em Cotia. A chance está nos seus pés...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Elias cai na provocação de torcedores corintianos em Cuiabá. Organizadas adversárias já sabem que a provocação funciona e prometem irritá-lo. O STJD irá analisar a absurda discussão. E pode custar caro ao volante da Seleção...

Elias cai na provocação de torcedores corintianos em Cuiabá. Organizadas adversárias já sabem que a provocação funciona e prometem irritá-lo. O STJD irá analisar a absurda discussão. E pode custar caro ao volante da Seleção...




Está na Internet o vídeo que mostra o descontrole de Elias. O jogador foi ironizado por alguns torcedores na Arena Cuiabá após a vitória contra o Vitória. É possível ouvir alguns gritos de "eu te amo", em tom de escárnio. E vários "aqui é Corintians, mano". Tudo ainda por conta dos boatos do corte de Maicon da Seleção Brasileira nos Estados Unidos. O jogador não pode levar a sério uma bobagem. Elias reagiu bem na época que o boato foi divulgado. Sorriu, brincou. Mas após a partida de quarta-feira em Cuiabá, ele se descontrolou. Durante todo o jogo foi hostilizado, provocado. Quando o confronto acabou, alguns torcedores se aproximaram do vestiário corintiano. Esperaram pelo volante. E conseguiram tirá-lo do sério. O jogador da Seleção Brasileira ficou revoltado com as insinuações. E passou para o revide. Foi palavrão contra palavrão. A discussão constrangedora já chegou até o procurador do STJD, Paulo Schmidt. Ele pode denunciar Elias. E o Corinthians corre o risco de perder o importante volante nessa reta final de Brasileiro. O que o atleta está sofrendo é o efeito colateral da falta de transparência da Seleção. Se Dunga assumisse comandar adultos e não crianças falaria o que Maicon fez. E ponto final. Abriu a brecha para humoristas criassem boatos ridículos que estão tendo consequências. Elias se cansou de insinuações. Alguém precisa urgentemente orientá-lo. Sua reação foi descabida. Irracional. Torcidas adversárias já sabem o que aconteceu em Cuiabá. E pretendem fazer o mesmo com o jogador. Tirar sua concentração. A começar por amanhã, no clássico contra o Palmeiras. Ele que se prepare. O mais irônico de tudo. Foram corintianos que provocaram Elias no Mato Grosso...


imagens Internet

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli