quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O ano do sete a um... o ano de Gabriel Medina!

O ano do sete a um... o ano de Gabriel Medina!



Olá galera. Acabou. Ou melhor, está acabando o ano em que sediamos pela segunda vez, a Copa do Mundo de Futebol. Em 2014, nós brasileiros tivemos muitas alegrias e tristezas, esportivamente falando. Perder de sete a um na semifinal contra a Alemanha, foi a pior derrota que o nosso futebol sofreu, em toda a história. Mas se não tem como apagar a goleada, que sirva de lição, que sirva de recomeço. O recomeço vai bem, com Dunga de volta ao comando da Seleção Brasileira. Neymar? Cada vez melhor. É disparado o nosso melhor jogador. A estrada é longa, mas o caminho pra voltarmos a ser o País do Futebol, parece estar certo. Se com a bola na grama nem tudo saiu como desejávamos, nas quadras houve bastante brilho. Parabéns aos meninos e meninas do vôlei, foi um ano de grande resultados, de lindas vitórias. Tivemos também importantes resultados no basquete, judô, natação, ginástica artística... foi demais! Com as Olimpíadas se aproximando, é muito bom ver esta evolução. Mas o ano precisa acabar bem. Com alegria, muita luz e fé. Que 2014 não seja o ano do sete a um. Que seja o ano de Gabriel Medina. O primeiro brasileiro campeão mundial de surfe, no Circuito Profissional. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Até que enfim acaba 2014. O ano que o futebol brasileiro olhou no espelho. E viu o quanto parou no tempo. Feliz 2015 a quem puder...

Até que enfim acaba 2014. O ano que o futebol brasileiro olhou no espelho. E viu o quanto parou no tempo. Feliz 2015 a quem puder...




Último dia de 2014. Ano tão esperado, desejado para o futebol brasileiro. Depois de 64 anos, a Copa do Mundo voltava ao país. A Fifa não tem do que reclamar. Todos os sustos que Blatter e Valcke passaram com o improviso, a demora criminosa na finalização dos estádios compensaram. Foram R$ 4 bilhões livres de impostos para os cofres da Suíça. Misturando Exército, Marinha, Aeronáutica, Forças Especiais, Polícias Militar e Civil, Dilma Rousseff gastou só com a segurança R$ 2 bilhões. Os traficantes sumiram, como por encanto. Os turistas aproveitaram. Eles acreditaram estar no paraíso. Dentro de campo ficou escancarado o nosso atraso. A mediocridade da preparação, da estratégia. A Seleção dependente de um garoto de 22 anos. Ficou claro também o feitiço da mídia massacrante se virando contra o feiticeiro. Com uma programação ensandecida, a Globo, parceira da Fifa, estimulou o quanto pôde a Copa. Vendeu a falsa imagem que o Brasil seria campeão. O Jornal Nacional chegou a dedicar 90% de seu tempo ao Mundial. Os torcedores que foram levados no embalo foram acordados no Mineirão. A vitória por 7 a 1 da Alemanha foi um tapa na cara. Um choque de realidade. Finalmente as descontroladas lágrimas do time de Felipão e Parreira se justificaram. Cobri a minha sexta Copa do Mundo em seguida. Recebi muitas críticas de leitores iludidos. O mínimo que ouvi foi que eu tinha "complexo de vira-lata". Isso porque nos posts mostrei a pífia preparação. A falta de privacidade nos treinos da Seleção, a única entre todas as 32 que disputaram a Copa a não fazer sequer um treino secreto. Para não desagradar a Globo. Denunciei a dependência de Neymar, a falta de um plano B, em caso de ausência do jogador. O descontrole emocional do time, que chorava até em tiro de meta. Luciano Huck estragando aquecimento da Seleção. Mumuzinho, humorista do programa Esquenta!, abraçando jogador em pleno coletivo. Felipão fazendo cara de paisagem. Marin chegando de helicóptero na Granja Comary jurando que o título estava garantido. Revendo tudo o que aconteceu há menos de seis meses é revoltante. Mas a Copa ficou para a história. Como também 2014. A "revolução" terá de ser mesmo com Dunga. Quero agradecer muito a companhia, os acessos durante durante mais este ano. No Mundial, o blog foi teve mais de quatro milhões e meio de visitas. Muito obrigado pela confiança... Faço questão de não deixar uma, mas as duas matérias que considerei mais significativas no ano. As duas se convergem. A primeira preparou o terreno para a segunda. Apenas uma semana, sete dias, as separaram. O incrível é que parece que as escrevi há anos... Foi o sexto da existência do blog. O quinto pelo R7. Quero desejar a todos os leitores e cúmplices um excepcional 2015! Com muitas realizações e sem tantas desilusões. Este ano que acaba já bastou. Grande abraço aos amigos. E aos inimigos... Cosme Rímoli... "O Fracasso da Reunião Entre Felipão e Seus Jornalistas de Confiança – Expôs Ainda Mais Seus Jogadores, Mostrou Sua Falta de Convicção Tática, Levantou Suspeitas Sobre a Fifa. Vários Tiros No Pé…

Teresópolis... Primeiro de Julho de 2014 A conta é simples. Há mais de 700 jornalistas credenciados. Felipão resolveu falar com seis. Escolheu a dedo para quem se queixar. Mais que os "eleitos", ele queria os veículos de comunicação. Seu assessor pessoal de imprensa, que só está na Copa com o crachá da Sportv - empresa da Globo -, tratou de ir atrás desse seleto grupo que tem o coração de Felipão. E os pegou sem a menor discrição. Os arrancava de onde conversavam com outros jornalistas. Puxava pelo braço. Dizia: "Vem, vem". Quando em uma Copa do Mundo se é arrastado pelo assessor de imprensa do treinador da Seleção, não se recusa. Fernandinho Fernandes da TV Bandeirantes, Oswaldo Paschoal da Fox e Rádio Globo, Juca Kfouri do UOL, Folha, ESPN e CBN, Luis Antonio Prósperi, do jornal Estado e PVC da ESPN. A situação foi surreal. A conversa poderia ter sido combinada de maneira discreta. Mas foi acintosa, querendo mostrar quem importava para Felipão entre as sete centenas de jornalistas na Granja Comary. Deu margem a se acreditar que o resto não conta. Depois de 20 minutos de conversa, o assessor busca alguém do Rio de Janeiro, do jornal O Globo. Foi cômica a cena. Maurício Fonseca se recusou a ir. Disse que a reunião já havia começado há muito tempo. O repórter Carlos Eduardo Mansur aceitou pegar a conversa na metade. A estratégia não foi inédita. Em 2006, encurralado pelas críticas para a Seleção Brasileira, Parreira convocou também seis jornalistas com quem tinha bom relacionamento, e seus veículos, influência. Há muita chance de a ideia ser de Parreira para este encontro. Tudo a partir daí ficou confuso para os próprios jornalistas. Encontraram Felipão, Murtosa e Parreira tensos. Com o trio pedindo palpites sobre o que estava de errado na Seleção. E o porquê de tanta cobrança. Cada convidado deu a sua versão. Os jornalistas insistiram sobre o nervosismo do time. A falta de variação tática do time. Avisaram que o Brasil não era mais surpresa para nenhum adversário. E que era preciso parar com o choro dos atletas, que passava a imagem de descontrole, fraqueza.

Depois ouviram várias revelações que deveriam ser íntimas. O treinador disse que suas duas pilastras do time estão abaladas demais emocionalmente: Neymar e Thiago Silva. O questionamento já começa aí: por que expor peças tão fundamentais? Afinal, era para manter segredo ou não. Dez minutos após a reunião, já estava em site o eixo central da conversa. Foi o sinal para o sexteto começar a trazer tudo à tona. O que ganhou Felipão dizer que Thiago Silva não quer ficar marcado como capitão derrotado? E que carrega essa pressão desde a derrota do Brasil na Olimpíada de Londres? Isso não vai motivar o jogador. Só serviu para lembrar os 694 jornalistas excluídos que o capitão da Seleção é uma pessoa já traumatizada. E por isso rezou, chorou e pediu para ser o último a cobrar pênaltis, depois de Julio César. Por medo de errar. Dizer que ele e Neymar "viraram o fio" emocionalmente é também expor o melhor jogador brasileiro. Permite a leitura que o camisa 10 de 22 anos não tem maturidade suficiente para a responsabilidade que exerce no time. Ou seja, as duas colunas do time não são sólidas. Mais, Felipão teria dito que se pudesse, faria uma troca no time. Chamaria outro jogador que deixou de fora na lista dos convocados. Lucas? Ganso? Pato? Kaká? Alan Kardec? Imaginar o arrependimento fica por conta de cada um. Mas há o outro lado. Que jogador é um peso morto entre os atuais 23? Alguém deveria sair para Scolari fazer a tal troca que não pode fazer. E aí, quais são os candidatos? A revelação é uma insanidade. Só traz mais insegurança a um grupo tenso demais.

Como não poderia deixar de ser. Houve a lembrança por Murtosa que a imprensa brasileira só gosta de falar do pênalti (simulado) de Fred. E despreza, por exemplo, a revelação de Robben. Ele teria cavado uma penalidade para a Holanda contra o México. Murtosa não percebe que os 700 jornalistas que estão na Granja Comary estão para cobrir a Seleção. Não a holandesa. Muito menos vai escrever, falar sobre algo que não existiu. Como o pênalti que o Brasil ganhou de presente contra a Croácia. De acordo com quem esteve na reunião, Felipão cruzou outra fronteira perigosa. Teria dito que a Fifa não tem interesse nenhum em que o Brasil conquiste a Copa do Mundo agora. Nada de hexa. O país ficaria com muito mais conquistas que os rivais. Tudo ficou muito no ar. Quer dizer que, alguma vez, a Fifa teve interesse em ver a Seleção campeã? E o Brasil que se prepare porque será prejudicado pela arbitragem? Que tipo de vantagem um treinador campeão do mundo tem ao revelar seu medo mais profundo? Só traz mais pressão às arbitragens nesta reta final do Mundial. Segredo que deveria ficar na concentração brasileira. Não ser publicado em jornais, falado em televisões, rádios, Internet. Aí chega a vez de Felipão deixar no ar que pode fazer uma mudança no sistema tático contra a Colômbia. Talvez colocar um terceiro zagueiro. Das duas, uma: ou ele quer confundir o técnico José Pekerman dando uma pista falsa e enganando os seis jornalistas... Ou até pior. Felipão não tem convicção no seu sistema. E está anunciando em praça pública que vai fazer uma mudança profunda. Alterar a maneira de jogo que utiliza há mais de um ano. A três dias do confronto que vale a vaga para a semifinal da Copa. Pensa em Dante e adiantar David Luiz para fechar o setor de James Rodríguez.

Deixa claro que desperdiçou semanas em que poderia treinar um sistema tático diferente. Mas preferiu fortalecer fundamentos. Chutes a gol para jogadores que disputam a Champions League. Ensinar a bater na bola não é a prática mais correta a um time que disputa a Copa do Mundo se autoproclamando como favorito.

Todas essas revelações ao sexteto na verdade só fragilizaram a figura do treinador. O comandante do pentacampeonato em 2002 parece perdido. Não tem certeza do que faz. Precisa não só do apoio da imprensa. A quer como cúmplice em uma eventual derrota.

Felipão expôs seu grupo de atletas e a sua falta de convicção. Conseguiu ainda ter o ressentimento de 694 jornalistas, os excluídos. Deixou claro que a cobertura da Seleção tem castas, como o regime indiano.

Os seis escolhidos seriam os Brâmanes, os sacerdotes com maior sabedoria. Representantes da classe mais elevada da sociedade e que nasceram sobre a proteção do deus Brama.

Do outro lado da base da pirâmide social, os 694, estão os párias. Os excluídos da sociedade. Aqueles que não merecem a sabedoria. Os convidados não têm culpa. Ninguém recusaria o chamado. Triste é a postura amadora de uma Comissão Técnica que foi duas vezes campeã do Mundo, com Parreira e Felipão. Expôs as mazelas do time e a falta de certeza que poderá cumprir a promessa de fazer esse time campeão do mundo.

E mais. Em vez de aproximar a imprensa da Seleção, conseguiu o contrário. O clima de revanchismo dos jornalistas aumentou e muito na Granja Comary. Se esse time não cumprir a promessa de ser campeão do Mundo, Felipão vai perceber o que fez..."


"O Maior Vexame da História do Futebol Brasileiro. A Seleção Pagou o Preço do Amadorismo Com Que se Preparou Para a Copa. Derrota Por 7 a 1 para a Alemanha. Que Comece Logo o Novo Ciclo…"

Mineirão...8 de Julho de 2014...


Acabou da pior maneira o sonho de hexacampeonato. Uma tragédia que ficará para a história do futebol brasileiro. Mostrou a diferença entre um time treinado, organizado, consciente. Contra outro improvisado, desorientado, infantilmente montado. Em 28 minutos de jogo, já perdia por 5 a 0 no Mineirão. A inesquecível goleada merece ser batizada de Mineirazo. 7 a 1 foi pouco.

Depois do terrível vexame, o time disputará o terceiro lugar, sábado em Brasilia, contra o perdedor de Argentina e Holanda.

Não se promete nunca que um time será campeão de um torneio. Quanto mais bater no peito e jurar que o Brasil iria ganhar a Copa. O vexame é muito maior por causa das juras de Felipão, de Parreira. Marin previu, viria o inferno se o Brasil perdesse. Ele veio!

Nada foi por acaso. O Brasil ficou de joelhos taticamente para a Alemanha. Felipão fez exatamente tudo o que Loew queria. Sem Neymar, seu jogador capaz de mudar o rumo das coisas, o treinador brasileiro fez a mais insólita, pior aposta. Escolheu Bernard, o pior jogador nos treinamentos em Teresópolis.


O técnico brasileiro fez de conta que esqueceu todo o espaço que a equipe deixava. Os desacertos que levaram o time a passar sufoco contra a Croácia, México, Chile e Colômbia. Não levou em consideração a força do adversário.

Muita gente esperava que Felipão fosse Felipão. Montasse uma equipe com três volantes, vibrante, guerreira na marcação. Mas, não. Optou pelo pelo sistema de um ano atrás, que venceu a Copa das Confederações. E sem seu o melhor jogador e capitão. Pediu pela decapitação.

Pagou caro e fez a torcida chorar. A equipe desmoronou de maneira inédita na sua história. Primeiro tomou um gol de escanteio por pura falta de atenção. Kross cobrou escanteio e Müller, livre, tocou para as redes. 1 a 0, Alemanha aos 10 minutos de jogo.

O time entrou em pane. Percebeu o quanto não tinha repertório para escapar da marcação forte firme, os espaços preenchidos. Era como um grupo de dente de leite perdido diante de uma equipe adulta. A estratégia tem esse poder. Não importa músculos, raiva, aspecto emocional ou entrar em campo para tentar homenagear um colega contundido.

Em 17 minutos o Brasil tomou mais quatro gols. Era como se os alemães fizessem um coletivo. Tocavam a bola e desciam em bloco. Diante de uma equipe anestesiada, pedindo clemência. Algo que a Alemanha, para o bem do futebol, não teve.

Os gols foram de dar pena do Brasil. O pais pentacampeão do mundo, aceitando que os alemães trocassem bola dentro de sua grande área. Até cansar e fuzilar um atônito Júlio César. O goleiro com os olhos esbugalhados ia tomando os gols e sofrendo.

Klose marcou o segundo aos 22 minutos e se tornou o maior artilheiro em Mundiais. Chegou a 16, passando Ronaldo, com 15. Mas viriam outros mais. Dois minutos depois, Kroos completou livre cruzamento de Lahm. 3 a 0 aos 24 minutos.

Felipão continuava de braços cruzados. Estava evidente que a goleada seria humilhante. Tinha de agir. Fechar o meio de campo. Torcedores e jornalistas imploravam para que colocasse mais um volante, tomasse alguma atitude. Mas, não. Ele continuou impassível.

Melhor para a Alemanha. Não iria desperdiçar a chance de fazer história. Ainda mais diante de um adversário tão tradicional. Foi assim que Khedira roubou a bola de Fernandinho e tocou para Kross marcar o 4 a 0.

Mas viria ainda mais. Khedira tabelou com Özil e fez como quis 5 a 0. Foram 28 minutos de pesadelo. Com um placar tão largo, os alemães perderam o interesse pelo jogo. Passaram a tabelar, se poupando. Sabiam que já estavam na final da Copa do Mundo.

Enquanto isso nas arquibancadas, só choro, raiva, tristeza. O time de Felipão era xingado, vaiado. As lágrimas logo viraram coro contra Dilma, contra Fred.

O Brasil pagava o preço por sua soberba, por acreditar ter um potencial maior que jamais teve. Por se deixar levar pela politicagem da CBF. A entidade ofereceu a pior concentração entre as 32 seleções. A granja Comary onde o treinamento secreto não existe. Enquanto os alemães construíram seu bunker inexpugnável na Bahia. Organização vergonhosa.


O que se viu em campo era o resultado das invasões de Luciano Hulk depois do aquecimento. Mumuzinho entrando para abraçar Neymar durante o primeiro coletivo. As informações como escalação da Seleção sendo anunciadas no Jornal Nacional para Patricia Poeta. A parceria com a TV Globo foi um dos grande motivos do desastre.

A emissora que tem o monopólio do futebol no Brasil fez questão de passar a imagem de uma seleção imbatível. Iludiu a população. Atrapalhou o quanto pôde e o quanto não pôde. Tudo por conta de Marin, que desejava ficar bem com a emissora.

O amadorismo na preparação seria pago da maneira mais cruel possível. Os alemães que não tinham nada a ver com a manchete do Jornal Nacional, continuavam a jogar sério, mostrar sua preparação séria para tentar ganhar a Copa.

Felipão tirou o inútil Hulk e o inseguro Fernandinho. Colocou Ramires e Paulinho. Loew tratou de mandar seu time diminuir o ritmo. Já não precisava se esforçar para marcar tão forte na intermediária brasileira. Bastava tocar a bola e deixar o tempo passar.

Mas o Brasil tentava descontar. E não havia mais o menor desenho tático. Lembrava time de várzea, não a grande seleção pentacampeã mundial. O jogo parecia que durava horas. E lógico, tudo que estava péssimo ficaria muito pior.


Aos 23 minutos, Lahm serviu Schürrle que, livre, fez 6 a 0. Dilma e Fred foram novamente xingados. O time brasileiro não tinha força nem para fazer faltas, dar pontapés, fazer qualquer coisa. Os jogadores tomavam a maior goleada na história moderna da Seleção e se comportavam como garotos assustados.

Viria ainda o cruel 7 a 0. Schürrle acertou um chute maravilhoso. A bola tocou no travessão antes de entrar no gol do humilhado Júlio César. Era o inacreditável. A maior goleada da Copa de 2014. Nunca a Seleção havia perdido por uma diferença tão grande em nenhum dos Mundiais, desde que eles começaram em 1930.

Oscar ainda conseguiu marcar um gol diante dos alemães saciados. A torcida mineira, ironizou o gol. Gritava "Eu acredito!, eu acredito!"

Terminava de maneira vergonhosa a caminhada pela vingança de 1950. Diante do que aconteceu aqui no Mineirão, aquele 2 a 1 diante do Uruguai não é motivo para tristeza. Deu até saudade. Perder de 7 a 1 em uma semifinal de Copa do Mundo é inaceitável.

Que um novo ciclo comece logo. Esse acabou. Premiando todo o amadorismo da preparação. Nada foi por acaso. Diante da primeira grande força que o Brasil encontrou nessa Copa foi humilhado. Com toda a justiça. 7 a 1 foi até pouco demais. Que comece logo o novo ciclo..."





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Candidato único à direção do Atlético Goianiense é acusado de mandar matar jornalista em 2012. O inquérito terminou. Enfrentará júri popular. Mesmo assim deverá ser aclamado presidente. Feliz 2015...

Candidato único à direção do Atlético Goianiense é acusado de mandar matar jornalista em 2012. O inquérito terminou. Enfrentará júri popular. Mesmo assim deverá ser aclamado presidente. Feliz 2015...




A mais simbólica maneira de terminar 2014. O Atlético Goianiense terá uma candidatura única para a presidência. O empresário Mauricio Sampaio deverá ser o novo mandatário. Foi vice-presidente, se afastou depois de, conforme assegurou, haver emprestado R$ 3,2 milhões. De acordo com ele, o dinheiro não teria sido ressarcido pelo clube. Antes fosse esse o problema... Maurício Sampaio é apontado pela polícia goiana como o principal suspeito de um crime bárbaro. De acordo com investigações, ele teria sido o mandante do assassinado do jornalista esportivo Valério Luiz. O cronista foi morto depois de receber sete tiros logo após sair da Rádio Jornal AM. Um motoqueiro fez os disparos em plena luz do dia, às 14 horas. No dia 5 de julho de 2012. Valério Luiz já estava proibido de entrar no Atlético Goianiense. Ele e os dois veículos de imprensa onde trabalhava. Os motivos: fortes críticas e questionamentos em relação à diretoria do clube. A gota d"água teria sido declarações feitas dois dias antes de sua morte, na televisão. Foi bem claro em relação a patrocinadores "tenebrosos" do clube, envolvidos em escândalos financeiros. Insinuou que, no clube, haveria dinheiro de Carlinhos Cachoeira, empresário acusado de jogo do bicho, crime organizado e corrupção política. O jornalista foi além. Disse que quem colocou dinheiro no Atlético Goianiense foi "em passes de atletas, para tirar (com lucro) depois". Foram, porém as frases no final de sua participação na tevê, que teriam provocado o crime. "Meu amigo, você pode ver em filme de aventura. Quando o barco está enchendo de água, os ratos são os primeiros a pular fora." O recado teria endereço certo. Sampaio havia acabado de se afastar da diretoria do clube. Depois de oito meses de investigação foi divulgado o inquérito feito pela polícia goiana. O comerciante Urbano de Carvalho Malta teria contratado o cabo da Polícia Militar Ademá Figueiredo e o açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier para matar o jornalista. O sargento Djalma da Silva da Polícia Militar acabou indiciado por atrapalhar as investigações, ameaçado Marcus Vinicius. Urbano morava de favor em uma casa que pertencia a Mauricio Sampaio. Ela ficava em frente à rádio Jornal AM. De acordo com o inquérito, ele acompanhou o crime. E teria até verificado se Valério estaria mesmo morto. De acordo com as investigações dos policiais, teria sido o cabo Ademá quem teria disparado os tiros. Marcus Vinícius emprestou sua moto e teria ajudado no planejamento do assassinato. Todos os cinco envolvidos chegaram a ser presos preventivamente. Inclusive Mauricio Sampaio. Marcus Vinícius confessou. Aliás, fez duas confissões. Na primeira, disse que não sabia de nada. Na segunda, porém, foi direto. Garantiu que, na primeira vez havia mentido. Por medo. Segundo ele, os policiais envolvidos, Djalma e Ademá, haviam ameaçado matar sua família. Ele também seria assassinado na cadeia, caso dissesse ter agido a mando do empresário. O açougueiro só teria mudado seu depoimento após a prisão dos PMs. Os advogados de Mauricio Sampaio afirmaram que a Polícia Militar errou. E que seu cliente é inocente. Alegam que a investigação partiu do principio que Sampaio era culpado. Não houve outra linha de investigação. O dirigente falou o mínimo possível publicamente sobre o caso. Mas chegou a dizer que era inocente. E estava sendo acusado por pessoas interessadas em ficar com o cartório, que é dono.

A Justiça de Goiânia acabou liberando os acusados. Eles foram avisados que o inquérito continuaria. Marcus Vinícius fugiu para Portugal. Estava confiante que nada mais aconteceria. Tanto que postou fotos no facebook. Ao tentar fixar residência em Lisboa, acabou preso. Seu nome constava na lista de fugitivos da Interpol. Ficou preso quatro meses até que o governo português fez sua extradição. Chegou ao Brasil no dia primeiro de dezembro e, desde então, está detido. Enquanto isso, o Atlético Goianiense enfrenta graves problemas financeiros. Não havia interessados no cargo de presidente do clube. Foi quando em uma reunião no último final de semana que o vice jurídico, Marcos Egídio abriu mão da sua candidatura para Sampaio. De acordo com Egídio não há problema algum, o candidato único e virtual presidente do clube estar sendo acusado de mandante de assassinato. Mauricio Sampaio tem todo o direito legal. Mas só que a postura é inaceitável. Ele e outros quatro suspeitos irão para júri popular. Precisarão se defender da acusação da morte de Valério Luiz. Podem pegar, cada um, de 12 a 30 anos de cadeia, caso sejam condenados. Se o empresário considera normal sua candidatura, caberia aos conselheiros do Atlético Goianiense tomar uma posição. Como qualquer cidadão, ele tem o direito de se defender de qualquer acusação. Mas só deveria assumir o cargo mais importante do clube depois que tudo fosse esclarecido. Desde que aconteceu a morte do jornalista, cresceu rumores que o real motivo seria uma vingança amorosa. "Isso é mentira. Querem desviar o foco. Meu filho era muito religioso. Minha família está tranquila em relação a isso. Um absurdo para tentar justificar o crime." A declaração é de Manuel de Oliveira, pai de Valério. A situação é surreal, triste, bizarra. A sociedade se cala. Uma pessoa foi assassinada. Foram sete tiros a queima-roupa. A Polícia Militar investigou e chegou à conclusão que deveria acusar um empresário, ex-vice presidente do Atlético Goianiense como mandante do crime. Um dos envolvidos confirmou serem verdadeiras as suspeitas. Assim que pôde, fugiu para Portugal. O julgamento está para ser marcado. Mesmo assim, o suspeito é candidato único à presidência do clube. Deverá ser aclamado, com direito a festa. O ideal deveria ser Maurício e o Atlético Goianiense esperassem o fim do julgamento. Até por respeito à alegada inocência do dirigente. Impossível não haver outra pessoa disposta a assumir o clube. 2014 é um ano que não deixará saudades no futebol. O San Lorenzo é o campeão da Libertadores. O River Plate ganhou a Sul-Americana. A Seleção Brasileira foi humilhada, teve a maior derrota de todos os tempos. Perdeu por 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo que promeveu. Os patrocinadores estão fugindo, não querem saber dos clubes e suas administrações obsoletas. Aumentam os brasileiros que não torcem por time algum. Nada nessa vida é por acaso...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Será um confronto de arrepiar

Será um confronto de arrepiar



Olá galera. O Brasil terá cinco representantes na próxima Taça Libertadores. Cruzeiro, Atlético Mineiro, São Paulo, Internacional e Corinthians, terão a missão de tentar trazer para o Brasil, o troféu de campeão da principal competição de clubes da América do Sul. Como entrou na última vaga do Brasileirão, o Corinthians terá que passar pela primeira fase (Pré-Libertadores), enfrentando o Once Caldas. O Timão é favorito para o confronto, mas precisa encarar o rival colombiano com seriedade, pra não repetir o vexame de 2011, quando foi eliminado precocemente pelo Tolima. A Conmebol divulgou ontem a tabela. Caso o Corinthians confirme sua classificação contra o Once Caldas, terá pela frente o São Paulo na estreia da competição. Outro detalhe importante é que se os rivais se enfrentam na primeira rodada, também vão se encontrar na última rodada. Imagine se a partida estiver valendo classificação. O mando de campo do possível clássico na estreia será do Corinthians. O Itaquerão vai ficar pequeno e com certeza, vai tremer. Com os reforços chegando, as duas equipes estarão bastante fortalecidas e a expectativa por um confronto de arrepiar, é enorme. Agora é aguardar e torcer para que o Timão passe pelo Once Caldas. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Marcelo Cirino é a porta de entrada da Doyen Sports no Flamengo. O fundo de investimento quer o clube mais popular do Brasil como vitrine. Resultado da profunda amizade de Renato Duprat e Luxemburgo...

Marcelo Cirino é a porta de entrada da Doyen Sports no Flamengo. O fundo de investimento quer o clube mais popular do Brasil como vitrine. Resultado da profunda amizade de Renato Duprat e Luxemburgo...




Usar o clube de maior torcida do Brasil como vitrine. E esquecer o Santos. Esse é o plano simples, mas efetivo da Doyen Sports, fundo de investimento maltês. Com dívidas que batem nos R$ 750 milhões, o Flamengo recebe de braços abertos a iniciativa da empresa. Está pronto para receber Marcelo Cirino. Atacante revelação do Atlético Paranaense. E quem mais vier. Com o aval de Vanderlei Luxemburgo, a Doyen não perdeu tempo. Comprou por R$ 13,1 milhões 50% do artilheiro de 22 anos. E está fechando os últimos detalhes do repasse para o clube carioca. A intenção é valorizá-lo e vendê-lo para a Europa. Ao clube carioca caberia apenas pagar os salários do atleta. A transação fechada em Curitiba foi tratada em sigilo. Levou mais de dois meses. Antes, a Doyen já havia comprado 70% de Douglas Coutinho, jovem atleta de apenas 20 anos. E busca colocá-lo no mercado europeu nesta janela do final de ano. O primeiro alvo é o Porto, clube português que serve de trampolim para brasileiros aos maiores times do mundo. Se não der certo, a Gávea é opção. Em relação ao Flamengo, tudo parece ser mais simples. O responsável pela Doyen Sports no Brasil é Renato Duprat. Ele é o homem que levou a MSI para o Corinthians. As transações com dinheiro vindo da Rússia, via Inglaterra, despertaram a atenção da Polícia Federal. A parceria teve de ser rompida depois da devassa no clube paulista. Desde então, o empresário se mantém longe do Corinthians. A proximidade de Vanderlei Luxemburgo e Duprat começou no Parque São Jorge. Continuaram amigos quando ele comandava o Santos. Neste ano, Duprat tentou ajudar o técnico a assumir o Palmeiras.

A relação de amizade entre os dois pode facilitar a vida da diretoria do Flamengo. Marcelo Cirino pode ser apenas o primeiro jogador da Doyen a desembarcar na Gávea. A relação com a nova diretoria santista é muito mais fria do que era com a anterior. O novo presidente, Modesto Roma Júnior, já afirmou que não ficará refém do fundo investidor. Com dívidas batendo nos R$ 300 milhões, quer se livrar de Leandro Damião de qualquer maneira. Acredita ser um desperdício ter de pagar R$ 500 mil mensais ao atleta, fora os R$ 50 mil de auxílio moradia. Negocia seu empréstimo com o Cruzeiro. O clube mineiro queria pagar R$ 250 mil, 50% de seu salário. Modesto disse não. A proposta subiu para R$ 400 mil. Mas os dirigentes santistas desejam que os mineiros paguem integralmente os vencimentos do atacante. Leandro Damião não quer mais jogar no Santos. Seu empresário, Vinícius Prates, não para de repetir. Não há como seu atleta seguir em uma equipe que não acredita no seu potencial. É verdade. Os dirigentes têm certeza que o atacante não acrescenta nada ao elenco.

A Doyens Sports tem deixado o clube santista tratar diretamente do empréstimo do atacante. Em compensação, Renato Duprat está sendo muito procurado em relação a Lucas Lima. O meio-campista foi muito bem na Vila Belmiro. Seria ótimo negócio levá-lo a um clube que dispute a Libertadores. Ou então para o Flamengo. A política santista será investir na base, economizar em 2015. Luxemburgo não é exatamente manager. Mas, depois de salvar o Flamengo do rebaixamento no último Brasileiro, ganhou muita moral. E tem a liberação dos dirigentes para trabalhar junto com o executivo Rodrigo Caetano. E ele tem apelado a amigos. Como Renato Duprat. O treinador quer reforços importantes para o próximo ano. Ele renovou seu contrato com o Flamengo até 2015. Recusou o Internacional por conta de seu mais novo projeto. Classificar o clube para a Libertadores de 2015. Há até um bônus milionário prometido pela direção do clube. Além de continuar no firme propósito de recuperar sua desgastada carreira. Para isso, precisará de reforços. Marcelo Cirino, Jadson, Arthur Maia são nomes considerados certos na Gávea. A relação com Duprat pode abrir outras possibilidades. Como Lucas Lima, Douglas Coutinho. Ou até, quem sabe, Leandro Damião.

O sucesso de Everton no Flamengo serviu como grande incentivo na negociação envolvendo Marcelo Cirino. A diretoria do Corinthians, que quase o contratou no meio do ano, considerou o atleta muito exigente, difícil de negociar. Pior até mesmo do que o problemático Mario Celso Petraglia. O dirigente não desistiu da sua primeira pedida por 50% do atacante: cinco milhões de euros, cerca de R$ 16,4 milhões. De uma vez só. O clube paulista pretendia parcelar em cinco vezes. Nada feito. O mercado brasileiro é visto como um campo de oportunidades para 2015. A recessão chegou para valer. Os grandes patrocinadores estão fugindo do futebol. Há clima de desespero nos grandes clubes brasileiros. Negociar com o fundo maltês pode ser a salvação. Vanderlei Luxemburgo enxergou a possibilidade. Ter grandes jogadores sem o Flamengo investir. Servir apenas de vitrine para a Doyen. Ao contrário do que acontece na Vila Belmiro, os dirigentes cariocas prometem não criar obstáculos para a Doyen. Eduardo Bandeira de Mello sentiu durante todo o ano. É impossível ter paz na Gávea se esquecer o futebol. A estratégia de "bom e barato" quase levou o Flamengo à Segunda Divisão. O presidente jurou que não passaria novamente por tanto sufoco. Dentro desse cenário, chega Renato Duprat. A Doyen Sports é apenas um braço do Grupo Doyen. Ele se apresenta como um fundo de investimentos nos países emergentes do mundo. Suas aplicações vão de extração de minerais, construção de hotéis, prédios. Até o futebol. A Ilha de Malta, onde a Doyen Sports concentra o seu patrimônio, é considerada um paraíso fiscal. Cobra taxas baixíssimas aos investidores. Além de preservar suas identidades. São esses especuladores que estão por trás de Marcelo Cirino, Leandro Damião, Lucas Lima, Douglas Coutinho no Brasil. No Exterior, o jogador mais representativo é o colombiano Falcão Garcia... Para Vanderlei Luxemburgo nada disso importa. Ele quer é o Flamengo forte em 2015. Renato Duprat e seu fundo de investimento podem oferecer um time muito competitivo. Por isso o treinador está tão feliz neste final de ano...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Maraca cheio, e não era jogo oficial...

Maraca cheio, e não era jogo oficial...



Olá galera. Enquanto alguns campeonatos na Europa continuam a todo vapor, por aqui esta é a época de jogos beneficentes. É a hora de matar a saudades de craques do passado e de alguns que ainda atuam, mas em outros países. No sábado, mais de 50 mil pessoas foram ao Maracanã pra ver o décimo primeiro Desafio das Estrelas, promovido por Zico. Quem viu o público na arquibancada, poderia até pensar que assistiria uma decisão de campeonato. Mas não. Era apenas um amistoso que Zico, o maior ídolo do Flamengo, promove há onze anos. Por que tanta gente pra ver uma partida que não valia nada? Na grande maioria dos jogos de futebol em nosso país, a presença de torcedores não chega nem perto. Há três grandes diferenças entre a partida festiva de sábado e um jogo oficial. Ingresso barato, muitas estrelas em campo e público interessado apenas em ver gente que trata a bola com bastante carinho. Enquanto os bilhetes chegam a custar cem reais, em alguns campeonatos por aqui, o valor da entrada para o Desafio das Estrelas era vinte reais, a inteira. Muitas famílias presentes, sem nenhuma confusão na arquibancada. Pra completar, o gramado estava repleto de feras como Zico, Petkovic, Robinho, Renato Gaúcho, Juninho Pernambucano, Seedorf (o craque do jogo), Asprilla, Falcão (Futsal), Roger, entre outros, que fizeram muitos gols e lindas jogadas. Que sirva de exemplo. Jogo de futebol com arquibancada vazia é uma tremenda bola fora. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Paulo André. Um nome banido pelos grandes clubes do futebol brasileiro. Ninguém quer o zagueiro campeão do mundo. Por medo da CBF. O líder do Bom Senso que fique na China...

Paulo André. Um nome banido pelos grandes clubes do futebol brasileiro. Ninguém quer o zagueiro campeão do mundo. Por medo da CBF. O líder do Bom Senso que fique na China...





"Não dá para acordar em plena segunda feira e ler em todos os sites que o Marin e o Marco Polo querem um treinador que represente a “reformulação” (Dunga para a Seleção). Qual é? Só eu que fico indignado? Sempre o mesmo papinho. Querem enganar quem? Eu também quero uma reformulação. A começar por eles. E outra, será que dá pra me explicar por que esses senhores (na lista abaixo) estão no poder das federações estaduais há 20, 30, 40 anos? José Gama Xaud, 40 anos no poder da Federação de Roraima;
Carlos Orione, 33 anos no poder da Federação de Mato Grosso;
Delfim P. Peixoto Filho, 29 anos no poder da Federação de SC;
Antonio Aquino, 26 anos no poder da Federação do Acre;
Francisco C. Oliveira, 25 anos no poder da Federação do MS;
Rosilene A. Gomes, 25 anos no poder da Federação da Paraíba;
Heitor da Costa Jr., 25 anos no poder da Federação de Rondonia;
Antonio C. Nunes da Silva, 24 anos no poder da federação do Pará;
José C. de Souza, 24 anos no poder da Federação do Sergipe;
Dissica V. Tomaz, mais de 20 anos no poder da Federação do Amazonas;
Leonar Quintalha, 19 anos no poder da Federação do Tocantins. Esses são onze dos 47 caras que comandam o futebol nacional (27 presidentes das Federações e os 20 presidentes dos clubes da Série A). São eles que escolhem o presidente da CBF e que definem os regulamentos das competições da entidade. Só eles, mais ninguém. E alguém acha que um novo treinador vai conseguir reformular alguma coisa?
Parem com isso!
Que cada um assuma a sua parcela de culpa (jogadores, comissão, eu, você, todos temos um pouco. Mas a desses caras é gigante, só não é maior do que a cara de pau). Esses presidentes (da Confederação e das Federações), que jamais deram as caras nas derrotas, que jamais foram vaiados nos estádios e que jamais deixaram de receber seus vencimentos no final do mês (porque a Confederação e as Federações pagam em dia), são os maiores responsáveis pelo caos em que se encontra o futebol brasileiro.
Olhem para seus umbigos e tenham vergonha do que construíram! Clubes grandes endividados, clubes pequenos sem calendário, estádios vazios, atletas sem salários, etc… E a solução é o novo treinador? #Cansei."

Um jogador com capacidade de se expressar tão bem e com tanta coragem não iria passar impune. Não em um país que tenta perdoar R$ 3,7 bilhões de dívidas dos clubes com o governo. Sem dar absolutamente nada em troca. Dirigentes irresponsáveis e incompetentes que acumulam salários atrasados, péssimas condições de trabalho e calotes. Não, nenhum deles iria querer ter um revolucionário nas entranhas. Não é nada combinado, um acordo. Veto unificado. Mas os grandes clubes do Brasil não têm o menor interesse em um zagueiro experiente, técnico e campeão mundial. O que ele faz dentro do campo é deixado de lado. Pelo que faz fora, Paulo André não interessa. Não está na lista do São Paulo, do Internacional, do Cruzeiro, do Atlético Mineiro e muito menos do Corinthians. Os clubes que vão disputar a Libertadores, por coincidência, precisam reforçar sua zaga. Mas pelos presidentes das cinco equipes, que Paulo André continue no Shanghaï Greenland até o final de seu contrato, em 2016. O mesmo vale para os maiores times do país. O líder do Bom Senso Futebol Clube é visto como um desagregador. Seu intelecto assusta. É capaz de motivar o grupo onde estiver a fazer greve se um jogador não receber. Sua coragem de desafiar José Maria Marin e Marco Polo só atrapalha. As diretorias de clubes brasileiros vivem de joelhos à CBF. Pedindo adiantamento, empréstimos. E sabem que comprar briga com os presidentes da entidade é querer não ter respaldo político nas grandes decisões. Correr o risco de ter o árbitro que o elenco menos gosta apitando seus jogos mais importantes.

Além de tudo isso, Paulo André teve a sua caveira feita por Andrés Sanchez. O dirigente ficou revoltado com o processo que o jogador move contra o Corinthians ele quer R$ 2,5 milhões. O motivo: débitos da premiação do Campeonato Paulista e Recopa de 2013, salário, férias e décimo terceiro. Além disso, o atleta exigiu uma compensação prevista na lei. Compensação financeira por não ter folgado na segunda-feira, após jogado no domingo. Ele veio a público esclarecer que nunca pediu horas extras por jogar aos domingos e nem adicional noturno por atuar às 22 horas nas quartas-feiras. Isso foi passado para a imprensa para queimar sua imagem. Andrés já avisou que Paulo André nunca mais pisa no Parque São Jorge. Além disso, sempre que é perguntado, faz questão de criticar o jogador nas suas entrevistas. A verdade é que o jogador foi quase empurrado para fora do Corinthians neste ano. O ex-presidente corintiano acreditava que sua liderança do movimento Bom Senso estava atrapalhando o grupo. Tirava o foco do futebol do time nos torneios que participava. Paulo André era capitão da equipe campeã mundial. No final do ano passado recusou propostas importantes do futebol italiano. Mas em fevereiro, foi enxotado para a China. Foi uma negociação absurda. O Corinthians não cobrou um tostão, mesmo com o atleta tendo mais dez meses de contrato. Só faltou Mario Gobbi e Andrés o levarem ao aeroporto.

"Eu tive propostas do futebol italiano. Do Verona e da Roma. Mas não quis ir, acreditava na minha missão no Corinthians.Só que desta vez percebi que o ambiente não era mais propício a mim. E que tinha de sair. Foi o que eu fiz." Paulo André tinha plena certeza de que seria esquecido pelos grandes clubes brasileiros nesta janela. E nas próximas. Tanto que já se estrutura a sua vida. Quer ficar até o final do seu contrato na China. E em seguida encerrar a carreira. Não quer voltar com 33 anos, atuar em uma equipe fraca e se expor. Estragar a imagem de campeão mundial. Mas os dirigentes brasileiros que o desprezam agora talvez possam ter uma grande surpresa. Não há nada definido. Porém não está descartada a possibilidade de o jogador no futuro ingressar na política. E brigar em Brasília pela modernização do futebol no Brasil. Por enquanto, a CBF e os clubes podem ficar sossegados. O "revolucionário" como era chamado ironicamente no Parque São Jorge, estará calado. Comandar o Bom Senso da China é impossível. Mas em 2016, tudo pode mudar. E Brasília conhecer os seus neurônios, sua coragem, sua indignação. Que tanto assustam os cartolas. E que fazem falta demais neste país dos 7 a 1...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sábado, 27 de dezembro de 2014

Uma negociação rara. Corinthians, Flamengo e Jadson estão empolgados. O meia está a meio passo de ser anunciado como novo camisa 10 de Vanderlei Luxemburgo. Bom para todos os envolvidos...

Uma negociação rara. Corinthians, Flamengo e Jadson estão empolgados. O meia está a meio passo de ser anunciado como novo camisa 10 de Vanderlei Luxemburgo. Bom para todos os envolvidos...




"O mundo é um lugar pequeno e mal frequentado." A frase foi cunhada por Luis Fernando Veríssimo. E é mesmo. Fui exercer a prosaica obrigação de cortar os cabelos. Para a minha surpresa fui avisado que um jogador do Corinthians havia acabado de sair. Por curiosidade, perguntei quem era. A resposta veio direta, com complemento. "Quem veio foi o Jadson do Corinthians. Além de cortar, ele colocou uma tinta preta. Para esconder os cabelos brancos. Parece que ele passou muita preocupação este ano." A inconfidência demonstra algo muito interessante. Realmente, 2014 foi uma gangorra para Jadson. No início do ano ele estava encostado, desanimado no São Paulo. Foi envolvido na ida de Pato ao Morumbi. Foi feliz da vida para o Corinthians. Tinha certeza de que a passagem seria uma reviravolta na carreira. Começou muito bem. Só que sucumbiu. Não conseguiu ser o jogador intenso que Mano Menezes precisava. Acabou na reserva do reserva. A primeira opção para entrar no time era Danilo. Foi um alívio no São Paulo. Afinal de contas, Muricy não estava enganado. Jadson continuava um jogador de grande potencial. Na definição do treinador, ele é inteligente taticamente. Dono de um chute certeiro. Com ótima visão para assistências. Mas instável. A primeira partida ruim parece ser a senha de uma sequência cada vez pior. Que acaba custando a sua posição de titular. Depois deixa de ser a primeira opção para o meio. Até que termina esquecido. Criou a fama de facilmente se abater. Com essa personalidade, sua passagem pela Seleção foi relâmpago. Juvenal Juvêncio gastou R$ 11 milhões para tirá-lo do Shakthar Donestk. Ele foi para a Ucrânia depois de se destacar no Atlético Paranaense. Para complicar de vez sua passagem pelo Morumbi, Paulo Henrique Ganso foi contratado. Jadson jogou muito futebol de salão na sua adolescência. É um meia de toques curtos, rápidos. Ganso é exatamente o contrário. Lento, de toques longos. O casamento fracassou. E Jadson foi repassado para o Corinthians. Mano Menezes teve várias conversas com o meia. Explicou o quanto precisava e confiava nele. Mas não teve resposta. Sua inexplicável apatia foi assunto de várias reuniões. Inclusive com psicólogo. Mas nem eletrochoque parecia que daria jeito. Tite sabe de tudo o que se passou no Parque São Jorge no ano em que estava longe. Se a saída de Jadson foi uma maneira de o clube conseguir recursos para tentar Conca ou manter Guerrero, está tudo certo. Vanderlei Luxemburgo foi avisado. O Flamengo não fará grandes contratações esse ano. O foco da diretoria está em continuar diminuindo as dívidas. Mas terá uma equipe melhor. Não há a menor intenção de correr o risco de rebaixamento, como foi neste Brasileiro.


O treinador está atento às ofertas de mercado. E Jadson é um produto em baixa. De custo acessível. E de possível recuperação. Como é de seu feito, ele garantiu ao novo executivo do clube da Gávea, Rodrigo Caetano. "Contrata que eu recupero, valorizo." Desde então as conversas sigilosas cresceram entre dirigentes flamenguistas e corintianos. Até que vazaram neste sábado modorrento de final de ano. Jadson gosta de mostrar o que está sentindo nas redes sociais. Religioso, agradecia a Deus sua transferência para o Parque São Jorge. "Obrigado Senhor pelo novo desafio na minha vida." E ao lado destas palavras, uma foto com a camisa de treino do Corinthians. O desafio de atuar bem no novo time não foi vencido. Foi titular apenas 31 vezes. Saiu da reserva 12 vezes. 19 partidas, nem isso. Marcou apenas oito gols. Ele ganhava R$ 250 mil no São Paulo. Seus salários no Corinthians passaram a ser de R$ 300 mil. É um atleta caro diante da sua falta de produtividade. Apelando para a "linguagem dos sinais", Jadson já deixou claro que a negociação com o Flamengo está mais do que avançada. Está para ser anunciada. O meia tratou de postar uma foto vestido com uma camiseta Adidas, sua patrocinadora oficial. Concorrente de morte da rival Nike, fornecedora de material esportivo para o Corinthians. A cor da camisa escolhida por Jadson: vermelha. Semelhante às que o Flamengo usa nos seus treinamentos.

A multa rescisória de Jadson no Corinthians é baixa R$ 15 milhões. Mas o mal momento do jogador facilita a pechincha, a diminuição do preço. O clube paulista quer negociá-lo em definitivo. Não quer saber de empréstimo. Na avaliação do clube, o melhor é fazer dinheiro com ele. O meia já tem 31 anos. Luxemburgo garante que sabe como recuperá-lo. E torná-lo o meia ágil, rápido, inteligente que precisa. Já que, sem muitos reforços, o treinador apelará para o bom e velho plano tático. Contragolpes rápidos em velocidade. Foi assim que o time conseguiu se salvar da Segunda Divisão, ou "confusão" como batizou Vanderlei. Jadson está muito perto de mais uma tentativa de salvar sua carreira. Mostrar seu potencial em outra equipe de muito apelo popular. A sequência pode ser mais do que interessante. São Paulo, Corinthians e Flamengo. A diretoria flamenguista não desmente que a negociação está bem adiantada. Acredito que não encontrarei mais Jadson mantendo o seu cabelo preto. Salões não faltam no Rio de Janeiro. Assim como as preocupações na Gávea, capazes de embranquecer muitas cabeleiras. Ou talvez aconteça o encaixe no time e ele viva momentos de alegria. Pode ser. Mas dificilmente acontece um negócio assim como esse. Na teoria, muito interessante para as três partes. Corinthians, Flamengo e para o jogador. A camisa 10 do Corinthians não cabe mais nas costas de Jadson. Mas a do Flamengo, sim...






Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Neymar, aos 22 anos, é tudo o que Robinho, à beira dos 31 anos, sonhava ser. E não conseguiu. A diferença de uma carreira estruturada diante do improviso. O pupilo deixou o mestre para trás...

Neymar, aos 22 anos, é tudo o que Robinho, à beira dos 31 anos, sonhava ser. E não conseguiu. A diferença de uma carreira estruturada diante do improviso. O pupilo deixou o mestre para trás...




Mesmo de barbas descoloridas e de sunga, repórteres e torcedores se desesperavam. Todos queriam ouvir uma palavra que fosse de Neymar. Ele só teve paz por estar cercado de seguranças. Enquanto isso, Robinho saia tranquilamente do estádio Parque do Sabiá em Uberlândia. O jogo beneficente, uma brincadeira, mostrou a distância entre os dois melhores jogadores que surgiram no Santos depois de Pelé. Existe um abismo entre eles. Neymar é tudo o que Robinho sonhou para sua carreira e não conseguiu. Se firmou em um dos melhores clubes do planeta. Nem mesmo o fracasso retumbante do Brasil de Felipão atingiu sua carreira. Pelo contrário. Ele continua cada vez com mais prestígio no Barcelona, na Seleção Brasileira, no mercado publicitário. E até como cidadão. Seu instituto na Praia Grande beneficiará mais de dez mil crianças carentes. Com direito a atendimento médico e dentário. Tudo isso com apenas 22 anos. Robinho, não. Já virou o Cabo da Boa Esperança. Completará em janeiro 31 anos. Sua carreira nos grandes clubes europeus está encerrada. Por desinteresse dos times do Velho Continente. Seu futebol empolgante, irreverente, assustadoramente talentoso ficou na promessa. Escolhas erradas, declarações desastrosas, arrogância. Tudo se juntou para tornar sua carreira muito menor do que poderia ter sido. Robinho jamais ouvirá da boca de Neymar. Mas os fracassos de sua carreira serviram como lição. O caminho a não ser seguido. Ambos tiveram o mesmo empresário que os lançou no cenário internacional: Wagner Ribeiro. Ele não esconde para ninguém que foi ambição desmedida a grande inimiga de Robinho. Ele surgiu em 2002, no time que conseguiu, de maneira surpreendente, ser campeão brasileiro. Em cima do Corinthians. As oito pedaladas que enlouqueceram o experiente Rogério, o obrigando a cometer pênalti, entraram no inconsciente coletivo dos brasileiros. Até hoje, Robinho provoca expectativa, ansiedade ao entrar em campo.

Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Sonhando alto!

Sonhando alto!



Olá galera. Passado o Natal e as negociações do Mercado da Bola continuam agitadas. O Corinthians, que irá disputar a Libertadores, mas terá que passar pela primeira fase (Pré-Libertadores), não quer passar sufoco. O Timão está sonhando alto e vai tentar repatriar Paulinho, que está na reserva do Tottenham, e contratar Conca, ídolo do Fluminense. Tite voltou e já foi logo pedindo reforços. A situação de Paulinho é um pouco mais simples. Ele não está sendo aproveitado na equipe inglesa e voltar para o Corinthians poderia ser bom pra todas as partes. O volante, que também atua como meia, é muito querido pela Fiel e seria recebido de braços abertos no Parque São Jorge. A situação de Conca já é mais difícil. Apesar do Fluminense não contar mais com o suporte financeiro da Unimed, não será tarefa fácil tirar do clube o maior ídolo do Tricolor das Laranjeiras, atualmente. O meia argentino tem contrato até 2017 e está nos planos do Flu para comandar um time jovem na próxima temporada, ao lado de Fred. Se vai conseguir contratar os dois, só o tempo irá dizer. Mas pelas nomes em questão, já deu pra notar que os dirigentes do Corinthians estão pensando grande e querem um 2015 com muitas vitórias e títulos. O Timão já conta com bons jogadores para o setor como Elias, Petros, Lodeiro e Renato Augusto, mas se conseguir trazer as duas feras desejadas, vai ficar complicado para os rivais. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

O amigo de Tite, Sylvinho, é o responsável por travar a negociação do Corinthians por Paulinho. Convenceu Mancini a pedir para a Inter comprar o jogador. Pior também para o Cruzeiro e o São Paulo...

O amigo de Tite, Sylvinho, é o responsável por travar a negociação do Corinthians por Paulinho. Convenceu Mancini a pedir para a Inter comprar o jogador. Pior também para o Cruzeiro e o São Paulo...




No final de outubro, Sylvinho recebeu o convite. Roberto Mancini, seu ex-comandante no Manchester City, o queria como auxiliar técnico. Os dois nunca perderam contato desde 2010. Amigos, trocavam e-mails e telefonemas. A amizade se consolidou. Até que Mancini percebeu. Suas instável Inter de Milão era mais problemática do que imaginava. E resolveu convidá-lo para ser seu auxiliar. Oportunidade de ouro para o ex-jogador de 40 anos. Desde 2011 ele é auxiliar técnico. Passou por Cruzeiro, Sport, Náutico até voltar ao Corinthians, clube que o lançou para o futebol, em 2013. Chegou em julho, pelas mãos de Tite. O treinador buscava apoio para tentar salvar a temporada que naufragava. O trabalho de Sylvinho foi muito elogiado pelos jogadores. Participativo, confidente, visão tática diferenciada. E excelente elo entre o time e o treinador. Quando Tite foi embora, Mario Gobbi perguntou se Mano Menezes concordaria com a permanência do auxiliar. Não só aceitou como viraram grandes amigos. O laço fraterno não impediria sua permanência com o retorno de Tite. Mas o convite para trabalhar em um dos principais clubes europeus não poderia ser desprezado. E Sylvinho foi fazer companhia a Hernanes, Dodô, Jonathan e Juan Jesus. A Itália não possui mais o mesmo poderio econômico de anos passados. A Inter conseguiu apenas elenco médio, sujeito à campanha bipolar. Está na 11ª posição do torneio nacional, com direito a cinco vitórias, seis empates e cinco derrotas. Mancini tem uma bela história como treinador da Inter. Foi tricampeão italiano, ganhou duas Supercopas e duas Copas Itália. Entre 2004 e 2008. A situação econômica era totalmente diferente. Seu sucesso o levou para o Manchester City. De lá para o Galatasaray. Até o retorno a Milão.

Um dos graves problemas da Inter está no meio de campo. Mancini precisa de um segundo volante ágil, polivalente. Com capacidade de marcar, mas também que saiba sair jogando de cabeça erguida. E saiba ser um elemento surpresa nas áreas adversárias. Empresários ofereceram um brasileiro. Lucas Leiva. O jogador está em baixa no Liverpool. O treinador Brendan Rodgers o considera mero reserva, negociável nesta janela de inverno europeu. Mancini já havia dado o aval. Foi quando Sylvinho entrou em cena. Disse que havia outro jogador que se encaixaria muito melhor no que a Inter precisava. E que talvez seria mais fácil a contratação: Paulinho, do Tottenham. O auxiliar conhece muito bem o potencial do ex-corintiano. Por conversas com Tite, sabe o quanto ele está desiludido com o futebol inglês. O treinador que implorou a contratação de Paulinho foi o português André Villas-Boas. Mas ele perdeu seu emprego. Tim Sherwood o sucedeu e a situação já ficou ruim, diferente para o brasileiro. Pioraria de vez com a contratação do argentino Mauricio Pochettino. Ele não vê poder de marcação no volante e também não se anima diante de seu potencial ofensivo. Prefere colocar especialistas nas duas funções. Muitas vezes Paulinho nem no banco fica. No atual Campeonato Inglês, o Tottenham disputou 17 jogos e está na sétima colocação. Ele entrou apenas em cinco partidas. A imprensa britânica não se conforma com os R$ 53 milhões investidos no jogador. Sua decadência na Seleção Brasileira não passou despercebida.

De grande estrela do time de Luiz Felipe Scolari, perdeu sua posição durante a Copa. Foi uma das grandes vítimas na vexatória campanha. Nunca mais foi lembrado por Dunga. O valor de mercado despencou. A direção do Tottenham passou a receber empresários representando clubes brasileiros. Todos sem os R$ 53 milhões investidos pelos ingleses. Buscavam o volante por empréstimo. São Paulo, Cruzeiro e Corinthians. Os três tentaram o atleta por empréstimo de um ano, 2015. Tite tem uma profunda ligação com o volante. Foi com ele que jogou melhor na sua vida. Conquistando a Libertadores e o Mundial pelo Corinthians. Em baixa na Inglaterra, o volante foi tratado como uma estrela em outubro. Quando o Corinthians fez uma pré-estreia do filme da conquista da inédita Libertadores, o Tottenham não colocou qualquer obstáculo. E o volante veio a São Paulo para prestigiar o lançamento. Era uma maneira do clube inglês mostrar que o atleta estava disponível ao mercado brasileiro. Só que o argentino Mauricio Pochettino é esperto. Sabe muito bem da crise financeira que o futebol sul-americano vive. E ele fez questão de declarar publicamente. Paulinho não sairia emprestado. No futebol é preciso entender o que é dito pela metade. O treinador não falou que o brasileiro era inegociável. Pelo contrário. O que ele não quer é empréstimo. Sabe que comanda um clube médio, necessitado de dinheiro para buscar outros atletas. Pochettino deseja a venda de Paulinho. Corinthians, Cruzeiro e São Paulo não querem gastar cerca de 15 milhões de euros, pretendidos pelo Tottenham. O empresário Giuliano Bertolucci também não deseja o retorno do jogador ao país. O quer no mercado europeu. Sylvinho convenceu Mancini que a contratação do brasileiro seria excelente para a Inter. O treinador procurou a direção do clube. E oferta de 12 milhões de euros, cerca de R$ 39,5 milhões já está feita. Tite não desistiu quer que Paulinho interceda, assuma a sua vontade de atuar no Parque São Jorge. Disputar nova Libertadores com a camisa que ama. Mas a situação não está fácil. Complicada por um personagem inesperado. E muito querido pelo treinador. Seu auxiliar e grande amigo, Sylvinho. Por causa dele, o Corinthians está para perder uma peça considerada fundamental em 2015...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

FELIZ NATAL!!!

FELIZ NATAL!!!



Olá galera. Que este Natal traga luz. Muita luz. Luz na mente dos homens, que precisam acertar. Acertar cada vez mais. Só assim podemos melhorar. Só assim podemos evoluir. E o amor? Muito amor. Precisamos cada vez mais. Que ele invada nosso Natal e todo ano novo. Muita paz e saúde pra todos. Feliz 2015. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

Que Papai Noel traga novos craques!

Que Papai Noel traga novos craques!



Olá galera. No ano de 2014, o futebol brasileiro perdeu diversos nomes importantes. Com a força sendo priorizada em relação a técnica, fica cada vez mais difícil a revelação de craques no Brasil. Neymar, Lucas, Ganso e Bernard, são alguns dos jogadores de enorme talento que surgiram, recentemente. Mas se olharmos as feras que pararam, ficamos preocupados. Juninho Pernambucano, Alex, Rivaldo, Túlio e Felipe, atletas que fizeram a alegria de milhões de torcedores durante a carreira, se aposentaram oficialmente nesta temporada. Ainda tivemos o holandês Seedorf, que teve o Botafogo como último clube, que também decidiu pendurar as chuteiras e tentar a carreira de treinador. Outros jogadores como Rogério Ceni e Léo Moura, ídolos de São Paulo e Flamengo, estiveram perto de tomar a mesma decisão, mas resolveram jogar em 2015. O país revela muitos atletas profissionais, todo ano. Mas nomes do quilate de Alex, Juninho Pernambucano, Felipe, Rivaldo e Túlio, estão cada vez mais raros. O futebol precisa de jogadores talentosos. São eles que enchem estádios, fazem um garoto decidir torcer por um time e que encantam os amantes do esporte mais amado do planeta. Que Papai Noel esteja preparando novos craques para a próxima temporada. Estamos precisando voltar a ser o mais rápido possível, o País do Futebol. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

A coragem, o talento e a generosidade de um dos melhores jornalistas esportivos e cronistas do Brasil. Feliz Natal, David Coimbra...

A coragem, o talento e a generosidade de um dos melhores jornalistas esportivos e cronistas do Brasil. Feliz Natal, David Coimbra...




24 de dezembro de 2014. Véspera de Natal. Estava propenso a escrever sobre a chegada do uruguaio Diego Aguirre ao Internacional. Ou então do novo ministro dos Esportes, o deputado George Hilton. A surreal ida de Aldo Rebelo para o ministério de Ciência e Tecnologia. Ou o Cruzeiro querendo Leandro Damião e Lucas Lima, mas sem a Doyen Sports. Tudo isso ficou pequeno quando lembrei de David Coimbra. Decidi partilhar sua história. Ele é um dos mais brilhantes jornalistas esportivos. Cronista e escritor de mão cheia. Seus textos fogem do comum. Mistura ironia, informação, coragem. Manipulador sem pudor de emoções quando retrata o dia-a-dia da sua amada Porto Alegre. Tem, e merece, a imensa legião de fãs que o segue no Rio Grande do Sul. Tenho muito orgulho de ser seu amigo. O conheci quando eu trabalhava no Jornal da Tarde, nas coberturas da Seleção Brasileira. Acompanhei o crescimento profissional desde o começo dos anos 2000. Ficamos mais próximos na Copa de 2006, na Alemanha. Cobri mais os treinos e jogos do Brasil ao lado de David do que dos meus companheiros do JT. Ele como editor de Esportes do Zero Hora. Na hora de escrever e levantar informações, a competição era ferrenha. Só vinha a calma na hora do jantar, quando falávamos do prazer e das dificuldades em cobrir mais uma Copa, das namoradas deixadas no Brasil, da diferença da vida em Porto Alegre e de São Paulo. Sobre a queda do Muro de Berlim. Falávamos sobre tudo. Menos das nossas matérias. Era um acordo silencioso de dois amigos concorrentes. Toda manhã comparávamos o que tínhamos apurado. E quando um conseguia uma notícia melhor do que o outro era xingado. Tinha de pagar o jantar. Ao final daquele malfadado Mundial, fomos almoçar em Frankfurt. E a sorte nos ajudou. Encontramos ninguém menos do que Ricardo Teixeira no restaurante. Comendo sozinho depois do fracasso que tanto contribuiu, com a farra da Seleção em Weggis.

Fomos até Teixeira, que bebia um chope gigantesco e comia mariscos. Pedimos uma entrevista. "O senhor falará para São Paulo e para o Rio Grande do Sul de uma vez só", disse David. "A hora de se posicionar é agora", instiguei. Fomos despachados sem piedade por Teixeira. Com cara de nojo, ele apenas balançou a cabeça e murmurou. "Só falo no Brasil." Apesar de termos vontade de esmurrá-lo, apenas rimos. Viramos as costas. Brindamos ao fim da Copa. E ao nosso digno presidente da CBF. Nos encontramos várias e várias vezes depois disso. Sempre que ia a Porto Alegre trabalhar fazia questão de jantar, conversar com David. E percebi que ele estava subindo na hierarquia do grupo RBS. Sua vida estava excelente. Se casou, teve o filho Bernardo. Até hoje não consegue esconder o orgulho por qualquer atitude do filho. Um pai presente, amigo, companheiro. Muitas vezes fui surpreendido com presentes de David. Ele me mandava seus livros. Ficava surpreso com o talento para escrever diferentes temas. E de maneira atraente, obrigando o leitor a seguir em frente. Só a última página trazia alento. Suas crônicas têm muito sucesso em Porto Alegre. Seus comentários sobre futebol também. Nunca caiu no truque usados por alguns. Pouco importa que Felipão e Dunga sejam gaúchos. Mesmo comandando a Seleção, os dois não foram poupados por David. Sua obstinação pelo jornalismo é exemplar. Mata a fonte sem piedade. Mas por quê estou escrevendo sobre David Coimbra neste Natal? Porque ele está muito longe de Porto Alegre, do Rio Grande do Sul. Ele, a esposa e Bernardo estão nos Estados Unidos. Não. Não compram roupas em Miami, não circulam deslumbrados por Las Vegas, não dançam com Mickey na Disneylândia. A missão do trio em Boston é outra. Desde o ano passado, David foi diagnosticado com câncer. Um choque, para quem não tinha tido nem "uma gripe forte", como ele costuma dizer. Primeiro foi seu rim, que teve de ser extirpado. Depois surgiram outros focos. Ele tentou um tratamento experimental no Rio Grande do Sul. A situação estava se complicando. Foi quando se ofereceu para ser cobaia no Estados Unidos de novas drogas para combater a doença.

Se inscreveu com pessoas de todo o mundo para participar do programa. Somente algumas foram escolhidas. David estava entre elas. "Por puro acaso", ele diz. E foi mesmo. O destino fez com que viajasse pouco antes de começar a Copa do Mundo. Ele estava inscrito e cobriria a Seleção Brasileira. Outra vez ao meu lado. Como havia acontecido na Alemanha e na África do Sul. Mais do que a sua imensa falta, lamentei muito quando soube o motivo de sua ida para os Estados Unidos. Este será o primeiro Natal de David fora do Brasil. Não por passeio. Mas para salvar sua vida. As notícias são promissoras. O câncer está regredindo. A boa notícia torna esta data ainda mais especial. Só que David merece ser lembrado neste Natal porque tomou uma atitude inusitada, generosa. O corpo mirrado esconde uma coragem inacreditável. Assim que foi diagnosticado com o câncer, divide todas suas experiências com os leitores do Zero Hora. Ele consegue ter bom humor para detalhar as mazelas do tratamento. Fez questão de não se esconder. Muito pelo contrário. Criou a coluna Vida Nova no Caderno Vida no ZH. Fora o blog. A rádio. Sua luta para sobreviver tem inspirado, dado força para doentes também atingidos pelo câncer. É uma bênção a muita gente desenganada, deprimida. Além de alertar sobre a necessidade dos exames de prevenção. Joga luz sobre o assunto tão assustador. Como recompensa, e-mails de pessoas doentes ou parentes. Neles, a gratidão ao jornalista. David é uma pessoa especial. Está sempre cercada de amigos. Se alimenta disso. Por isso, nada mais justo desejar não apenas que tenha um ótimo Natal. Mas que consiga vencer a sua luta. E volte logo para o Brasil, para o Rio Grande do Sul, para a sua Porto Alegre. Vale a pena agora uma pitada do talento de David em uma de suas crônicas. Um trecho que se refere justamente à amizade. Será fácil perceber a importância que dedica aos amigos. Eu tenho a sorte de ser um dos muitos que conseguiu nesta vida. "Como viver sem os amigos? Aí está… Sou feito dos meus amigos. Um dos grandes orgulhos da minha vida é de ter feito e cultivado amigos leais, amigos verdadeiros, amigos que amo e que, sei, me amam também. Meus amigos são parte de mim, eles e seu apoio, seu carinho, suas gargalhadas, suas sacanagens. Como vou viver sem meus amigos? Foi o que pensei e repensei, ao vir para os Estados Unidos. Mas então lembrei de algo sobre os amigos: eles são eternos. "Tudo na vida passa. A fama, a glória e a dor se vão. O poder se esfumaça. O dinheiro é roubado. Amores imortais acabam em uma temporada. Amigos, não. Amigos de verdade são para a vida toda. Amigos de verdade você pode negligenciar, você pode brigar com eles, pode xingar as mães deles, pode ficar seis meses sem falar com eles, pode não lhes retornar o telefonema, que eles estarão lá, à sua espera, prontos para beber de novo com você, rir de novo com você, brigar de novo com você, sem nenhum constrangimento, sem precisar de nenhuma adaptação, como se vocês estivessem juntos no dia anterior. "Então, ao pensar nisso enquanto sobrevoava o oceano Atlântico, sorri. Porque sabia, e sei, que não importa em que parte da Terra eu esteja, nunca estarei sozinho. Comigo estarão, para sempre, dentro do meu peito, os meus amigos." Feliz Natal, David Coimbra, meu amigo...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O Palmeiras deu seu grito de independência de Valdivia. Contratou Zé Roberto. Foi a melhor notícia no sofrido ano do centenário. Oswaldo ganhou seu novo Seedorf...

O Palmeiras deu seu grito de independência de Valdivia. Contratou Zé Roberto. Foi a melhor notícia no sofrido ano do centenário. Oswaldo ganhou seu novo Seedorf...




Foi Vanderlei Luxemburgo quem convenceu os dirigentes gremistas. Ele tinha o meia esquerda que resolveria os problemas de criação do time. Versátil, habilidoso, inteligente, canhoto, vivido. Cobiçado por Santos, São Paulo, Flamengo. Seu currículo era carregado. Bicampeão da Copa América, bicampeão da Copa das Confederações e vice da Copa do Mundo de 1998. Disputou ainda a Copa de 2006. Campeão espanhol com o Real Madrid, tetracampeão alemão com o Bayern de Munique. De lambuja venceu a Copa do Emir, com o Al Gharafa, no Catar. Mas Luxemburgo havia conseguido a prioridade. O jogador estava livre, não haveria gastos com outros clubes. Ele seria o líder que o grupo precisava para vencer a Libertadores de 2013. O então presidente Paulo Odone aceitou na hora. Bancou os R$ 600 mil, entre salários e luvas. Não se importou com a certidão de nascimento apontando 38 anos. Zé Roberto era do Grêmio. Contrato até o final de 2013. Para acabar com a desconfiança da ferrenha imprensa gaúcha, uma cena teatral. Zé Roberto não colocou a camisa gremista por cima de sua camiseta. Fez questão de tirá-la e mostrar os músculos atléticos. Pronto, a desconfiança passou. Os sonhos de Luxemburgo deram em nada. O problemático treinador acumulou vexames na competição que nunca venceu. E acabou demitido por Fabio Koff. Mas Zé Roberto tinha contrato a cumprir. A primeira providência de Renato Gaúcho ao assumir o lugar de Luxemburgo foi afastar o camisa 10 do time titular. Com ele, atleta de 39 anos não jogaria. Ele detesta veteranos. Só que seu time capengava e teve de recorrer ao experiente meia. No final do ano, o balanço foi claro. Renato mandado embora e Zé Roberto renovou contrato até o final de 2014.

"Fui ameaçado nas ruas de Porto Alegre. Um sujeito disse que iria me matar se eu não ficasse no Grêmio", comemorava, alegre, o jogador. Enderson Moreira lamentou demais o rompimento do tendão do tornozelo esquerdo do jogador. A contusão o tirou da decisão do Gaúcho de 2014. O Internacional foi campeão vencendo as duas partidas diante do Grêmio. 2 a 1 e inesquecíveis 4 a 1. Enderson, a diretoria e mesmo os jogadores lamentaram demais a ausência de Zé Roberto. Sua liderança, dedicação e talento fizeram muita falta. Depois do vexame na Copa do Mundo, o Grêmio serviu como escudo para Luiz Felipe Scolari. O treinador chegou ao clube e percebeu a grave crise financeira. Tentou até o fim a sonhada classificação para a Libertadores. Não conseguiu. Mas o grande destaque de seu time foi o lateral esquerdo. Com a camisa 10 nas costas, Zé Roberto, com 40 anos, foi o melhor entre todos os alas do Campeonato Brasileiro de 2014. Sua identificação com o Grêmio o levou a garantir que havia decidido encerrar a carreira no clube. Talvez daqui um ou dois anos. Felipão falou abertamente que desejava sua permanência para 2015. Só que o treinador não tinha mais o respaldo de Fábio Koff. Sem os cerca de R$ 15 milhões que a Libertadores deveria render, o novo Romildo Bolzan Junior avisou ao final do Brasileiro. "A folha salaria do Grêmio é de R$ 6,5 milhões. Preciso diminuí-la para R$ 5 milhões. Vou avaliar o elenco." E ele não teve dúvidas. Avisou a Zé Roberto que o clube não bancaria mais os seus salários de R$ 400 mil. O jogador já havia diminuído em R$ 100 mil seus vencimentos para ficar em 2014. Com o troféu Bola de Prata da revista Placar nas mãos, era hora de ir embora. Felipão lamentou profundamente.

Foi quando Oswaldo de Oliveira entrou em cena. Ele pediu para o gerente Cícero Souza avisar Alexandre Mattos. O jogador de 40 anos seria ideal na montagem do novo Palmeiras para 2015. Tinha todas as características para repetir a dobradinha que o treinador havia feito no Botafogo, com Seedorf. Oswaldo nunca trabalhou no Palmeiras. Mas sabe que não pode ficar refém de Valdivia. O instável meia chileno que se acomodou com um contrato de cinco anos, ganhando R$ 475 mil mensais. Desde 2010, o clube não tem saída a não ser aceitar a sua problemática postura. Nos últimos anos, nitidamente mais preocupado com sua carreira na Seleção Chilena do que com o time que lhe paga. Mattos e Souza são dirigentes vividos. Essa dependência do chileno não se repetirá em 2014. O sonho de Paulo Nobre é a contratação de Conca. Mas entre salários e luvas, ele recebe R$ 900 mil da Unimed. R$ 700 mil só em salários. Fora os R$ 12 milhões que a empresa pagou por 50% dos direitos do argentino. A contratação se mostra inviável se o bilionário dirigente não colocar dinheiro do bolso. Depois dos R$ 153 milhões que emprestou ao Palmeiras, o presidente jura que, em 2015, sua postura será outra. Cícero Souza e Alexandre Mattos chegaram à conclusão que era uma "oferta de ocasião". Um atleta tão comprometido e vencedor como Zé Roberto. Valeria a pena desprezar o preconceito em relação aos seus 40 anos. Paulo Nobre soube o quanto Oswaldo queria o meia. O presidente fez algo que não costuma fazer: ouvir. Entendeu que ele poderia ser o líder e trazer o equilíbrio psicológico que tanto o Palmeiras precisou em 2014. Fora seu talento como jogador. A princípio Zé Roberto queria um contrato de dois anos. Mas Mattos e Cícero fizeram uma troca. Em vez de 24 meses de compromisso, apenas 12. Em vez do salário de R$ 300 mil que ofereciam, dariam R$ 400 mil até dezembro de 2015. Fora premiação à parte se o clube for campeão paulista, da Copa do Brasil ou Brasileiro. O objetivo claro palmeirense no próximo ano é a classificação para a Libertadores de 2016. E ela também vale premiação a mais para o atleta. Acordo fechado.

A contratação de Zé Roberto foi a melhor notícia do Palmeiras em todo ano do centenário. Jogador de grande talento, líder, exemplo de dedicação. Não fuma, não bebe, não se envolve em baladas. Tem uma visão tática desenvolvida na Europa que servirá muito a Oswaldo. Sua personalidade firme deverá contagiar o novo grupo que está sendo formado. Dirigentes, conselheiros e torcedores palmeirenses deverão começar a respirar mais tranquilos. Com Zé Roberto, Valdivia não será mais intocável. Paulo Nobre não precisará ficar de joelhos, aceitando pagar fisioterapeuta particular do meia, os médicos não precisarão buscar motivos para suas contusões demorarem muito a mais para se curar. Diretores fingirem não enxergar suas expulsões e cartões infantis. Nunca, nestes longos quatro anos e meio, Valdivia perdeu tanto em importância. Finalmente os dirigentes perderam a postura passiva, anestesiada. Zé Roberto pode se transformar em excelente companheiro para o chileno. É tão ou mais talentoso com a bola nos pés. Mas também não haverá problema se o meia tiver mais uma de suas dezenas de contusões ou expulsões. A camisa 10 estará muito bem representada. Talvez até melhor. A contratação de Zé Roberto é o grito de libertação. Acabou a dependência. Basta comparar os currículos. Um clube que teve Ademir da Guia, Rivaldo, Edmundo, Jorge Mendonça, Julinho Botelho, Jair da Rosa Pinto, Luis Pereira, Muller havia se apequenado, perdido a autoestima. A partir de agora, Jorge Luiz Valdivia Toro terá a importância que merece. É um ótimo jogador, blindado por um contrato de cinco anos. Mas o Palmeiras já teve muito melhores. Só havia se esquecido...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli

Pra Neymar ser o melhor!

Pra Neymar ser o melhor!



Olá galera. Neymar é o craque da Seleção Brasileira. O Menino Gênio é disparado o melhor jogador brasileiro, há bastante tempo. O camisa onze do Barcelona e dez do Brasil, já é um dos maiores talentos do planeta, mas terá uma ajuda especial pra ser o melhor do mundo. Há sete anos o futebol mundial tem como maiores destaques Messi e Cristiano Ronaldo. As feras do Barcelona e Real Madrid, respectivamente, são um dos melhores de todos os tempos e estão desde 2008 se revezando como o escolhido pela Fifa, como melhor do ano. Mesmo que Neymar seja um jogador de enorme técnica e poder de decisão, ainda não consegue entrar na briga pelo prêmio da entidade máxima do futebol. Mas agora tudo deve ficar mais fácil. Dunga garantiu que um de seus objetivos é fazer que a Seleção Brasileira o ajude a alcançar o topo. Talento ele tem de sobra. Todos os amantes do futebol sabem a capacidade que Neymar tem pra resolver uma partida. Mas com uma ajudinha dessa, já deve ter seleção rival preocupada. Vamos torcer para que nosso Menino Gênio continue com essa alegria que ele leva pra dentro dos gramados e se torne muito em breve, o melhor do mundo. beijim Mylena

Fonte: Esportes R7
Autor: mciribelli

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O púbis não permitiu que Kaká fosse importante dentro do campo. Mas fora dele, sua missão foi cumprida. Mostrou o quanto os nossos treinadores são ultrapassados. E que o Brasil hibernou em cima do título de pentacampeão do mundo...

O púbis não permitiu que Kaká fosse importante dentro do campo. Mas fora dele, sua missão foi cumprida. Mostrou o quanto os nossos treinadores são ultrapassados. E que o Brasil hibernou em cima do título de pentacampeão do mundo...




Kaká sabe que não estará na Copa do Mundo de 2018. Terá 36 anos. Nos seis meses que atuou no São Paulo, infelizmente ficou claro para seus companheiros, o quanto ele se sacrifica para jogar futebol. Suas dores no púbis o acompanham há anos. Ele precisa fazer exercícios específicos antes e depois das partidas. O exemplo de dedicação para enfrentar o sacrifício o tornou mais querido ainda no Morumbi. Foi um dos maiores motivadores do elenco. Mas dentro de campo desde 2010 não é o mesmo jogador. Se existe alguém que sabe bem disso é Dunga. Kaká estava com problema gravíssimo no joelho esquerdo, além do púbis. Religioso, enfrentava as dores lancinantes acreditando que teria ajuda divina para superá-las. A fé veio de um acidente quando era garoto e afetou a coluna. Médicos chegaram a dizer que mal poderia andar, quanto mais jogar futebol. Se apegou na religião, no tratamento e em 2007 foi eleito o melhor do mundo. Médicos nos Estados Unidos ficaram chocados com o estado do seu joelho. Disseram ter sido "um crime" o Brasil o ter colocado em campo na África do Sul. Mas quem insistiu foi ele. Só era traído em alguns testes por lágrimas furtivas que escorriam de seus olhos. Atuou no seu limite. Jogou mal. O Brasil perdeu. E ele nunca mais foi o mesmo jogador, de arrancadas fulminantes, dribles em velocidade desconcertantes. Faltava o arranque. Por isso a decepção no Real Madrid. E a apagada volta ao Milan. Ao sair do São Paulo em 2003, jurou que encerraria a carreira no Morumbi. Racional, percebeu que o contrato com o Orlando City impediria o desfecho emocionante. Tratou de encaixar seis meses para seu adeus. Conseguiu amarrar um acordo que obrigava o time norte-americano a pagar R$ 400 mil dos seus salários. Com alegria, a direção são paulina repassou os R$ 400 mil que pagava para o colombiano Pabon. E Kaká ganhava seus R$ 800 mil. Quem acredita que é muito não sabe que, no Orlando City, o meia receberá R$ 1,4 milhão a cada 30 dias. Seus seis meses no Brasil não deixarão saudades dentro do campo. Mesmo com o nível técnico baixo do nosso futebol, esteve longe de brilhar nas 24 partidas que disputou, marcando apenas três gols. Ficou o exemplo, a determinação, o carisma. Mesmo com a sua vida particular implodindo, com a separação no seu casamento. O púbis foi seu grande inimigo, que contribuiu para tão poucos arranques. Tanto que pretende levar um fisioterapeuta de São Paulo para Orlando só para ajudá-lo a suportar jogar futebol. Mas enquanto esteve por aqui, Kaká percebeu os motivos que fizeram o Brasil ser humilhado na Copa que promoveu. A acomodação com o pentacampeonato mundial. E o atraso dos treinadores nacionais. "Acredito que o futebol aqui está parado, está estagnado. Aquilo que o Brasil conquistou, como o pentacampeonato, fez com que nós brasileiros nos acomodássemos. Temos um dos campeonatos mais competitivos do mundo, se não for o mais, pelo número de grandes equipes. Mas em termos de crescimento, de organização e de planejamento, ainda está devendo."

"O futebol parou no tempo. E acho que muito em função do comodismo que foi campeão do mundo e achar que somos melhores. Os treinadores poderiam abrir a mentalidade para aprender outro futebol. Na Europa, você acaba jogando com time italiano, espanhol, inglês, alemão, e os treinadores conversam entre eles. Um olha o jogo do outro. O futebol brasileiro não olha o chileno, o argentino, o equatoriano. Não tem vontade de aprender", falou para a rádio Jovem Pan e para a TV Globo. Kaká sempre foi um gentleman. Sempre fugiu das polêmicas com elegância. Mas avisou o assessor de imprensa do São Paulo, Juca Pacheco, que estava disposto a dar algumas entrevistas antes de ir para os Estados Unidos. Quis falar para dar sua contribuição. Como um dos grandes ídolos do futebol contemporâneo do país, desejou colocar o dedo na ferida. Kaká se referia diretamente a Felipão e Parreira. Os dois comandantes da Seleção na Copa do Mundo de 2014 foram quem insistiram várias e várias vezes antes do Mundial. O Brasil não precisaria se preocupar com os outros selecionados. Afinal era o único pentacampeão. Ninguém havia conquistado cinco vezes uma Copa. Pouco importava que havia sido há 12 anos. A Alemanha não foi observada, assim como a Holanda, a Argentina. Nem mesmo a Colômbia ou o Chile. A concentração na Granja Comari acabou escancarada para a Globo e a imprensa de todo o planeta. O Brasil foi a única dos 32 selecionados que não fez um treino fechado. Suas vísceras foram escancaradas. Por pura prepotência, arrogância. E medo de contrariar a emissora carioca. O resultado foi desastroso. Esquema tático ultrapassado, dependência estúpida de Neymar, descontrole emocional. Fracasso inesquecível. E nem esse fracasso serviu para que algo concreto fosse feito por quem comanda o futebol brasileiro. Os torneios continuam se encavalando para encaixar na grade de programação da Globo. No campeonato nacional que disputou acompanhou as 23 trocas de treinadores. Os clubes rasgando qualquer planejamento. Percebeu o nível baixo do futebol no país. Viu as categorias de base dominadas por empresários. A exportação de jogadores cada vez mais jovens. Casos como o de David Luiz, que nunca atuou por um clube brasileiro, se repetirão com certeza. Kaká percebe que a tendência é a Seleção ter cada vez menos identificação com os torcedores no País. Algo mais do que preocupante. Pesquisas em 2013 já apontavam que 53,1% dos brasileiros que gostam de futebol já acompanhavam e torciam por clubes europeus.

A média dos últimos campeonatos por aqui dão toda a razão para Kaká. O Brasileiro de 2014 teve média de 16.555 pessoas. O Paulista chegou a 5.675 torcedores. O Mineiro, 4.257 pagantes. O Carioca ficou em 2.828 pessoas. O Gaúcho, 2.379 testemunha. Algo mais do que alarmante, já que muitos desses números eram pré-Copa, quando havia a esperança de conquista do hexacampeonato. Se dentro de campo Kaká fez o que pôde, e foi muito pouco pela expectativa, fora dele sua contribuição acabou sendo muito maior. No São Paulo mostrou o que significa sacrifício, vontade de jogar. E nos dirigentes da CBF, escancarou o motivo do nosso fracasso, do nosso atraso. José Maria Marin e Marco Polo del Nero não tomam atitudes porque não querem. Como mudar o calendário, adequá-lo ao europeu, permitindo intercâmbio. Extinguir, ou minimizar mais ainda, os inúteis e desgastantes estaduais. Incentivar estágios de novos treinadores nos principais centros europeus. Diminuir o poder dos empresários nas categorias de base. Punir clubes que servem de barriga de aluguel de agentes. Exigir a quarentena nos campeonatos. Ou seja, treinador demitido fica impedido de trabalhar em outra equipe no mesmo torneio. É preciso agir. Sair da estagnação. Caso contrário este mesmo discurso feito por Kaká será ouvido daqui a três Copas do Mundo, em 2026. Quando Neymar voltar a jogar no Brasil. Aos 34 anos, insistirá no abismo do futebol europeu, na falta de intercâmbio, no atraso tático dos nossos clubes, nos vexames nos Mundiais. E outra vez José Maria Marin, com 94 anos, e Marco Polo del Nero, com 85, ainda comandando a CBF vão prometer mudanças profundas no nosso futebol. Só não vão colocá-las em prática. Continuam com outras prioridades...





Fonte: Esportes R7
Autor: cosmermoli